Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários
Situada na área de maior charme de Ipanema, a Casa – antiga residência de Guilherme Araújo, uma das figuras mais importantes para o movimento musical dos anos 1970 e 1980 – tem espaços compartimentados em 14 cômodos com piso nobre em madeira Parquet Paulista.
De origem simples, Guilherme foi ator, relações-públicas e produtor antes de virar o maior festeiro do Rio de Janeiro. Seu nome era sinônimo de eventos e glamour no eixo Rio-SP e suas aparições eram sempre polêmicas.
Guilherme foi o responsável por mudanças importantes na carreira de Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Ficou conhecido por atuar na seleção de repertório e de músicos, nos roteiros dos shows e na imagem dos artistas.
O Gabinete recebe leituras dramatizadas e pocket shows intimistas.
Endereço: R. Redentor, 157 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22421-030
Telefone: (21) 2523-1553
E-mail: amiga@mattosovinicius.com.br
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Instalada em duas edificações geminadas do início do século XX, totalizando 470 m², a Casa Rio é um espaço multiuso dedicado a residências de artistas nacionais e internacionais envolvidos em intercâmbios culturais, aberto a criações, futuras exposições, instalações e performances.
Ela comporta dois tipos de ocupantes: os permanentes, que possuem estações de trabalho fixas, e os temporários, oriundos de residências artísticas, estações de trabalho ocasionais ou de projetos específicos instalados ou desenvolvidos no local (exposições, oficinas, ocupações artísticas e debates).
Endereço: R. São João Batista, 105 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, 22270-030
Telefone: (21) 2148-6999
E-mail: virginia.pppdobrasil@gmail.com
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Antes mesmo de ser transformada em centro cultural, a Casa – um centro cultural completo à beira-mar, em Ipanema – já era ponto de encontro de artistas como Tônia Carreiro, Fernanda Montenegro, Camila Amado e o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que ensaiavam na casa, com a presença constante da anfitriã, Laura Alvim, uma dedicada apoiadora das artes, que doou o imóvel ao Governo do Rio de Janeiro em 1983, através da FUNARJ, seis meses antes de sua morte.
Mulher à frente de seu tempo, Laura queria ser atriz, mas sua família nunca o permitiu. Resolveu fazer desta frustração um estímulo: construiu nas dependências da casa um palco, onde declamava e encenava para amigos, promovia encontros entre veteranos e jovens artistas, sempre incentivando a cultura.
A Casa iniciou suas atividades em 1986 como espaço multicultural com um teatro, um cinema, um auditório para palestras, uma galeria de arte destinada a exposições, lançamentos de livros e disco, e três salas de aula para cursos da área artística e cultural.
Após ter passado por extensa reforma, em 2016, que modernizou suas instalações, a Casa adquiriu nova identidade visual, adequada a sua nova fase, com seus dois teatros completamente modernizados, três cinemas, um grande salão para eventos, de frente para o mar, salas multiuso, galeria de arte e espaço para gastronomia, sempre oferecendo uma programação variada e de qualidade.
O teatro principal ganhou 200 novas poltronas, equipamentos, camarins e outras instalações. Já o Teatro Rogério Cardoso – também conhecido como o Porão –, com 60 lugares, passou a receber tanto peças teatrais quanto saraus, performances e outras possibilidades de eventos. As salas de cinema tiveram a acústica melhorada e ficaram mais confortáveis.
Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22420-004
Telefone: (21) 2332-2040/2042
E-mail: lauralvim@gmail.com
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O imóvel onde está sediada a Casa da Marquesa de Santos/Museu da Moda Brasileira foi presente do Imperador D. Pedro I para Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, em 1827.
Raro exemplar arquitetônico do século XIX, é uma das primeiras edificações tombadas pelo IPHAN, em 1938. Projetada por Jean Pierre Pézerat, arquiteto do Imperador, é adornada com pinturas decorativas de Francisco Pedro do Amaral e trabalhos em estuque dos irmãos Ferrez. Apresenta uma aura graciosa e romântica, mesclando temas do universo feminino com o universo neoclássico.
A Casa da Marquesa é o ponto de partida para apresentar a importância da mulher na História brasileira e da moda na cultura, apresentando uma aura graciosa e romântica, mesclando temas do universo feminino com o universo neoclássico. O Museu da Muda Brasileira buscará também valorizar a Casa e, ainda, contribuir para a requalificação do bairro de São Cristóvão, enfatizando seu status de polo da moda carioca por reunir mais de 300 empresas com atuação no segmento.
A história da propriedade remonta ao ano de 1826, quando
o imperador Dom Pedro I adquiriu o terreno que abrigava um prédio de dois
pavimentos e designou o arquiteto francês Pierre-Joseph Pézerat para conceber
um novo projeto arquitetônico para o imóvel.
A reforma e adaptação do antigo casarão colonial que ali existia fizeram surgir
um palacete em estilo neoclássico, graças ao arquiteto do Imperador. As
pinturas decorativas foram confiadas a Francisco Pedro do Amaral, aluno de
Debret.
A mitologia greco-romana, nos baixos-relevos, dá o tom
nas decorações no exterior da casa e nos forros dos salões superiores, sendo
atribuídos aos irmãos Marc e Zephirin Ferrez, escultores da missão artística
francesa. A maioria das janelas e portas do solar possui bandeiras de vidro,
com caixilhos decorados na forma de corações, conferindo um ar de romantismo à
casa. Os assoalhos são de madeira brasileira trabalhada.
Entre 1827 e 1829, o Palacete do Caminho Novo, que mais tarde se tornou
conhecido como Solar da Marquesa, foi cenário do romance vivido pelo Imperador
e a Marquesa de Santos.
Da Quinta da Boa Vista, residência do Imperador, Dom
Pedro podia avistar o solar. Na fachada interna, duas escadarias, em um
elegante desenho de curvas sinuosas, conduzem a um agradável jardim com um
largo cercado de árvores frondosas.
Em 1829, o romance de Dom Pedro I e a Marquesa de Santos chegou ao fim. O
solar, então, foi vendido. Ao longo do século XIX, passou por vários
proprietários, entre eles o barão de Vila Nova do Ninho – que o
reforma e imprime na fachada a data de 1851, como marco da reinauguração – e o
barão de Mauá, que lá residiu entre 1869 e 1882, sendo responsável por novas
adaptações, inclusive as sobreposições de pinturas na sala de música, no piso
superior.
Endereço: Av. Pedro II, 293 – São Cristóvão, Rio de Janeiro – RJ, 20941-070
Telefone: (21) 2216-8500, ramal 267 – 2332-4512
E-mail: casadamarquesa@cultura.rj.gov.br
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O nome do teatro homenageia o maranhense Arthur Azevedo, que, dando continuidade à obra de Martins Pena, consolidou o gênero da comédia de costumes brasileira do final da Monarquia e do início da República. O jornalista e escritor foi também um dos responsáveis pela construção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado logo após sua morte, em outubro de 1908.
Localizado em Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense, oferece uma variada programação teatral e musical ao longo do ano – dando destaque à produção local – e disponibiliza uma série de cursos.
Ao longo de mais de seis décadas de atividade, nomes consagrados das artes cênicas – como Procópio Ferreira, Dercy Gonçalves, Jorge Dória, Eva Todor, Fernanda Montenegro e Stênio Garcia – passaram pelo Arthur Azevedo. A música brasileira também escreveu sua história neste palco, que recebeu grandes artistas, como Raul Seixas, Gonzaguinha, Nana Caymmi, Djavan, Ivan Lins e Alceu Valença.
Endereço: R. Vítor Alves, 454 – Campo Grande, Rio de Janeiro – RJ, 23080-180
Telefone: 21 2332-7516
E-mail: teatroaazevedo@gmail.com
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Situado na Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, o teatro oferece uma programação intimamente ligada à comunidade, privilegiando a manutenção de cursos e oficinas, shows de música e espetáculos teatrais.
O teatro leva o nome do ator, poeta e compositor carioca Mário Lago, que, nos anos 1940, se tornou um dos mais renomados galãs do teatro de comédia brasileiro. Mário Lago também teve a carreira marcada pela atuação política em favor de sua classe.
Durante a década de 1980, o espaço conviveu com programações intensas e lotação esgotada – o teatro de revista foi o gênero mais encenado. Artistas consagrados, como Sérgio Britto, Blecaute e Zezé Motta, já se apresentaram aqui. O diretor Luiz Antônio Pilar e o vocalista da Banda Brasil, Nelson Kaê, iniciaram nele suas trajetórias profissionais.
Grupos locais encenaram textos de grandes autores, como Martins Penna, Bertold Brecht, Maria Clara Machado, Chico Buarque e Ruy Guerra. Em sua inauguração como espaço cênico em 1979, foi montado o espetáculo “A Prima Dona”, de José Maria Monteiro.
Endereço: R. Jaime Redondo, 2 – Bangu, Rio de Janeiro – RJ, 21850-363
Telefone: (21) 2333-4851
E-mail: bilheteriatml@gmail.com
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Um espaço versátil, situado na Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, é uma referência para atores e companhias iniciantes e um teatro de muita história.
Tendo o ator Rogério Fróes como primeiro diretor, nasceu a partir da adaptação do auditório do Centro de Recreação e Cultura da Escola Municipal Dom Aquino Correa, anexa ao teatro, e foi batizado de Teatro da Praça por causa de sua localização. Em 1965, o governador Carlos Lacerda cedeu o teatro à atriz Maria Fernanda – filha da poetisa Cecília Meireles – que, auxiliada pela administração regional e por outros órgãos governamentais, conseguiu realizar uma série de reformas. Neste mesmo ano o espaço recebeu o nome de Teatro Glaucio Gill, em homenagem ao ator e autor teatral que morreu, precocemente, em 1965, aos 33 anos.
Durante a década de 1960, as pautas eram sorteadas entre as companhias teatrais da época, levando-se em consideração as condições estruturais e a utilização de textos brasileiros no repertório.
Assim, companhias como Torres e Brito Produções, Tereza Raquel e Eva Todor puderam encenar no palco do teatro espetáculos inesquecíveis, como “Navalha na Carne”, com Tônia Carrero, Emiliano Queiroz e Nelson Xavier; “O exercício”, com Glauce Rocha e Rubens de Falco; e “Réveillon”, com Fernanda Montenegro e Sérgio Brito.
Em 2010, passou por uma reforma que, entre outras melhorias, transformou o antigo palco italiano num espaço multiuso. Hoje possui um espaço principal, com 152 lugares, e o Café do Glaucio, uma pequena sala com 23 lugares.
Endereço: Praça Cardeal Arcoverde, s/n – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, 22040-030
Telefone: (21) 2332-7970
E-mail: tgg.funarj@gmail.com
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Situado no bairro de Marechal Hermes, Zona Norte do Rio, o teatro oferece diversos espetáculos e desempenha função bastante ativa em fomentar expressões artísticas da comunidade, oferecendo cursos de teatro, dança e vídeo.
Foi inaugurado em abril de 1954 pelo então prefeito da cidade (na época ainda Distrito Federal), Dulcídio do Espírito Santo Cardoso. O nome do teatro é uma homenagem ao jornalista e dramaturgo Armando Gonzaga, célebre autor de comédias de costumes na primeira metade do século XX, no Rio de Janeiro, que participou da chamada Geração Trianon, ao lado de Viriato Corrêa, Gastão Tojeiro e Oduvaldo Vianna. Sua obra, na maioria comédias leves, tinha como temática conflitos familiares, costumes cotidianos e situações envolvendo personagens tipicamente cariocas.
O prédio tem projeto arquitetônico de Affonso Eduardo Reidy, jardins de Burle Marx e painéis laterais de Paulo Werneck. O tombamento do teatro foi realizado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (INEPAC), em 1989.
Endereço: Av. Gen. Osvaldo Cordeiro de Farias, 511 – Mal. Hermes, Rio de Janeiro – RJ, 21610-480
Telefone: (21) 2332-1040
E-mail: tag@funarj.rj.gov.br
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A casa de espetáculos mais antiga do Rio de Janeiro, inaugurado em 13 de outubro de 1813, por Dom João VI, com o nome de Real Theatro de São João, o teatro foi cenário de importantes acontecimentos históricos do país. Ali assinou-se a primeira Constituição brasileira. Sua versatilidade para encenar gêneros de espetáculos variados – operetas, tragédias, concertos, comédias, shows e musicais – fez dele um dos mais conhecidos e respeitados espaços cênicos do país.
Ao longo de mais de dois séculos atuaram no Teatro João Caetano artistas consagrados de todo o mundo. Em seu palco estiveram Eleonora Duse, Sarah Bernhard, Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Bibi Ferreira, Fernanda Torres, Marco Nanini, Maria Bethânia, Gal Costa e tantos outros ícones brasileiros.
Em 2009, o teatro foi reinaugurado, com o musical “Tom e Vinícius”, após passar por reformas. Dois painéis do pintor Di Cavalcanti, os primeiros murais modernistas da América Latina, também receberam nova iluminação.
Endereço: Praça Tiradentes, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20060-070
Telefone: (21) 2332-9166/9257
E-mail: tjc@funarj.rj.gov.br
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Fundada em junho de 1952, a Escola de Música Villa-Lobos foi idealizada como um centro popular de ensino de arte. Hoje concentra seu ensino em música e oferece cursos para um público com idade a partir dos oito anos.
Sem abrir mão da orientação que a fez nascer — proporcionar a oportunidade de ensino musical à população fluminense — a Escola de Música Villa-Lobos vem ampliando a abrangência de sua atuação tanto no aspecto técnico-pedagógico, por meio de Cursos de Educação Profissional em nível básico e técnico, quanto no aspecto social, com a implementação de polos avançados pelo estado do Rio de Janeiro. Desde 1999 a Escola estabelece parceria com municípios como Miracema, Búzios, Conceição de Macabu e Paracambi, Teresópolis e Cachoeiras de Macacu.
Além disso, promove festivais, palestras, workshops e concertos de diversos gêneros musicais, colocando-a no posto de uma das mais importantes instituições de ensino e fomento à prática musical do Brasil.
A Escola abriga, ainda, o Centro de Pesquisa e Documentação-Espaço Maestro Alceo Bocchino, com acervo especializado em música popular e erudita, composto de livros, partituras, periódicos, CDs e DVDs. A partir de sua ampliação, em 2002, com a inauguração do Espaço Maestro Alceo Bocchino, passou a contar também com banco de dados e espaços para a audição de CDs e a projeção de DVDs.
Endereço:
R. Ramalho Ortigão, 9 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20051-050
Telefone: 21 2332 6382
E-mail: contato.emvl@gmail.com