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Arquivo da Categoria "Destaque-E"

Sala Cecília Meireles

Postado por SECEC-RJ em 21/jul/2021 - Sem Comentários

Localizada no coração da Lapa, centro do Rio de Janeiro – num prédio que já foi hotel e cinema – e com mais de 60 anos de atividade, a Sala Cecília Meireles, um espaço da FUNARJ, é uma das casas de concerto mais tradicionais do Brasil e um importante espaço de formação e difusão da música de concerto, sendo reconhecida por sua acústica impecável, uma das melhores da América Latina.

O concerto inaugural – em dezembro de 1965, ano comemorativo do IV Centenário da Cidade, durante o governo de Carlos Lacerda – teve a participação de Maria Fernanda, filha de Cecília Meireles, que declamou textos da poeta ao lado de Paulo Padilha, acompanhada pelo violão de Jodacil Damasceno.

A homenagem póstuma a Cecília Meireles – com quem Lacerda havia trabalhando em 1929, no jornal Correio da Manhã – , dando seu nome ao novo espaço cultural da cidade, foi motivo de polêmica no meio cultural. Os críticos militantes Andrade Muricy e Renzo Massarani torciam pelo nome do padre José Maurício Nunes Garcia, importante compositor brasileiro do início do século XIX.

Por causa dessa polêmica, o poeta Walmir Ayala foi convidado para defender a musicalidade de Cecília no programa do concerto inaugural: “Poucos poetas em língua portuguesa dispuseram de tanta desenvoltura de um instrumento sonoro, como ela – raramente a palavra foi tanto harmonia, ritmo, afinamento. Seu verso nasceu para ser cantado (…) Um dos seus primeiros livros chama-se ‘Vaga Música’, um de seus últimos livros chama-se ‘Canções’.”

Em setembro de 1977, a Sala Cecília Meireles correu o risco de ser demolida pelo prefeito Marcos Tamoyo para a construção de vias de acesso ao bairro. Artistas e intelectuais se manifestaram contra a demolição – entre eles, o poeta Carlos Drummond de Andrade e o crítico de música e compositor Ronaldo Miranda, que viria a ser Diretor da Sala em duas ocasiões  O tombamento da Sala Cecília Meireles só ocorreu no dia 5 de setembro de 2005, feito pelo Conselho Estadual de Tombamento do Rio de Janeiro, numa ação conjunta dos governos estadual e municipal.

Em 2005, durante a celebração dos seus 40 anos, a Sala Cecília Meireles contou especialmente com a participação de Nelson Freire e Henrique Morelenbaum, que, entre outros artistas de prestígio, estiveram presentes na programação comemorativa. A efeméride foi marcada por encomendas e estreias de obras orquestrais e celebrada através da publicação do livro “Sala Cecília Meireles, 40 anos de Música”, de autoria de Clóvis Marques. A publicação resgata, em uma narrativa sensível e envolvente, a história da única casa de concertos dedicada à música de câmara do Rio de Janeiro.

Desde sua fundação, a Sala já foi administrada por jornalistas, compositores, pianistas e maestros, entre eles José Mauro Gonçalves, Jacques Klein, Myrian Dauelsberg, Peter Dauelsberg, Turíbio Santos, Lílian Barreto, Miguel Proença, Ronaldo Miranda, Ilze Trindade, Edino Krieger, Henrique Morelenbaum, Ayres de Andrade, Myrian Dauelsberg, Jean Louis Steuerman e João Guilherme Ripper. Adquiriu uma personalidade tão forte que logo passou a ser chamada, carinhosamente – e apenas – de “a Sala”.
Após extensa e cuidadosa reforma realizada entre 2010 e 2014, a Sala ganhou acessibilidade em seus três andares, através de elevadores e plataforma para pessoas com dificuldade de locomoção. Os banheiros, antes no subsolo, estão agora instalados em todos os andares, sempre com opção de atendimento a cadeirantes. A acústica, que já era muito boa, passou por uma pequena e necessária correção, tornando-se excepcional a partir do novo projeto do consultor José Augusto Nepomuceno. A marcenaria acústica da sala de espetáculos, com desenhos do artista plástico Angelo Venosa, foi produzida pela empresa irlandesa Woodfit Acoustics, enquanto a iluminação cênica e as portas acústicas metálicas vieram dos Estados Unidos.

A arquitetura de interiores e o mobiliário têm a assinatura de Tânia Chueke. Para não perder uma de suas principais marcas, foi preservado o painel modernista no fundo do palco, que deu origem também ao desenho da luminária do foyer. O artista plástico Marcos Chaves criou a instalação Dois Irmãos para esta área, que consiste em fotografias montadas através de uma estrutura de metal, em planos e volumes, que compõem juntas uma paisagem. 

Espaço Guiomar Novaes

O prédio anexo abriga o novo Espaço Guiomar Novaes, transformado em uma sala multiuso, com 200 lugares, cabine de som e luz, que pode servir para diferentes funções, desde auditório de palestras a camarim para orquestras; de ensaios de orquestras a recitais. O prédio anexo tem dois novos camarins, a administração e uma sala de estudo.

EndereçoLargo da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20021-180

E-mail: artisticascm@hotmail.com

Telefoen: (21) 2332-9223

Casa França-Brasil

Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários

A Casa França-Brasil, desde 1990, é um dos centros culturais do Governo do Estado do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

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Nestes mais de 30 anos como Centro Cultural, a Casa França-Brasil oferece programação diversificada, como exposições de artes visuais, mostras de vídeo e cinema, performances, entre outros eventos culturais, sendo um local de acesso amplo e democrático para públicos com interesses e faixas etárias distintas.

Como edificação histórica, a Casa França-Brasil é muito visitada por estudantes e professores de história, arquitetura e por turistas.

Em 1938, o prédio foi tombado pelo antigo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o atual IPHAN. Quando um bem cultural é tombado pelo poder público, significa que foi reconhecido como merecedor de destaque, e, portanto, merecedor de ações que o preservem.

Este prédio histórico, de estilo neoclássico, foi projetado pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny, por encomenda de D.João VI, e inaugurado em 13 de maio de 1820, visando a instalação da Primeira Praça do Comércio da Cidade do Rio de Janeiro.

Em 1824, o prédio passou a ser ocupado como sede da Alfândega, e em 1852, ocorreram as primeiras reformas e remodelações, a cargo do engenheiro brasileiro André Rebouças e do arquiteto português Raphael de Castro. O uso do espaço como alfândega perdurou até 1944, quando passou a abrigar o Depósito de Arquivos do Banco Ítalo-Germânico até 1952, e posteriormente, serviu como espaço para o II Tribunal do Júri entre 1956 e 1978, um órgão do Poder Judiciário responsável pelo julgamento de crimes dolosos contra a vida.

Nestes mais de 200 anos de história, o prédio assumiu diversos usos e funções até ser transformado em Centro Cultural.

O projeto de requalificação do edifício para fins culturais foi concebido por Darcy Ribeiro em 1983 quando secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. O projeto de restauro foi iniciado em 1984 por um convênio entre os ministérios da Cultura brasileiro e francês, e as obras de restauro ficaram a cargo de equipes especializadas, que trabalharam a partir das plantas originais com o objetivo de recuperar o prédio que estava extremamente danificado.

Instagram: @casafrancabrasiloficial
Twitter: @casafrancabr
Facebook: Casa França-Brasil
www.casafrancabrasil.rj.gov.br
contatos@casafrancabrasil.rj.gov.br
Funcionamento: terça a domingo das 10h às 17h

Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: toda quarta-feira de 10h às 11h.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física.

Theatro Municipal

Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários

Um dos mais imponentes e belos prédios do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal, inaugurado em 14 de julho de 1909, é considerado a principal casa de espetáculos do Brasil e uma das mais importantes da América do Sul.  Sua história mistura-se  com a trajetória da cultura do País. Ao longo de pouco mais de um século de existência, o Theatro tem recebido os maiores artistas internacionais, assim como os principais nomes brasileiros, da dança, da música e da ópera.

A ideia de um teatro nacional com uma companhia artística estatal já existia desde meados do século XIX  e teve em João Caetano (1808-1863), entusiasta do teatro brasileiro, além empresário e ator de grande mérito, um de seus mais contundentes apoiadores. O projeto, no entanto, só começou a ganhar consistência no final daquele século, com o empenho do nosso ilustre dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908). A luta incansável de Azevedo foi travada nas páginas dos jornais e acabou por trazer resultados. Lamentavelmente, no entanto, ele não viveu o suficiente para ver seu sonho concretizado, morrendo nove meses antes da data da inauguração.

O Prefeito Pereira Passos – cuja reforma urbana iniciada em 1902 mudou radicalmente o aspecto do Centro do Rio de Janeiro –  retomou a ideia e, em 15 de outubro de 1903,  abriu uma concorrência pública para a escolha do projeto arquitetônico.  Encerrado o prazo de inscrições, em março de 1904, foram recebidas sete propostas. Os dois primeiros colocados ficaram empatados: o projeto denominado Aquilla,  em que o autor “secreto” seria o engenheiro Francisco de Oliveira Passos, filho do prefeito, e o projeto Isadora, do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses.

O resultado do concurso causou uma forte polêmica na Câmara Municipal, acompanhada pelos principais jornais da época, em torno da verdadeira autoria do projeto Aquila, suspeito de ter sido elaborado pela seção de arquitetura da Prefeitura, e do suposto favoritismo de Oliveira Passos.   O projeto final foi o resultado da fusão dos dois premiados, uma vez que ambos correspondiam a uma mesma tipologia, inspirada na Ópera de Paris.

Após as alterações, o prédio começou a ser erguido em 2 de janeiro de 1905, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais está assentado. Em 20 de maio daquele ano foi disposta a pedra fundamental.

Para participar da decoração, foram convocados alguns dos mais ilustres e consagrados artistas da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Também foram recrutados artesãos europeus para a criação dos vitrais e mosaicos. As obras começaram em ritmo acelerado, com 280  operários revezando-se em dois turnos. Em pouco mais de um ano, já era possível visualizar a suntuosidade aliada à elegância e beleza da construção do futuro teatro.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com capacidade para 1.739 espectadores, foi inaugurado pelo Presidente Nilo Peçanha e pelo Prefeito Sousa Aguiar no dia 14 de julho de 1909, quatro anos e meio após o início das obras.

No início, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro recebia, principalmente, companhias de ópera e dança vindas em sua maioria da Itália e da França. A partir da década de 30, passa a contar com seus próprios corpos artísticos: Orquestra SinfônicaCoro e Ballet, que permanecem até hoje responsáveis pela realização das temporadas artísticas oficiais.

Desde sua inauguração, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro teve quatro grandes reformas: 1934, 1975, 1996 e 2008.  A primeira delas aumentou a capacidade da sala para 2.205 lugares e, apesar da complexidade da obra, foi realizada em três meses – atualmente, o Theatro conta com 2.252 lugares.  Em 1975, foram realizadas obras de restauração e modernização e, no mesmo ano, foi criada a Central Técnica de Produção. Em 1996, iniciou-se a construção do edifício Anexo com salas de ensaios para o Coro, Orquestra Sinfônica e Ballet. A reforma iniciada em 2008 e concluída em 2010 concentrou-se na restauração e modernização das instalações.

Endereço: Praça Floriano, s/nº | Cinelândia, Rio de Janeiro. Sala Mário Tavares: Av. Almirante Barroso, 14-16 

Telefone: +55 21 2332 9191 ou 2332 9134

E-mal: informacoestmrj@gmail.com

Casa de Cultura Laura Alvim

Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários

Antes mesmo de ser transformada em centro cultural, a Casa – um centro cultural completo à beira-mar, em Ipanema – já era ponto de encontro de artistas como Tônia Carreiro, Fernanda Montenegro, Camila Amado e o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que ensaiavam na casa, com a presença constante da anfitriã, Laura Alvim, uma dedicada apoiadora das artes, que doou o imóvel ao Governo do Rio de Janeiro em 1983, através da FUNARJ, seis meses antes de sua morte.

Mulher à frente de seu tempo, Laura queria ser atriz, mas sua família nunca o permitiu. Resolveu fazer desta frustração um estímulo: construiu nas dependências da casa um palco, onde declamava e encenava para amigos, promovia encontros entre veteranos e jovens artistas, sempre incentivando a cultura.

Casa de Cultura Laura Alvim

A Casa iniciou suas atividades em 1986 como espaço multicultural com um teatro, um cinema, um auditório para palestras, uma galeria de arte destinada a exposições, lançamentos de livros e disco, e três salas de aula para cursos da área artística e cultural.

Após ter passado por extensa reforma, em 2016, que modernizou suas instalações, a Casa adquiriu nova identidade visual, adequada a sua nova fase, com seus dois teatros completamente modernizados, três cinemas, um grande salão para eventos, de frente para o mar, salas multiuso, galeria de arte e espaço para gastronomia, sempre oferecendo uma programação variada e de qualidade.

O teatro principal ganhou 200 novas poltronas, equipamentos, camarins e outras instalações. Já o Teatro Rogério Cardoso – também conhecido como o Porão –, com 60 lugares, passou a receber tanto peças teatrais quanto saraus, performances e outras possibilidades de eventos. As salas de cinema tiveram a acústica melhorada e ficaram mais confortáveis.

Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22420-004

Telefone: (21) 2332-2040/2042

E-mail: lauralvim@gmail.com

Teatro João Caetano

Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários

A casa de espetáculos mais antiga do Rio de Janeiro, inaugurado em 13 de outubro de 1813, por Dom João VI, com o nome de Real Theatro de São João, o teatro foi cenário de importantes acontecimentos históricos do país. Ali assinou-se a primeira Constituição brasileira. Sua versatilidade para encenar gêneros de espetáculos variados – operetas, tragédias, concertos, comédias, shows e musicais – fez dele um dos mais conhecidos e respeitados espaços cênicos do país.

Ao longo de mais de dois séculos atuaram no Teatro João Caetano artistas consagrados de todo o mundo. Em seu palco estiveram Eleonora Duse, Sarah Bernhard, Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Bibi Ferreira, Fernanda Torres, Marco Nanini, Maria Bethânia, Gal Costa e tantos outros ícones brasileiros.

Em 2009, o teatro foi reinaugurado, com o musical “Tom e Vinícius”, após passar por reformas. Dois painéis do pintor Di Cavalcanti, os primeiros murais modernistas da América Latina, também receberam nova iluminação.

Endereço: Praça Tiradentes, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20060-070

Telefone: (21) 2332-9166/9257

E-mail: tjc@funarj.rj.gov.br

Museu do Ingá

Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários

Dedicado à história política e artística fluminense, o Museu do Ingá está instalado no prédio do Palácio Nilo Peçanha, no bairro do Ingá, em Niterói, que foi sede do governo do Estado do Rio de Janeiro de 1904 a 1975. O museu atua como centro de estudo, de preservação e de divulgação da memória política e artística do antigo Estado do Rio de Janeiro e de sua então capital, a cidade de Niterói.

O acervo do Museu do Ingá conta com mais de quatro mil itens, distribuídos em diferentes coleções, entre as quais a Coleção Palácio do Ingá, com mobiliário, porcelana, cristais, numismática, documentos, fotografias, esculturas e pinturas da antiga sede do governo fluminense; a Coleção de Arte Popular, oriunda do antigo Museu de Artes e Tradições Populares; a Coleção Lucílio de Albuquerque, com obras deste importante artista plástico brasileiro; a Coleção Ernani do Amaral Peixoto, com itens do antigo interventor e governador do Estado do Rio; e a Coleção Banerj, uma das maiores coleções públicas de arte moderna do Brasil, com obras de artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cícero Dias e Emeric Mercier.

A história do prédio começa em 1860, com o chalé erguido pelo médico e político José Martins Rocha. Após sua morte, em 1896, a propriedade foi vendida a José Francisco Corrêa, Visconde de Sande e Conde de Agrolongo, que transformou a casa em imponente palacete. Em 1903, o Palacete Sande foi comprado por Nilo Peçanha, presidente da Assembleia Legislativa e futuro governador, para ser a sede do governo fluminense.

Endereço: R. Pres. Pedreira, 78 – Ingá, Niterói – RJ, 24210-470

Telefone: (21) 2717-2893

E-mail: gestaoinga@gmail.com