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Arquivo de fevereiro 28America/Sao_Paulo 2021

MIS homenageia aniversário do Rio com música e palestra

Postado por Gabriel Saboia em 28/fev/2021 -

O Museu da Imagem e do Som (MIS) vai homenagear o Rio de Janeiro pelo seu aniversário, comemorado em 1º de março (segunda-feira). Os 456 anos da cidade serão lembrados através de um evento na emblemática sede da instituição, na Praça XV, no Centro, que dará destaque a ícones da música carioca.

A homenagem marca também a reabertura do setor educativo do museu, com a presença da secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, e do novo Presidente do MIS, Cesar Miranda Ribeiro.

“A cidade do Rio tem uma dívida enorme para com esses compositores, que fizeram músicas que são cantadas até hoje. Essa homenagem do MIS a esses clássicos ajuda a manter ainda mais viva na nossa memória essas obras-primas”

disse a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
Educativo do MIS será reaberto seguindo os protocolos contra a COVID-19

O evento, que começa às 15h, será dividido em duas etapas, com público limitado e seguindo regras de prevenção à Covid-19. Na primeira parte, haverá uma palestra sobre o compositor Lamartine Babo (1904-1963), sua vida, obra e relação com a cidade, abordado pela professora e historiadora Aline Soares, coordenadora do setor educativo do MIS. A segunda parte do evento será capitaneada pelo professor e pesquisador Jorge Mello, que fará uma explanação sobre a história e o repertório de compositores clássicos do chorinho e outros gêneros tradicionais, com pitadas sobre a ligação deles com o Rio. O público poderá ouvir as pérolas ao som do conjunto “Pega no Tranco”.

“A reabertura do setor educativo é um excelente presente que o MIS pode dar à cidade neste aniversário”.

Afirmou Cesar Miranda Ribeiro, novo presidente do MIS.

1º de Março | 2ª feira
Evento: Homenagem do MIS aos 456 anos do Rio de Janeiro
Local: MIS – Praça XV
Horário: 15h

#CulturaPresenteNasRedes é destaque na Cultura do Estado

Postado por SECEC-RJ em 26/fev/2021 -

Primeiro edital com uso do Fundo Estadual de Cultura (FEC), o #CulturaPresenteNasRedes segue fazendo sucesso nas plataformas digitais. Como forma de facilitar a busca por conteúdos culturais inéditos, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) lançou, nesta sexta-feira (26), a listagem das redes das produções vencedoras em seu site.

O conteúdo pode ser acessado clicando aqui e nele você encontra informações sobre os projetos vencedores, como região de atuação, cidade, linha artística e também o canal das redes onde o conteúdo foi apresentado.

#CulturaPresenteNasRedes
CulturaPresenteNasRedes

Estamos criando maneiras de aproximar a população dos mais variados conteúdos artísticos produzidos pelos nossos contemplados. Este é um edital especial, que socorreu a cadeia produtiva da cultura e marcou a retomada do fomento estadual para o setor, por isso nós temos dado todo apoio aos vencedores

afirmou a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Investimento do #CulturaPresenteNasRedes

O Cultura Presente nas Redes recebeu 6.149 inscrições de todas as regiões do estado. Cada produção recebeu R$ 2,5 mil, um investimento total de R$ 3,750 milhões. A ação só foi possível após a regulamentação do uso dos recursos do Fundo Estadual de Cultura, que estava sem ser usado há mais de 20 anos. Há projetos nas áreas de música, literatura, artes visuais, audiovisual, dança, teatro, circo, moda, museus, cultura alimentar e expressões culturais populares.

As ações culturais com mais produções inscritas foram música (30%), audiovisual (18%) e teatro (16%). Das regiões, se destacaram mais a Capital e as Regiões Metropolitanas II (Baixada Fluminense) e III (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá). Já nos eixos, manifestações artísticas e conteúdos audiovisuais foram os mais procurados.

Saiba mais sobre as produções culturais nas redes acessando a hashtag #CulturaPresenteNasRedes. Veja aqui a listagem completa dos contemplados.

Novo agendamento online para ingresso no Palacete do Parque Lage

Postado por SECEC-RJ em 26/fev/2021 -

A visitação ao Palacete do Parque Lage, no Jardim Botânico, passa a partir desta sexta-feira (26/02) a ser feita através de agendamento online. O acesso à construção histórica, sede da Escola de Artes Visuais, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, continua gratuito, porém mais controlado por conta da prevenção contra a Covid-19.

A entrada pelo portão principal do Parque Lage permanecerá livre, assim como a visitação pela área verde, mas na entrada do Palacete será solicitada a apresentação do ingresso – digital ou impresso. Quem estiver pelo Parque e não tiver feito previamente o agendamento online, ainda poderá fazê-lo na hora da visitação, a depender da disponibilidade de vagas.

Desde o início da pandemia, o Parque Lage e a EVA cumprem as normas de conduta e prevenção decretadas no Estado do Rio de Janeiro. O agendamento online é uma nova medida que reforça práticas como a aferição de temperatura dos visitantes, o condicionamento da entrada e permanência ao uso de máscara que cubra o nariz e a boca, o oferecimento de álcool-gel 70% e de sinalizações que promovem uma circulação mais segura, assim como a higienização frequente do local.

“O Parque Lage é um grande exemplo de retomada das atividades que vem dando certo, seguindo todos os protocolos, garantindo segurança para o público e os profissionais que lá trabalham. Poder proporcionar mais conforto e comodidade para a população que visita o palacete histórico é fundamental para mostrar que o estado do Rio está cuidando verdadeiramente da vida das pessoas e pensando na volta das ativações culturais”, afirmou a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Além de uma vasta área verde, composta por 52 hectares da terceira maior floresta urbana do mundo, e do histórico Palacete – construído em 1929, como um presente do empresário Henrique Lage para sua esposa, a cantora lírica Gabriela Besanzoni –, o Parque Lage é conhecido por reunir arte, lazer e cultura. Durante esse período de isolamento social, ele tem sido um refúgio para os cariocas em busca de diversão e segurança.

Confira o passo a passo para ingresso online do Parque Lage:

  1. Aponte a câmera do seu celular para o código QR nas placas ao longo do Parque Lage ou acesse www.sympla.com.br/eavparquelage
  2. Utilize seu e-mail para criar uma conta ou fazer login na plataforma virtual de agendamento
  3. Selecione o evento a partir do horário de visitação pretendido e escolha a quantidade de ingressos desejada (máximo: 5 unidades)
  4. Acesse seu e-mail para conferir o ingresso gerado
  5. No horário agendado, apresente o ingresso na entrada do Palacete para liberação do acesso. O código QR gerado pode ser escaneado nas versões digital ou impressa, a depender da preferência do visitante

Endereço da plataforma online:


www.sympla.com.br/eavparquelage

Instituto Ekloos dá curso sobre inovação em projetos socioculturais

Postado por SECEC-RJ em 24/fev/2021 -

O Instituto Ekloos realiza nesta quinta-feira (25) um curso online para ajudar a quem lida com iniciativas que abrangem os campos social e cultural. A entidade vai promover uma verdadeira imersão no tema “Criando Projetos Socioculturais Inovadores”, através de uma transmissão que ocorre de 9h às 18h. O curso está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, geridos pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.


A transmissão será feita através da plataforma Zoom para inscritos e o público alvo é de produtores, gestores de organizações sem fins lucrativos (ONGs) e grupos que atuem com iniciativas socioculturais, principalmente no Estado do Rio. As vagas foram esgotadas.


O objetivo principal do curso é apresentar metodologias que possibilitem a criação de projetos socioculturais inovadores. Um exemplo é de Impacto Social Canvas, criada pelo próprio Instituto Ekloos, que permite aprender as etapas de desenvolvimento de um projeto a partir da aplicação prática em um estudo de caso apresentado.


“Essa formação na criação de projetos inovadores é algo que com certeza trará frutos no futuro. Acredito que a partir da realização do curso, os agentes vão poder montar projetos muito mais aprimorados e bem-sucedidos”, afirma a secretária Danielle Barros.


Com a combinação da teoria com a prática, o participante vai assimilar conteúdo que o deixará mais apto a estruturar seus projetos e deixá-los prontos para a captação de recursos. O Ekloos pretende abrir outras turmas desse e de outros cursos ao longo do ano.


O curso procura conciliar a apresentação de ensinamentos teóricos e práticos. Os participantes vão colocar a mão na massa por meio de um estudo de caso e criar juntos um projeto inovador, através da metodologia que será apresentada.

Casa França-Brasil reabre para atividades artísticas

Postado por SECEC-RJ em 24/fev/2021 -

A Casa França-Brasil reabre as suas portas para ativações culturais no mês de março após quase dois anos. E a diretora do equipamento cultural, Helena Severo, participou do nosso “Dialogo Cultural” para falar um pouco mais sobre o atual momento da Casa e a expectativa da reabertura.

– Quais são suas expectativas para a reabertura ao público da Casa França-Brasil?

– Depois de praticamente um ano fechada em razão da pandemia, nesta segunda  (02/03) a Casa Franca Brasil  reabrirá suas portas  recebendo a expo ‘Casa Aberta – Passagens’ e, no mesmo dia o Seminário ‘Imersões: Arte e Arquitetura’. Ambos os projetos foram viabilizados com recursos da lei Aldir Blanc. Temos já outras exposições já agendadas. ‘Surface’, do fotógrafo Gabriel Vicbold e outra, em parceria com o Iphan/Rio que resultará de um concurso de fotos do patrimônio edificado do entorno da Casa. Para completar o calendário deste ano estamos negociando ainda outra exposição.

– Qual é o potencial que a senhora vê na Casa?

– Em primeiro lugar, é uma honra enorme dirigir essa instituição pela história que ela tem. A transformação desse importante bem arquitetônico nesse espaço cultural foi uma vitória do Darcy Ribeiro, que lutou para viabilizar o projeto. É uma construção do século XIX e o primeiro exemplar neoclássico do Brasil, projetado pelo arquiteto Grandjean de Montigny, que veio com a Missão Francesa ao Brasil. Apesar do prédio já ter tido diversas funções no passado, suas características são perfeitas para a realização de exposições até de grande porte. Por isso, pretendemos investir nessa vocação. Definimos uma política de ocupação da Casa tomando como ponto de partida a arte contemporânea, aí entendida em sua transversalidade, o que significa dizer que além de pintura, gravura e escultura também estamos incluindo arquitetura, design e moda etc. Também temos que apostar em parcerias e em obtenção de patrocínios. Já estamos em conversa com diversas instituições.

Equipamento cultural vai rceber exposições da Lei Aldir Blanc e já tem programação para retomada das atividades cultuais

– Como a Casa pode contribuir para a retomada do Centro do Rio?

– Meu desejo de vir atuar aqui é contribuir nesse sentido. A Casa está muito bem inserida no Corredor Cultural e dialoga há muitos anos com o CCBB, o Centro Cultural dos Correios e o Paço Imperial, entre outros. Agora estamos também em diálogo com a Orla Conde e as atrações que vão até o Museu do Amanhã. Portanto, nos beneficiamos de todo esse entorno e precisamos dar nossa contribuição para a recuperação do Centro. Tenho feito contato com diretores de vários espaços culturais e tratado de parcerias. Sem dúvida, os centros culturais cumprem um papel fundamental nesse processo de revitalização.

– Qual é o perfil dos frequentadores da Casa?

–  Acredito que não deve ser muito diferente do público que frequentava o espaço cultural da Biblioteca Nacional, que eu presidi. Percebemos lá uma frequência grande de pessoas que trabalham no Centro e aproveitam a hora do almoço para visitar uma exposição. A presença de estudantes também é muito forte. Acredito que na França-Brasil vamos intensificar a divulgação para receber bastante os frequentadores do Centro e estabelecer parcerias para atrair cada vez mais os estudantes. Os turistas também são um público potencial importante e que pode crescer com a proximidade com a Orla Conde e até com o Pier Mauá, onde atracam os transatlânticos. A partir de março a França-Brasil está de portas abertas para os cariocas e visitantes de todos os cantos.

Governo do Estado lança edital de incentivo ao Carnaval

Postado por SECEC-RJ em 17/fev/2021 -

O Governo do Estado lançou, nesta quarta-feira (17/02), o edital de incentivo ao Carnaval para patrocinar eventos online para a escolha de sambas-enredo de oito escolas do Grupo Especial e apoio a apresentações de associações de blocos de rua como a Sebastiana e Amigos do Zé Pereira. No total, serão repassados, por meio do Fundo Estadual de Cultura, mais de R$ 1,5 milhão: R$ 150 mil para cada escola e patrocínios de R$ 100 mil e R$ 50 mil para cada associação ou liga. A ajuda é destinada para blocos e ligas de todo o estado que tiveram projetos aprovados pela Lei Aldir Blanc e que não foram contemplados.

Este ano foi um Carnaval diferente para todos. Há toda uma cadeia produtiva que não conseguiu trabalhar. O recurso do ICMS, do Fundo Estadual de Cultura, é fundamental para dar uma ajuda extra aos profissionais do setor. Infelizmente, a pandemia da Covid-19 nos impediu de realizar o nosso Carnaval, o mais famoso do mundo. Tivemos que pensar na segurança da população, que está sendo vacinada. Mas já estamos nos preparando para o maior Carnaval do Rio de Janeiro em 2022 através desses incentivos.

ressaltou o governador em exercício, Cláudio Castro.

Além do edital, o Estado já aplicou cerca de R$ 5 milhões por meio da Lei Aldir Blanc em 103 projetos carnavalescos para patrocinar blocos, escolas de samba e eventos virtuais que apresentam a história de grandes ícones, como Nelson Sargento, Tia Surica, Beth Carvalho, Noel Rosa e Cartola. No total, o Estado investe cerca de R$ 6 milhões para apoiar a indústria do Carnaval. 

Secretária de Estado de Cultura Danielle Barros assina a autorização do uso do Fundo Estadual de Cultura para financiar o edital de Carnaval

Há uma necessidade de apoiar a arte e a cultura em um momento tão difícil como este, de pandemia do novo coronavírus. Ao longo deste ano, vamos implementar outras iniciativas para socorrer os fazedores de cultura. Vamos ajudar a arte acontecer.

afirmou a Secretária de Estado de Cultura, Danielle Barros.

Escolha dos sambas-enredo

O edital com uso do Fundo Estadual de Cultura vai garantir renda para profissionais que atuam na Imperatriz, Mangueira, Salgueiro, São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Portela, Unidos da Tijuca e Vila Isabel. A escolha dos sambas-enredo será realizada em quatro etapas, todas com transmissão pela internet. As apresentações eliminatórias e as finais acontecem na Cidade do Samba, no Santo Cristo. As outras quatro agremiações da Liesa foram atendidas com recursos da Lei Aldir Blanc e contempladas com o mesmo valor. 

Hoje, seria o ápice do Carnaval, quando estaríamos fazendo a apuração das notas. O governo foi muito sensível de nos receber no Palácio Guanabara e nos oferecer essa ajuda importante. Cada valor investido representa geração de emprego, cidadania, dignidade e respeito à nossa cultura.

disse Jorge Castanheira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).

Incentivo aos blocos de rua

As apresentações dos blocos Sebastiana e Amigos do Zé Pereira, que se juntou ao Bola Preta, devem acontecer em uma casa de espetáculo em data a ser definida. Os shows, transmitidos pela internet, contarão também com público presente restrito, seguindo as regras de prevenção contra a Covid-19. A Secretaria de Cultura está finalizando o levantamento de projetos aprovados na Aldir Blanc inscritos por associações e ligas de Carnaval para contemplar mais ações.

Carnaval do Estado com incentivo do Governo

Postado por Gabriel Saboia em 14/fev/2021 -


O Governo do Estado do Rio de Janeiro está investindo mais de R$ 6,2 milhões para apoiar a indústria do Carnaval e ajudar a minimizar o impacto econômico causado pela pandemia da Covid-19. Na próxima semana, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa lança editais para auxiliar eventos online para a escolha de sambas-enredo de oito escolas do Grupo Especial e apresentações de blocos de rua por meio do Fundo Estadual de Cultura. Cada agremiação receberá R$ 150 mil e os blocos Sebastiana e Amigos do Zé Pereira, R$ 200 mil no total. Além disso, o Estado já aplicou recursos no valor de R$ 5 milhões por meio da Lei Aldir Blanc em 103 projetos de carnaval.

– Infelizmente, a pandemia da Covid-19 nos impede este ano de realizar o maior Carnaval do mundo, mas temos que pensar na segurança da população. Para reduzir o impacto financeiro no setor, estamos apoiando as escolas de samba e os blocos de rua através do repasse desses recursos, da Lei Aldir Blanc e do Fundo Estadual de Cultura. Já preparando o Carnaval de 2022, quando toda a população fluminense estiver imunizada contra o novo coronavírus –

afirmou o governador em exercício, Cláudio Castro.

O edital que beneficia as agremiações da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) vai garantir renda para profissionais que atuam na Imperatriz, Mangueira, Salgueiro, São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Portela, Unidos da Tijuca e Vila Isabel. A escolha dos sambas-enredo deve ser realizada em quatro etapas, todas com transmissão pela internet. As apresentações eliminatórias e as finais acontecem na Cidade do Samba, no Santo Cristo, por conta da boa infraestrutura e condições de acessibilidade, com respeito aos protocolos de segurança contra a Covid-19. As outras quatro agremiações da Liesa foram atendidas com recursos da Lei Aldir Blanc e contempladas com o mesmo valor.

– O cancelamento dos desfiles gera um prejuízo incalculável, mas foi uma medida acertada para o atual momento. Entendemos como merecido esse apoio às escolas diante de tudo que já fizeram pela cultura do estado e pelo que elas contribuem em termos de geração de emprego e renda. É um momento de unirmos força para que essa indústria possa se manter viva e possa fazer um belo espetáculo ano que vem –

afirmou a secretária de Cultura, Danielle Barros.

Já as apresentações dos blocos Sebastiana e Amigos do Zé Pereira, que se juntou ao Bola Preta, devem acontecer em uma casa de espetáculo em data a ser definida. Os shows, transmitidos pela internet, contarão também com público presente restrito, seguindo as regras de prevenção contra a Covid-19.

Lei Aldir Blanc

Os R$ 5 milhões em recursos da Lei Aldir Blanc investidos em projetos ligados diretamente ao Carnaval movimentaram uma cadeia criativa e produtiva que envolve milhares de profissionais também de forma indireta. Além de artistas, músicos e sambistas, foram contemplados profissionais que atuam nos bastidores das produções, como aderecistas, cenógrafos, coreógrafos e ritmistas.

Dos 103 projetos aprovados nos diferentes editais culturais, estão incluídos os blocos carnavalescos tradicionais da capital e do interior, quatro agremiações do Grupo Especial e as ligas que compõem os chamados grupos de acesso (LIERJ e LIESB). Também receberam apoio os eventos virtuais que apresentam a história de grandes ícones do Carnaval, como Nelson Sargento, Tia Surica, Beth Carvalho, Noel Rosa e Cartola.

Novos rumos para o Theatro Municipal

Postado por SECEC-RJ em 10/fev/2021 -

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro está agora sob a batuta da historiadora Clara Paulino. Ela fala ao “Diálogo Cultural” sobre suas ideias para essa Casa e dos planos de reabertura para o público.

Quais são seus planos para o Theatro Municipal?

A prioridade número um é a reabertura gradual ao público. Evidentemente que precisamos para isso ter todas as condições de segurança tanto para quem for assistir aos espetáculos quanto para quem se apresenta ou trabalha na operação. Já estamos estudando critérios e protocolos adotados no setor e debatendo internamente para chegarmos às práticas mais adequadas para a casa. Outra perspectiva que tenho é a da democratização do acesso, numa visão alinhada com a do governo do estado de franquear os serviços a toda a população. Nesse sentido, temos que retomar os ingressos a preços populares, investir em transmissão por streaming e ampliar o acesso através de visitações, oficinas e outras formas de interação com o público.

A reabertura ao público já tem uma data?

Ainda não podemos anunciar uma data, mas estamos retomando gradualmente. Outras instituições similares, como o Theatro Municipal de São Paulo, já reabriram. Por mais que possamos fazer transmissões online, nada se compara a presenciar a apresentação de um concerto, de uma ópera ou de um balé.

Como sua experiência na área museológica pode contribuir para a gestão do municipal?

Tenho muito orgulho de ser funcionária da Secretaria de Estado de Cultura e de atuar em prol da área como um todo. Quando eu era do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) eu participei de algumas ações no Theatro e conheço bem esse equipamento. Desenvolvemos projetos em conjunto, como o portal do patrimônio. O Municipal sempre esteve presente na minha vida e tenho a honra de agora de presidi-lo.

A senhora pretende continuar investindo na programação online?

Com certeza, inclusive por se tratar de uma questão de democratização de acesso. É uma vertente que será mantida, mesmo com a reabertura. A internet possibilita que uma pessoa não só fora do Rio como em outros países possa assistir aos espetáculos. Mas é algo que precisamos reavaliar para construir uma estrutura permanente com o mínimo de custo. Para isso, vamos precisar realizar parcerias.

Nesse pouco tempo à frente do Municipal, como a senhora está lidando com o corpo técnico do teatro?

Está sendo um prazer enorme conviver com um corpo técnico tão capacitado como o do Municipal. Tanto os funcionários das áreas artísticas quanto dos setores administrativos são muito apaixonados pelo que fazem e extremamente competentes.

Circos retomam espetáculos com público no Rio

Postado por SECEC-RJ em 04/fev/2021 -

A alegria do circo está de volta ao Rio de Janeiro. Graças aos recursos da Lei Aldir Blanc, geridos pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, 17 companhias do estado estão retomando suas apresentações. Duas delas já realizam espetáculos neste fim de semana. O Halley Circus fincou lona na comunidade do Barbante, em Campo Grande, e o Circo Trapézio, na Cidade de Deus. Ambos darão shows gratuitos para essas comunidades da Zona Oeste.

O isolamento social provocado pela pandemia abalou a vida dos artistas circenses, cujo sustento é tirado praticamente todo da venda de ingressos. Em virtude do fechamento das arenas, essas companhias familiares tiveram que recorrer a doações na maioria das vezes durante esse período. O Circo Trapézio, sediado em Ilha de Guaratiba, encerrou a última temporada no início de 2020 e só agora está voltando às atividades.

“Fizemos as duas últimas temporadas respectivamente, no bairro da Covanca, na Zona Oeste, entre julho e agosto de 2019, e no Festival Universo Paralello, na Bahia, entre dezembro e janeiro de 2020. Agora, nós entramos no edital da Aldir Blanc e felizmente fomos selecionados”, conta Ângela Cericola, proprietária do circo.

A família Cericola, de origem italiana, atua no Brasil desde o século XIX. A Covid-19 tirou a vida do artista mais velho da trupe, Waldemar Cericola, que faleceu em abril do ano passado, aos 95 anos. Mas a companhia tem mais a comemorar. A estreia desta sexta-feira (05) será marcada também pelo nascimento de mais um membro da família, filho da trapezista Amanda.

O espetáculo conta com números circenses tradicionais e tem entrada gratuita. A lona fica na Quadra do Lazer 15, na Cidade de Deus. É obrigatório o uso de máscara para entrar e os lugares são limitados para a segurança do público e artistas. A apresentação de sexta é às 20h e as de sábado e domingo, às 18h e 20h.

Os últimos meses também foram difíceis para a trupe do Halley Circus, mas seus integrantes estão felizes com a retomada dos shows neste fim de semana na comunidade do Barbante, em Campo Grande. Os artistas estão bem ensaiados e preparam surpresas para essa retomada.

“Ficar parado e depender de doações abala nossa auto-estima. Nossa felicidade é imensa principalmente porque a comunidade do Barbante nos apoiou muito e é um orgulho se apresentar aqui”, diz Geovanni Talma, proprietário do Halley.

O show também conta com as atrações tradicionais circenses, mas tem uma parte especial para as crianças, em que sempre há uma surpresa. O Halley faz seu espetáculo hoje (04) e nesta sexta (05) e sábado (06), às 20h30, no Barbante, em Inhoaíba, Campo Grande.

Cada companhia selecionada pelo edital Juntos pelo Circo da Lei Aldir Blanc está recebendo R$ 60 mil. Também foram selecionados o African Circo (Nova Iguaçu), American Circus )(Cantagalo), Babilônia Circus (São João de Meriti), Big Circus Show (Nova Friburgo), Circo Estoril (Itaguaí), Circo Flutuante (Santa Teresa), Circo Internacional do México (São Gonçalo), Monte Carlo (Belford Roxo), Montreal (São Gonçalo), Robatini (Campo Grande), Saltimbanco (Guaratiba), Italian Robattini Circus (Niterói), Cross Circus (Campo Grande) e Vsart (Nova Iguaçu).

Serviço:

Circo Trapézio
Local: Quadra do Lazer 15, na Cidade de Deus
Horários: Sexta-feira (05), às 20h, e sábado (06) e domingo (07), às 18h e às 20h
Entrada: gratuita

Halley Circus
Local: Comunidade do Barbante, Inhoaíba, Campo Grande
Horário: Quinta-feira (04), sexta (05) e sábado (06) às 20h30
Entrada: gratuita

Entrevista com o novo diretor-geral do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), Cláudio Elias:

Postado por SECEC-RJ em 03/fev/2021 -

Quais serão suas prioridades à frente do instituto?

Meu maior desafio é fazer com que a atuação do Inepac traga mais resultados e benefícios para a sociedade. A preservação do patrimônio tanto material quanto imaterial tem enorme importância cultural e sócio-econômica. E precisamos tirar mais proveito das riquezas do nosso estado, que são admiráveis. Também pretendo adotar uma gestão com maior envolvimento por parte dos servidores, a fim de integrar mais o órgão. Outra prioridade será trazer mais parcerias com outras entidades públicas, principalmente com as universidades.

Conte um pouco sobre sua última experiência como presidente da MultiRio (Empresa Municipal de Multimeios da Prefeitura do Rio).

Em um ano como presidente da MultiRio pude implementar alguns projetos que me orgulham. Um deles é o MultiRio Para Todos, em que firmamos parcerias com prefeituras e entidades públicas com o objetivo de realizar cooperações. Nesse âmbito, criamos um curso para os professores montarem suas videoaulas, o que foi uma urgência durante a pandemia. Houve uma procura estrondosa. Também realizamos diversos projetos para ajudar a viabilizar o ensino remoto para os alunos da rede municipal.

Como sua carreira acadêmica como físico pode contribuir para sua gestão?

Muitas pessoas podem achar que as áreas das ciências exatas são conflitantes com a cultura, mas não é verdade. O objetivo da ciência é o de contribuir com o progresso e enriquecer o conhecimento humano, dialogando com todas as áreas. Sou professor da UERJ, onde é oferecido curso de arqueometria, que tem muito interesse por parte de arquitetos e arqueólogos, para citar um exemplo. É um aspecto que vamos ver cada vez mais no mundo contemporâneo, que é a integração dos diferentes ramos do saber e do conhecimento. Além disso, sou apaixonado por História e vai ser um prazer imenso lidar com esse universo.

Como o senhor vê o trabalho de tombamento e de fiscalização de imóveis históricos?

Acredito que a preservação, feita com critérios técnicos, é um instrumento valioso para evitar a destruição da nossa memória e das belezas arquitetônicas. Nos países ditos desenvolvidos, esse é um processo já muito mais consolidado e bem compreendido. O resultado é que nesses países, principalmente na Europa, há um aproveitamento econômico intenso do patrimônio histórico, sobretudo através do turismo. Temos que adotar essa visão aqui também e perceber que o tombamento não é um peso, mas um ganho, incentivando o retorno econômico da preservação. Equalizando esse aproveitamento, acredito que fiscalizar a adequação às características originais tombadas fica muito mais fácil.