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Arquivo de dezembro 31America/Sao_Paulo 2022

Governo do Rio investe mais de R$170 milhões na cultura fluminense em 2022

Postado por SECEC-RJ em 31/dez/2022 -

Democratização dos recursos, investimentos, inovação e lançamento de novos programas e projetos marcaram o ano da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj). As ações chegaram a todas as regiões do território fluminense, com um investimento de mais de R$170 milhões. Grandes eventos fizeram parte do calendário, como o Carnaval 2022, Festival de Vassouras, Festival de Jazz & Blues de Rio das Ostras, Rio2C e Festival de Inverno, na capital, e Festa do Tomate, em Paty do Alferes.

“Foi um ano de retomada, fomento, parcerias e muito investimento. Lançamos cinco editais, alguns inéditos na cultura, que movimentaram as nossas festas juninas e estão garantindo a folia em 2023. Com a nossa Lei de Incentivo, investimos em projetos incríveis que passaram por todo o Estado, como o Abracadabra, Energia para Ler, Liga do Natal e muitos outros. Foi um ano de muito esforço e muita entrega”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

Com a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), o Estado patrocinou 94 projetos e investiu cerca 135 milhões no setor cultural fluminense. O aporte ajudou no reaquecimento do turismo, na geração de empregos e no fomento da economia criativa. Apenas levando em consideração o Carnaval, o Rio de Janeiro conseguiu recuperar 60% dos turistas estrangeiros que costumavam visitar o estado antes da pandemia.

A política de editais promovida pela atual gestão também permaneceu aquecida em 2022. Foram cinco chamadas públicas, mais de R$19 milhões de investimento e 453 projetos que já estão em execução até o próximo ano. O primeiro edital a ser lançado foi o Arraiá Cultural RJ, em maio, voltado para uma parcela da população muito afetada nos últimos dois anos: os produtores culturais de festas e quadrilhas juninas. Já em novembro, entrou no ar o pacote Folia RJ 2023, criado para auxiliar no fomento ao carnaval do próximo ano, com os editais: Folias de Reis RJ, Turmas de Bate-Bolas RJ, Bloco nas Ruas RJ e Não Deixa o Samba Morrer RJ 2.

A inovação também marcou o ano da Sececrj, com o lançamento da primeira biblioteca digital do estado do Rio de Janeiro. A Biblioteca Parque Digital permite que a população fluminense acesse, através da tela de um celular, tablet ou computador, mais de mil livros gratuitamente. A plataforma pioneira funciona como uma espécie de catálogo virtual, nos moldes das grandes redes de “streaming”, e tem também um setor exclusivo para audiobooks.

Mas para quem prefere seguir o modelo tradicional na hora de ler um livro, a Sececrj também investiu na infraestrutura de 44 bibliotecas públicas, comunitárias, salas e pontos de leitura em todo o estado. Em parceria com a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o projeto Leitura para Todos garantiu a doação de livros, TVs, computadores, microfones, caixas de som e 500 novos livros para todos os equipamentos contemplados.

Outros projetos fizeram parte da jornada deste ano e ultrapassaram os limites do Rio de Janeiro. Com apoio do Governo, as meninas da Orquestra Sinfônica Chiquinha Gonzaga alçaram voo e viajaram até a Europa, para um intercâmbio em Portugal e Espanha. O grupo realizou uma pequena turnê pelos países ibéricos, em outubro, e levou a cultura fluminense para terras estrangeiras, como parte das comemorações pelo Bicentenário da Independência do Brasil.

Já no fim do ano, em novembro, a Sececrj lançou a Medalha de Mérito Cultural Alcione, no dia do aniversário de 75 anos da “Marrom”, na quadra da Estação Primeira de Mangueira. A primeira edição premiou personalidades do samba em dez categorias, como Diogo Nogueira e Marina Íris, tudo acompanhado de muita música.

“Entregamos muitos projetos novos neste ano e demos continuidade a outros, mas não acaba por aqui. Em 2023 teremos muito mais trabalho para garantir uma política cultural cada vez mais democrática e inclusiva”, comemora Danielle Barros.

Cinema no interior

O audiovisual foi fortalecido através de dois importantes projetos: a continuidade do “Cinema da Cidade” e a criação do programa “Cine+”. Juntos, eles vão entregar 13 complexos de cinema em cidades do interior que não possuem este tipo de opção cultural: Guapimirim, Itaocara, Casimiro de Abreu, Areal, Paraty, São Pedro da Aldeia, Cordeiro, Bom Jardim, Mendes, Queimados, Tanguá, São Fidélis e Miracema. O último será o primeiro “Cinema da Cidade” a ser entregue em âmbito nacional, em janeiro de 2023.

Democratização da cultura

Nos últimos 12 meses, mais de 80 mil pessoas foram atendidas através dos diversos projetos realizados e incentivados pelo programa Escola da Cultura. Muitos parceiros fizeram parte dessa jornada e auxiliaram na execução das ações, como empresas, equipamentos públicos e instituições. O foco na democratização e qualificação dos fazedores de cultura seguiu como prioridade durante este ano.

A principal plataforma de democratização da Escola da Cultura é o Passaporte Cultural. Com o intuito de ampliar o acesso à cultura da população de baixa renda, além de incentivar a formação de plateia, o projeto atendeu cerca de 60 mil pessoas em 2022 e 85 instituições de 49 diferentes cidades. As ações contaram com apoio de 28 equipamentos parceiros, como Theatro Municipal, AquaRio, Museu do Amanhã e Parque Lage.

Diário Cultural Sececrj 2022 – Inepac e Superintendência de Museus

Postado por SECEC-RJ em 29/dez/2022 -

O Diário Cultural de hoje vai focar nas histórias e belezas do Rio de Janeiro, passando pelos bens materiais e imateriais que ajudaram a construir as nossas tradições. A trajetória de 2022 foi repleta de atividades em belos museus, ações de vistorias a monumentos e fortalecimento da cultura em território fluminense.

Buscando garantir a preservação e salvaguarda dos bens tombados, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) realizou 923 vistorias nos últimos 12 meses, atendendo todas as regiões do Rio de Janeiro. Logo no início do ano, em fevereiro e março, Petrópolis foi atingida por fortes chuvas. Apenas na cidade, foram feitas 500 vistorias para averiguar os impactos sofridos e avaliar os danos causados pelo desastre natural, bem como atuar no resgate da autoestima da população, principal atingida pelas chuvas.

Apesar do início conturbado, o ano também foi de boas notícias. Foram realizados cinco tombamentos de bens materiais, em São Gonçalo (1), Três Rios (1), Cambuci (1) e Rio de Janeiro (2), e mais dois restauros: Largo do Boticário e Painéis de Di Cavalcantti, ambos na capital. Outros 19 processos de registro de bens imateriais foram abertos, possibilitando o início do processo de acautelamento. 

“O tombamento preserva não só o bem cultural, objeto do acautelamento, como também todo seu entorno, chamado de Área de Proteção de Ambiência. Tal ato é de vital importância para a preservação e manutenção da memória fluminense, e o Inepac tem trabalhado com o objetivo de reafirmar os papéis de proteção e de fiscalização conferidos legalmente ao instituto”, explica Ana Cristina Carvalho, diretora do Inepac.

Retiro dos Artistas foi tombado neste ano

A história fluminense também foi fortalecida através das ações da Superintendência de Museus. O programa de oficinas técnicas e capacitação auxiliou na formação de centenas de pessoas em diferentes municípios fluminenses. Na esfera institucional, foi firmado termo de cooperação técnica com o IFRJ para análises de componentes físico-químicos em obras dos museus do estado.

Outro ponto de destaque foi a assinatura do termo de cessão do 4º andar do CIEP Cantagalo, em Ipanema, que se tornou a nova sede do Museu da Favela (MUF). Com caráter cultural e social, a instituição sem fins lucrativos desenvolve trabalho no território das comunidades do Pavão Pavãozinho e no próprio Cantagalo desde 2008, através de ações como oficinas, exibição de filmes, documentários e visitas guiadas.

Para coroar o ano, a superintendência realizou, em junho, o V Fórum Estadual de Museus, no auditório do Museu de Arte do Rio (MAR). Foram dois dias de evento, 40 palestrantes, 16 horas de transmissão online, 7 painéis e 861 espectadores (presencial e remoto).

“Priorizamos em 2022 a retomada das oficinas técnicas de capacitação realizadas em todas as regiões do Estado e o V Fórum de Museus reafirmou a parceria com a Gerência de Museus da SMC. O SIM-RJ renovou sua Comissão Consultiva e retomou o Cadastro Fluminense de Museus com uma adesão significativa. Participamos ao longo do ano, a convite do Conselho Internacional de Museus, da discussão do novo conceito de museus que gerou uma contribuição significativa. Muitas assessorias técnicas, e cooperação técnica foram estabelecidas neste ano”, conclui Lucienne Figueiredo, Superintendente de Museus da Sececrj.

Diário Cultural Sececrj 2022 – Escola da Cultura

Postado por SECEC-RJ em 28/dez/2022 -

Inclusão social, capacitação e democratização. A edição do Diário Cultural de hoje aborda um programa criado nesta gestão e que contempla diretamente estes três pilares: a Escola da Cultura. Nos últimos 12 meses, mais de 80 mil pessoas foram atendidas através dos diversos projetos realizados e incentivados pelo programa.  

Muitos parceiros fizeram parte dessa jornada e auxiliaram na execução das ações, como empresas, equipamentos públicos e instituições. O foco na democratização e qualificação dos fazedores de cultura seguiu como prioridade durante este ano, período em que pessoas de todas as regiões do estado foram atendidas.

“Nossa intenção ao criar a Escola da Cultura foi de garantir apoio aos municípios, incentivando atividades em todo o estado. O impacto na economia local, no turismo e na geração de renda tem sido de grande importância desde o início do programa, em meados de 2021”, destaca a subsecretária adjunta, Claudia Viana.

Visita do Passaporte Cultural ao AquaRio

A principal plataforma de democratização da Escola da Cultura é o Passaporte Cultural. Com o intuito de ampliar o acesso à cultura da população de baixa renda, além de incentivar a formação de plateia, o projeto atendeu cerca de 60 mil pessoas em 2022 e 85 instituições de 49 diferentes cidades. As ações contaram com apoio de 28 equipamentos parceiros, como Theatro Municipal, AquaRio, Museu do Amanhã e Parque Lage.

Outros projetos também fizeram parte da trajetória da Escola da Cultura e auxiliarem na capacitação e apoio aos fazedores de cultura, como o Arte para Todos, Centro de Referência do Artesanato da Baixada (CRAB), Literatura Acessível contra a Fome, Energia para Ler, Cursos de Capacitação do Sebrae e Drive Tour Cultural. 

Atividade sendo realizada durante o Drive Tour Cultural

Diário Cultural Sececrj 2022 – Cultura e Sociedade, Audiovisual e Artes

Postado por SECEC-RJ em 27/dez/2022 -

Hoje vamos seguir nossa caminhada pelo “Diário Cultural” e conhecer as realizações de três importantes setores da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) em 2022: Cultura e Sociedade, Audiovisual e Artes. A jornada foi pautada por exposições, shows, promoção dos pontos de cultura fluminenses, sessões de cinema e lançamentos de novos projetos.

Este ano marcou a retomada das atividades do Cineclube da Sececrj, em setembro, que passou a carregar o nome de uma importante artista do audiovisual brasileiro: Zezé Motta. Desde então, 28 sessões foram realizadas para mais de 800 espectadores em diversos equipamentos culturais, promovendo o cinema e os artistas brasileiros.

O audiovisual também foi fortalecido através de dois importantes projetos: a continuidade do “Cinema da Cidade” e a criação do programa “Cine+”. Juntos, eles vão entregar 13 complexos de cinema em cidades do interior que não possuem este tipo de opção cultural: Guapimirim, Itaocara, Casimiro de Abreu, Areal, Paraty, São Pedro da Aldeia, Cordeiro, Bom Jardim, Mendes, Queimados, Tanguá, São Fidélis e Miracema. O último será o primeiro “Cinema da Cidade” a ser entregue em âmbito nacional, em janeiro de 2023.

Estreia do Cineclube Zezé Motta em setembro

“O ano de 2022 foi de grande desafio para o audiovisual fluminense. Atuamos de forma ativa no que se diz respeito à função do poder público. O Cineclube Zezé Motta permitiu que os produtores pudessem ter um canal e uma plataforma de divulgação e promoção do seu trabalho. Já conseguimos marcar presença, por exemplo, no Rio Innovation Week e na Flip. Nossa rede de atuação vai ficar ainda maior no próximo ano, com o início das entregas das novas salas cinematográficas”, afirma o superintendente de Audiovisual, Raphael Moreira. 

Já na Superintendência de Artes, o foco foi o fortalecimento dos equipamentos culturais do Estado. Cerca de 118 mil pessoas visitaram a Casa França-Brasil e outras 50 mil assistiram as atrações do Centro Cultural João Nogueira (Imperator). O diálogo e o processo de escuta também foram importantes durante o ano de 2022, período em que mais de 120 instituições voltadas para o segmento artístico receberam orientação técnica.

Mais um ponto de destaque foi a potencialização do estúdio da Biblioteca Parque Estadual, que conta com modernos equipamentos e funciona como plataforma de apoio para novos artistas, democratizando o acesso à arte em território fluminense. O local recebeu 18 instituições e artistas independentes nos últimos 12 meses, somando 83 gravações de podcasts, narração, produção de audiobooks e cenário para clipes. 

“Com a retomada das atividades culturais, conseguimos pôr em prática diversos planos para a Superintendência de Artes. Dentre eles, a potencialização dos equipamentos culturais ligados a SECEC, como: o Centro Cultural João Nogueira – Imperator e a Casa França Brasil, com apresentações de grandes nomes e o fomento de um intercâmbio sociocultural em parceria com projetos do interior para se apresentarem no Teatro do Imperator. Além da implementação dos colegiados dos segmentos artísticos e atendimento de mais de 120 instituições em todas as 9 regiões do Estado do Rio de Janeiro”, ressalta a superintendente de Artes, Taydara Araujo.

Exposição “A Luz da Beleza” na Casa França-Brasil

A Assessoria de Cultura e Sociedade também teve papel importante em 2022. O setor foi responsável por credenciar 211 pontos de cultura do Estado, dos quais 93 tiveram a prestação de contas aprovada e foram certificados. A análise foi entregue diretamente ao secretário nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural. 

“É muito gratificante poder registrar o resultado do trabalho da equipe de Cultura e Sociedade dentro dos Pontos de Cultura. Com periodicidade, o Ministério do Turismo fiscaliza a situação do convênio de Pontos de Cultura e, exatamente por isso, a Gerência envia relatórios sobre o andamento da prestação de contas das instituições. Nossa expectativa para 2023 é o Lançamento de um novo edital a fim de contemplar e fomentar novos pontos de cultura dentro do território do Estado do Rio de Janeiro”, conclui a assessora de Cultura e Sociedade e gerente da rede de pontos de cultura da Sececrj, Bianca Silva.

Entrega de certificados aos pontos de cultura

Diário Cultural Sececrj 2022 – Superintendência de Leitura e Conhecimento

Postado por SECEC-RJ em 26/dez/2022 -

A democratização dos recursos da pasta, investimento na ponta, inovação e lançamento de novos programas e projetos marcaram o 2022 da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj). E para ficar atualizado sobre tudo que aconteceu neste ano, acompanhe o nosso “Diário Cultural”, com edições especiais até esta sexta-feira (30/12). Iniciando essa jornada com o pé direito, vamos direto às páginas dos livros para saber o que foi realizado pela Superintendência de Leitura e Conhecimento (SLC). 

No campo da inovação e tecnologia, o ano foi marcado pelo lançamento da primeira biblioteca digital do estado do Rio de Janeiro. A Biblioteca Parque Digital permite que a população fluminense acesse, através da tela de um celular, tablet ou computador, mais de mil livros gratuitamente. A plataforma pioneira funciona como uma espécie de catálogo virtual, nos moldes das grandes redes de “streaming”, e tem também um setor exclusivo para audiobooks.

Mas para quem prefere seguir o modelo tradicional, folhear uma página e sentir o cheirinho do livro, a Sececrj também investiu na infraestrutura de 44 bibliotecas públicas, comunitárias, salas e pontos de leitura em todo o estado. Em parceria com a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o projeto Leitura para Todos garantiu a doação de livros, TVs, computadores, microfones, caixas de som e 500 novos livros para todos os equipamentos contemplados.

Instituições contempladas no Leitura para Todos receberam certificado durante evento / Foto: Leonardo Ferraz

Além do Leitura para Todos, a Cultura do Estado seguiu oportunizando equipamentos em todo território fluminense por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBP). Ao todo, foram mais de 32 mil livros doados para instituições públicas do Rio de Janeiro, fortalecendo e democratizando as práticas literárias em todas as regiões.

“O ano de 2022 foi quando, finalmente, pudemos testemunhar a retomada cultural do Estado do Rio de Janeiro. Isso passa, inevitavelmente, pelo fortalecimento de nossos equipamentos públicos culturais ligados ao livro e à leitura, como a Rede de Bibliotecas Parque. Novos espaços se aliaram à reforma de outros já consolidados, como o Circuito da Economia Criativa, na Biblioteca Parque Estadual, e o CineTeatro Eduardo Coutinho, na Biblioteca Parque de Manguinhos”, explica o superintendente de Leitura e Conhecimento, Yke Leon.

Fechando o calendário do ano com um evento muito especial, a Sececrj participou da 20ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Por meio da SLC, a Casa da Leitura e do Conhecimento apresentou uma grande variedade de opções culturais e promoveu a cadeia produtiva fluminense.

Visitantes puderam conferir diversas apresentações artísticas no estande da Sececrj na Flip

O espaço mais democrático da Flip abarcou mais de 30 propostas artísticas nos seguintes segmentos: música, literatura, patrimônio e audiovisual. O estande recebeu cerca de dois mil visitantes durante os cinco dias de evento.

“Como as nossas metas são ambiciosas e miram na utopia, temos plena consciência de que ainda há muito a ser feito. Porém, um momento como esse nos convida a olhar para trás e ver de onde saímos e o quanto caminhamos. Para o ano que vem, podemos esperar editais, concursos e muitas oportunidades para os fazedores de cultura ligados ao universo do livro e da leitura”, conclui Yke Leon. 

SERVIÇO – Leitura e Conhecimento

Como acessar a Biblioteca Digital

Primeiro, o usuário deve realizar cadastro presencialmente em uma das Bibliotecas Parque (Centro, Manguinhos e Rocinha). Após concluir este passo, o usuário ganhará um código para ter acesso a todas as funções da biblioteca digital e poderá pegar um livro por vez, por até 14 dias corridos, seguindo o modelo da biblioteca física. Quem já for cadastrado previamente basta entrar em contato pelo pelo e-mail bibliotecaparquedigital@cultura.rj.gov.br e solicitar o código.

A Biblioteca Parque Digital pode ser acessada através do site https://bibliotecaparquedigital.odilo.us/, ou pelo aplicativo Odilo. Na segunda opção, basta baixar a ferramenta em seu aparelho eletrônico, entrar e selecionar “biblioteca parque rio de janeiro”.

Endereço das Bibliotecas Parque

Centro: Avenida Presidente Vargas, nº 1261. Funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Rocinha: Estrada da Gávea, nº 454. Funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Manguinhos: Avenida Dom Hélder Câmara, nº 1184 – Benfica. Funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Estúdio da Biblioteca Parque abre para gravações gratuitas

Postado por Gabriel Saboia em 07/dez/2022 -

A Biblioteca Parque Estadual, equipamento idealizado pelo Governo do Estado do Rio por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, abriu a agenda de horários do seu estúdio de produção de faixas de áudio para receber artistas de todo o estado. A ideia é criar oportunidades para quem não tem recursos financeiros para gravar composições e projetos de áudio e, assim, impulsionar os novos artistas pro mercado de streaming e outras plataformas digitais.

Localizado no Centro da cidade do Rio, o estúdio da Biblioteca Parque conta com os mais modernos equipamentos, democratizando o acesso à arte e à cultura para os cidadãos artistas fluminenses. O objetivo é acolher, além de músicos, locutores, podcasters, dubladores, produtores (que querem realizar o processo de mixagem e masterização no espaço do estúdio) e pessoas que gravam audiobooks, entre outros. O foco é inteiramente destinado à valorização da arte como um todo.

“É imprescindível que o estado coloque à disposição da população, ainda mais daquela parcela que quer produzir, seus equipamentos como meio de criar oportunidade. E quando isso é feito para fomentar e dar chance a novos artistas, todo mundo sai ganhando”,

avalia o governador Cláudio Castro.
Estúdio Biblioteca parque
Grupo gravou clipe no estúdio da Biblioteca Parque Estadual

À convite da biblioteca, quatro artistas de São Gonçalo se juntaram para produzir um clipe especial para a divulgação do serviço. O quarteto formado por Magno Moreno, Martinho Luthero (Tello), Alexsandro Ferreira e Romero Amaral (Mano Canadá) se reuniu no dia 17 de novembro e entraram em estúdio para uma experiência inédita e inesquecível. Foi assim que o rapper de São Gonçalo, Magno Moreno, classificou o convite.

“A experiência de cantar o jingle do estúdio foi muito gratificante. Estou feliz e honrado de ter sido convidado para esse projeto. Nunca imaginei que esse local tivesse uma diversidade tão grande de estúdios. Tenho certeza que essa chamada vai provocar muita coisa boa. É uma forma da música chegar a todas as pessoas. Novos artistas terão a chance de conhecer melhor o espaço e gravar suas faixas em ótima qualidade. Com certeza vai ser algo muito importante para a cena do Rap, do Hip-Hop e da música em geral”.

Estúdio Biblioteca parque
Estúdio da Biblioteca Parque é gratuito e pode ser agendado

“Estúdio atua na emancipação e construção da cidadania de jovens artistas”

O estúdio é destinado a pessoas que querem fazer arte e sonham em dar um salto na carreira de uma forma profissional e supervisionada. Fabio Aquino, operador responsável pelo estúdio, é formado em música e exalta o poder da arte, argumentando para justificar a razão do estúdio existir. Para ele, democratizar arte é fundamental.

“O grande barato do estúdio da Biblioteca Parque é que ele é um espaço todo nosso. Tá pago! É público e democrático. É um local aberto onde todos podem ter acesso, principalmente aqueles que possuem menos condições financeiras. Contamos com equipamentos musicais de primeiro mundo, isso é algo sensacional para um local gratuito – diz, acrescentando que “o equipamento disponibilizado pelo governo é a emancipação do ser humano, independente da condição, raça e crença, permitindo a construção da cidadania dos jovens artistas”.

“Estar no estúdio da Biblioteca Parque é incrível, só conhecendo para saber como é a experiência. Fica o convite para todos que quiserem chegar, pois é de graça e essa qualidade vocês só vão encontrar aqui. Sou produtor e fiquei impressionado com a estrutura. Brota na BPE que vocês não vão se arrepender!”

completa o músico Tellow (Martinho Luthero), que participou da gravação.

O estúdio, que funciona das 10h às 17h, de segunda à sexta, está preparado não só para receber artistas que desejam emplacar suas músicas nas plataformas digitais. Quem tiver o desejo de produzir conteúdo em áudio basta fazer um agendamento prévio pelo e-mail estudiobperj@cultura.rj.gov.br . Com o agendamento confirmado, o solicitante receberá toda a supervisão necessária para a produção desejada. A Biblioteca Parque Estadual fica na Avenida Presidente Vargas, 1261 – Centro, RJ.

Bem tombado em Cambuci representa luta contra segregação racial no Rio de Janeiro

Postado por SECEC-RJ em 06/dez/2022 -

Símbolo de resistência e luta contra a segregação racial no Rio de Janeiro, o Salão Violetas, localizado em Cambuci, Região Noroeste Fluminense, foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) nesta terça-feira (6/12). O “Salão dos Negros”, como era conhecido, passa agora a ser um bem preservado legalmente pelo Estado.

“O ato de tombamento é de vital importância para a preservação e manutenção da memória fluminense, e o Inepac tem trabalhado com o objetivo de reafirmar os papéis de proteção e de fiscalização conferidos legalmente ao instituto. O Salão Violetas resistiu ao tempo e foi abraçado pela sua comunidade, cumprindo um papel social e histórico muito relevante para o município”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

A história do “Violetas” começou em 1928, quando o salão comunitário foi inaugurado com o intuito de abrigar os bailes e festejos da comunidade negra, já que, de acordo com historiadores e relatos da época, os negros eram impedidos de frequentar as festas realizadas no tradicional Salão Céu Azul.

“O Salão é um exemplar arquitetônico frequentemente empregado na zona rural da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Na década de 20, a execução de fachadas constituídas por embasamento e corpo de linguagem arquitetônica simplificada, e com o coroamento elaborado, era popular na região” explica Ana Cristina Carvalho, diretora do Inepac.

Lugar de referência para a memória, identidade e história da sociedade fluminense, um símbolo de resistência e das discriminações existentes no pós-abolição no Estado do Rio de Janeiro, o espaço fica localizado na Rua Coronel Sérgio Pita, nº 146, Monte Verde – Cambuci.

Acordo técnico de preservação

Em junho deste ano, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) e a Prefeitura de Cambuci assinaram um termo de cooperação técnica para mapear as referências culturais do município, com intuito de identificar possíveis bens que podem ser tombados futuramente.

O inventário está em desenvolvimento por pesquisadores da Prefeitura, em parceria técnica com o Inepac, para mapear os bens que preenchem os requisitos de patrimônio histórico e cultural. As ações também auxiliam no fomento ao turismo, conferindo atividades econômicas ou culturais que permitam a sustentabilidade do bem tombado.

A trajetória cinematográfica e a poderosa arte de Silvio Tendler no MIS RJ

Postado por SECEC-RJ em 06/dez/2022 -

“O cineasta dos sonhos interrompidos”, Silvio Tendler, registra pela segunda vez, para o Museu da Imagem e do Som (MIS), a sua brilhante trajetória cinematográfica de 48 anos dedicados ao cinema. O encontro faz parte da série “Depoimentos para a Posteridade” e acontece nesta quarta-feira (7/12).

“O MIS salvaguarda o primeiro depoimento de Silvio Tendler. Trinta anos depois, vamos dar continuidade ao registro de 1992, preservando a brilhante carreira de um dos maiores documentaristas do Brasil para as futuras gerações”, afirmou o presidente do MIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro.

Silvio Tendler terá ao seu lado, como entrevistadores, Ricardo Cravo Albin (escritor, pesquisador e produtor musical), e Ricardo Cota (crítico cinematográfico, escritor e curador do Festival do Rio e do Festival Inffinito de Cinema Brasileiro). A Série Depoimentos para a Posteridade está sendo gravada com três câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi, na sede da Praça XV, sem a presença do público.

O MIS RJ é um equipamento vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).

História

O cineasta começou sua trajetória no Movimento Cineclubista na década de 60. Foi Secretário de Cultura e Esporte do governo Cristovam Buarque, no Distrito Federal; Diretor da Coordenação de Audiovisual para o Brasil e o Mercosul da Unesco, organismo vinculado às Nações Unidas; membro fundador da Fundação Novo Cine Latino-Americano e do Comitê de Cineastas da América Latina, e desde 1979 é professor do departamento de comunicação social da PUC-RJ. Fundou, em 1981, a Caliban Produções Cinematográficas, direcionando a empresa para a especialização em filmes históricos de cunho social. Possui um dos mais volumosos acervos particulares de imagens, são mais de 80 mil títulos sobre a história do Brasil e do mundo dos últimos sessenta anos.

É o detentor das três maiores bilheterias do documentário brasileiro com “Os anos JK”- Uma trajetória política”, “O Mundo Mágico dos Trapalhões” e “Jango” . No currículo, mais de 70 prêmios nacionais e internacionais, tendo recebido pelo conjunto da sua obra o Prêmio Salvador Allende no Festival de Trieste, Itália. São mais de 70 filmes entre curtas, médias e longas metragens em formato documental e vídeos, e séries para televisão.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Bruno Barreto, Cacá Diegues, Carla Camurati, Carlos Manga, Domingos Oliveira, Eduardo Coutinho, Fabio Barreto, Hugo Carvana, Humberto Mauro, J.B.Tanko, José Wilker, Jurandyr Noronha, Lúcia Murat, Nelson Pereira dos Santos, Oswaldo Caldeira, Roberto Farias, Sylvio Back, Tetê Moraes, Tizuka Yamazaki, Walter Carvalho, Walter Lima Junior, Zelito Viana, Cavi Borges e muitos outros. Vale lembrar que a gravação fica à disposição do público, nas salas de consulta do MIS, 72 horas depois do término da entrevista.

SERVIÇO
Local: Museu da Imagem e do Som – Praça Luiz Souza Dantas, nº 1, Praça XV
Telefone MIS RJ: (21) 2216-8500
Data: 7 de dezembro de 2022 (quarta-feira).
Horário: 15 às 17h, gravação sem a presença do público.
Contatos MIS RJ: gerenciadeproducao@mis.rj.gov.br & comunicacao@mis.rj.gov.br

Estado lança edital de Carnaval exclusivo para escolas de samba

Postado por SECEC-RJ em 01/dez/2022 -

O Governo do Rio abriu as inscrições para quem deseja participar do edital “Não Deixa o Samba Morrer RJ 2”. A chamada pública da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), exclusiva para escolas de samba de todas as séries, é dividida em três categorias e vai premiar 84 agremiações com investimento total de R$ 4,32 milhões.

“O governo não olha para o Carnaval apenas como uma festa. Investir no Maior Espetáculo da Terra é uma aposta na cultura, no turismo e, consequentemente, no crescimento da nossa economia e na valorização da identidade cultural do cidadão fluminense”, avalia o governador Cláudio Castro.

O edital de credenciamento das escolas de samba tem como finalidade premiar, financeiramente, propostas de ações de manutenção das atividades de Carnaval, promovendo o samba como manifestação cultural. Serão contempladas escolas das séries Especial, Ouro, Prata, Bronze, além de escolas independentes e mirins.

“O espetáculo está garantido em 2023 e vai celebrar a cultura rica e plural de todo o estado. Neste ano, por exemplo, a rede de hotelaria nas cidades fora da capital atingiu 90 % de taxa de ocupação durante o período das festividades. Isso mostra que investir no Carnaval é investir na cadeia produtiva cultural, no empreendedorismo e na geração de emprego e renda”, destaca a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

As inscrições ficam abertas até as 18h do dia 15 de dezembro, pela plataforma Desenvolve Cultura, no link: http://cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura/inscricao/.

O edital “Não Deixa o Samba Morrer RJ 2” faz parte do pacote “Folia RJ 2023”, que ainda contempla as chamadas “Bloco nas Ruas RJ”, “Folias de Reis RJ” e “Turmas de Bate-Bolas RJ”. Somadas, vão garantir investimento de R$ 12 milhões para a festa do Rei Momo.

Conheça as categorias

A chamada é voltada para escolas de samba constituídas como pessoas jurídicas. Como contrapartida, cada contemplado deve realizar, no mínimo, uma ação de forma presencial no Estado do Rio de Janeiro, tendo como público-alvo, preferencialmente, instituições de ensino públicas ou organizações da sociedade civil, podendo ser oficinas, palestras ou exposição de caráter educativo com o intuito de transmitir os saberes e práticas da escola de samba.

Também será cobrada a entrega do registro da execução da proposta/contrapartida em formato de vídeo, com duração mínima de dez minutos, gravado e disponibilizado gratuitamente, na íntegra, através de link permanente.

  • Categoria A: Os proponentes devem pertencer à Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro – Liesa (Série Especial). Serão concedidos 12 prêmios de R$ 150 mil, totalizando R$ 1,8 milhão.
  • Categoria B: Os proponentes devem pertencer à Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro – Liga RJ (Série Ouro). Serão concedidos 12 prêmios de R$ 60 mil, totalizando R$ 720 mil.
  • Categoria C: Os proponentes devem ser escolas de samba não pertencentes a ligas (Série Prata, Bronze ou Independentes), ou escolas mirins. Serão concedidos 60 prêmios de R$ 30 mil, totalizando R$ 1,8 milhão.