Postado por SECEC-RJ em 31/mar/2022 -
Histórica casa de cultura do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal abriu as portas, nesta quinta-feira (31), para receber a palestra “Análise técnica das obras do TMRJ: Um novo olhar”. A realização contou com parceria da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Durante a abertura do evento, as três partes envolvidas assinaram um termo de cooperação técnica para execução de futuras atividades.
“Quando a gente consegue reunir tantas instituições importantes, isso é sinal de que estamos no caminho certo para produzir coisas boas para a população. Temos feito um esforço gigantesco para que o Theatro seja, cada vez mais, um espaço de democratização do acesso à cultura. Espero que a gente possa ter, a partir deste termo, muitas outras iniciativas que beneficiem a arte, a cultura e o povo”, declarou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, ao início do evento.
Após a assinatura do termo, o público de cerca de 80 pessoas teve acesso a uma das obras do acervo da casa e pôde presenciar uma análise detalhada da peça, realizada pelo corpo docente do IFRJ. Com apoio do laboratório móvel da instituição, o estudo físico-químico detalhou a distribuição dos pigmentos da pintura de Eliseu Visconti, artista ítalo-brasileiro e detentor de uma das obras que compõem o acervo de mais de 70 mil produções artísticas preservadas do TMRJ.
“É importante reforçar a importância do desenvolvimento do trabalho conjunto, entre as instituições públicas envolvidas, para a preservação de nossa história e bens culturais. Está sendo um imenso prazer poder mostrar um pouco do extenso acervo que temos aqui”, ressaltou a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.
A imagem do quadro de Eliseu Visconti foi ampliada e projetada no telão, para análise dos palestrantes e do público. A Unidade Móvel do Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional (Liscomp) do campus Paracambi – IFRJ realizou o estudo físico-químico da obra.
“Este projeto nasceu na construção de uma pesquisa de professores dentro de um dos nossos laboratórios, até que aos poucos o trabalho foi avançando e, hoje, temos o laboratório móvel como uma referência dentro do território nacional. Trazer este equipamento para o Theatro é a consolidação do alinhamento entre a cultura e a educação, com o fortalecimento da área de pesquisa aplicada”, avaliou o Reitor do IFRJ, Rafael Almada.
Grande parte do público presente foi composto por estudantes da área de Museologia. Como é o caso de Marcela Queiroz, 23 anos, que assistiu a palestra acompanhada de alguns amigos da faculdade.
“Poder participar do evento foi muito importante para minha formação acadêmica. É uma oportunidade de sair do campo teórico e poder enxergar de perto a parte prática. E nada melhor do que acompanhar tudo isso dentro de um lugar tão bonito e histórico como o Theatro”, afirmou.
O laboratório conta com diferentes instrumentos portáteis de análise, entre eles o mapeamento elementar, que permite fazer uma imagem de como os pigmentos estão distribuídos na obra, sendo este o único instrumento da América Latina. Atualmente, o laboratório conta com suporte financeiro do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ).
Diferentes instituições no Brasil, como os Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNBA), Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e Instituto de Criminalística Carlos Eboli da Polícia do Rio de Janeiro, já demandaram as análises de obras para o laboratório móvel do IFRJ.
Postado por SECEC-RJ em 28/mar/2022 -
O aniversário de Campos dos Goytacazes e as discussões acerca das supostas datas que marcariam a fundação da cidade exaltam a importância da memória para o cidadão campista. Seja no dia 6 de agosto de 1652, que data a construção da primeira capela em louvor ao Santíssimo Salvador; no 1º de janeiro de 1653, com a instalação da primeira Vila de São Salvador; em 29 de maio de 1677, data da instalação de uma segunda Vila pelo Visconde de D’Asseca; ou até mesmo em 28 de março de 1835, o que fica marcado, acima de tudo, é a memória social que está em disputa e que destaca, em cada data, uma singularidade que a coloca como marco regional.
E é essa memória social – os traços do passado que permanecem vivos na vida social dos grupos, que segundo Pierre Nora nos fazem agir e constituem, eles próprios, formas de ação. Como é exemplificada na exposição “Povoado, Vila e Cidade”, inaugurada em 24 de março de 2022 no foyer do Palácio Nilo Peçanha, sede da Câmara Municipal de Campos, que ilustra um pouco da história do município desde a fundação da Capitania de São Thomé em 8 de dezembro de 1532.
No fim de tudo, a data em si acaba por se tornar apenas uma questão formal dentro de um espaço que discute e amplifica a história e a construção da identidade do cidadão campista. A exposição, promovida em uma parceria entre a Câmara de Vereadores, a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), o Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes (IHGCG) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), por meio de um trabalho feito pela Escola Municipal de Gestão do Legislativo (Emugle) e o Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG), reforça uma dúvida comum em vários municípios: Afinal, o que determina a existência de uma cidade?
É importante destacar que este artigo não visa esclarecer esse questionamento, mas sim demonstrar a importância da pesquisa histórica para analisar as mais diversas ações do homem no tempo e como elas constroem símbolos que se perpetuam no conhecimento geral e como esses símbolos se relacionam com a memória da sociedade.
Marc Bloch, em seu livro “Apologia da História ou o Ofício do Historiador”, busca esclarecer que a pesquisa histórica vai muito além da simples catalogação de documentos e verificação das datas. A história é feita pelo ser humano, pelas suas ações e como ele se relaciona com o tempo. O positivismo por anos enclausurou a história no campo dos marcos e reprodutores do documento. Mais importante que a simples leitura do documento são as perguntas que podemos realizar ao mesmo. Pois os textos ou os documentos arqueológicos, mesmo os aparentemente mais claros e mais complacentes, não falam senão quando sabemos interrogá-los (…) Em outros termos, toda investigação histórica supõe, desde seus primeiros passos, que a busca tenha uma direção (…) (BLOCH, Marc. p. 79).
Por anos, as comunidades foram excluídas dos debates referentes à sua história, sendo vistas como receptoras dos dados levantados pelos pesquisadores. E é exatamente por isso que a atual historiografia, especialmente a ligada à preservação do Patrimônio Cultural e à memória, busca reparar tal processo. Para a correta qualificação do bem cultural em estudo devem ser levados em conta aspectos políticos, socioeconômicos, técnicos e artísticos que, direta ou indiretamente, possam estar relacionados com a sua concepção, construção ou existência. Ouvir a sociedade, durante o processo de patrimonialização de um bem cultural, é fundamental não só para embasar as justificativas de tombamento ou registro como também garantir sua efetiva preservação.
A comunidade é a verdadeira responsável e guardiã de seus valores culturais. Não se pode pensar em proteção de bens culturais, se não no interesse da própria comunidade, a qual compete decidir sobre sua destinação no exercício pleno de sua autonomia e cidadania. (Patrimônio cultural: educação para o patrimônio cultural. p. 39).
Tal atividade de escuta pode ser observada na exposição “Povoado, Vila e Cidade”, anteriormente citada, sendo a mesma um exemplo de divulgação científica em conjunto com a participação popular na construção de um marco civil para os munícipes. A proposta de uma votação para uma possível escolha de data de aniversário da cidade, após a divulgação das pesquisas realizadas, traz para a comunidade o protagonismo como detentores da memória da Cidade de Campos dos Goytacazes.
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BLOCH, Marc. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
ESCOCARD, Graziela. Quando Campos dos Goytacazes nasceu? Um breve percurso por sua história. Disponível em: Quando Campos dos Goytacazes nasceu? Um breve percurso por sua história… – Terceira Via Terceira Via (jornalterceiravia.com.br). Acesso em 28 de março. 2022.
LEITE, Pereira Pedro. O Paradoxo da memória e o impasse do projeto antropológico. Disponível em: https://globalherit.hypotheses.org/1448. Acesso em 28 de março. 2022.
MACHADO, Rhuana. Mostra “Povoado, Vila e Cidade” está em cartaz na Câmara de Campos. Disponível em: Mostra “Povoado, Vila e Cidade” está em cartaz na… | Na Balança NF (nabalancanf.com.br). Acesso em 28 de março. 2022.
SOUZA, Sergio Linhares Miguel (org). CARVALHO, Evandro Luiz de (org). Patrimônio cultural: educação para o patrimônio cultural/Instituto Estadual do Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro, 2014.
Postado por SECEC-RJ em 26/mar/2022 -
O grafite é uma expressão cultural que está no cotidiano da população fluminense – seja em telas, muros ou construções. E para celebrar o Dia Mundial do Grafite, a Biblioteca Parque Estadual (BPE) recebe, neste domingo (27/03), a partir das 14h, um evento gratuito e aberto ao público. A comemoração reunirá exposição artística, shows de rap, feira de arte urbana e pinturas ao vivo (live paint).
O evento está sendo organizado através de uma rede de parceiros e conta com realização do Museu do Graffiti, Escola Carioca de Graffiti e Associação Região de Oficina Nacional de Grafite (Rongo-RJ), além de apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).
“O grafite é uma expressão cultural urbana que dá voz à população, sendo muito tradicional no nosso estado. Para incentivar estes artistas, lançamos no último ano um edital inédito, premiando 48 produções urbanas em território fluminense. Então, poder celebrar este dia, durante evento na nossa BPE, é a certeza que seguimos atentos às demandas e de portas abertas para os profissionais que representam esta arte”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
Inicialmente ligado à cultura do hip hop, os desenhos e ilustrações do grafite também são uma forma de expressão pessoal e abordam diversos temas, como cidadania e respeito, sendo uma importante ferramenta de inclusão social.
“Para nós, artistas, o grafite tem a missão de transformar vidas, tanto para quem cria, quanto pela ressignificação dos espaços onde são apresentados. Por trás da criatividade e vontade de colorir a cidade, os grafiteiros carregam o dever de discutir problemas sociais em forma de arte”, explica Fael Tujaviu, grafiteiro e fundador do Museu do Graffiti e Escola Carioca de Graffiti.
Além das atividades presenciais, os organizadores estão realizando uma mobilização virtual, através da divulgação de pinturas de grafite nas redes sociais, identificando as publicações com a tag #WorldGraffitiDayBr. Artistas do Brasil e do mundo estão convidados para participar da celebração.
O Dia Mundial do Grafite é comemorado mundialmente em 27 de março. Surgiu como uma homenagem a um dos principais precursores da arte urbana no Brasil, o artista plástico etíope, naturalizado brasileiro, Alex Vallauri, que faleceu em 27 de março de 1987. Alex espalhou seus grafites pela cidade de São Paulo e, mais tarde, em Nova York.
O artista fez várias exposições e, em uma delas, em 1985, apresentou uma instalação na XVII Bienal Internacional de São Paulo, em homenagem ao rapper e artista urbano Nino Rap, da banda Nocalte, primeira banda de Rap indicada ao Grammy Latino.
Ao longo do dia, a partir das 14h, a BPE contará com as seguintes atividades:
Data: 27 de março
Horário: 14h
Local: Biblioteca Parque Estadual
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1261, Centro – RJ
Postado por SECEC-RJ em 24/mar/2022 -
Treze cidades do Estado do Rio de Janeiro vão ser contempladas com os programas Cine+, LAB Cidades Criativas e Escolas Criativas. O anúncio foi realizado pela Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, nesta quinta-feira, durante evento no Palácio Guanabara, Laranjeiras. Os municípios vão ganhar, ao todo, cinco novas salas de cinema e seis praças públicas passarão por reestruturação.
“As iniciativas culturais da Quitanda, em parceria com a Enel, falam muito da democratização do acesso à cultura que temos promovido nos últimos dois anos. Realizar esta ação conjunta, entre poder público e setor privado, mostra o quanto o estado está fortalecido. Essa é a cara do Rio de Janeiro e da cultura fluminense”, ressaltou Danielle Barros durante a cerimônia, acompanhada pelo Secretário de Estado de Casa Civil, Nicola Miccione, que representou o governador Cláudio Castro na ocasião.
O Cine+ consiste em democratizar a arte a partir da construção de cinco salas cinematográficas em municípios de até 250 mil habitantes, como Itaocara, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Cabo Frio e Paraty, dos quais apenas os dois últimos contam com cinema.
As salas terão programação voltada para filmes autorais brasileiros ligados principalmente aos direitos humanos e à educação. Elas poderão ser usadas como espaços multiuso, atendendo a comunidade em ações formativas e sendo um local para receber apresentações das mais diversas linguagens artísticas.
Todas as salas promoverão pelo menos 1440 sessões de cinema por ano e, para além das exibições, o programa promoverá uma capacitação técnica e artística para 120 jovens exibidores, sendo 20 por cidade, que serão formados em Exibição Cinematográfica Independente.
Já o LAB Cidades Criativas promove ações de intervenção urbana e ocupação cultural em praças públicas de cinco cidades fluminenses: São João da Barra, Macaé, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Casimiro de Abreu e Rio Bonito.
A reestruturação dos espaços será feita com técnicas de urbanismo tático — em que a população local é protagonista do processo de reapropriação do espaço urbano —, e Retrofit, um tipo de modernização espacial realizada no espaço sem retirar seus elementos originais históricos e arquitetônicos. Os impactos dessas transformações incluem uma dinâmica social que valoriza as territorialidades, a inteligência coletiva e uma melhor qualidade de vida, segurança e bem-estar da comunidade e seu entorno.
Para além do Cine+ e LAB Cidades Criativas, outras três cidades fluminenses recebem a terceira edição do Escolas Criativas — cultura, educação e sustentabilidade. Cantagalo, Duas Barras e Petropólis serão contempladas com o programa, que já atende outras cidades do Estado, como a capital e Niterói.
O programa busca promover uma maior ação cultural no ambiente escolar a partir da implementação de ações de difusão, formação, inovação e pesquisa. Assim, contribui para a criação de um repertório artístico-cultural de crianças e adolescentes, que gera reflexos no desenvolvimento social, sustentável e cidadão dos alunos.
Todos os três programas foram desenvolvidos pela produtora cearense Quitanda Soluções Criativas em parceria com a Enel Brasil e patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
O Cine + é uma realização da Quitanda Soluções Criativas, do Instituto BR e da Marco Zero com patrocínio da Enel e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, produção executiva da Cinco Elementos Produções e o apoio institucional das prefeituras de Itaocara, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, Guapimirim, Paraty e Itapipoca.
O LAB Cidades Criativas é uma realização da Quitanda Soluções Criativas e do Instituto BR e correalização da Rua Walls com patrocínio da Enel e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, produção executiva da Cinco Elementos Produções, consultoria executiva da Marco Zero e apoio institucional das prefeituras de São João da Barra, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Rio Bonito e de Fortaleza.
O programa Escolas Criativas é uma realização da Quitanda Soluções Criativas, do Instituto BR e da Cinco Elementos Produções com patrocínio da Enel e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, produção executiva da Marco Zero e apoio institucional das prefeituras de Cantagalo, Duas Barras, Petrópolis, Niterói, Rio de Janeiro de Jijoca de Jericoacoara e Itapipoca.
Postado por SECEC-RJ em 24/mar/2022 -
Para comemorar os 178 anos de nascimento de Padre Cícero, a Biblioteca Parque Estadual (BPE) recebeu, nesta quinta-feira (24), uma exposição em sua homenagem. A mostra, que conta com itens inéditos do acervo pessoal do líder religioso, ficou aberta ao público durante o dia.
À tarde, uma missa foi realizada para comemorar o aniversário do “Conselheiro do Nordeste”. Cordelistas, repentistas e trios de forró deram o ritmo da festa, com direito a muita música nordestina.
“O trabalho de preservação das matrizes da cultura nordestina é muito importante para o Rio de Janeiro. Historicamente, nosso estado abriga pessoas de diversos locais, e o nordeste não é diferente. É uma relação estreita, que envolve um intercâmbio de música, dança e cultura como um todo. Carregamos muitas tradições nordestinas em nós”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
Conhecido por seus milagres em Juazeiro do Norte, Cícero Romão Batista também tem fortes ligações com o Rio de Janeiro. De acordo com recentes pesquisas, Padre Cícero tem parentes em Niterói, onde ele esteve no ano de 1908.
“A comemoração dos 178 anos de nascimento de Padre Cícero no Rio de Janeiro é um evento histórico e marca um novo tempo na história do Conselheiro do Sertão, Cearense do Século, Padroeiro das Florestas e um dos maiores incentivadores das Matrizes da Cultura Popular e Economia Criativa no Nordeste e no Brasil”, afirma Marcelo Fraga, jornalista, pesquisador e curador da exposição.
A restauração das peças do acervo foi feita pela Fundação Casa de Rui Barbosa e trouxe exemplares únicos, como o Título de Eleitor, bilhetes, fotografia autografada e, ainda, o atestado de óbito da mãe de Padre Cícero, que foi assinado por ele.
O acervo, agora restaurado, já foi apresentado em mais de 50 exposições nos últimos 18 anos, passando pelos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia e São Paulo. Após a mostra em dia único na BPE, o acervo deverá circular pelo interior do Rio de Janeiro.
O evento foi realizado pelo grupo SerTão Rio, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. O Vigário Episcopal para a Comunicação, Padre Arnaldo Rodrigues, celebrou a missa em comemoração ao aniversário do Padre Cícero.
Em novembro do ano passado, durante o Dia do Cordelista, a BPE lançou a primeira Cordelteca Digital do Brasil, com um acervo de mais de 15 mil obras.
O acervo pode ser acessado através de um ambiente virtual especializado em literatura de cordel, montado na sede da própria Biblioteca Parque Estadual. No local, os visitantes podem conhecer os principais autores do gênero literário brasileiro, como Leandro Gomes de Barros.
As visitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
Postado por SECEC-RJ em 24/mar/2022 -
Um importante polo de inovação do Rio de Janeiro está se constituindo dentro da Biblioteca Parque Estadual (BPE), localizada no centro da capital fluminense. Nesta quinta-feira (24), foi inaugurado um espaço exclusivo para capacitação de 2 mil jovens de baixa renda e, em abril, também na BPE, tem início um novo projeto de formação de profissionais para o mercado audiovisual.
“Como é bom poder participar de um momento tão importante para estes jovens. Nós estamos adequando a biblioteca para ser o maior polo de inovação do Rio de Janeiro, não à toa trabalhamos muito para materializar esse sonho. Precisamos de iniciativas que falem diretamente com os jovens de baixa renda, e o Proa atende especialmente essa demanda”, ressaltou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
O projeto desenvolvido para jovens de baixa renda é realizado pelo Instituto Proa, em parceria com a P&G e apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Institucionais (SEDEERI) . As inscrições ficam abertas até o dia 12/04, através do site www.proa.org.br. Para participar, é preciso ter entre 17 e 22 anos, estar cursando ou ter concluído o 3º ano do Ensino Médio em escola pública e morar no Estado do Rio de Janeiro.
De acordo com Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA, a Biblioteca Parque foi escolhida para o projeto pelo seu fácil acesso e localização. “A intenção da PROA é instruir jovens que buscam um futuro melhor. Sempre acreditamos que o sonho é o agente que motiva a mudar a nossa realidade e das pessoas no nosso entorno. Vai ser muito produtivo e esperamos obter grandes resultados com todos os jovens atendidos”, afirmou Alini.
O espaço montado na BPE conta com 20 computadores, com acesso à internet para realizar os cursos na Plataforma PROA, onde os jovens vão poder desenvolver ou aperfeiçoar habilidades para o mercado de trabalho e tirar dúvidas pessoalmente com um monitor. O curso oferece 100 horas de aula nos seguintes módulos: Autoconhecimento, Planejamento de Carreira, Projeto Profissional, Raciocínio Lógico e Comunicação. Ao final, os alunos que concluírem estarão aptos para participarem de processos seletivos para vagas de posições de início de carreira e primeiro emprego.
“O estado vive um momento único de recuperação econômica, e investir no futuro, nos nossos jovens, é o caminho para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. Tenho certeza que essa parceria com o instituto Proa será um marco para muitos jovens fluminenses. Espero que eles nunca percam o que tem de mais importante na vida: a capacidade de sonhar”, declarou o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Institucionais, Vinicius Farah.
A iniciativa ainda conta com parceria da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (CODIN RJ). Participaram da inauguração o Diretor Jurídico e de Relações Governamentais da P&G, Francisco Filho, e o Presidente da CODIN RJ, Júlio Andrade.
O projeto Bússola Brasil, da Panela Filmes, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, vai oferecer duas modalidades de cursos ministrados por profissionais do mercado audiovisual: Artístico e de Gestão.
As aulas vão acontecer na Biblioteca Parque Estadual, nos meses de abril e maio, somando 96 horas de curso. A modalidade Artística aborda técnicas de roteiro e direção conjugadas à montagem, malha sonora e fotografia. Já a parte de Gestão é voltada para assuntos como propriedade intelectual, regulação, gestão empresarial e estruturação de negócios audiovisuais.
Para realizar a inscrição ou outras informações, o projeto disponibiliza o site https://www.bussolabrasilcapacitacao.com.br/.
Postado por SECEC-RJ em 23/mar/2022 -
O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) realizou, em conjunto com a prefeitura de Campos dos Goytacazes, uma visita técnica no Museu Histórico da cidade. O equipamento cultural irá receber o Escritório Técnico da Região Norte do instituto de patrimônio, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.
O anúncio foi feito em conjunto pelo prefeito de Campos, Wladimir Garotinho e a diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho em visita à cidade na última terça-feira. O escritório técnico da região norte ficará no Solar do Visconde de Araruama, que abriga também o Museu Histórico de Campos, no Centro da cidade.
De acordo com a diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho, que visitou o espaço junto com a coordenadora do Museu, Graziela Escocard e o gerente de formação, Flávio Mattos, a riqueza histórica de Campos e da região norte precisam de apoio e acompanhamento do estado.
“Ficamos encantados com a beleza do Solar do Visconde de Araruama e ter em um equipamento cultural, tombado pelo Inepac, o nosso escritório técnico regional só reforça a importância da pauta da cultura e da preservação dos nossos bens. O imóvel estar situado numa região central, facilita para todos os municípios do norte. Agora estamos nas tratativas finais da montagem da equipe do escritório para podermos inaugurar o espaço o mais breve possível”, reforçou.
Ao todo a região norte do estado do Rio conta com 16 tombamentos realizados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural. Deste, nove são no município. Além do Museu Histórico são tombados pelo Inepac o Coreto na Praça Barão do Rio Branco, a Mata Atlântica Serra do mar, o Canal Campos/Macaé, o Hotel Amazonas (antiga casa do Barão de Pirapitinga), o Hotel Gaspar, a Lira de Apolo, o Colégio Estadual Nilo Peçanha e o Liceu de Humanidades.
O encontro do Inepac com a cultura de Campos também garantiu a realização para o mês de maio do curso de Educação para o Patrimônio Cultural, que será oferecido para professores da rede pública da cidade e servidores.
“A convocatória será realizada pela secretaria municipal de cultura. E será voltado para todos os professores.
O Curso de capacitação visa a tornar os professores braços da preservação do patrimônio cultural despertando nos alunos o interesse pela memória, e pela história do município”, afirmou Leonardo Alves, diretor do Departamento de Pesquisa e Documentação do Inepac.
Postado por SECEC-RJ em 22/mar/2022 -
A 14ª edição da Rio Artes Manuais, maior feira de artesanato da América Latina, chega ao Rio de Janeiro no dia 11 de maio. Com o intuito de promover o artesanato cultural fluminense, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) vai abrir convocatória, nesta quinta-feira (31/03), para artesãos que queiram compor a programação do Estande RJ de Talentos. As inscrições ficam disponíveis até o dia 8/04.
O estande próprio da Sececrj vai garantir, através do processo de seleção, 30 vagas para expositores. O espaço será destinado para artesãos maiores de 18 anos ou entidades representativas (associações ou cooperativas). A convocatória vai priorizar profissionais que desenvolvam peças de artesanato dedicadas à promoção da cultura fluminense.
“O artesanato cultural é uma importante ferramenta de fomento à economia criativa no estado. Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Nossa intenção, ao abrir o nosso estande para a participação da população, é exatamente dividir este espaço com os artesãos fluminenses e garantir a promoção da sua arte”, destacou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
As inscrições para participar do Estande RJ de Talentos devem ser feitas através da plataforma Desenvolve Cultura, no link: http://cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura/inscricao/. A feira Rio Artes Manuais acontece entre os dias 11 e 15 de maio, das 10h às 19h, no Centro de Convenções EXPOMAG (antigo SulAmérica), na Cidade Nova – Centro.
A edição deste ano trará cerca de 50 estandes, que levarão à feira uma grande diversidade de produtos, oferecendo ao público oficinas com técnicas variadas. Utilizando o tema “Conexões”, a feira vai abordar várias formas de comercialização de artesanato, ressaltando as vertentes relacionadas à capacitação e negócios.
O salão de exposições conta com uma área total de 5 mil metros quadrados, além de um salão nobre com mil metros quadrados, onde será realizada a entrada dos visitantes.
O Centro de Convenções EXPOMAG fica localizado na Avenida Paulo de Frontin, n° 1, Cidade Nova. Os ingressos podem ser adquiridos no site do evento: https://rioartesmanuais.com.br/.
Postado por SECEC-RJ em 18/mar/2022 -
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ) possui um vasto acervo de obras de arte, com mais de 70 mil produções artísticas preservadas. Com o intuito de aproximar e tornar este tema mais acessível para a população fluminense, a histórica casa de cultura vai receber, no dia 31/03, a palestra “Análise técnica das obras do TMRJ: Um novo olhar”. As inscrições para participar do evento estão abertas, através de formulário on-line, para preenchimento de 80 vagas.
A palestra tem como público-alvo instituições de fomento e pesquisa, profissionais das áreas de conservação, restauração, museologia e patrimônio, além de potenciais parceiros e interessados no desenvolvimento das metodologias de preservação do patrimônio. A apresentação do tema abordado ficará a cargo do corpo docente do IFRJ, responsável por realizar, com apoio do laboratório móvel da instituição, a análise físico-química de obras de arte do acervo do Theatro.
Durante a abertura do evento, o IFRJ e a Fundação Teatro Municipal (FTM-RJ) vão assinar um termo de intenção de cooperação técnica para realização de ações futuras. Dentro da programação do dia, o público presente ainda vai contar com visita guiada pelas dependências do Theatro.
“Será um dia de agenda cheia, com muitas atividades no nosso Theatro Municipal, uma das construções mais importantes do estado do Rio de Janeiro. Ocupar este equipamento é de grande importância para a valorização da cultura e da história fluminense. A assinatura deste termo vai garantir que as ações não terminem nesta palestra, mas possam continuar nos próximos meses através de mais parcerias, garantindo a extensão da ciência junto à cultura”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
Para a apresentação da experiência do projeto, os pesquisadores do IFRJ vão utilizar uma pintura de Eliseu Visconti, artista ítalo-brasileiro, como objeto de pesquisa. A imagem será ampliada e projetada no telão, para análise dos palestrantes e do público. O trabalho será desenvolvido com auxílio de um equipamento específico, que permite visualizar a quantidade de pigmentos distribuídos na obra.
“É uma ótima oportunidade para todos aqueles que querem conhecer um pouco mais sobre algumas das obras de arte que o Theatro Municipal conserva em seu rico acervo. Reforçamos também a importância do desenvolvimento do trabalho conjunto entre as instituições públicas envolvidas para a preservação de nossa história e bens culturais”, explica a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.
A realização é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura de Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RJ (IFRJ) e TMRJ, com apoio do Museu da Imagem e do Som (MIS).
A Unidade Móvel do Laboratório de Instrumentação e Simulação Computacional (Liscomp) do campus Paracambi, do Instituto Federal do Rio de Janeiro – IFRJ, atua em projetos e análises físico-química de obras de arte.
O laboratório conta com diferentes instrumentos portáteis de análise, entre eles o mapeamento elementar, que permite fazer uma imagem de como os pigmentos estão distribuídos na obra, sendo este o único instrumento da América Latina. Atualmente, o laboratório conta com suporte financeiro do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ).
“Este evento é a consolidação do alinhamento entre a cultura e a educação, com fortalecimento da área de pesquisa aplicada. Os institutos federais possuem, em suas diretrizes, o compromisso de responder de forma direta às demandas da sociedade”, afirma o Reitor do IFRJ, Rafael Almada.
Diferentes instituições no Brasil, como os Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNBA), Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e Instituto de Criminalística Carlos Eboli da Polícia do Rio de Janeiro, já demandaram as análises de obras para o laboratório móvel do IFRJ.
10h: Abertura com a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Reitor da IFRJ e Presidente da FTM-RJ
10:50h: Apresentação da experiência e palestra “Análise técnica das obras do TMRJ: Um novo olhar”
11h30: Abertura para perguntas do público
12h: Encerramento
12h -14h: Pausa para almoço
14h: Visita guiada pelo Theatro para participantes (opcional, com número limitado de vagas)
Data: 31/03 (quinta-feira)
Horário: a partir das 10h
Local: Sala Mário Tavares – Theatro Municipal
Endereço: Avenida Almirante Barroso, nº 14, Centro – RJ
Palestrantes: Renato Freitas e Valter Felix
Link de inscrição: https://forms.gle/uXBycKGfmunudXYPA
Informações sobre o acervo do TMRJ: http://theatromunicipal.rj.gov.br/cedoc/
O evento será transmitido ao vivo pelo Youtube
Postado por SECEC-RJ em 18/mar/2022 -
Em encontro na Biblioteca Parque Estadual esta semana, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) e o grupo Arco-Íris iniciaram a formalização de parcerias para ampliar direitos e ações nas causas LGBTI+ no estado.
Participaram da reunião a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, além do presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ Cláudio Nascimento, que também é diretor de políticas públicas da Aliança Nacional LGBTI juntamente com o Almir França, articulador do Projeto Conexão Rio – Empregabilidade e Cidadania LGBTI+ da Aliança Nacional LGBTI+ e Julio Moreira, articulador de Empreendedorismo do mesmo projeto.
Dentre as ações propostas está o compromisso de apoio institucional da Sececrj à pré-estreia do documentário “Quando Ousamos Existir”, primeiro documentário sobre a história do Movimento LGBTI+ do Brasil, e contribuir na divulgação da produção. A exibição será realizada no dia 20 de abril, na Sala Mario Tavares, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
“O encontro foi muito importante para identificarmos demandas e agendas específicas da comunidade LGBTI+ na área cultural, que é marcante, forte e expressiva. Nossa secretaria, como todo governo do estado, está comprometida com a construção de uma cultura cada vez mais diversa e plural e que promova e respeite a contribuição cultural de toda a população e segmentos da sociedade”, afirmou Danielle.
Os líderes comunitários confirmaram a realização da Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio, em Copacabana, no dia 25 de setembro. A Secretaria de Cultura apoiará institucionalmente a iniciativa, que é um dos maiores eventos do estado. Em sua última edição em 2019, um milhão e duzentas mil pessoas participaram do evento.
Outra ação pactuada foi o apoio da secretaria na realização de Programações Culturais LGBTI+ nos equipamentos da secretaria, em dois momentos. A primeira programação de 17 de Maio – Dia Mundial de Combate a LGBTIfobia à 28 de Junho – Dia Mundial do Orgulho LGBTI+ e a outra programação cultural no mês de setembro, antecedendo a Parada do Orgulho LGBTI+ Rio.
Também as lideranças apresentaram o Projeto Conexão Rio da Aliança Nacional LGBTI+ que atua na criação e capacitação de órgãos públicos e empresas sobre diversidade e atendimento não discriminatório, na formação profissional, empregabilidade e cidadania de pessoas LGBTI+ em situação de vulnerabilidade social.
Na conversa foi pactuado a realização de uma jornada formativa para gestores e profissionais da Secretaria e seus equipamentos para a recepção e acolhimento dessa população e também um atendimento mais qualificado. As capacitações serão realizadas no primeiro semestre deste ano.
“O encontro com a secretária Danielle Barros foi excelente. Ela nos ouviu atentamente e foi muito receptiva às nossas demandas e solicitação de parceria. É assim que vamos avançando na promoção da cidadania LGBTI+ e no reconhecimento e valorização da contribuição histórica da nossa comunidade na cultura de nosso querido Rio”, destacou Cláudio Nascimento, que também é membro do Conselho dos Direitos da População LGBTI+ do Rio de Janeiro.