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Arquivo de agosto 31America/Sao_Paulo 2020

Secretaria de Cultura apresenta pautas para representantes do circo

Postado por SECEC-RJ em 31/ago/2020 -

A alegria das apresentações circenses é tradicional para crianças e adultos em todo o estado do Rio. Para fortalecer a categoria, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) realizou uma reunião com 20 representantes do setor cadastrados na Fundação Nacional de Artes (Funartes) na Biblioteca Parque Estadual, nesta quarta-feira (26). No encontro, a Sececrj e os artistas trataram três pautas prioritárias para a classe: Lei Aldir Blanc – Lei de Emergência Cultural nº 14.017/2020 -, o protocolo de saúde e liberação dos alvarás do Corpo de Bombeiros.  

A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros, apresentou as propostas de normativas estaduais para cumprimento da Lei Aldir Blanc. Existe a possibilidade de um edital exclusivo para o circo. O valor total ainda está sendo analisado. Também foram apresentadas as ações feitas anteriormente, como projetos circenses aprovados no edital Cultura Presente nas Redes e o Gabinete Humanitário, que auxiliou profissionais do setor durante o período de isolamento social. 

– Recebemos esses profissionais incríveis que mantém viva a tradição do circo em todo o estado do Rio. Além das realizações já feitas, buscamos sempre novos planos para auxiliá-los nesse momento de dificuldade. Mas, vale registrar que essa parceria será importante para todos os cenários, mesmo após o fim da pandemia – disse Danielle Barros. 

A reunião também contou com a presença de representantes do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SatedRJ). Ao chefe de gabinete da Secretaria Extraordinária de Covd, Danilo Klein, foi entregue uma proposta de protocolo para a flexibilização dos espetáculos de circos, contendo todas as medidas de saúde necessária de proteção ao público, funcionários e artistas. Já o coronel Rodrigo Polito, diretor do Departamento de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros, recebeu uma proposta de mudança no pedido de alvarás para o funcionamento dos circos nas cidades. 

– As propostas serão analisadas pelos órgão competentes, assim como todas as informações tratadas durante a reunião. O importante é manter o diálogo com a classe circense, responsáveis por grandes apresentações nos municípios do estado do Rio – disse Rodrigo Castro, subsecretário de Eventos da Sececrj. 

Pertencente à sétima geração da família do Circo Estoril, Nivaldo Estoril ficou satisfeito com a reunião. Atualmente, os cerca de 70 profissionais fazem apresentações no formato drive-in em Itaguaí, mas ainda longe da normalidade. “Pela primeira vez fomos recebidos na Secretaria de Estado de Cultura. Isso mostra que há uma grande vontade de ajuda ao setor, que passa por muita dificuldade nesse período de isolamento social. Esperamos muitas pautas positivas em parceria com o Governo do Estado”, avalia Nivaldo.

Cultura Presente nas Redes movimenta as plataformas digitais

Postado por SECEC-RJ em 28/ago/2020 -

Há pouco mais de um mês, as produções do Cultura Presente nas Redes estão invadindo as plataformas digitais em todo o estado do Rio. No total, até o dia 20 de setembro, serão 1,5 mil projetos, que foram beneficiados pelo edital emergencial criado para auxiliar o setor cultural durante o período de pandemia da Covid-19. Apenas no instagram, a hashtag #culturapresentenasredes tem mais de cinco mil citações.

– É muito gratificante ver que o objetivo com o edital foi alcançado: os profissionais da cultura trabalhando mesmo durante a pandemia da Covid-19. O setor é muito importante para a economia do estado e, por isso, não podia parar. O edital ajudou a fomentar cultura em todas as regiões do estado, levando uma opção aos fazedores de cultura – disse Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio.

O Cultura Presente nas Redes recebeu 6.149 inscrições de todas as regiões do estado. Cada produção recebeu R$ 2,5 mil, um investimento total de R$ 3,750 milhões. A ação só foi possível após a regulamentação do uso dos recursos do Fundo Estadual de Cultura, que estava sem ser usado há mais de 20 anos. Há projetos nas áreas de música, literatura, artes visuais, audiovisual, dança, teatro, circo, moda, museus, cultura alimentar e expressões culturais populares.

Um dos vencedores do edital foi o músico Mauro Teixeira, morador de Cambuci, no Noroeste Fluminense. Com o isolamento social, ele viu a agenda de shows parar e, por isso, o Cultura Presente nas Redes foi uma alternativa para manter a produção artística.

– Além da premiação, o edital também tem uma visibilidade muito grande, pois está sendo muito comentado nas redes sociais. Em um momento difícil para o setor, contar com essa alternativa é importantíssimo para a carreira do artista – avalia Mauro, que prepara a sua live para setembro.

Theatro Municipal é palco de treinamento sobre a Lei Aldir Blanc

Postado por SECEC-RJ em 26/ago/2020 -

As portas do Theatro Municipal do Rio foram reabertas na manhã desta quarta-feira (26) após cinco meses fechadas por causa da pandemia da Covid-19. E o motivo é essencial neste momento: um treinamento sobre a Lei Aldir Blanc – Lei de Emergência Cultural nº 14.017/2020 – para servidores da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), Fundação Teatro Municipal (FTM), Fundação do Museu da Imagem (FMIS) e do Som e Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio (Funarj). A pauta foi a o impacto da Lei na cultura fluminense e a mobilização de trabalho para operação dos recursos da lei. Todas as medidas de saúde foram tomadas durante o evento, como distanciamento social, uso de álcool em gel, aferição de temperatura e uso obrigatório de máscara.

A capacitação e integração dos servidores fazem parte do processo do formato do repasse dos benefícios da Lei Aldir Blanc aos fazedores de cultura do estado. Outras ações também foram realizadas anteriormente, como webreuniões com gestores dos 92 municípios e representantes do setor cultural e diálogo com a comissão de cultura da Assembleia Legislativa do Rio. Nesta quarta, a volta ao Theatro Municipal contou também com uma apresentação da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca em uma homenagem ao compositor Aldir Blanc, que batiza a lei federal.

– O Theatro Municipal abriu suas portas para, de forma integrada com todas as Fundações Culturais Estaduais e o corpo técnico da Sececrj, treinar para operacionalização da Lei Aldir Blanc. Estamos preparados para fomentar a arte com os mais de R$ 100 milhões que iremos receber. Temos todos muito trabalho pela frente, mas juntos vamos conseguir promover e levar os recursos da cultura para aqueles que precisam – disse Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

Foto: Gui Maia

Segundo a regulamentação da Lei Aldir Blanc, o Governo do Estado do Rio terá R$ 104 milhões disponíveis para ações de apoio à classe na pandemia da Covid-19. Já os municípios terão, no total, pouco mais de R$ 107 milhões. Entre os instrumentos legais, foram destacados na apresentação a aprovação do Projeto de Lei 2.988/20 na Alerj que garante o uso do Fundo Estadual de Cultura para renda emergencial e criação de programa orçamentário próprio; o trabalho conjunto com outras áreas como Casa Civil, Planejamento, Fazenda e Desenvolvimento Econômico e aos bancos conveniados.

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO PELO CELULAR

Um novo sistema está sendo elaborado para agilizar a concessão do benefício. A tecnologia de identificação é desenvolvida pelo Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal (Serpro), que fará a validação da identificação do cidadão sem exigência de comparecimento presencial a órgãos públicos.

A “prova de vida” será pelo próprio aparelho celular, permitindo a validação do cadastro e a checagem com as bases de dados do governo federal.

Também participaram da apresentação do treinamento Aldo Mussi, presidente da Fundação Teatro Municipal; Clara Paulino, presidente da Fundação Museu Imagem e do Som; José Roberto Gilford, presidente da Funarj; Maurício Motta, representante da Procuradoria Geral do Estado.

– O evento de hoje selou o compromisso da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e suas fundações vinculadas de fazer um trabalho a partir da Lei Aldir Blanc que garanta o acesso para os melhores conteúdos serem brindados ao final. O Theatro Municipal também participa e com muito orgulho faz parte desta corrente – disse o presidente da Fundação Teatro Municipal, Aldo Mussi.

Divisão de ações entre estado e municípios

O treinamento também apresentou as linhas de execução da Lei Aldir Blanc, que serão divididas entre estado e município. A primeira cabe ao Estado, que é a distribuição de três parcelas da renda emergencial aos trabalhadores no valor de R$ 600 cada. A Sececrj está criando uma plataforma digital para validação e homologação automática do Cadastro Estadual de Cultura em vista de agilizar a solicitação da renda emergencial. A previsão é de cerca de 20 mil pessoas sejam beneficiadas no estado. Cabe aos municípios: pagamento do benefício em forma de subsídios mensais para a manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, organizações comunitárias e cooperativas do setor cujas atividades tenham sido interrompidas pelas medidas de isolamento social da Covid-19.

A última linha é de responsabilidade de estados e municípios, através de editais, chamamentos públicos e prêmios: destinados a atividades, produções e capacitações culturais. A Lei exige que, no mínimo, 20% dos recursos recebidos sejam usados nessas ações. O treinamento apresentou as possibilidade de editais: produção cultural, compra de ingresso, apoio a festivais regionais e premiações de técnicos, a pontos de cultura e circos.

Decreto autoriza a realização de eventos em centros de convenções e hotéis

Postado por SECEC-RJ em 25/ago/2020 -

O Governo do Estado do Rio autorizou a realização de eventos corporativos, congressos, feiras e convenções no território fluminense, desde que respeitados o limite de 1/3 da capacidade total do local. A medida, incluída no decreto 47.219, foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (25.08).

Ainda de acordo com o decreto, os eventos devem assegurar a contenção do acesso ao interior do estabelecimento, evitar aglomeração, respeitando a distância mínima de 1 metro entre as pessoas, inclusive nas áreas de acesso.

A atualização do decreto foi possível após reuniões entre o subsecretário de Eventos, Rodrigo Castro, representando a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa; o Chefe da Casa Civil, André Moura; e a secretária Extraordinária da Covid-19, Flávia Barbosa.

– Sempre valorizamos o diálogo com o setor cultural para tomar as decisões. Escutamos todos os envolvidos para definir as ações da retomada das atividades do setor, sempre respeitando os protocolos de saúde – avalia a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.

No dia 12 de agosto, foi liberada a realização de eventos sociais em ambientes como salões e casas de festa nas regiões de estado onde foi verificado baixo risco de propagação do novo coronavírus. Nesses estabelecimentos, também deve ser observado o limite de 1/3 da capacidade do estabelecimento, com no máximo 500 pessoas.

– Estamos avançando na retomada da economia e geração de empregos, com a flexibilização dos eventos, seguindo todas as medidas de saúde necessárias. Agora estamos no caminho certo e em consonância com o que já está liberado também pela Prefeitura do Rio – disse o subsecretário de Eventos da Sececrj, Rodrigo Castro.

O cenário epidemiológico atual e a capacidade instalada do sistema de saúde, estando as regiões Centro Sul e Médio Paraíba em nível de risco moderado e as regiões Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea, Metropolitana I, Metropolitana II, Noroeste, Norte e Serrana em nível de risco baixo para a COVID-19.

Os municípios têm autonomia para manter suas determinações e regras.

Sececrj apoia o movimento #JuntosPeloCinema

Postado por SECEC-RJ em 25/ago/2020 -

Os telões voltarão a exibir filmes no estado com segurança para espectadores e trabalhadores no período de reabertura da economia. Importante segmento cultural do Rio de Janeiro, os cinemas estão autorizados a funcionar, seguindo um rigoroso protocolo de saúde confeccionado em parceria do movimento Juntos Pelo Cinema com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), Secretaria de Estado de Saúde, RioFilme, Sindicato dos Exibidores e aprovado pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Na última segunda-feira (24) a Comitiva do Estado vistoriou os protocolos aprovados na prática, em um cinema da Zona Sul do Rio.

Amparados pela ciência e após uma discussão dos profissionais da área cultural, as normas garantem a capacidade máxima de 40% das salas, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, higienização constante, além do distanciamento social. Participaram da visita a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros; a secretária Extraordinária de Ações Integradas da Covid-19, Flávia Barbosa; o presidente do Sindicato dos Exibidores do Rio de Janeiro, Gilberto Leal; e a representante do movimento Juntos pelo Cinema, Patrícia Cotta.

– Estamos acompanhando a retomada da economia em diversos setores e a cultura está preparada para sua reabertura, com responsabilidade, segurança e respeito às normas. O segmento também é muito importante para a economia, gerando empregos e receita para o estado. Com muito diálogo, estamos analisando a reabertura de todos os setores da cultura – disse Danielle Barros.

O Estado do Rio possui 381 salas de cinema, divididas em 90 cinemas, com um setor que emprega mais de 5 mil pessoas. O setor é considerado fundamental para a economia do país, que gera mais de R$ 25 bilhões de receita e quase 1% do PIB nacional. Vale ressaltar que o decreto publicado na última semana têm caráter de recomendação e são instrumentos autorizativos para que as prefeituras dos 92 municípios do estado possam também autorizar as atividades econômicas determinadas.

– Nós fiscalizamos os protocolos sanitários e de vigilância sanitária adotados que estavam no papel, fruto de reuniões e construídos de forma coletiva, pensando em cada etapa e agora sendo colocados na prática. Todas as considerações feitas, pensando no cuidado do retorno do cinema de forma segura, com rígidos protocolos adotados – afirma Flavia Barbosa.

Sececrj: novas regras para participação de eleitores no Conselho Estadual de Políticas Culturais

Postado por SECEC-RJ em 24/ago/2020 -

Atenção aos novos formulários:

Formulário para eleitor de Representante Regional aqui

Formulário para eleitor de Representante de Segmento aqui

Na sequência para a realização da eleição virtual para o Conselho Estadual de Políticas Culturais, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) publicou duas resoluções no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (24), onde lança a convocação para as Conferências Regionais e para a participação nos Fóruns dos Segmentos, e, elenca as regras para participação no certame que irá eleger os novos representantes da Sociedade Civil para o CEPC.

O procedimento de cadastro de eleitores e canditatos será realizado entre os meses de setembro e outubro conforme o cronograma que pode ser conferido neste link.

O Conselho será composto por 16 membros e seus respectivos suplentes, indicados pela Sececrj e 16 membros e seus respectivos suplentes, representantes da sociedade civil, seguindo a Lei 7035 de 7 de julho de 2015. Dos representantes da sociedade civil, 10 serão membros das regiões do Estado eleitos nas Conferências Regionais de Cultura e, 6 membros representantes dos segmentos culturais, eleitos por votação virtual.

– Demos mais um passo para a realização da eleição do Conselho Estadual de Políticas Culturais. Neste ano, por causa da pandemia, o processo será realizado virtualmente. Por isso, buscamos sempre o diálogo para tornar o pleito mais transparente para todos os participantes – avalia a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.

Após o encerramento da última gestão do Conselho, a Sececrj iniciou os procedimentos para a realização da nova eleição. No início do mês. Foi publicado no DO do Estado a instauração da Comissão Eleitoral para a organização e realização do pleito. Para reforçar a transparência e regularidade do processo, a comissão acompanha as etapas de cadastro, validação de candidatos e eleitores; conduzir os trabalhos nas Conferências Regionais e Fóruns dos Segmentos; e apurar os resultados.

A Sececrj vem trabalhando para a formação dos protocolos necessários para um modelo de eleição virtual em um período de pandemia da Covd-19. A criação da Comissão Eleitoral será de grande importância, pois nela figuram os principais representantes das partes envolvidas neste procedimento (Governo e Sociedade Civil) o que garantirá um modelo de votação apropriado, tomando-se todas as medidas sanitárias necessárias ao atual momento.

Saiba mais sobre o Conselho Estadual de Políticas Culturais aqui.

Casa França-Brasil com nova direção

Postado por SECEC-RJ em 24/ago/2020 -

Dona de uma vitoriosa carreira de empresária cultural e gestora pública, Helena Severo é a nova diretora da Casa França-Brasil. A convite da secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, Helena assume a função com a expectativa de criar uma grande gestão para a instituição cultural, que ocupa o imponente solar neoclássico de 200 anos e sempre marcou o cenário artístico com produções de vanguarda e de destaque nas artes contemporâneas.

Helena ressalta que as dificuldades impostas pela pandemia no setor administrativo tornam seu novo cargo um grande desafio; uma nobre missão a cumprir em sua vida profissional. Seu último cargo foi a presidência da Fundação Biblioteca Nacional, em 2016, onde permaneceu até dezembro de 2019.

– Vamos recuperar a vocação original da Casa França-Brasil. Pretendo entregar realizações importantes, trabalhando para que a CFB volte a ocupar seu espaço de referência nas atividades culturais do país e, também, do exterior -, pontuou Helena, ao lado de Danielle Barros, em sua primeira reunião com a equipe administrativa da Casa e o superintendente de Artes da secretaria, Rômulo Sales.

RECUPERAÇÃO DE VOCAÇÃO ARTÍSTICA DA CASA

Como primeiro passo ao assumir a nova direção do espaço, Helena planeja um projeto estrutural que incorpore todas as atividades desenvolvidas no espaço interno do prédio histórico, visto que a Casa França-Brasil é um centro cultural voltado para diversas manifestações artísticas, como por exemplo exposições de artes plásticas e visuais, cinema, vídeo, quadrinhos, música e multimídia.

Para a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, a chegada de Helena Severo reforça o posicionamento cultural do equipamento público.

-A Casa França é uma potencial cultural do nosso estado e a chegada de Helena credencia a retomada cultural que estamos promovendo em todo estado. Dona de enorme credibilidade, que é tudo que a Casa precisa, com ocupação cultural e artística deste importante espaço, que é para a população – ressaltou.

Quando a epidemia passar e o isolamento social acabar no Rio, um dos próximos projetos que Helena vai assumir surgiu da idealização da Secretária Danielle Barros.

– Vamos utilizar uma das salas para hospedar uma exposição permanente sobre o histórico da Casa França-Brasil, ao longo de sua trajetória de 200 anos, fincados em 13 de maio deste ano de 2020, na qual viveu momentos marcantes – disse.

Currículo na Cultura

Formada em Direito e com mestrado em Ciências Sociais, Helena Severo tem um vasto currículo na área cultural. Além da presidência da Fundação Biblioteca Nacional, ela também assumiu outros cargos de gestão de equipamentos públicos: secretária municipal de Cultura do Rio, secretária estadual de Cultura do Rio, diretora do Museu da República, coordenadora Nacional da Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 anos e presidente da Fundação Theatro Municipal.

Tradição Histórica

O prédio é o primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro; tendência que viria então a se popularizar, dando à cidade – marcada por suas casas coloniais – um tom mais cosmopolita à moda europeia. Localizado no Centro do Rio, um local vivo em cultura e história do país, o palacete foi construído a pedido de Dom João VI, em 1819, ao arquiteto Grandjean de Montigny, integrante da Missão Francesa.

A Casa França-Brasil tem uma localização geográfica estratégica na rota do turismo e também na revitalização social do centro da cidade do Rio de Janeiro. Está situada de frente para a histórica Catedral da Candelária, tendo ainda como vizinhos mais próximos os concorridos Centro Cultural do Banco do Brasil, o Centro Cultural Correios e o Centro Cultural da Marinha. Ao fundo, o imponente prédio da CFB é aberto para a Orla Conde, o corredor cultural que une o Museu Histórico Nacional e o Paço Imperial, na Praça XV.

“O espaço ainda oferece mais atrações culturais. Seguindo em frente, a uma distância bem curta, estão localizados o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio e o AquaRio”, assinala a nova diretora da Casa França-Brasil, que tem de fato uma folha corrida de inúmeros serviços em prol do bem público e de seu uso gratuito pela população.

Inepac completa 45 anos em defesa do patrimônio cultural no estado do Rio 

Postado por SECEC-RJ em 22/ago/2020 -

Responsável pela preservação do patrimônio cultural em todo o estado do Rio, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) completa 45 anos neste sábado (22). Ao longo desse período, são 1.677 bens tombados em todas as regiões do estado. Em 2020, o trabalho é para aumentar esse número: o Inepac, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), trabalha em mais de 20 processos, sendo que seis já estão concluídos e devem ser autorizados pelo governador Wilson Witzel nas próximas semanas.

Com essas novidades, para celebrar os 45 anos do Inepac, será realizada uma live nesta sexta-feira (21), às 18h, pelo instagram do Instituto de Direito Administrativo do Rio de Janeiro (Idarj). Com o tema “A Proteção do Patrimônio Cultural”, o evento terá as participações do diretor-geral do Inepac, Claudio Prado de Mello; do diretor do Idarj e líder da RPDC, Maurício Jorge Pereira da Mota; da professora do Lincoln Institute of Land Policy (Cambridge.MA.USA),  Sonia Rabelo; do mestre em História e Membro do Conselho Estadual de Tombamento,  Antonio Seixas; e do procurador federal junto ao Iphan,  Thiago Erthal.  

– É uma data para ser comemorada. Agradecemos a todos os colaboradores, gestores e a todos que contribuíram com essa história. Neste momento, estamos trabalhando muito em várias frentes. Neste momento temos em adiantado estado seis processos de tombamento e outros em andamento que serão concretizados até dezembro – disse Claudio Prado de Mello.

Atuação em todo estado

O Instituto elabora estudos, fiscaliza e vistoria obras e bens tombados, emitindo pareceres técnicos, pesquisando, catalogando, inventariando e efetuando tombamentos. Desde a flexibilização do isolamento social da Covid-19, técnicos do Inepac estão visitando diversas cidades para fazer um mapeamento dos patrimônios. O estudo tem como objetivo reforçar a preservação dos bens, tanto material quanto imaterial. Uma das novidade será a abertura do escritório do Instituto em Campos, que ficará responsável pelas regiões Norte e Noroeste Fluminense.

– O Inepac realiza um trabalho muito importante para a preservação histórica em todo o estado. E o nosso objetivo é fortalecer cada vez mais esse trabalho em todos os municípios do Rio – conta Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Canal de denúncias 

Criado há cinco meses, o Brigada do Patrimônio se tornou um canal importante para a preservação histórica do Estado do Rio de Janeiro. O Inepac tem recebido diversas informações dos colaboradores do movimento, através do número (21) 98913-1561, que também possui o serviço de WhatsApp e funciona 24 horas por dia. 

O Brigada do Patrimônio é um sistema voluntário e colaborativo, envolvendo membros de todo o estado que estão sendo credenciados.

Projeto múltiplo O Astronauta estreia com apoio da Lei de Incentivo à Cultura

Postado por SECEC-RJ em 19/ago/2020 -

A pandemia da Covid-19 segue transformando as relações, as linguagens artísticas e mudando os rumos de projetos culturais em todo o mundo. Alguns, ao invés de sofrer perdas, se expandem, agregando novos formatos aos já existentes e ganhando uma nova dimensão, uma vez que agora podem chegar a milhares de espectadores. É o caso de O Astronauta, um projeto múltiplo que envolve peça teatral apresentada via streaming e presencial, websérie, minissérie em realidade virtual e entrevistas. A estreia está marcada para esta quinta-feira (20) e todas as informações podem ser conferidas no link.

Com patrocínio via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), o projeto, idealizado pelo diretor teatral José Luiz Jr e desenvolvido em parceria com o ator Eriberto Leão, foi pensado inicialmente como uma peça teatral, cuja data de estreia já estava prevista, quando tudo parou. Mas o revés se transmutou em crescimento, e O Astronauta é agora um trabalho com ramificações criativas que o fazem ainda mais instigante e atual.

O público poderá acompanhar a preparação prévia do personagem para a grande viagem através de uma espécie de diário, que será a websérie em 8 episódios (um por semana), em que Eriberto Leão, na pele do astronauta, conversa diretamente com o público, dividindo seus anseios e angústias, inclusive uma quase desistência de tudo. Há ainda uma minissérie em realidade virtual em 3 capítulos, concebida para meios digitais (computador, tablet e celular), em que o público poderá “experimentar” as sensações do espaço sideral.

Ao longo do projeto serão realizadas e veiculadas, nas mídias sociais criadas para a peça (Youtube, IGTV do Instagram e Facebook), lives apresentadas por Eriberto Leão, com especialistas (físicos, teólogos, antropólogos, filósofos ou profissionais da saúde mental), making of da peça e entrevistas com a equipe, apresentações da peça via streaming e, ao fim do isolamento social, as apresentações presenciais no teatro.

Produzido pela CAJA Arquitetura Cultural, O Astronauta é uma realização do Ministério do Turismo do Governo Federal e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com patrocínio máster da ENEL e patrocínio da PetroRio e apoio cultural FIRJAN/SESI através do Edital de Fomento às Artes.

SINOPSE DA PEÇA

Um astronauta é enviado ao espaço para uma missão solitária. Inicialmente, ele mantém contato diário com a Terra através de um elaborado sistema de comunicação. O objetivo é oferecer uma espécie de reality show em streaming, em que todas as pessoas na Terra podem acompanhar a viagem do astronauta 24 horas por dia. No entanto, conforme a jornada avança, a comunicação com a Terra vai se tornando cada vez mais rarefeita até desaparecer, levando o astronauta a viver uma experiência radical de isolamento completo.

Regulamentação da Lei Aldir Blanc é publicada pelo Governo Federal

Postado por SECEC-RJ em 18/ago/2020 -

O Governo Federal publicou a regulamentação da Lei de Emergência Cultural (Lei Aldir Blanc) nº 14.017/2020 nesta terça-feira (18). A ação é um importante passo para que os fazedores de cultura recebam o benefício, concedido para apoio durante a pandemia da Covid-19. Agora, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) aguarda a publicação da data do repasse por parte da União. O Estado do Rio terá pouco mais de R$ 104 milhões e as cidades terão, no total, aproximadamente R$ 106 milhões disponíveis.  

Neste momento a Sececrj está finalizando o seu plano de trabalho para cadastramento na Plataforma Mais Brasil, que precisa ser validado pela União. Outra frente criada pela Secretaria de Cultura, em trabalho conjunto com a Casa Civil, Planejamento e Fazenda, é a criação de um sistema de cruzamento de dados com o Cadastro Estadual de Cultura, para realizar a consulta de dados junto ao Governo Federal e agilizar os pagamentos do Auxílio Emergencial. 

– A regulamentação da Lei Aldir Blanc é uma notícia muito boa para os fazedores de cultura. Mesmo antes da regulamentação, a nossa equipe já estava trabalhando para agilizar o processo, o tornando o mais transparente e responsável. O nosso objetivo é criar todo o mecanismo para que os profissionais recebam o benefício o mais rápido possível – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros. 

Desde o início de julho, a Sececrj vem realizando reuniões virtuais com os gestores do setor nos 92 municípios do estado. Na pauta, o alinhamento para mapear os profissionais e espaços para as ações emergenciais para a cultura e a definição de elaboração de editais para contemplar os fazedores de cultura de todo estado com os recursos da Lei Federal.

Para dar mais transparência ao processo, além das reuniões com os gestores, a Sececrj também vai disponibilizar todas as informações em seu site oficial e em suas redes sociais. 

Divisão dos repasses

Seguindo a regulamentação, a Lei Aldir Blanc terá divisão de responsabilidades entre estados e municípios nas três linhas de repasse da verba. A primeira cabe ao Estado, que é a distribuição de três parcelas do auxílio emergencial aos trabalhadores no valor de R$ 600 cada. Será por pessoa física, que comprove atuação no setor cultural nos últimos dois ano, desde que não tenha emprego formal ativo. Também não pode receber benefício previdenciário ou assistencial (com exceção do Bolsa Família), seguro-desemprego ou estejam cadastradas no auxílio emergencial geral. 

Para se inscrever, é necessário ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135). Os R$ 600 podem ser pagos para até duas pessoas de uma mesma família. Mães solteiras recebem o dobro do benefício, R$ 1.200.  

A segunda cabe aos municípios: pagamento do benefício em forma de subsídios mensais para a manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, organizações comunitárias e cooperativas do setor cujas atividades tenham sido interrompidas pelas medidas de isolamento social da Covid-19. Os beneficiários desta iniciativa precisam oferecer contrapartidas com atividades gratuitas. Será necessário prestação de contas do auxílio recebido em até 120 dias após a última parcela paga.

Já a terceira linha, será de responsabilidade de estados e municípios, através de editais, chamamentos públicos e prêmios: destinados a atividades, produções e capacitações culturais. A Lei exige que, no mínimo, 20% dos recursos recebidos sejam usados nessas ações.