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Arquivo de abril 29America/Sao_Paulo 2021

Aulas de capoeira e outras expressões no Imperator

Postado por SECEC-RJ em 29/abr/2021 -

Imperator terá aulas gratuitas de capoeira, maculelê, jongo e musicalidade
Os alunos aprenderão os passos e ritmos de várias expressões culturais. Crédito: Fred Pontes/SECECRJ

A partir desta terça-feira (04/05), em parceria com o Grupo Cultural Saravá Capoeira Mestre Ninho, o Imperator oferecerá aulas gratuitas de capoeira, maculelê, jongo e musicalidade para alunos (crianças e adolescentes) da Rede Pública de Ensino (estadual e municipal) e para a terceira idade. As inscrições se iniciam nesta sexta-feira (30/04) e vão até o preenchimento de todas as vagas.

As aulas acontecerão no terraço do Centro Cultural, em espaço aberto, seguindo todos os protocolos de segurança. O uso de máscara é obrigatório e cada aluno deverá levar seu álcool em gel. As vagas são limitadas. Por isso, é bom garantir logo seu lugar.

Inscrições:
As inscrições devem ser feitas através do número: (21) 99108-8845 (WhatsApp) – Mestre Ninho

Comprovações no ato da inscrição:
– Os alunos da rede pública de ensino deverão apresentar comprovante de inscrição/ingresso na escola pública.
– Os alunos da terceira idade deverão apresentar cópia do documento de identidade.

Turmas:

Sempre às terças-feiras

18h – Infantil: 02 a 08 anos (30 vagas)
18h40 – Infantil e adolescentes: 09 a 14 anos (30 vagas)
19h30 – Terceira Idade: a partir dos 55 anos (20 vagas)

Local:

Rua Dias da Cruz, 170, Méier – Terraço do Centro Cultural.

Indicação para as aulas:
Roupas leves que facilitem a movimentação das pernas: camisa, bermuda ou calça.

Incentivo à diversidade cultural

Postado por SECEC-RJ em 28/abr/2021 -

Talita Magar acredita no potencial e na pluralidade da cultura fluminense. Crédito: Fred Pontes/SECECRJ

Editais como Cultura Presente nas Redes ajudam na construção de ambiente mais democrático, conforme conta a servidora da equipe da SECECRJ.

Que tipo de apoio a SECEC pode oferecer aos fazedores de cultura cujos projetos são de pequeno porte?

– Há um ano, a SECECRJ inaugurava a utilização dos recursos do Fundo Estadual de Cultura com o lançamento do Edital Cultura Presente nas Redes, paralelo ao início da pandemia. O Edital, que teve 6.149 inscrições, beneficiou 1500 proponentes, que foram contemplados com o recurso de R$2.500,00 reais cada. Ele teve como objetivo fomentar propostas culturais que pudessem ser executadas e transmitidas via internet por artistas em todo território fluminense. O Relatório Parcial do Edital, links das produções realizadas e toda Transparência do processo podem ser vistos no site http://cultura.rj.gov.br/. “Para acender uma fogueira, basta um fósforo”, assim, investir na descentralização e consequentemente, abrangência no alcance dos recursos, faz com que seja possível oferecer aos fazedores de cultura cujos projetos são de pequeno porte, um incentivo. Como contemplada no Edital, pois ainda não integrava o corpo de servidores da Secretaria (sendo desclassificada logo após ingressar), senti a alegria desse apoio num momento em que o mundo convergia a uma grande pausa. Pode-se dizer, então, que foi o ponta pé inicial ao apoio constante da SECECRJ aos produtores e fazedores de cultura de todo estado. E após o Cultura Presente nas Redes, a chegada da avalanche Lei Aldir Blanc – LAB, semanas de debates enriquecedores, construção e trabalho, para que a classe fosse assistida em seus projetos dos mais variados portes.

Produtores que atuam em localidades em que não há equipamento cultural têm quais alternativas para realizarem seus projetos?

– A ausência de equipamento cultural reflete um recorte das cidades e não é um fator paralisante na criação de projetos culturais. O bloco na praça do bairro, a ciranda no pátio da escola, a roda de samba no quintal da família, a aula de música no pátio da igreja, etc., são inúmeros os espaços de sociabilidade e fruição dos processos criativos. Os produtores que atuam em localidades em que não há equipamentos culturais já realizam e produzem dentro dos cenários possíveis, principalmente agora, devido ao momento pandêmico.

Estamos vivendo um momento atípico para todos, o que prejudicou a circulação em espaços e equipamentos culturais, como alternativa, a mobilização da SECECRJ em todas as suas iniciativas e editais está com os pensamentos voltados para as alternativas de realização, com atividades online ou híbridas. Para este segundo caso, seguindo todos os protocolos e reforçando as medidas de segurança, além da divisão de recursos por área, para contemplar artistas e produtores dos 92 municípios fluminenses e atingir todas as regiões do estado.

Cabe ressaltar a importância e beleza desses fazeres para além das estruturas físicas, mas claro, sem diminuí-las, valorizando a existência delas, pensando nos espaços físicos e também nos sociais. E olharmos para a área criativa não como algo mambembe, sem valor, feito de qualquer modo, mas sim, a criatividade dentro de um contexto avesso ao improviso e amadorismo, um setor potente e cheio de instrumentalização, especialização, técnica e eficiência, como descreve bem Rômulo Avelar, em seu livro “O Avesso da Cena”.

Que balanço a Assessoria de Cultura e Sociedade faz da execução do Edital Cultura Presente nas Redes? Além do socorro emergencial, há um ganho permanente para a cultura?

– A Assessoria de Cultura e Sociedade, setor da SECECRJ responsável por questões ligadas à diversidade cultural, tendo um olhar para os grupos periféricos, favelados, matrizes africanas, juventude, LGBTQIA+, dentre outros, acredita que há ganho permanente quando há engajamento e sensibilidade para lidar com quem está na ponta. Cultura como “produto do encontro de saberes e fazeres na pluralidade da vida social”, como bem retratou o professor Jorge Luiz Barbosa.

Como produtora cultural e suburbana, graduada e pós-graduanda em Nilópolis, na Baixada Fluminense, estimo por políticas culturais que estejam em diálogo com as políticas de cultura, de forma polissêmica, bem como o campo, que é também um campo de disputa. É a partir dessa troca, do olhar para as manifestações culturais (bem como seus detentores), para o fazer artístico diverso, para as culturas populares, cultura urbana, tradições, etc., que poderemos fortalecer e criar mecanismos que estimulem toda essa diversidade.

A ASSCS enxerga o balanço do Edital Cultura Presente nas Redes, como a chancela da importância de contemplar as diversidades, do projeto de pequeno porte ao com porte maior, do produtor habituado com inscrições em Chamadas públicas ao que tentou pela primeira vez, do proponente cuja inscrição é realizada através de CPF ao com CNPJ, e conta com uma equipe competente e atenta às complexidades e que exalta as qualidades de projetos das mais variadas linguagens artísticas nos mais variados portes e formatos. 


O que a Secretaria está fazendo para dar continuidade ao programa Pontos de Cultura?

– A SECECRJ está mobilizada: Subsecretaria de Planejamento e Gestão, o Departamento Geral de Administração e Finanças, a Coordenadoria de Prestação de Contas, a Assessoria de Cultura e Sociedade e a Assessoria de Editais e Convênios para solucionar as questões dos passivos dos Pontos de Cultura. Dando continuidade a essa organização, em diálogo com o Ministério do Turismo e com o Fórum Estadual de Pontos de Cultura para realizarmos tudo que for possível para uma política de incentivo a essas organizações.

A política de Pontos de Cultura, institucionalizada a partir da Lei Cultura Viva, criou instrumentos importantes para a manutenção desses locais que são responsáveis por, através das atividades, muitas vezes, mudar a realidade de locais onde não há equipamentos culturais, por exemplo. Foi uma conquista da sociedade e os pontos de cultura são uma experiência de política cultural reconhecida nacional e internacionalmente.

A Lei Cultura Viva é um marco histórico na evolução das políticas culturais. É responsável por transformar o Programa Cultura Viva e sua ação estruturante mais conhecida, os Pontos de Cultura, na Política Nacional de Cultura Viva. Estamos empenhados para que o Convênio seja todo regularizado e que seja possível a continuidade das ações.

Secretaria de Cultura do Estado do Rio destina R$ 4,3 milhões para projetos carnavalescos

Postado por SECEC-RJ em 22/abr/2021 -

Editais publicados hoje contemplam com verba emergencial escolas de samba e blocos prejudicados com o cancelamento dos desfiles deste ano

Editais vão contemplar blocos de rua e escolas de samba do Estado do Rio. Crédito: Fred Pontes/SECECRJ


A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC) vai disponibilizar R$ 4,3 milhões para escolas de samba e blocos do estado. A medida serve para atenuar os efeitos do cancelamento do carnaval deste ano. Foram publicados dois editais de premiação para projetos de apresentações com transmissão pela internet, com o objetivo de fomentar essa atividade cultural, estimular a cadeia produtiva do setor e gerar renda para profissionais da área. O período de inscrições começa nesta segunda (26) e vai até 25 de maio.

– Esses editais chegam para dar uma ajuda extra para escolas de samba, blocos e todos os profissionais que vivem o carnaval. Infelizmente, a pandemia da Covid-19 nos impediu de realizar o carnaval mais famoso do mundo. Esse momento é de apoiar a arte, a cultura e toda a cadeia produtiva que não conseguiu trabalhar em um momento tão difícil – disse o governador em exercício Cláudio Castro.

Por conta da pandemia de Covid-19, o carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba tiveram que ser cancelados este ano em todo o estado. A necessidade de evitar aglomerações e salvar vidas acarretou prejuízos para diversos trabalhadores, como ritmistas, cantores, passistas, aderecistas, entre outros, além de ter deixado foliões sem sua maior festa popular. A nova iniciativa, que deve contemplar 104 projetos, procura reduzir essa perda e contribuir para os preparativos para o carnaval de 2022.

As escolas de samba do Grupo Especial, vinculadas à Liesa, terão direito a R$ 150 mil cada uma e podem, a partir do pagamento, realizar a escolha dos sambas-enredo e outros eventos virtuais. As agremiações filiadas à Lierj podem ser premiadas com R$ 40 mil, enquanto a verba para as escolas filiadas a outras ligas, incluindo escolas mirins, é de R$ 20 mil para cada uma.

O auxílio para os blocos está previsto num segundo edital e só podem participar os que são vinculados a federações ou associações. Entidades que representem dez ou mais agremiações podem ser premiadas com R$ 100 mil. O valor para quem reúne entre cinco e nove blocos é de R$ 50 mil. Já as entidades com até quatro blocos têm direito a R$ 25 mil pelo edital. Pelas regras de distribuição das vagas do edital, 60% dos prêmios vão para organizações do Interior e 40% para a capital.

Um dos principais critérios para ser contemplado nos editais é que os concorrentes não tenham recebido verba da Secretaria nos últimos 12 meses, incluindo os editais da Lei Aldir Blanc. Outro quesito importante é comprovar a realização de desfiles em 2020. Também é imprescindível estar adimplente com a Secretaria e ter CNPJ registrado há pelo menos dois anos. Para concorrer, a entidade carnavalesca precisa acessar o sistema Desenvolve Cultura, disponível no site da Secretaria (www.cultura.rj.gov.br).

– O carnaval tem uma importância cultural enorme para o estado. Todos sabemos o quanto as pessoas ficaram tristes sem os desfiles. As apresentações vão ajudar as pessoas a matar um pouco a saudade da folia. É hora de vestir a camisa da escola ou do bloco e reviver a emoção da quadra, da pracinha ou da rua, mesmo assistindo pela internet – afirma a secretária Danielle Barros.

Para garantir que profissionais da cadeia produtiva do carnaval sejam beneficiados, os editais exigem que pelo menos 25% sejam destinados ao pagamento de pessoal.

Lei Aldir Blanc

A Lei Aldir Blanc destinou R$ 3 bilhões para o setor cultural brasileiro. O Estado do Rio de Janeiro repassou pouco mais de R$ 104 milhões para os fazedores de cultura fluminenses: foram pagos 1.699 rendas emergenciais no valor de R$ 3 mil e ainda seis editais de premiação para 2.400 projetos destinados a circos e pontos de cultura, além de instrumentos de fomento para companhias, espaços artísticos e grupos culturais.

Os projetos carnavalescos já haviam sido beneficiados com cerca de R$ 5 milhões da Lei Aldir Blanc, distribuídos para 103 ações culturais.

‘Quem tem um livro, tem um amigo’

Postado por SECEC-RJ em 21/abr/2021 -

Superintendente de Leitura e Conhecimento da SECECRJ, Yke Leon fala das iniciativas de estímulo ao hábito de ler e para tornar as bibliotecas mais inclusivas

Yke Leon atua na ampliação do acesso à leitura em todo o Estado do Rio. Crédito: Fred Pontes/SECECRJ

Como as bibliotecas podem ser tornar mais inclusivas?

– Temos um modelo no nosso estado, que é a Biblioteca Parque Estadual, no Centro da capital. Nela há, por exemplo, acervo de livros em braile e equipamento para leitura de quem tem dificuldades motoras. Evidentemente que nem todos os lugares têm recursos financeiros para adotar esse padrão. Os livros em braile são mais caros. Mas podemos avançar muito. Um exemplo disso é o último Festival Literário da Baixada Fluminense (Fliba), realizado em Queimados, cujas transmissões contaram com intérprete de libras e teve como tema a acessibilidade. Aliás, o principal legado do evento foi a entrega da Biblioteca Municipal Padre Sá, em que ajudamos na montagem para que seja um espaço bastante inclusivo.

Que balanço o senhor faz do programa Rota de Leitura?

– O programa tem sido um sucesso. Estamos recebendo em média 500 livros por semana, às vezes até mais. Ele está ajudando a fomentar a leitura nos municípios, através dessas doações. Claro que temos alguns critérios, como a necessidade de o livro estar em bom estado, não pode ser didático, nem enciclopédias, entre outros. Mesmo assim há muito interesse em contribuir. Às vezes, chegam grandes doações, como recentemente vinda da família do escritor Rubem Braga. Também já temos parcerias com sebos que contribuem para o programa. Através do Rota da Leitura, estamos conseguindo fornecer acervo para implementação de bibliotecas e salas de leitura em municípios com muita carência desse tipo de espaço, como São José do Ubá, Cambuci e São Sebastião do Alto, por exemplo.

Quando pode haver a reabertura das bibliotecas parque com segurança?

– Tudo depende da evolução da pandemia e das normas editadas pelas autoridades sanitárias. Não podemos colocar em risco a vida de frequentadores nem de funcionários. A Biblioteca Parque Estadual chegou a reabrir em março, quando havia um otimismo maior, mas tivemos que fechar novamente ao público. Mas esse curto período foi importante pois serviu como um treinamento para a retomada gradual. Utilizamos um protocolo de atendimento, com agendamento pela internet, controles na entrada e na saída e na entrega de livros. Acredito que vai funcionar bem nas demais bibliotecas quando pudermos reabrir. Aproveitamos também esse período de fechamento para fazer reparos necessários e repor o quadro de pessoal.

Que alternativas existem para atender a demanda das pessoas?

– As alternativas são voltadas para o universo online. Recentemente reativamos o Instagram das bibliotecas parque e já estamos atingindo uma interação incrível. Nesses últimos tempos, estamos focando nossas ações para essa plataforma, com vídeos com contação de história, por exemplo, de modo a atingir um universo amplo de pessoas. Também realizamos algumas lives muito especiais, como com a escritora Marina Colasanti, que nos proporcionou um retorno muito bom do público e uma experiência inesquecível para mim, enquanto indivíduo.

Que novidades estão sendo preparadas para essa reabertura?

– A vocação das bibliotecas parques é não só estimular a leitura e atender pesquisadores e estudantes. Elas têm que valorizar seu formato de multilinguagem. Por isso, estamos estabelecendo diversas parcerias com o setor público e com o privado para realizar cursos, workshops, masterclasses, etc. Um dos preparativos que já podemos adiantar é o curso de gastronomia que será oferecido na Biblioteca Parque da Rocinha, que conta com toda estrutura necessária para isso.

Que outros aprendizados podem ser tirados desse fechamento?

– Esse isolamento social forçado, em virtude dessa doença que nos assola, levou muitos brasileiros a buscarem a companhia dos livros e, com isso, houve uma revalorização da releitura. Pesquisa recente mostra que os brasileiros entraram 2021 lendo quase 20% a mais que no ano passado. Ao ficar em casa, muita gente descobriu no livro um aliado, uma companhia. Ele transporta a pessoa para um outro lugar, oferece uma nova vivência. Por isso, é tão importante que ninguém tenha fome de livros. Não podemos permitir que alguém deixe de ler por falta de acesso. Quem tem um livro, tem um amigo. E quem tem um amigo, tem tudo.

Cultura do Estado prorroga prazos dos editais da Lei Aldir Blanc

Postado por Gabriel Saboia em 20/abr/2021 -

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) prorrogou os prazos para apresentação do relatório de execução dos projetos da Lei Aldir Blanc (Lei n° 14.017/2020). A nova data, válida para as seis chamadas públicas, passa para o dia 30 de novembro para a execução e até o dia 31 de dezembro para a comprovação da execução financeira dos projetos.

A prorrogação foi possível após a publicação do Decreto 10.683/2021 do Governo Federal, que ampliou o prazo para execução dos recursos da Lei Aldir Blanc em todo país.

Secretaria prorrogou a execução da Lei Aldir Blanc no estado para o dia 30 de novembro

Em virtude do agravamento da pandemia, onde muitos projetos culturais que estavam agendados para serem realizados não poderão ser realizados e visando a preservação a vida e cuidado com os nossos artistas, ter a garantia do Governo Federal da ampliação do prazo é uma importante vitória do setor cultural, que foi tão importante para todos neste período de isolamento social. A Lei Aldir Blanc é uma vitória e os artistas precisam de tempo para produzir sua arte

afirmou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Com a prorrogação, os editais os editais “Retomada Cultural RJ”, “Juntos Pelo Circo RJ”, “Cultura Viva RJ”, “Fomenta Festival RJ”, “Cultura Presente RJ” e “Passaporte Cultural RJ”, passam a ter cronograma unificado, e não será mais necessário solicitação para alteração de cronograma, ele ficará automaticamente aprovado. Serão aceitas novas alterações para ajuste de ações e adequação orçamentária. O proponente poderá solicitar até três readequações, duas delas no decorrer da execução do projeto, sendo a última exclusiva para remanejamento de possíveis sobras de valor das rubricas e utilização de rendimentos. No caso de alteração no formato das ações, o proponente poderá solicitar até duas alterações dentro do prazo de execução do projeto, ficando todos os projetos estabelecidos com previsão final de execução em 30 de novembro e de comprovação do objeto até o dia 31 de dezembro de 2021.

MÓDULO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS LIBERADO

Aos proponentes que já realizaram seu projeto cultural e estão na fase de prestação de contas a Secretaria preparou um módulo específico no Desenvolve Cultura para a apresentação do Relatório de Execução do Projeto dividido em duas partes: comprovação do objeto e comprovação financeira do projeto contemplado.

O módulo é válido para os editais Retomada Cultural, Fomenta Festival, Juntos Pelo Circo e Cultura Viva. Para comprovação de execução do edital Passaporte Cultural, basta o preenchimento do Relatório de Execução do projeto (Anexo 6). Já a chamada pública Cultura Presente RJ a prestação é através do preenchimento do Relatório de Execução de Contrapartida (Anexo 5).

A Secretaria preparou ainda um guia para auxiliar os proponentes na fase de comprovação de execução de projetos. Para acessar basta clicar aqui.

Secretaria preparou módulo de prestação de contas para os proponentes que já estão fazendo a comprovação da execução de objeto

Lei Aldir Blanc no Estado

A Lei Aldir Blanc destinou R$ 3 bilhões para o setor cultural brasileiro. Para o Estado do Rio o montante repassado foi de pouco mais de R$ 104 milhões, divididos entre pagamento de renda emergencial para 1699 fazedores de cultura no valor de R$ 3 mil e ainda os seis editais de premiação para 2400 projetos culturais destinados a circos, pontos de cultura, além instrumentos de fomento para companhias, espaços artísticos e grupos culturais.

Museus do Estado do Rio buscam aprimoramento técnico e uso da tecnologia para atrair o público

Postado por SECEC-RJ em 14/abr/2021 -

Lucienne Figueiredo diz que conteúdo online veio para ficar. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Lucienne Figueiredo,  Superintendente de Museus  e Coordenadora do Sistema Estadual de Museus da SECEC, ressalta que a pandemia lamentavelmente fechou os espaços para o público, mas obrigou instituições a criarem conteúdo virtual

De que forma a Superintendência de Museus ajuda na formulação de políticas públicas voltadas para o setor?

– A função da Superintendência é de prestar auxílio e assessoramento aos museus do Estado do Rio e ao mesmo tempo é o setor da SECEC responsável formulação das políticas para os equipamentos culturais que lidam com acervos, patrimônios e memória. Grande parte das nossas atividades é fruto de demandas espontâneas das instituições públicas ou privadas que nos chegam, principalmente pedindo orientações. Mas também atuamos formulando diretrizes para os museus fluminenses e criando instrumentos para a capacitação do corpo técnico desses lugares, como oficinas, seminários e fóruns. Estamos alinhados com a Política Nacional de Museus, gerida pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus).

Como os museus do estado atuaram durante a pandemia e como a superintendência ajudou-os a lidar com o problema?

– Os museus enfrentaram muitos desafios nesse período. O primeiro deles foi manter atividades essenciais em funcionamento com a necessidade de afastamento de parte dos funcionários. O quadro funcional dos museus já é na maioria das vezes reduzido e funcionários que estão no grupo de risco para a Covid não podem exercer o trabalho presencial. Mas as instituições fizeram o possível para garantir a manutenção e a segurança dos museus, mesmo com o fechamento para o público. Nossa orientação foi principalmente no sentido de manter a higienização dos acervos e procurar na medida do possível disponibilizar conteúdos online para o público.

E qual sua avaliação dessa tendência?

– Alguns museus já tinham investido na digitalização dos acervos e tinham até conteúdos disponibilizados online. Para esses, criar uma visita virtual foi mais fácil. Mas muitas instituições tiveram que começar do zero. Acredito que praticamente todos os museus do estado avançaram bastante nesse quesito. É uma vertente que veio para ficar, mesmo depois do fim da pandemia.  Afinal, uma coisa não exclui a outra. A experiência de ver uma exposição pessoalmente é insubstituível, mas a internet facilita a difusão das informações para os lugares mais distantes, desde que feito com qualidade técnica. O Museu Histórico de Campos, a Casa do Colono, em Petrópolis, e o Museu de Astronomia do Rio são exemplos de instituições que criaram belas exposições virtuais.

Quando os museus estarão preparados para a reabertura?

– Acredito que paulatinamente à medida que a Covid for dando trégua. Alguns museus no Rio reabriram no início do ano, como o MAM, o MAR e o Museu do Amanhã, e o Paço Imperial também reabrirá com nova exposição. Outros museus retomaram atividades em seus jardins e alguns estão se organizando para isso, pois são locais de menor risco de transmissão e que proporciona bem estar aos seus visitantes. A reabertura só pode ocorrer mediante a adoção de protocolos rígidos de segurança. Tudo tem que ser feito com muita responsabilidade. As visitas em grupo, que são muito comuns, terão que atender um número menor de pessoas por grupo, por exemplo. Os horários também terão que ser reduzidos. Mas acredito que a partir de agosto, museus maiores possam começar a abrir aos visitantes.

– O uso da tecnologia é um imperativo para os museus hoje em dia?

– A tecnologia é muito bem-vinda, mas não obrigatoriamente tem que estar massivamente nos museus. O MAR e o Museu do Amanhã foram criados mais ou menos na mesma época. Enquanto o primeiro tem um formato mais tradicional na sua concepção museográfica,  o outro tem bastante uso de recursos tecnológicos. Mas ambos são muito visitados. Os mais jovens são bastante atraídos pela interatividade, mas nem sempre há recursos financeiros para a manutenção desses equipamentos. O mais importante é a mediação correta para que o museu cumpra sua função de transmitir conhecimento e promover uma reflexão crítica por parte do visitante

Que radiografia a senhora faz da rede de museus do estado?

– Apesar da importância do Estado do Rio para a Cultura no país, cerca de metade dos municípios fluminenses não tem qualquer museu. Temos que mudar esse quadro. Também seria interessante adotarmos uma política de aquisição de acervos, mas há limitações orçamentárias. Os museus dependem muito de doações para ampliar suas coleções. Estamos organizando o V Fórum de Museus do Estado do Rio de Janeiro, que será realizado em setembro, para discutir os desafios que a pandemia trouxe para os museus e o aprimoramento técnico do setor.

‘Os fazedores de cultura precisam ser mais ouvidos’

Postado por SECEC-RJ em 07/abr/2021 -

Com o objetivo de aproximar ainda mais a Secretaria de Cultura do Estado dos artistas, foi criada a Subsecretaria de Integração Cultural. Isabela Castro, que assumiu a função de fazer a interlocução em todo território fluminense, contou um pouco mais sobre os objetivos da pasta.

Isabela Castro, subsecretária de Integração Cultural. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Como a realização de ações coordenadas pode gerar frutos para o setor cultural?

– A Subsecretaria de Integração Cultural foi criada justamente para possibilitar esse suporte aos fazedores de cultura e buscar criar as conexões tão necessárias para que projetos variados possam ser desenvolvidos. Os produtores e artistas estão espalhados pelo Estado do Rio contribuindo de forma intensa para a riqueza cultural fluminense e levando entretenimento para a população. O que eles mais precisam é serem ouvidos, poderem mostrar suas necessidades e encontrar formas de serem mais beneficiados pelas políticas públicas. Estamos dando essa oportunidade e criando essa diretriz de proximidade, diálogo e parceria com os artistas.

Em que medida as iniciativas criadas por lideranças ou pessoas comuns estão dando resultado?

– Há muitos projetos que estão dando certo e beneficiando muita gente, mesmo que não tenham muita visibilidade. Mas o ganho para as pessoas e o impacto para o seu território é incrível. Vou dar o exemplo de uma biblioteca comunitária em Parada Angélica, em Duque de Caxias. A iniciativa já ajudou na formação de muitos estudantes. Hoje em dia, pessoas que estudaram com o auxílio daquele espaço estão indo lá para dar aula para os mais novos. O poder público não pode ficar alheio e tem que potencializar essas ações. Então o nosso trabalho na integração é encontrar, dialogar e aproximar o poder público de toda e qualquer iniciativa cultural.

Como alavancar a cultura para fomentar a geração de emprego e renda para as pessoas em todo estado?

– Acredito que unir forças é fundamental para fortalecer a cultura, a preservação do patrimônio e gerar empregos. Temos um estado rico em história e isso deve ser potencializado. O município onde eu moro, Magé, é um exemplo do enorme potencial do nosso patrimônio. Há muito tempo há um projeto de resgatar a importância de Garrincha para o distrito de Pau Grande, que deveria ter um museu em sua homenagem. Atrairia muitos visitantes, geraria renda e emprego para as pessoas. A cidade tem a primeira linha férrea do Brasil, bem como outros bens importantíssimos. Por isso, com vontade política e união entre a iniciativa privada e o poder público as coisas podem acontecer.

É possível fazer cultura em qualquer espaço? De que forma a Secretaria ajuda os artistas para que a arte aconteça?

– Sabemos que alguns municípios são carentes de equipamentos como museus, cinemas ou bibliotecas e a SECEC está fazendo sua parte para democratizar mais o acesso a esses bens. No entanto, é possível sim realizar eventos e atividades diversas nos espaços disponíveis. A Lei Aldir Blanc nos mostrou isso, seja através das plataformas digitais, ou ocupação temporária de espaços públicos. Recentemente em Magé foi realizado o “Fomenta Festival”, que reuniu artistas e bandas de rock e MPB e foi muito bem organizado. É sobre isso. Ouvir os fazedores de cultura, debater em conjunto, encontrar soluções. É dialogar para construir caminhos.

Imperator será ponto de vacinação contra a Covid-19

Postado por SECEC-RJ em 05/abr/2021 -

Centro Cultural passa a atender também a população que busca imunização. Crédito: Gui Maia

O Centro Cultural João Nogueira, o Imperator, no Méier, passará a funcionar também como ponto de vacinação contra a Covid-19, a partir das 8h desta terça-feira (06). O serviço público está sendo proporcionado através de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, que administra o espaço, com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. O endereço é Rua Dias da Cruz, 170.

Nesta terça-feira, a vacinação é voltada para homens de 66 anos e profissionais de saúde de 58, além de quem está no prazo para tomar a segunda dose. Os profissionais de saúde são os da área assistencial: médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, professores de educação física, veterinários, entre outros.

Os profissionais devem se dirigir ao ponto de vacinação no dia destinado a sua faixa etária, exclusivamente no período da tarde, das 13h às 17h, levando a carteira de seu conselho de classe. Outras informações podem ser obtidas pelo site coronavirus.rio.

Entrevista Danielle Barros – Giro RJ – Rádio Roquette Pinto

Postado por SECEC-RJ em 01/abr/2021 -



A Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, concedeu nesta quinta-feira (1), entrevista para a Rádio Roquette Pinto.

Na conversa, a secretária falou sobre a aplicação da Lei Aldir Blanc. A Secretaria de Cultura recebeu do Governo Federal cerca de R$ 105 milhões e já fez o pagamento de todo recurso para 2400 projetos culturais e também fez o pagamento da renda emergencial da cultura para 1699 projetos.

Clique no player e saiba mais.



A Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, falou sobre investimentos na cultura fluminense e a aplicação da Lei Aldir Blanc em todo Rio