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Museu Imperial

Buscando apoio para a Independência, D. Pedro I viajou em direção a Minas Gerais no ano de 1822. Numa de suas paradas, quando se hospedou na Fazenda do Padre Correia, encantou-se com a região serrana do Rio de Janeiro. O monarca tentou comprar a Fazenda, mas, diante da recusa de Dona Arcângela, irmã e herdeira do padre, acabou adquirindo a Fazenda vizinha, a do Córrego Seco, em 1830. Os acontecimentos políticos conturbados que fizeram com que ele deixasse o Brasil, acabaram por legar a D. Pedro II não só o título de Imperador, mas também a propriedade que se tornaria a sua residência de verão.

A história de Petrópolis se confunde com a da fazenda herdada por D. Pedro II. Ele nomeou o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler como o responsável por construir a Estrada Normal da Serra da Estrela, tornando possível o acesso à Fazenda do Córrego Seco. A edificação do palácio de veraneio foi iniciada em 1845, dois anos após a fundação de Petrópolis, e a família passou a veranear por lá no final da década. O cotidiano dos monarcas pode ser imaginado pelo público que visita o Museu Imperial, pois hoje estão mantidas salas como as de jantar e de música, além de objetos, destacando-se a coroa de ouro pertencente a D. Pedro II, com 639 brilhantes e 77 pérolas. O rico acervo do Museu, que ultrapassa 300 mil itens, também é composto por um setor arquivístico tombado pelo INEPAC. Nele, pode-se ler os Diários de Pedro II, entre outras preciosidades.

O imperador começou a escrever os diários quando se concretizou a campanha por sua maioridade, em 1840. Ele tinha 14 anos e sua ascensão ao trono foi apressada com o objetivo de pôr fim ao período regencial. Governando até 1889, D. Pedro II manteve uma posição relativamente estável até por volta de 1870. Nesse ano surgiram sintomas da crise, como o fortalecimento dos grupos republicanos, os atritos com o exército e a perda da base de apoio em razão das leis contra a escravidão.

Endereço: R. da Imperatriz, 220 – Centro, Petrópolis – RJ

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