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Arquivo de junho 30America/Sao_Paulo 2021

Teste de script

Postado por SECEC-RJ em 30/jun/2021 -

Danielle Barros. Reunião na Fecomércio

Poupando trabalho para os pesquisadores

Postado por SECEC-RJ em 30/jun/2021 -

Mariana Pontim, do Setor de Documentação do MIS-RJ, na sede do museu, na Lapa. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Como o Setor de Documentação do MIS se organiza e está integrado com os demais?

– O Setor tem uma relação transversal com os demais setores do museu, permitindo um acesso mais amigável e organizado para os pesquisadores e profissionais da instituição. Somos responsáveis pela disponibilização do conteúdo no Banco de Dados. Conteúdo este, proveniente dos setores, onde os documentos são organizados e trabalhados, sob os cuidados e orientações da Gerência de Acervo. O Banco de Dados abrange 28 das 35 coleções do MIS. São quase 300 mil itens que estão disponíveis para consulta nos terminais de computador e no Centro de Pesquisa Ricardo Cravo Albin. A partir deles, é possível não só pesquisar por tema, autoria, título etc.,  em função dos seus diversos campos, como cruzar informações e produzir relatórios. Estamos envolvidos também com o trabalho de “limpeza”, digamos assim, desse conteúdo, trabalhando para o aprimoramento das listas, nomes e do vocabulário controlado. Tudo para facilitar a vida e a consulta do nosso público.

O que falta para as outras sete coleções serem integradas no Banco de Dados?

– Algumas estão ainda em tratamento, outras foram adquiridas recentemente. A do Paulo Tapajós, por exemplo, foi iniciado no dia 23 o seu processo de arrolamento. É bem volumosa, com diversos suportes. A do José Wilker, composta majoritariamente por livros, é a mais recente coleção, está em comodato com o MIS, e já está disponível para consulta no SISGAM (Sistema de Gerenciamento de Acervos Museológico), que é a plataforma de gestão e registro de acervos dos Museus do Estado do Rio de Janeiro, vinculados à REDE WEB DE MUSEUS. Depois integrará o Banco de Dados do MIS, que está em processo de reformulação. É uma dinâmica normal dos museus.

Como é o critério de classificação das peças?

– Como todo museu, o MIS tem seu Plano Museológico que vai nortear suas ações, inclusive para as doações. Esse plano vai nortear a averiguação do que está sendo oferecido e do que o MIS vai buscar. Então, não é de forma aleatória que avaliamos. Com a doação, começa o tratamento do bem cultural musealizado. Cada item vai passar por triagem, seleção, documentação, arrolamento e catalogação. Enfim, um trabalho muito técnico para que as peças sejam organizadas e disponibilizadas para o público. Pode ocorrer de recebermos peças que fogem do plano e nesses casos indicamos um destino mais apropriado. Mas não são decisões pontuais, porque é fundamental manter a integridade da coleção para se preservar o pensamento e a formação cultural e intelectual daquele que a construiu.

Anteriormente o setor se chamava Banco de Dados e mudou para Setor de Documentação. Foi uma mera formalidade ou alterou a finalidade dele?

– A atual gestão tomou uma sábia decisão. De fato, há um lado formal, pois Banco de Dados dá uma ideia de TI, o que não é o caso, mas ao mesmo tempo o setor ganhou uma dinâmica nova com maior ênfase no trabalho de pesquisa. Estamos subsidiando mais os projetos da Casa. A Comunicação está trabalhando muito com conteúdos para as redes sociais, que procuramos fornecer. Também com a Gerência de Produção temos uma interação maior, além da Gerência de Acervo, que sempre foi constante. Toda informação produzida pelo MIS  é embasada. Estamos produzindo muito para a Radio MIS RJ, uma criação da atual gestão do jornalista Cesar Miranda Ribeiro, e com as lives. Fazemos parcerias com outras instituições, produção de documentário e de exposição, por exemplo. Há um foco maior, de forma geral, na realização das pesquisas com o objetivo de divulgar melhor o acervo. Houve uma valorização da produção interna de conhecimento pelo próprio MIS. Assim, cumprimos melhor nossa missão pedagógica de formação cultural da sociedade.

Qual é o retorno que estão tendo desse trabalho?

– O retorno é maravilhoso e surpreendente. Tivemos, por exemplo, a ideia de fazer uma postagem sobre a cantora Linda Batista, que dá nome a uma de nossas coleções, com mais de 2 mil itens. Acabou gerando a atenção dos fã-clubes das cantoras da época de ouro do rádio. Então o fã clube da Marlene compartilhou e marcou o da Linda Batista. Nisso, já surgiu a ideia de uma realizar uma live reunindo os fãs clubes das cantoras do rádio. Tem tudo a ver com o acervo do MIS, que salvaguarda a coleção da Rádio Nacional. Uma das coisas mais fascinantes foi a criação da Rádio MIS, que caiu como uma luva porque temos um acervo que mostra a história da radiodifusão no Brasil. Temos mais de oito mil programas de rádio, incluindo o roteiro, a sonora, as fotografias e até as cartas dos ouvintes. O Edgar de Alencar, um crítico musical, disse no dia do lançamento dos dois primeiros discos com o selo MIS – um de Noel Rosa e outro de Carmen Miranda – no final de 1965 o seguinte: “O MIS não pode ser um sarcófago de múmias, mas um museu que pretende ser dinâmico na proclamação dos valores de ontem e de hoje”. A rádio realiza esse preceito. Através dela, tivemos contato com um senhor, o professor Rosaldo Queiroz que, após ouvir os episódios sobre o Lamartine Babo,  inaugurador do programa “Frequência MIS”, entrou em contato com o Museu e doou o LP “O Carnaval de Lamartine”, que pertencera a seu pai, e possui dedicatória de Lamartine para o radialista Heber de Bôscoli. Os dois junto à atriz Yara Salles  protagonizaram o “Trem da Alegria”, um dos programas mais duradouros da história do rádio. A doação está registrada em depoimento do professor ao Pedro Dias, responsável pelo setor sonoro da instituição. Aliás, Pedro e Aline Soares (responsável pelos setores Educativo e Institucional) apresentam o “Frequência MIS”, onde eu apareço no último episódio revelando os dados e destaques do homenageado no acervo do MIS. Está sendo muito enriquecedor participar subsidiando esse projeto. Estamos preparando mais novidades.

SECEC vai patrocinar evento com apresentações e debates sobre música

Postado por SECEC-RJ em 29/jun/2021 -

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa aprovou o patrocínio, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a um evento que promete movimentar a cena da música do Estado do Rio de Janeiro. É o “Sounds & Talks”, do LabSonica do Oi Futuro, em parceria com uma rede de palcos cariocas. Os encontros vão durar seis meses para promover talentos e provocar debates sobre as tendências do setor.


O “Sounds & Talks” conta com o patrocínio da SECEC e da Oi. Serão seis encontros realizados ao longo de seis meses, com música ao vivo, palestras e dinâmicas de potencialização do trabalho de artistas do Estado do Rio. Os eventos serão gratuitos e realizados no Lab Oi Futuro, um laboratório de experimentação sonora e musical, e nos espaços da rede Palcos do Rio (Audio Rebel, Olho da Rua, Dumont Arte Bar, Solar de Botafogo e outros). Tudo será gravado e editado para uso nas mídias digitais, com previsão de realização entre agosto e setembro de 2021, obedecendo aos critérios de distanciamento social. O valor do patrocínio é de R$ 66 mil, com destinação de R$ 13.200 para o FEC.


Outro evento que será patrocinado pela Oi e a SECEC será o OI Kabum! ! LAB – Laboratórios de Cultura Digital. Esse projeto vai trabalhar com diversas linguagens em formato híbrido voltado para jovens de baixa renda. O resultado serão 440 horas de atividades de criação artística. Essa iniciativa vai receber R$ 300 mil, sendo que outros R$ 60 mil são contrapartida para o FEC.

A Secretaria também aprovou o patrocínio para a 2ª Bienal de Arte Digital 2021 – Condições de Existência. Trata-se de uma websérie e uma exposição internacional de arte digital com intercâmbios internacionais entre diversos artistas e instituições com foco em arte, ciência e tecnologia no Centro Cultural OI Futuro e no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) a partir de 01/09/2021, com 60 dias de ações para o público gratuitamente. Este evento receberá R$ 450 mil, o que resultará em mais R$ 83 mil para o FEC.

“Através do estímulo à inovação e à criatividade, estamos cumprindo nosso papel de fomentar a atividade cultural e estimular a cadeia produtiva da Cultura. Nosso estado tem toda a vocação para ser o maior polo da Economia Criativa no Brasil”, afirmou a secretária Danielle Barros.

Imperator será palco da live solidária ‘Nós Pelo Samba’

Postado por SECEC-RJ em 28/jun/2021 -

O sambista Marquinhos de Oswaldo Cruz participará da Live Solidária

Um dos grupos mais afetados pela paralisação das atividades em virtude da pandemia, os músicos das rodas de samba terão apoio solidário de grandes nomes do segmento. A Live solidária “Nós Pelo Samba”, que acontece na próxima terça-feira (29), às 19h, será realizada no Centro Cultural João Nogueira – Imperator e terá transmissão pelas redes sociais da Casa e pelo canal da Fita Amarela no YouTube.

O evento, realizado pela Rede Carioca de Rodas de Samba, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, da FecomércioRJ, através do Sesc, RioSolidario, Detran, Ação e Cidadania, Mesa Brasil, CUFA e Antartica, terá a participação de nomes do samba como
Xande de Pilares, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Toninho Geraes, Marquinho Sathan e Wanderley Monteiro.

“Desde de março de 2020 as Rodas de Samba deixaram de ser realizadas e seus profissionais ficaram impedidos de levar o seu sustento para casa. Apoiamos vários segmentos culturais com atuação direta da Secretaria de Cultura e também com nossos editais. Abrir as portas do Imperator é mais um apoio do Governo do Estado para quem tanto alegrou nossas vidas”, disse Danielle Barros, Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

Solidariedade e música

A live solidária vai ajudar mais de 600 profissionais da cadeia produtiva das Rodas de Samba tratando da segurança alimentar de músicos, técnicos, seguranças, garçons e expositores. Serão doadas cestas básicas, além de doações por QRCODE durante a transmissão. O projeto recebeu já uma importante contribuição da FecomércioRJ, através do Sesc, que doou três toneladas de hortifrutigranjeiros, como desdobramento do programa Mesa Brasil.

SERVIÇO:

Live Solidária Nós Pelo Samba
Local – Centro Cultural João Nogueira – Imperator
Horário: 19h
Transmissão: YouTube Fita Amarela – https://youtube.com/c/Fitamarela

Redes sociais Imperator

Governo do Estado participa da campanha Literatura Acessível Contra a Fome

Postado por SECEC-RJ em 24/jun/2021 -

O Governo do Rio de Janeiro aderiu à campanha Literatura Acessível Contra a Fome, realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a ONG RioSolidario e o Instituto Incluir. A iniciativa promove a troca de dois quilos de alimentos não perecíveis por uma publicação infantil. O lançamento da ação aconteceu nesta quinta-feira (24/06), no Palácio Guanabara, e contou com a presença da primeira-dama do Estado e presidente de honra do RioSolidario, Analine Castro, e da secretária Danielle Barros.

“É um grande prazer ter o RioSolidario como ponto de troca dessa campanha e destinar os alimentos para instituições parceiras, que precisam de apoio para manter seus projetos e ações de combate à fome. É preciso muita união e solidariedade para vencermos a pandemia e os desafios que momentos como esse apresentam, como a falta de comida para muitas famílias do nosso estado”, explicou a primeira-dama.


Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto Coletânea Literatura Acessível tem como mote “uma criança com um livro na mão, e uma família com alimento no prato”. Destinadas ao público infanto-juvenil, as publicações trazem histórias sobre a vida de pessoas com deficiência, os obstáculos encontrados, processos de emancipação e transformação.

“Essa campanha é extremamente oportuna, porque atende a dois fortes anseios que temos. O primeiro é a necessidade de transformar, através da literatura, a relação que cada um tem com o outro, possibilitando uma maior empatia e entendimento das diferenças. O segundo é combater a fome, promovendo o desenvolvimento do nosso Estado do Rio, que tem tudo para ser um lugar mais justo, fraterno e acolhedor para todos”, disse a secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, que garantiu apoio logístico para operacionalizar a campanha.

Primeira-dama Analine Castro e Carina Alves realizam ato simbólico da primeira doação. Crédito: Gui Maia

Os livros

Nas obras, escritas pela psicóloga e empreendedora Carina Alves, presidente do Instituto Incluir, os protagonistas, fictícios, têm algum tipo de deficiência, e ensinam de forma lúdica a importância da inclusão. Os livros no formato e-book também podem ser acessados de forma gratuita pelo portal www.institutoincluir.com.br.

Painel homenageia luta dos negros por igualdade

Postado por SECEC-RJ em 23/jun/2021 -

Acme trabalha no painel pensando na mensagem contra o preconceito e na técnica. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Personalidades brasileiras e americanas que lutaram durante a vida pelos direitos dos negros acabaram se reunido depois de mortos. Martin Luther King, Rosa Parks, Antonieta de Barros e a escrava Anastácia vão estar juntos num painel que está sendo composto pelo artista e grafiteiro Acme, no Porto Maravilha do Rio de Janeiro. A obra vai chamar a atenção para a busca pela igualdade racial, tão antiga e ao mesmo tempo extremamente atual, numa iniciativa do Consulado dos EUA na cidade, com o apoio do Núcleo de Ativação Urbana (NAU), da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.


Acme, um dos grafiteiros mais premiados do Rio, conta que se engajou no projeto por se identificar com a mensagem de igualdade racial e com a luta dos negros por seus direitos. Apesar de contar com cinco colaboradores, sua presença é fundamental debaixo de sol e subindo andaimes para a realização do projeto. O empenho vem também do desejo de fincar numa região também conhecida como Pequena África um chamamento à sociedade para essa reflexão através da arte.

Estágio da obra registrado no dia 16 de junho. Crédito: Carlos Kulps/Consulado EUA-Rio


“Essa não é uma luta só dos negros. É de todos. Temos que focar na mensagem muito mais do que no mensageiro”, afirma Acme.


O artista ressalta que o reverendo americano Luther King pregou a resistência pacífica, assim como as demais personalidades retratadas por ele no painel. O uso de cores fortes e contrastantes e imagens de protestos não significa apoio a nenhum ato de violência. Na sua composição, ganhou espaço também o negro George Floyd, assassinado em maio de 2020 por um policial em Minneapolis (EUA).


“São personalidades que se identificam com a luta do Martin Luther King, que pregava que o negro tinha que vencer através do talento, do argumento e não com a violência. A gente quer enaltecer essa mensagem de paz, que era também de Gandhi, Jesus Cristo, que é o enredo desse painel”, explica Acme.

Grafiteiros auxiliam Acme na realização do painel. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

O painel tem 360 metros quadrados e está ocupando uma das fachadas de um galpão na Avenida Professor Pereira Reis, no Santo Cristo. Na região de grande confluência de pessoas de todo o Grande Rio, quem passar poderá acessar a história da obra através de um QR code. Acme pretende gastar 250 latas de spray e 40 litros de tinta esmalte à base de água para compor o painel.


“O apoio institucional da SECEC para essa iniciativa nos orgulha muito porque infelizmente ainda temos que lutar contra o preconceito e a violência. A mensagem de igualdade de direitos tem que ressoar bastante e não havia lugar melhor para a instalação desse painel”, disse a secretária Danielle Barros.

SECEC divulga o resultado final dos editais de Carnaval

Postado por Gabriel Saboia em 21/jun/2021 -

Vai ter carnaval em 2021! A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa divulgou hoje no Diário Oficial e no sistema Desenvolve Cultura o resultado final dos editais #CarnavalNasRedesRJ. Foram inscritos 120 projetos na premiação, dos quais 85 foram aprovados. Com isso, serão transferidos para as agremiações e entidades representativas R$ 3,8 milhões para apoiar a economia criativa do carnaval.

Os editais de carnaval são fruto de uma demanda mais do que reconhecida dos fazedores de cultura que atuam no setor. Por conta do cancelamento dos desfiles deste ano, toda uma cadeia produtiva foi prejudicada e nos sentimos no dever de ajudar a recuperar essa atividade que nos traz tantas alegrias como movimenta a economia do Estado do Rio. Assim também ajudamos a concretizar o carnaval de 2022, que marcará a retomada.

afirma a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa,  Danielle Barros.

Os recursos que serão destinados às escolas de samba e às associações de blocos de rua são oriundos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Para assegurar que os profissionais que atuam na linha de frente do carnaval sejam beneficiados, as agremiações precisam utilizar pelo menos 25% deles no pagamento de pessoal.

Editais do #CarnavalNasRedesRJ da Sececrj vão movimentar quase R$ 4 milhões para aquecer o setor criativo do carnaval em todo estado

Nova etapa dos editais de Carnaval

Na chamada #NãoDeixaOSambaMorrer, foram incluídas as escolas de samba. Entre as integrantes do Grupo Especial, oito vão receber R$ 150 mil cada para a realização da escolha do samba-enredo de forma virtual. As demais já tinham sido contempladas pela Lei Aldir Blanc com o mesmo valor. Foram também habilitados nove projetos de escolas vinculadas à Lierj, que receberão R$ 40 mil cada uma. Outras 55 agremiações ligadas à Liesb também tiveram suas propostas aprovadas e vão ser contempladas com R$ 20 mil cada uma.

Para concorrer, os blocos precisavam ser filiados a instituições representativas, que se inscreveram de acordo com o número de associados na chamada pública #BlocoNasRedesRJ. Foram habilitadas no total 13 entidades representativas, sendo que dessas 6 são da capital e 7 do interior, somando R$ 1,2 milhão para realizarem atividades carnavalescas virtuais.

Prazo para abertura de contas

Todos os habilitados receberão uma comunicação oficial da SECEC por e-mail, que lhes permitirá a abertura de conta para o recebimento dos recursos. O passo seguinte será a abertura de contas e em seguida deve ser feito o envio de documentos previstos nos anexos 5 e 6 dos editais, que devem ser inseridos no sistema Desenvolve Cultura. O prazo para a realização de todo procedimento é de 20 dias corridos a contar a partir desta terça-feira (22).

SECEC promove encontro com gestores fluminenses no Imperator

Postado por SECEC-RJ em 18/jun/2021 -

Durante o encontro, houve entrega de certificados de participação nos editais da SECEC. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa reuniu nesta sexta-feira (18) mais de 80 gestores municipais no Centro Cultural João Nogueira – Imperator, no Méier. O encontro serviu para a apresentação das políticas públicas voltadas para o setor que estão sendo implementadas pelo órgão e para a prestação de contas dos investimentos que estão sendo feitos pela secretaria. O evento contou com a participação da secretária Danielle Barros e foi agraciado com apresentações artísticas.

No encontro, os secretários de cultura de quase todos os municípios fluminenses puderam conhecer melhor como funciona o sistema estadual de fomento e a aplicação de recursos oriundos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), habilitado pela atual gestão. A SECEC pretende patrocinar este ano projetos culturais, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que somam mais de R$ 90 milhões. Além disso, nove editais, dois dos quais já lançados, vão destinar cerca de R$ 30 milhões para a atividade em 2021.

“Este é um encontro importantíssimo. É fundamental que os municípios entendam, participem e conheçam as políticas públicas que estão sendo planejadas pelo estado. Todos nós, que estamos na ponta, podemos replicar essa diretriz para que elas possam alcançar a todos os fazedores de cultura do estado”, declarou Manoel Vieira, Secretário Municipal de Cultura de Saquarema.

O Secretário Municipal de Cultura de Japeri, Jorge Braga, também elogiou a realização do encontro. “Em Japeri estamos em parceria com a Cultura do Estado para a recuperação do Casarão Historio da Estação de Japeri, nosso patrimônio. Estamos debatendo sua revitalização e ocupação cultural. Essa integração em conjunto vai garantir também a formação de público para as ações culturais”, disse.

Secretária Danielle Barros prometeu outros encontros semelhantes. Crédito: Gui Maia/SECECRJ


“A democratização dos recursos da Cultura só é possível com a participação dos municípios e nós estamos fazendo todo esse esforço de dialogar com todos eles, ampliar a participação das cidades nos projetos, usando editais mais democráticos, em respeito à Lei 7.035. Também levando eventos da nossa Lei de Incentivo para os municípios e por isso essa parceria é fundamental e pretendemos realizar outros encontros como este”, afirmou a secretária Danielle Barros.


Durante o evento, houve a apresentação da cantora Flávia Saolli, que cantou repertório que imortalizou o cantor João Nogueira. Nascida e criada no subúrbio carioca, ela é portelense de coração e vem se destacando com uma das revelações do samba.


Os participantes também puderam assistir à exibição do curta metragem “Camilla Amado”. Após a fala da secretária e do subsecretário de Planejamento e Gestão, Vitor Corrêa, os convidados foram brindados com outra apresentação musical, desta vez da Camerata de Violões Arealense, mostrando a riqueza cultura do Interior, e que foi contemplada no edital da SECEC “Cultura Presente nas Redes”.

Flávia Saolli se apresentou no palco do Imperator para os gestores. Crédito: Gui Maia/SECECRJ


Presente ao evento estava o assessor da Secretaria de Cultura e Turismo de Cantagalo Vinicius Stael, que apresentou seu stand-up no palco do Imperator, outro premiado pelo “Cultura Presente nas Redes”. O evento foi encerrado ao som da bateria da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.

Governo do Estado patrocina ações culturais e educativas no Vasco no valor de R$ 3 milhões

Postado por SECEC-RJ em 18/jun/2021 -

Secretária Danielle Barros visita sede do Vasco da Gama, em São Januário. Crédito: SECEC-RJ

O Governo do Estado vai patrocinar dois projetos culturais no Vasco da Gama. Via Lei de Incentivo à Cultura, serão destinados R$ 3 milhões para a realização de oficinas para jovens em situação de vulnerabilidade social e para a reformulação e reforma da Sala de Troféus. O anúncio foi feito pela Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, durante visita ao clube, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.

Um dos projetos incentivados é o “Gigante Memória – Espaço Experiência”, que prevê a reformulação da Sala de Troféus. O equipamento vai se transformar em espaço cultural de cunho museológico e com recursos tecnológicos avançados. O local vai contar com estrutura expositiva multimídia e interativa com diversos ambientes que vão contar a História do Vasco da Gama e suas modalidades esportivas.  O objetivo é possibilitar o acesso do público a todo o acervo cultural do clube e ampliar o conteúdo exposto, na sede de São Januário.  O projeto inclui a instalação de recursos tecnológicos para o público vivenciar a História dos mais de 100 anos do clube através de projeções, textos, imagens, memorabilia e fotos.

O segundo projeto é de qualificação para moradores da Barreira do Vasco e bairros vizinhos. O “Ciclo de oficinas culturais | Vasco da Gama”, realizará um programa de oficinas culturais na sede do clube, com foco no audiovisual, música e dança. Serão implantados quatro containers, que atenderão as atividades da seguinte forma: dois contarão com mesas e cadeiras com computadores para oficinas de audiovisual; dois terão finalidade multiuso e isolamento termoacústico: contarão com paredes espelhadas e mobiliário desmontável, que servirão para oficinas de dança e música. Também será construído um anfiteatro para apresentação dos alunos e para dias de oficinas em espaço aberto.

O público-alvo são jovens de 12 a 24 anos, estando em sua maioria em situação de vulnerabilidade social, além de mulheres a partir de 18 anos para uma capacitação em arte, tecnologia e empoderamento digital com o total de 280 alunos atendidos em todo projeto. Toda a ação foi contemplada com R$ 1.498.399,00. Os dois projetos são realizados pelo Instituto Para o Desenvolvimento do Esporte e Cultura (IDEC), com patrocínio da TIM.

“O Vasco tem uma rica história que é admirada não só no Estado do Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil, por onde tem seus torcedores espalhados. Esses projetos ampliarão o acesso à cultura e à educação de toda essa região da Leopoldina, que precisa de mais opções de cultura, lazer e de formação profissional”, afirmou a secretária Danielle Barros.

Spalla da Orquestra do Municipal fala dos desafios da função

Postado por SECEC-RJ em 16/jun/2021 -

Ricardo Amado ingressou por concurso no Theatro Municipal em 2002. Crédito: Tony Lopes

Como o senhor definiria a função do spalla numa orquestra?

– Apesar de ser mais conhecido pela atuação na orquestra sinfônica, o spalla está presente também nas orquestras filarmônicas e até de câmara. Sua função é bastante nobre, pois é um violinista que precisa ter o melhor preparo possível para executar os solos. Quer queira ou não, ele fica mais exposto por isso. Mas, na minha trajetória, aprendi que uma das reponsabilidades de um spalla é de atuar como um interlocutor entre o maestro e a orquestra. Spalla em italiano quer dizer ombro e não é à toa. Nossa função é mesmo de apoio, de intermediário, recebendo a confiança do maestro. Ele serve como um ponto de equilíbrio e harmonia numa relação que nem sempre é tranquila. Há situações que acabam extrapolando e o spalla, junto a outras lideranças da orquestra, ajudam a equilibrar todo o processo.

Como foi sua passagem de violinista comum para spalla?

– Foi uma passagem bastante natural porque acredito que tenho uma vocação para a liderança por me cobrar muito. Procuro compreender o limite do grupo e encontrar o que cada um pode dar de melhor. Eu sempre me dedico a encontrar soluções harmoniosas no trabalho também. Foi assim que me tornei Spalla da Orquestra da UFF em 1994 e depois continuei. Apesar de só ter ingressado efetivamente como spalla no Municipal em 2002, já a partir em 1998 participei de algumas apresentações nessa função esporadicamente. Ingressei por concurso na casa, mas logo recebi o convite para assumir a função.

Quais são suas referências no mundo da música?

– Uma das minhas maiores realizações foi ter tocado sob a Regência do Rostropovitch [Mstislav Rostropovitch, violoncelista e maestro russo, nascido em 1927 e morto em 2007] no Municipal em 2002. Ele foi um mestre e uma referência para mim e para uma legião de músicos atuam com a música clássica. No Brasil, ele regeu a orquestra para a apresentação do balé “Romeu e Julieta”. Foi a realização de um sonho e apesar do peso que tinha, me deixou bem à vontade e deixou uma carta de recomendação com elogios à minha participação. Ele tinha uma energia incrível regendo. Outra referência é o Leon Spierer [violinista alemão]. Ele foi spalla da Filarmônica de Berlim durante 30 anos, parte dos quais ao lado do maestro Karajan [Herbert von Karajan, maestro austríaco nascido em 1908 e morto em 1989], outra referência para mim. Esses nomes são importantes de serem lembrados porque foram pessoas que ajudaram a popularizar e divulgar a música clássica. Foram grandes artistas e grandes gestores.

Pandemia levou músicos a gravarem apresentações para a internet. Crédito: Lipe Portinho

Neste momento de pandemia, a programação do Municipal está sendo transmitida online. Como foi sua experiência de gravar nessas condições?

– Estamos seguindo o padrão de segurança da Fiocruz. Há controle de temperatura na entrada, álcool em gel, máscara e ao chegarmos, desinfectamos os cases dos instrumentos. Obviamente há um desconforto, mas é necessário. Como os nossos concertos são somente cordas, o distanciamento social já é suficiente. Havendo sopros, teremos que usar as proteções de acrílico. Ensaiamos duas vezes antes e a gravação transcorreu muito bem. Estamos felizes, por outro lado, porque as gravações estão deixando registrada a qualidade artística dos servidores do Municipal. Enquanto outras casas gravam CDs, DVDs e estão até nas plataformas de streaming, aqui as gravações são raras. Creio que antes só havia uma gravação da orquestra feita na década de 1970. Torço para que não acabem, mesmo depois da pandemia. [Assista ao concerto no link].