fbpx
Arquivo de julho 31America/Sao_Paulo 2021

SECEC apoia projetos culturais com temática esportiva

Postado por SECEC-RJ em 31/jul/2021 -

Reunião na Gávea entre a SECEC e representantes do Flamengo traçam parcerias socioculturais. Crédito: Leonardo Ferraz/SECECRJ

Cultura e Esporte formam um casamento perfeito, mesmo que aparentemente estejam em campos separados. A SECEC aposta na harmonia entre esses dois setores e está apoiando ativações culturais com temáticas esportivas. Através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, já foram aprovados projetos que envolvem três dos principais clubes do Estado do Rio: Flamengo, Vasco da Gama e Botafogo, que estão reformulando suas áreas museológicas e apoiando projetos socioculturais.
O rubro-negro da Gávea vai criar uma plataforma digital para divulgar seu acervo e memória na internet. O projeto do “Museu Digital” também prevê a pesquisa e preservação de peças históricas e documentos e vai receber R$ 1.972.200, a partir da renúncia fiscal já autorizada pela Secretaria. A iniciativa também é patrocinada pela Tim e o acesso será gratuito.
A plataforma poderá ser utilizada por quem visitar o futuro Museu do Flamengo, espaço que será ampliado para receber atrações com modernos recursos tecnológicos. Através do programa Passaporte Cultural, que dá acesso a pessoas em situação de vulnerabilidade social a equipamentos culturais do estado, o clube fará parceria com a SECEC e permitirá a entrada gratuita de grupos para apreciarem as relíquias que contam mais de 120 anos de história. A visita guiada é também uma aula que explica o contexto social e cultural de cada período.
A SECEC e a Tim patrocinam outro projeto cultural envolvendo os rubro-negros. O apoio de R$ 2.558,322 será destinado à realização de shows de música e apresentações de dança na abertura dos jogos de basquete do Flamengo na liga NBB, este ano e em 2022. Projetos sociais que levam cultura para comunidades carentes serão beneficiados e participarão das exibições.

Museu na sede do Vasco será reformulado através de projeto incentivado pela SECEC. Crédito: SECECRJ


Através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, serão destinados R$ 3 milhões para a realização de oficinas para jovens em situação de vulnerabilidade social e para a reformulação e reforma da Sala de Troféus do Vasco da Gama. Um dos projetos incentivados é o “Gigante Memória – Espaço Experiência”, que vai transformar o atual espaço dedicado às conquistas, em São Januário, em centro cultural de cunho museológico e com recursos tecnológicos avançados. Com a concretização do patrocínio, haverá implantação de uma estrutura expositiva multimídia e interativa com diversos ambientes que vão contar a História do Vasco da Gama e suas modalidades esportivas.
O projeto inclui a instalação de recursos tecnológicos, que possibilitem experiências imersivas e interativas, fazendo o público vivenciar a História dos 100 anos do clube através de projeções, textos, imagens, memorabília e fotos.
Já o “Ciclo de oficinas culturais | Vasco da Gama” realizará um programa de oficinas culturais de alta qualidade na sede do clube, com foco no audiovisual, música e dança, também com patrocínio da SECEC e da Tim. Serão implantados quatro containers, que atenderão as atividades da seguinte forma: dois contarão com mesas e cadeiras com computadores para oficinas de audiovisual; dois terão finalidade multiuso e isolamento termoacústico: contarão com paredes espelhadas e mobiliário desmontável, que servirão para oficinas de dança e música. Também será construído um anfiteatro para apresentação dos alunos e para dias de oficinas em espaço aberto.

O público-alvo são jovens de 12 a 24 anos moradores das redondezas, estando em sua maioria em situação de vulnerabilidade social, além de mulheres a partir de 18 anos para uma capacitação em arte, tecnologia e empoderamento digital com o total de 280 alunos atendidos em todo projeto.
A Lei de Incentivo também está possibilitando um importante investimento que vai ajudar a preservar a memória do Botafogo Futebol e Regatas, outro projeto patrocinado pela SECEC e a Tim. O Casarão da General Severiano, sede oficial do clube no bairro que lhe dá nome, sofrerá adequação estrutural para receber o museu, dando início à realização desse sonho. O imóvel vai abrigar o acervo histórico deste que é um dos principais clubes do nosso país, permitindo a todos conhecer um pouco da história do nosso futebol e do clube que foi base das seleções que conquistaram o Tri Campeonato Mundial. Paralelo à obra civil de adequação do espaço, será feito um levantamento histórico de todo acervo que existe, definido o conteúdo que será exposto, produzido o material audiovisual explicativo e montada toda a estrutura expositiva da primeira fase do museu, incluindo a comunicação visual do espaço. O valor aprovado foi de R$ 2.849.700,00. Ao todo, a Lei de Incentivo já proporcionou um investimento de aproximadamente R$ 22,7 milhões na Cultura do Estado do Rio este ano.
“Os clubes têm uma enorme importância histórica e cultural. Além de resgatar essa memória, os projetos vão aliar a paixão dos torcedores por esses escudos com iniciativas de cunho social, levando esse espírito de vitória para a população mais carente”, afirma a secretária Danielle Barros.

Guardião do tesouro musical do MIS

Postado por SECEC-RJ em 28/jul/2021 -

Pedro Dias, responsável pelo Setor Sonoro do MIS, exibe um exemplar de picture disc, que era comum até a década de 1960. Crédito: Leonardo Ferraz/SECECRJ

–  Como é composto o acervo do Setor Sonoro do MIS?

–  O Setor Sonoro, como o próprio nome diz, é responsável pelos suportes que têm conteúdos sonoros. Ele está dividido em dois grupos básicos: fitas e discos. Temos as fitas de rolo, as de cartucho, que duraram pouco tempo no Brasil, e as cassete, que tiveram uso comercial muito forte. Em termos de discos, temos os de cera, os de acetato, os de vinil e, inclusive, os CDs, que já são digitais mas não deixam de ter esse formato também. Nos de acetato eram gravados programas de rádio, episódios caseiros até cartas. Nesse suporte, está grande parte da coleção da Rádio Nacional, que preserva parte da memória do rádio brasileiro, e é importantíssima par o MIS. Programas de variedades, esportivos, radionovelas, jornalísticos estão preservados nesse suporte. A música brasileira deve muito à radiodifusão para a divulgação em território nacional por parte da emissora. Em suma, são cerca de 60 mil documentos sonoros já catalogados no banco de dados. Número que deve crescer em cerca de 50% se levarmos em conta os itens sendo trabalhados, passando por um processamento técnico prévio até serem catalogados.

–  Quais são os cuidados necessários para se preservar esse acervo?

–  A preservação desses documentos consiste em diversas etapas, desde a documentação de entrada na instituição até o acondicionamento final. Os discos em vinil e cera precisam eventualmente serem limpos e para isso usamos uma mistura à base de água, que por incrível que pareça é o material mais adequado por ser menos invasivo possível. Na higienização do discos, em geral, utiliza-se água – evidentemente não qualquer água. Com o uso de pincéis específicos e produtos para conservação, os discos são lavados. Quando o suporte está muito deteriorado fazemos apenas a higienização mecânica. Temos a preocupação de preservar ao máximo os suportes para as próximas gerações, mesmo que alguns tenham ruídos. Apesar de já termos digitalizado 96% dos itens presentes no banco de dados e até ser possível editar esses ruídos, é preciso garantir a preservação desse material. Até porque não se sabe ao certo a capacidade de sobrevivência das novas tecnologias digitais.

–  Como é o trabalho de elaboração da programação da Rádio MIS RJ?

–  Quando a atual gestão colocou a rádio nas nossas linhas de ação, para o Setor Sonoro foi um ganho muito relevante, pelo espaço de difusão dessa memória, que faz parte do estado e do país. Ela tem um potencial muito grande de democratizar o acesso ao patrimônio cultural brasileiro. Quando fui convidado pelo presidente Cesar Miranda Ribeiro para fazer parte da curadoria da rádio, tive a honra de ganhar a responsabilidade de participar não só da seleção musical, mas também do direcionamento do que é veiculado. Trabalhamos com a premissa da preservação do patrimônio e da valorização dos grandes nomes da música. Por isso, também procuramos valorizar o acervo do Depoimentos para a Posteridades, sobretudo no programa Frequência MIS.

Discos de acetato de 78 rotações são riquezas do acervo do MIS. Crédito: Leonardo Ferraz/SECECRJ

–  Como está sendo o feedback dos ouvintes?

–  O retorno tem sido muito gratificante e enriquecedor ao mesmo tempo. Disponibilizamos um número de WhatsApp (021-96967-3570) justamente para recebermos sugestões dos ouvintes e dicas de playlists, de programação, de temas específicos e é um canal importante para isso. Houve alguns casos de pessoas que ouvindo os programas resolveram doar relíquias que possuíam em casa. Houve o caso de uma ouvinte, fã da cantora Linda Batista, que escreveu para nós sobre a admiração que tem por ela e pediu um programa sobre ela, o que estamos estudando. Um outro ouvinte resolveu doar um arquivo pessoal sobre Angela Maria, com discos raros e reportagens. Há sempre retorno. Isso nos aproxima da nossa comunidade e ajuda a criar cada vez mais pontes com ela.

–  Como está o tratamento da coleção Paulo Tapajós, que foi doada recentemente ao MIS?

–  Temos uma estimativa de que ela contenha 16 mil itens. Desse total, até agora já foram levantados 4 mil discos de cera aproximadamente. Ele era maestro da Rádio Nacional, produtor de programas e regente da emissora durante um tempo. Foi muito envolvido com a música sua coleção contém muitas pérolas, como os discos de cera da fase mecânica, quando ainda eram gravados e tocados à manivela. Também tinha os picture discs de cera em 78 rotações, que contém imagens gravadas dos dois lados, e que foram produzidos até 1962. Só desse tipo de suporte vamos dobrar o número de itens no museu e como um todo a coleção enriquece em muito o nosso acervo. Foi um dos grandes maestros da história brasileira e regeu e conviveu com diversos artistas, a nata da música popular brasileira, como Jabob do Bandolim, Linda Batista, Elizeth Cardoso.

Obras do cinema de Cordeiro entram na reta final

Postado por SECEC-RJ em 24/jul/2021 -

Obras do cinema de Cordeiro entram em fase de acabamento

As obras de construção do complexo exibidor de Cordeiro, na Região Serrana fluminense, estão entrando na reta final. Boa notícia para os moradores do município, que não contam com cinema local e passarão a ter suas salas para assistirem aos filmes em cartaz no circuito. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), através do programa “Cinema da Cidade”.

A unidade de Cordeiro fica Rua Vereador Júlio Silveira do Amaral, 1.180. A estrutura do complexo prevê também a construção de um foyer onde ficará a cafeteria e a bilheteria. A sala maior será equipada com 98 lugares e a menor, com 80.

A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, explica que o projeto é uma das prioridades do órgão: “Em breve, os moradores de Cordeiro terão o direito de assistir a um filme no espaço escuro e mágico do cinema como é comum na cidade grande. Democratizar ao máximo o acesso à cultura é a tônica da nossa gestão e temos o compromisso de realizar essa entrega”.

Na obra, estão sendo investidos cerca de R$ 3,3 milhões. O programa “Cinema da Cidade” será responsável pela construção de mais quatro espaços de exibição no estado, totalizando R$ 23 milhões de investimento. Os trabalhos já começaram em São Pedro da Aldeia e os próximos destinos da iniciativa são: Miracema, São Fidélis e Bom Jardim.

Sala Cecília Meireles

Postado por SECEC-RJ em 21/jul/2021 - Sem Comentários

Localizada no coração da Lapa, centro do Rio de Janeiro – num prédio que já foi hotel e cinema – e com mais de 60 anos de atividade, a Sala Cecília Meireles, um espaço da FUNARJ, é uma das casas de concerto mais tradicionais do Brasil e um importante espaço de formação e difusão da música de concerto, sendo reconhecida por sua acústica impecável, uma das melhores da América Latina.

O concerto inaugural – em dezembro de 1965, ano comemorativo do IV Centenário da Cidade, durante o governo de Carlos Lacerda – teve a participação de Maria Fernanda, filha de Cecília Meireles, que declamou textos da poeta ao lado de Paulo Padilha, acompanhada pelo violão de Jodacil Damasceno.

A homenagem póstuma a Cecília Meireles – com quem Lacerda havia trabalhando em 1929, no jornal Correio da Manhã – , dando seu nome ao novo espaço cultural da cidade, foi motivo de polêmica no meio cultural. Os críticos militantes Andrade Muricy e Renzo Massarani torciam pelo nome do padre José Maurício Nunes Garcia, importante compositor brasileiro do início do século XIX.

Por causa dessa polêmica, o poeta Walmir Ayala foi convidado para defender a musicalidade de Cecília no programa do concerto inaugural: “Poucos poetas em língua portuguesa dispuseram de tanta desenvoltura de um instrumento sonoro, como ela – raramente a palavra foi tanto harmonia, ritmo, afinamento. Seu verso nasceu para ser cantado (…) Um dos seus primeiros livros chama-se ‘Vaga Música’, um de seus últimos livros chama-se ‘Canções’.”

Em setembro de 1977, a Sala Cecília Meireles correu o risco de ser demolida pelo prefeito Marcos Tamoyo para a construção de vias de acesso ao bairro. Artistas e intelectuais se manifestaram contra a demolição – entre eles, o poeta Carlos Drummond de Andrade e o crítico de música e compositor Ronaldo Miranda, que viria a ser Diretor da Sala em duas ocasiões  O tombamento da Sala Cecília Meireles só ocorreu no dia 5 de setembro de 2005, feito pelo Conselho Estadual de Tombamento do Rio de Janeiro, numa ação conjunta dos governos estadual e municipal.

Em 2005, durante a celebração dos seus 40 anos, a Sala Cecília Meireles contou especialmente com a participação de Nelson Freire e Henrique Morelenbaum, que, entre outros artistas de prestígio, estiveram presentes na programação comemorativa. A efeméride foi marcada por encomendas e estreias de obras orquestrais e celebrada através da publicação do livro “Sala Cecília Meireles, 40 anos de Música”, de autoria de Clóvis Marques. A publicação resgata, em uma narrativa sensível e envolvente, a história da única casa de concertos dedicada à música de câmara do Rio de Janeiro.

Desde sua fundação, a Sala já foi administrada por jornalistas, compositores, pianistas e maestros, entre eles José Mauro Gonçalves, Jacques Klein, Myrian Dauelsberg, Peter Dauelsberg, Turíbio Santos, Lílian Barreto, Miguel Proença, Ronaldo Miranda, Ilze Trindade, Edino Krieger, Henrique Morelenbaum, Ayres de Andrade, Myrian Dauelsberg, Jean Louis Steuerman e João Guilherme Ripper. Adquiriu uma personalidade tão forte que logo passou a ser chamada, carinhosamente – e apenas – de “a Sala”.
Após extensa e cuidadosa reforma realizada entre 2010 e 2014, a Sala ganhou acessibilidade em seus três andares, através de elevadores e plataforma para pessoas com dificuldade de locomoção. Os banheiros, antes no subsolo, estão agora instalados em todos os andares, sempre com opção de atendimento a cadeirantes. A acústica, que já era muito boa, passou por uma pequena e necessária correção, tornando-se excepcional a partir do novo projeto do consultor José Augusto Nepomuceno. A marcenaria acústica da sala de espetáculos, com desenhos do artista plástico Angelo Venosa, foi produzida pela empresa irlandesa Woodfit Acoustics, enquanto a iluminação cênica e as portas acústicas metálicas vieram dos Estados Unidos.

A arquitetura de interiores e o mobiliário têm a assinatura de Tânia Chueke. Para não perder uma de suas principais marcas, foi preservado o painel modernista no fundo do palco, que deu origem também ao desenho da luminária do foyer. O artista plástico Marcos Chaves criou a instalação Dois Irmãos para esta área, que consiste em fotografias montadas através de uma estrutura de metal, em planos e volumes, que compõem juntas uma paisagem. 

Espaço Guiomar Novaes

O prédio anexo abriga o novo Espaço Guiomar Novaes, transformado em uma sala multiuso, com 200 lugares, cabine de som e luz, que pode servir para diferentes funções, desde auditório de palestras a camarim para orquestras; de ensaios de orquestras a recitais. O prédio anexo tem dois novos camarins, a administração e uma sala de estudo.

EndereçoLargo da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20021-180

E-mail: artisticascm@hotmail.com

Telefoen: (21) 2332-9223

Escola da Cultura RJ já investe na formação de profissionais do estado

Postado por SECEC-RJ em 21/jul/2021 -

Aula do Ciep Carlos Chagas, em Gramacho, Duque de Caxias, foi uma das primeiras ações da Escola da Cultura RJ

A professora de geografia Maria Angélica Gomes Mesquita, do Ciep Carlos Chagas, de Duque de Caxias, descobriu uma forma nova de ensinar o conteúdo de sua disciplina: a pintura em madeira MDF. Vem utilizando a técnica também para outros tipos de trabalho, até decorativos, e já pensa em ter uma renda extra com a produção. Esse aperfeiçoamento foi conquistado após a oficina da qual participou através da Escola da Cultura RJ, uma iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.


“O curso contemplou profissionais da educação, pais e alunos e proporcionou, além de uma tarde agradável, uma oportunidade de aprendizado e integração entre os participantes da atividade artesanal. Parabenizo o Governo do Estado, a Secretaria e a Direção da escola pela iniciativa”, afirmou Maria Angélica.

A professora Maria Angelica Gomes Mesquita aplica a técnica que aprendeu no ensino da Geografia e em peças decorativas


A atividade da qual ela participou faz parte de uma das primeiras ações da Escola da Cultura RJ, projeto lançado em maio. Trata-se do “Arte Para Todos”, que já percorreu nove municípios do estado. Ele foi construído graças a uma parceria com o Grupo Caçula e buscar esse tipo de colaboração com a iniciativa privada e órgãos da esfera pública será a tônica da Escola.

A professora Adriana Rosária Reis, de Mendes, também está apostando na sua criatividade e participou da oficina de “Pintura em Tecido”, realizada no seu município. Como ainda não conseguiu emprego na área educacional, ela enxerga nessa atividade uma forma “terapia” e até de fonte de renda em breve.

“Por enquanto, estou pintando apenas para uso pessoal, mas algumas colegas já até expuseram seus produtos numa feira realizada na cidade. É uma forma de formar amizades, espairecer e quem sabe pode ser rentável também”, conta Adriana.

Além de ter se voltado para o ensino de técnicas artísticas e artesanais, a Escola da Cultura RJ também nasce com o compromisso de difundir conhecimento sobre a participação dos fazedores de cultura em editais e chamadas públicas, principalmente lançados pela SECEC. A primeira experiência nesse sentido foi realizada por conta do apoio dado aos grupos carnavalescos.

Através de uma parceria com o Sebrae/RJ, a Escola ofereceu palestra de orientação para participação na Chamada Pública #CarnavalNasRedesRJ. A consultora Sandra Helena Gonzaga Pedroso ministrou o ensinamento e já prepara outras iniciativas parecidas. Ela é contadora de formação, doutoranda em Ciências Empresariais e Sociais pela Universidad de Ciencias Empresariales Y Sociales, da Argentina, com mestrado em Sistema de Gestão de Projetos pela UFF.

“A dificuldade mais comum das pessoas que atuam no meio cultural é de ter mais objetividade na elaboração dos projetos. É preciso entender bem os termos do edital e responder exatamente ao que foi pedido. É importante também saber desenvolver um storytelling correto do seu grupo ou companhia que mostre o histórico e experiência”, explica a consultora.

A consultora Sandra Helena Gonzaga Pedroso coloca sua experiência a serviço da Escola de Cultura RJ através de parceria com o Sebrae/RJ

Através da parceria com o Sebrae/RJ, estão sendo desenvolvidas oficinas de elaboração de projetos, gestão de projetos, captação de recursos e prestação de contas. Outra ação realizada foi a palestra de orientação para comprovação de execução dos projetos. A consultora credenciada do Sebrae Simone Klein conduziu a ação, abordando a prestação de contas de alguns editais da SECEC.

A diretora da Escola da Cultura RJ, a professora e subsecretária adjunta da SECEC Cláudia Viana, ressalta que o objetivo da iniciativa é de democratizar o acesso aos fazedores de cultura às políticas públicas implementadas pela Secretaria. Muitas parcerias estão sendo costuradas para isso. Só com o Sebrae, já está prevista a oferta de 52 turmas ainda este ano. A Escola já foi responsável também pelo lançamento do projeto Passaporte Cultural RJ, do projeto “Educação Também Faz Arte” (em parceria com a Secretaria de Educação de Duque de Caxias), da campanha “Literatura Acessível contra a Fome”, entre outras.

“O que precisamos é atuar em rede para fortalecer a atuação dos fazedores de cultura em todo o Estado do Rio. Por enquanto, a Escola funciona na sede da SECEC, mas deve ter representações ou polos em todos os municípios e realizar parcerias para potencializar ao máximo sua capacidade de entrega para quem atua no setor cultural e da economia criativa”, destaca a diretora.

A secretária Danielle Barros comemora os primeiros resultados da Escola: “Temos que percorrer esse caminho da democratização do acesso à Cultura por parte de toda a população fluminense e a Escola da Cultura RJ tem esse papel de atuar levando formação aos profissionais das mais variadas atividades que envolvem o setor cultural. Vamos contribuir com a criação de empregos e geração de renda para a retomada da economia do estado”.

CineCarioca Méier, no Imperator, reabre as portas ao público

Postado por SECEC-RJ em 15/jul/2021 -

Secretária Danielle Barros participa da reinauguração. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Os moradores do Méier e dos bairros da região poderão matar a saudade de ver um bom filme no telão do CineCarioca, instalado no Centro Cultural João Nogueira – Imperator. As três salas do complexo exibidor foram reinauguradas nesta quarta-feira pela secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros. A retomada das sessões está sendo acompanhada de medidas de prevenção contra a Covid-19. No evento, foi lançada a edição da Revista Traços no estado.

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa manteve a parceria com a RioFilme e a rede Kinoplex, que será responsável pela programação e gestão do cinema. As salas funcionarão das 14h às 23h, aproximadamente, todos os dias da semana. A Sala 1 tem maior capacidade total e conta com 179 lugares. As duas demais estão equipadas com 107 cadeiras, cada uma. No entanto, a venda de ingressos está sendo limitada a 40% da capacidade, por conta da pandemia.

Na abertura, foi exibido o filme “Viúva Negra” para os convidados. Para que o público possa assistir aos filmes com segurança contra a Covid-19, a rede Kinoplex está adotando protocolos rígidos. Antes da abertura das sessões e nos intervalos, haverá higienização das superfícies em que as pessoas têm contato. Os funcionários que fazem esse serviço ficam protegidos com EPIs. Os corredores de entrada das salas contam com dispensers de álcool em gel e nos demais espaços de circulação. Não será permitida a entrada de pessoas sem máscara.


“Estamos empenhados na realização desse processo de retomada da Cultura. A Sala de Espetáculos do Imperator já está funcionando e agora o público recebe de volta o seu cinema. Todos os cuidados estão sendo tomados para que possamos ter as atividades culturais presenciais sendo oferecidas com segurança”, afirmou a secretária Danielle Barros.

Revista Traços vai ajudar no processo de reinserção social de pessoas em situação de rua. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Lançamento da Revista Traços

Durante o evento, também houve o lançamento da primeira edição da Revista Traços voltada para o Rio de Janeiro. A publicação, cuja primeira reportagem de capa traz a cantora Teresa Cristina, será vendida por pessoas em situação de rua ou em extrema vulnerabilidade, que procuram reinserção social. A Traços RJ é uma realização da Blém! Estúdio de Criação, da Associação Traços de Comunicação e Cultura e Fora da Caixa. Com patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo e pela BAT Brasil.


A Revista Traços é uma das 125 publicações de rua do mundo. A partir da venda da revista em locais de grande circulação de pessoas (como bares, restaurantes, pontos turísticos e espaços culturais da cidade), os vendedores – chamados Porta-Vozes da Cultura (pessoas em situação de rua ou em extrema vulnerabilidade) – conseguem superar a situação de extrema pobreza e custear gastos básicos como moradia, alimentação e saúde. No Rio de Janeiro, a Traços começa sua circulação com 100 Porta-Vozes em mais de 60 pontos de vendas, distribuídos, inicialmente, pela região da Zona Sul e Centro da capital e na cidade de Niterói.

Primeiros porta-vozes venderão exemplares no Rio e em Niterói. Crédito: Gui Maia/SECECRJ


“Acreditamos muito no sucesso da Revista Traços e tenho certeza que no Rio o resultado vai superar as expectativas e garantir a continuidade”, afirmou a secretária Danielle Barros.

Resguardando a história de 112 anos do Theatro Municipal

Postado por SECEC-RJ em 14/jul/2021 -

Laura Ghelman, do Centro de Documentação do Theatro Municipal, destaca itens que remontam à época da construção. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

O Theatro Municipal está completando 112. Como seu setor está envolvido nas comemorações do aniversário?

– Terei a honra de participar de uma live nesta quinta-feira, dia 15, junto com a arquiteta Marisa Assumpção (chefe do Serviço de Arquitetura e Conservação) e a educadora do Theatro, Diana Magalhães. Cada uma vai falar sobre sua área específica e pretendo contribuir passando informações sobre o acervo museológico e documental, que compõem a base do Centro de Documentação. Vamos contar a história desses 112 anos, a partir do acervo do Theatro. Será transmitida pelo Facebook a partir das 19h.

O que é mais surpreendente no acervo do Cedoc?

– É um acervo muito variado, que mostra a evolução do Theatro, com muitos documentos originais da Casa. O que ele mostra que talvez seja mais surpreendente ou pouco comentado seja a mudança de uma programação mais dramática para uma mais voltada para o repertório clássico, com balés, óperas e apresentações de orquestra. Essa mudança ocorreu na década de 1970 e está muito bem documentada. A programação até hoje continua totalmente aberta, com a realização de shows, premiações, etc., mas é interessante ver que nesse período houve realmente essa mudança. Nas décadas de 1970 e 80, houve muitas parcerias com outros teatros, como o Colón, de Buenos Aires, o que deve ter impulsionado essa tendência para o clássico.

– O Theatro foi construído numa época de remodelação da cidade e foi um ícone dessa transformação, que deu ao Rio um outro status. Até hoje ele cumpre um papel de valorização da cidade?

– Foi uma época em que queriam transformar o Rio de Janeiro numa capital com feições mais europeias e grandiosas. Um teatro de grande porte era algo que faltava à cidade. Éramos uma capital, mas os teatros eram muito menores. Ele teve, dessa forma, esse papel de tornar o Rio mais suntuoso como capital do país. Tanto que já nasceu com eletricidade. Tinha até uma usina própria de geração de energia. O Rio não tinha um teatro à altura das companhias internacionais de grande porte. Até hoje é uma joia da nossa cidade e do nosso estado. Ele continua desempenhando esse papel de palco para comemorações e atrações internacionais e contribuiu para projetar o Rio como metrópole.

Quais são os marcos principais na história do Theatro?

– Um dos marcos mais importantes foi a constituição da Orquestra própria, que ocorreu em 1931. Depois houve a criação dos outros dois corpos próprios, o de Baile e o Coro. É a única casa de espetáculos do Brasil com esses três corpos estáveis. As restaurações tanto da década de 1970 quanto a do centenário em 2009 também foram importantes na história do Municipal.

Que personalidades do mundo da ópera e da música clássica se apresentaram na Casa e marcaram sua história?

– Além da Maria Olenewa, algumas bailarinas brasileiras também como a Márcia Haydée, que foi várias vezes primeira bailarina convidada, e a Tatiana Leskova deixaram sua marca na história do Municipal. A Bidu Sayão foi outra figura importante que se apresentou muitas vezes aqui no Theatro, mesmo depois de ser uma grande cantora em Nova York.  Entre os tenores, não há como não citar o Luciano Pavarotti, se apresentou aqui algumas vezes. Mas também nomes da música popular internacional são orgulho para Casa, como Aretha Franklin e Ray Charles. Bailarinas que fazem parte da prata da Casa, como a Ana Botafogo e a Claudia Mota, também fizeram história no palco do Municipal.

Ocorreram muitas modificações no teatro ao longo do tempo?

– Não houve nenhuma mudança arquitetônica significativa. A restauração da década de 1970 foi focada nas depredações internas verificadas por causa dos bailes de carnaval, que ocorreram a partir da década de 1930. Eles ocorriam na Plateia, e para isso eram retiradas as cadeiras. Esses bailes foram realizados durante mais de 30 anos e resultaram em depredações, que foram observadas nessa obra. Já na restauração de 2009 devolveu-se o brilho externo do Theatro. Foi uma restauração muito fiel e fidedigna, que respeitou padrões conceituais de conservação e preservação de bens históricos e recuperou a beleza original desse monumento, dando a ele a importância que ele merece.

Como é composto o acervo do seu setor?

– Ele é composto por coleções variadas, sendo que uma das mais importantes é do pintor Eliseu Visconti. O acervo do Museu do Teatro também é muito importante, pois reúne coleções de vários teatros do Rio de Janeiro. Temos também as plantas do concurso para a construção, obras de arte e peças, como cristais e louças. Além disso, acervos de outros maestros e músicos e de artistas, como Rodolfo Bernardelli e Bidu Sayão. Documentação original e administrativa do teatro desde 1904 também enriquecem o setor. 

Que mudanças está implementando no setor?

– Vamos focar na conservação do acervo e na disponibilização online de mais peças. Também pretendemos inserir a catalogação online dos elementos arquitetônicos, que é o acervo integrado, ou seja, as pinturas, esculturas, etc, mais um recursos para que todos possam observar as obras sem necessariamente vir aqui ou participar da visita guiada. O acervo do Cedoc  já está em sua maioria catalogado. O banco de dados pode ser consultado através do Sisgam, Sistema de Gerenciamento de Acervos Museológicos do estado. A maior parte já está disponível para a consulta online, mas pretendemos ampliar esse conteúdo, para que todos possam consultar pelo computador. É uma forma de democratizar ao máximo o acesso. As consultas presenciais continuam sendo feitas através do agendamento, a partir do preenchimento do formulário no site do Theatro.

CineCarioca Méier reabre nesta quinta (15/07)

Postado por SECEC-RJ em 10/jul/2021 -

Projetores do CineCarioca Méier já estão prontos para voltar a exibir filmes. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

No dia 15 de julho, quinta-feira, o CineCarioca Méier, instalado no Centro Cultural João Nogueira – Imperator, será reaberto, depois de mais de um ano fechado em razão da pandemia. As três salas do complexo vão receber o público com a adoção de protocolos de segurança contra a Covid-19 e inicialmente funcionarão com 40% da capacidade para a prevenção contra a doença.

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa manteve a parceria com a RioFilme e a rede Kinoplex, que será responsável pela programação e gestão do cinema. As salas funcionarão das 14h às 23h, aproximadamente, todos os dias da semana. A Sala 1 tem maior capacidade e conta com 179 lugares. As duas demais estão equipadas com 107 cadeiras, cada uma.

Programação do cinema será oferecida pela rede Kinoplex. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Já na reabertura, o público poderá assistir aos filmes “Viúva Negra”, “Velozes e Furiosos 9”, “Os Croods 2” e “Space Jam: Um Novo Legado”. Só será permitida a entrada de pessoas com máscara.

Teatro do Imperator de portas abertas

A Sala de Espetáculos do Imperator também já está funcionando, com as devidas limitações impostas pelos protocolos de segurança contra a Covid-19. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Centro Cultural sempre no dia das apresentações, a partir das 14h, ou antecipadamente através da plataforma online Eventim ou de outras utilizadas pelas produções. Confira a programação abaixo.

Serviço:

Centro Cultural João Nogueira – Imperator

Endereço: Rua Dias da Cruz, 170 – Méier – Rio de Janeiro

Programação:

PETER PAN
Data:
10 e 11/07
Horário: Sábado e domingo, 16h
Classificação: Livre
Ingressos: Inteira R$40 / Meia R$20

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/artist/peterpan/

Sinopse: Peter Pan é um espetáculo engraçado e divertido para toda a família. A peça conta com um elenco especialmente escolhido para esse trabalho. Os atores além de atuar também cantam ao vivo e dançam deixando o universo cada vez mais mágico. As músicas são versões ou adaptações pensadas diretamente para essa montagem.

TRIBUTO AO LEGIÃO URBANA com a Banda MAIS DO MESMO
Data:
10/07
Horário: Sábado, 20h
Ingressos: Inteira R$60 / Meia R$30

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/artist/banda-mais-do-mesmo/

Sinopse: Com 23 anos de estrada, a banda MAIS DO MESMO é considerada a maior banda cover da LEGIÃO URBANA em todo o Brasil, sendo recorde de público e sucesso por todos os lugares em que toca.   Pra esse show em celebração ao Dia Mundial do Rock, a banda trará o espetáculo: “1 Minuto de Silêncio.2 Horas de Show! – 25 Anos sem Renato Russo” em que desfilará pelos maiores sucessos da Legião, passando pelos tempos em que Renato Russo esteve no “Aborto Elétrico” e, depois, quando se apresentou como “Trovador Solitário.” Além disso, teremos versões exclusivas e algumas surpresas.

A VIDA CONTINUA: A MORTE É UMA PIADA 2
Data:
11/07 e 18/07
Horário: Domingos, 19h
Classificação: Livre
Ingressos: Inteira R$60 / Meia R$30

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/artist/a-vida-continua/

Sinopse:  “Se a vida continua e se todos estamos aqui de passagem, “a morte” é uma piada!”.

Depois de muitos pedidos do público e da ótima temporada da peça “A Morte é uma piada”, vem aí sua continuação: A Morte é uma Piada 2.

Após o retorno das turnês do EUA, Uruguai, Argentina, Suíça, Alemanha e Itália, Renato Prieto decide que tem que fazer a vontade de seu público e montar uma nova versão da peça A Morte é uma piada.

Com um texto que se entrelaça no drama e comédia em narrativas do cotidiano, com uma forma bem humorada e sensível, dialoga com sua plateia sobre temas que merecem atenção, como vida, sonhos, morte e o relacionamento entre as pessoas no contexto humano.

A interpretação com um estilo de Stand up comedy, mas sem perder a teatralidade, aproxima e diverte mais o público do espetáculo, que é levado a reflexão com alguns dos textos e a alegria com os causos, piadas e tiras que ali são apresentadas pelos atores Renato Prieto, Rogério Faria e Victor Meirelles.

E para fechar o cenário simples, toma uma proporção imaginável e bela com o trabalho de mapeamento e videografismo.

Um espetáculo de humor, reflexão e espiritualidade, traz histórias de um tema onipresente e universal.

A espinha dorsal do espetáculo é tratar o tema de forma peculiar e humorada, levando o espectador a momentos de compreensão, reflexão e desmistificação do assunto vida/morte. Sejam elas engraçadas ou não e sem perder a sua função de entretenimento com um teatro de qualidade. Trazendo uma leveza para o público, levando ele a dar importância a vida.

O espetáculo “AVIDA CONTINUA: A MORTE É UMA PIADA 2” tem como principal objetivo oferecer um texto cativante com uma linguagem teatral, clara, e ao mesmo tempo divertida e acessível a qualquer público dando a oportunidade de reflexão e ensinamentos sobre um tema universal, que origina questionamentos inquietantes.

O processo criativo do espetáculo está estruturado em cima de ideias que o homem tem sobrea morte, que independente da escolha filosófica ou religiosa, acredita que avida continua, logo a “morte” é uma piada e todos terão que passar.

LIVE ALICE SOLIDÁRIA
Data:
13/07
Horário: Terça-feira, 20h.
Local: Canal Youtube: Fitamarela
Classificação: Livre
Ingressos: Online.

Gratuito.

Sinopse: Artistas adultos e mirins vão se reunir em uma live em prol de arrecadação de cestas básicas para serem distribuídas entre profissionais de arte que estão passando por dificuldades financeiras desde o começo da pandemia.

A ideia desse projeto partiu das próprias crianças que dividem o palco no espetáculo Alice – Uma Aventura Musical, dirigido por Udylê Procópio. O evento acontecerá no Teatro Imperator, no Méier, e terá transmissão ao vivo pelo canal do Youtube Fitamarela. A idealizadora do espetáculo, a jornalista Simone Frota, abraçou imediatamente a causa assim como já fazia com outros projetos sociais antes mesmo da pandemia.

O evento contará com a presença de grandes nomes do cenário artístico como o intérprete Ito Melodia e as cantoras Fernanda Lemos e Criss Massa, além dos atores e das próprias crianças do espetáculo Alice, que preparam uma bela homenagem para a atriz Mabel Calzollarii, falecida em 22 de junho de 2021.

A live acontecerá no dia 13 de julho, às 20h, e tem o apoio da Secretaria de Cultura e Economia do Estado do Rio de Janeiro, Teatro Imperator e o apadrinhamento da Dra. Amanda Fulgêncio, fundadora do projeto Fada do Dente.

Os interessados em ajudar podem se dirigir até o Teatro Imperator, no Méier, ou a Agência Santa Ajuda, no Recreio, que são os postos de arrecadação de alimentos não perecíveis que serão entregues aos beneficiários.

CHICOTEATRO
CLAUDIO LINS Canta Chico Buarque de Holanda
Data:
14/07
Horário: Quarta-feira, 17h
Classificação: Livre
Ingressos: Inteira R$60 / Meia R$30

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/artist/claudio-lins/

Sinopse: O ator e cantor Claudio Lins homenageia Chico Buarque e sua vasta obra composta para especialmente para o teatro, apresentando canções emblemáticas como “Roda viva”, “Tatuagem”, “Não existe pecado ao sul do Equador”, “Gota d’água”, “A volta do malandro”, “Homenagem ao malandro”, e “Viver do amor”, entre outras, acompanhado pelo pianista Heberth Souza. Entre as canções, Lins conta histórias saborosas sobre a origem das composições e as montagens dos espetáculos, apresentando um rico panorama do casamento entre o teatro e a música brasileiros.

AQUARELAS: TRIBUTO A EMILIO SANTIAGO

Data: 16/07
Horário: Sexta-feira, 20h
Classificação: 18 anos
Ingressos: Inteira R$60 / Meia R$30

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/artist/emilio-santiago/

Bilheteria Física: Dia do evento, a partir das 14h

Sinopse: O Show “AQUARELAS: TRIBUTO AO EMILIO SANTIAGO” com o cantor Valdeir Valença, é uma homenagem a um dos mais importantes intérpretes da música popular brasileira, que nos deixou precocemente, no dia 20 de março 2013, aos 66 anos.

O cantor Valdeir Valença apresenta canções que fazem o público recordar o talento desse grande intérprete, considerado por todos um dos maiores cantores brasileiros em todos os tempos.

No repertório, pérolas do repertório das “Aquarelas”, projeto criado e produzido por Roberto Menescal para Emílio Santiago, em 1988 que teve 07 volumes, até 1995.

Canções que fizeram muito sucesso, estão nesse show, como “Saigon” (um dos maiores sucessos de Emílio Santiago, de Claudio Cartier, Carlão e Paulo Cesar Feital), “Verdade Chinesa” (Gilson e Carlos Colla), “Lesões Corporais”, “Flamboyant” (Paulo César Feital e Jota Maranhão), “Dias de Lua”, “Logo Agora” (Jorge Aragão), “Espelho D’Agua”, “Essa Fase do Amor”, “Eu Sei Que Vou te Amar”, “As Rosas Não Falam”(Cartola), “Chega de Saudade”, “Wave”, “Minha Rainha”, “Retalhos de Cetim”(Benito de Paula), “Sufoco”, “Amigo é Pra Essas Coisas”, “Pelo Amor de Deus”(Paulo Debétio e Paulinho Rezende), “Nega”, “O que é o Que È” e Com a Perna no Mundo” (Gonzaguinha) além de alguns sambas enredos que fizeram muito sucesso na voz desse grande interprete.

ANDRÉ SANTI – CHEGUEI VIVO AOS 30

Data: 17/07
Horário: Sábado, 20h
Classificação: 14 anos
Ingressos: Inteira R$60 / Meia R$30

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/event/andre-santi-cheguei-vivo-aos-30-teatro-imperator-13841428/

Sinopse: “Cheguei (Vivo) Aos 30” é o segundo show solo de stand up comedy do humorista André Santi.

Neste show André conta algumas experiências e observações de sua vida ao longo de 34 anos de vida. Como de costume, o show apresenta muita interação e improviso com a plateia.

O espetáculo teve sua estreia em 2018 em São Paulo onde teve uma temporada de sucesso com sessões esgotadas antecipadamente. Desde então, por onde passa, Cheguei Vivo Aos 30 é sucesso absoluto.

UM MUSICAL CONGELANTE II – A JORNADA

Data: 17 e 18/07
Horário: Sábado e domingo, 16h.
Classificação: Livre
Ingressos: Inteira R$40 / Meia R$20

Vendas Online: https://www.eventim.com.br/event/um-musical-congelante-ii-a-jornada-teatro-imperator-13844910/

Sinopse: Um Musical Congelante II – A Jornada

A Rainha de Arendelle sente um chamado, e recordando uma lembrança de sua infância que seu pai contava, descobre uma história do próprio pai, de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará a Rainha a compreendera origem de seus poderes sobre o gelo. Mistério e números musicais contagiantes.

Governo do Estado do Rio lança pedra fundamental da construção do cinema de São Pedro da Aldeia

Postado por SECEC-RJ em 09/jul/2021 -

Projeto prevê construção de duas salas de cinema durante 10 meses, gerando 40 empregos. Crédito: Leonardo Ferraz/SECECRJ

O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou hoje a pedra fundamental da obra de construção de um complexo exibidor audiovisual em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. O município não possui sala para esse entretenimento e é o mais novo beneficiado pelo programa “Cinema da Cidade”, que está sendo executado em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine). O início dos trabalhos foi saudado pelo governador Cláudio Castro e pela secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, que estiveram na cidade, junto com o prefeito Carlos Fabio da Silva, o Fábio do Pastel.


“Fazer a Cultura acontecer no Interior do Rio de Janeiro faz parte do nosso trabalho. Além de proporcionar entretenimento para a população, a chegada deste projeto garante a criação de postos de trabalho para o município desde o começo. São vagas nas obras que depois se tornarão empregos diretos no equipamento”, declarou o governador Cláudio Castro.


O complexo, fica no bairro de Nova São Pedro, terá duas salas de exibição com capacidade total de 168 lugares, sendo que uma delas será equipada para passar filmes no formato 3D. O investimento previsto nas obras é de cerca de R$ 3 milhões, mas outros R$ 1,8 milhão devem ser gastos na compra dos equipamentos. A construção deve durar dez meses e gerar 40 empregos.

“O lançamento da obra do cinema de São Pedro da Aldeia é uma importante sinalização do Governo do Estado do Rio de Janeiro para garantir o acesso à Cultura de todas as regiões. Temos a expectativa de termos esse cinema inaugurado ainda no primeiro semestre de 2022 e será um grande presente para a população da cidade e de toda a Região dos Lagos”, declarou a secretária.

Governador Cláudio Castro e a secretária Danielle Barros aprovaram o projeto. Crédito: Leonardo Ferraz/SECECRJ

O programa “Cinema da Cidade” tem orçamento total de R$ 23 milhões no Estado do Rio. A previsão é de construção de cinco cinemas, em parceria com a Ancine. A unidade de Cordeiro é a mais adiantada, com mais de 60% das obras realizadas. As demais ficarão em São Fidélis, Bom Jardim e Miracema.

Museus fluminenses cada vez mais no Século XXI

Postado por SECEC-RJ em 07/jul/2021 -

Museu Casa do Colono, de Petrópolis, participa do Hub+

Dez museus fluminenses estão encarando o desafio de se transformar para serem mais inclusivos, cumprirem seu papel educacional, aprimorarem as técnicas de preservação de acervo e tirarem o máximo de proveito das ferramentas tecnológicas digitais. Em edital do projeto Hub+, patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e pela Oi, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, as instituições aprovadas passam por reformulação no período de pandemia para atender as demandas do público.


A Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, destacou a importância do edital em parceria com a HUB+, através da Lei de Incentivo à Cultura, para modernização dos museus em diferentes áreas do estado. 

“A pandemia mostrou a importância da cultura na vida de todos nós. Especialmente quando falamos no uso da tecnologia para poder mostrar o acervo e os itens que presencialmente ainda estamos impedidos ou podendo acompanhar de forma limitada em virtude da pandemia. Esta é uma forma de valorizar iniciativas de preservação de nossos acervos museológicos e ao mesmo tempo representa a retomada de uma iniciativa importantíssima de consolidação para as instituições museológicas do estado”, disse. 

À frente da iniciativa está a empresa Coeficiente Artístico, que selecionou o grupo entre mais de 60 candidatas, abrangendo as diversas regiões do estado. Um deles é o Museu de Favela, que já surgiu como uma proposta inovadora da comunidade do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul carioca.

Apesar de parte de suas atividades terem sido suspensas durante o período de isolamento social, a instituição pretende dar uma guinada na fase pós-pandemia, com a retomada das visitas guiadas pelas ruas do território. A diretora Alini Rangel ressalta que o MUF sempre recebeu contribuições do meio acadêmico, mas tem que avançar em termos de acessibilidade e recursos tecnológicos.

“Acredito que esse aprendizado será muito útil. Inevitavelmente, precisaremos de recursos para o aprimoramento tecnológico. Vai requerer infraestrutura. Mas é um processo que acontecerá por etapas”, diz a diretora.

Primeiro portal de entrada ao Museu de Favela (MUF) restaurado com recursos da Lei Aldir Blanc

Capacitação e modernização dos museus do estado

A capacitação dos museus ajuda na elaboração de projetos que podem criar oportunidades de aporte financeiro através de editais públicos e privados ou de programas nas três esferas do poder público. Para a diretora do Museu de Arte Religiosa e Tradicional (Mart) de Cabo Frio, Carla Renata Gomes, o conhecimento que será adquirido por ela e pela equipe nos próximos meses dará o embasamento para as decisões mais apropriadas em termos de investimento.


“As oficinas e mentorias do projeto Hub+ vão nos auxiliar e trazer o aporte técnico necessário para nossa equipe elaborar projetos adequados à nossa realidade. Algumas ações poderemos realizar através do nosso pessoal interno. E se tivermos que realizar contratações, esse conhecimento nos ajudará muito também. Foi uma alegria muito grande termos sido escolhidos para participar desse projeto”, conta a diretora.


Outra instituição de pequeno porte que participa do Hub+ é o Museu Casa do Colono, de Petrópolis. Além do aprimoramento das condições de acessibilidade a pessoas com deficiência e busca de inovações tecnológicas, o lugar procura fortalecer e ampliar suas conexões com outros museus do estado.


“Por ser um museu de pequeno porte e do interior do estado, esse ambiente de troca e aprendizagem em rede, com formação e experimentação através do processo de mentorias e laboratório de inovação, trará uma rica diversidade de experiências, diálogos e parcerias com os outros museus participantes e de diferentes municípios do estado, além de trazer maior visibilidade institucional e fortalecimento da sua atuação e compromisso social no território que atua”, diz a museóloga Ana Carolina Maciel.

Fachada do antigo Convento de N. S. dos Anjos, sede do Museu de Arte Religiosa e Tradicional (Mart), em Cabo Frio

Museus modernizam acervo e promovem integração

As inúmeras possibilidades de parcerias e sinergias entre os participantes foram até uma surpresa inicial para Rafaela Zanete, gestora cultural e sócia da Coeficiente Artístico. Segundo ela, a atuação em rede vai ajudar a fortalecer as instituições participantes, que já viram na pandemia uma oportunidade de reformulação e de maior diálogo com o público através das plataformas digitais.


“Todos os museus participantes têm em comum o fato de terem voltado mais seus olhares para o mundo das plataformas digitais depois da pandemia. Há uma mística de que essas soluções são caras, mas isso nem sempre é verdade. Tendo o conhecimento dos diversos recursos disponíveis, cada instituição terá condições de escolher a melhor alternativa, partindo até de recursos gratuitos, a fim de ampliar e atender melhor seu público e garantir acessibilidade aos que precisam desse conhecimento”, explica Rafaela.


A gestora ressalta que, apesar de alguns conteúdos serem necessários a todos os participantes, o processo de mentoria do Hub+ prevê um diagnóstico e um acompanhamento personalizado para cada um dos dez participantes. Além dos cursos e oficinas com especialistas, os museus selecionados terão pelo menos um encontro presencial no Museu das Comunicações e Humanidades (MUSEHUM), do Oi Futuro, no Flamengo. Essa instituição também funcionará como um laboratório de práticas museológicas para os integrantes do Hub+.


“Os museus participantes estão de parabéns pelo esforço que fizeram para serem selecionados pelo Hub+. Também é notória a superação que essas instituições realizaram durante esse período de pandemia em que tiveram que mergulhar nesse universo do digital para continuarem a prestar esse serviço fundamental para a população. A Secretaria tem enorme orgulho de apoiar esse projeto”, disse a secretária Danielle Barros.


Além das instituições citadas, participam do projeto o Espaço Cultural Luciano Bastos (Bom Jesus de Itabapoana), o Museu da Cultura Finlandesa Eva Hilden (Penedo), o Museu Histórico Antônio Ventura Coimbra Lopes (Miracema), Museu e Biblioteca Corina Peixoto de Araújo (São Fidelis), o Museu Bispo do Rosário (Curicica), o Museu da Geodiversidade (MGeo) na Cidade Universitária e o Museu da Patologia da Fundação Oswaldo Cruz (Bonsucesso).