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Christiane Torloni presta ‘Depoimento para a Posteridade’ no MIS

Postado por admin em 03/abr/2024 -

Christiane Torloni é a próxima convidada do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) para a série ‘Depoimentos para a Posteridade’. A gravação será realizada nesta sexta (05/04), na sede museu, na Praça XV, no Centro do Rio e terá a presença de amigos e integrantes do seu fã-clube. 

A consagrada atriz da teledramaturgia brasileira, vai registrar a sua trajetória, cuja arte pulsa na genética familiar. Seus pais, Geraldo Matheus e Monah Delacy foram os fundadores do Teatro de Arena, em São Paulo. Estreou profissionalmente na TV Globo, a convite de Walter Avancini, e a primeira novela foi “Duas Vidas”, de Janete Clair. Em quarenta e oito anos de carreira consagrada, Torloni interpretou protagonistas marcantes na TV, cinema e teatro, conquistando importantes prêmios no Brasil e exterior. Sob a direção de José Possi Neto, parceiro constante, Christiane brilhou em espetáculos musicais em todo o país.

São mais de 40 anos de trajetória de Christiane Torloni na televisão (foto: Danilo Borges)

Christiane Torloni terá ao seu lado, como convidados entrevistadores, sua mãe, a atriz  Monah Delacy ; Cláudio Gomide (Advogado, artista, professor, produtor e gestor cultural); Miguel Przewodowski (Jornalista, diretor e autor de televisão, cinema e teatro); e a participação especial em vídeo de José Possi Neto (Diretor de teatro). A Série Depoimentos para a Posteridade está sendo gravada com duas câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi.    

“O MIS RJ tem contribuído, em quase 60 anos de fundação, com essa produção pioneira e relevante para a preservação da memória da cultura fluminense e nacional, os depoimentos de importantes personalidades brasileiras. Muito nos orgulha essa aproximação com a Christiane Torloni, que deixará para as futuras gerações o seu registro de amor à arte, assim como a sua mãe, Monah Delacy, em gravação realizada em outubro de 2002. Tenho certeza que será um depoimento magnífico”

afirmou o presidente Cesar Miranda Ribeiro.
Atriz terá a presença do seu fã-clube e de familiares na gravação do Depoimento (foto: Danilo Borges)

Trajetória além da arte

Artista engajada em causas ambientais e sociais, participou das “Diretas Já” e liderou o movimento “Amazônia para Sempre”, que coletou mais de um milhão de assinaturas contra a devastação da Floresta Amazônica.  Venceu como melhor ambientalista os Prêmios “Global Shift Awards” e “Benchmarking Brasil”, e Troféu “Super Cap de Ouro”. Em 2019, lançou o seu documentário “Amazônia, o despertar da florestania”, juntamente com o diretor Miguel Przewodowski.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado por Ricardo Cravo Albin, para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema, o esporte e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Pelé, Hamilton de Holanda, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Radamés Gnatalli, Elizeth Cardoso, Braguinha, Turíbio Santos, Abel Ferreira, Dorival Caymmi, João Bosco, Hermeto Pascoal, Di Cavalcanti, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Nara Leão, Nélida Piñon, Nelson Rodrigues, Clementina de Jesus, Roberto Menescal, Chico Buarque, Fernanda Montenegro e muitos outros.

O MIS RJ integra a rede de equipamentos culturais do Governo do Estado e é vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ).

Governo do Rio apresenta Casa G20 para embaixadas

Postado por Gabriel Saboia em 02/abr/2024 -

Representantes das diplomacias dos países que integram o G20 puderam conhecer, na tarde desta terça-feira (02/04), detalhes da Casa G20, instalada na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. O encontro foi organizado pela secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e pela subsecretaria de Relações Internacionais da Casa Civil do Governo do Estado do Rio. O objetivo é oferecer os espaços da Casa para promoção de atividades que possibilitem o intercâmbio cultural entre os países que formam o bloco.

Participaram da apresentação a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, o subsecretário de Relações Internacionais, Bruno Costa, a representante das Relações Institucionais da Enel Brasil, patrocinadora do projeto da Casa G20, Sílvia Saddi, e o CEO da Quitanda Soluções Criativas, realizadora do projeto, Paulo Feitosa.

A Casa G20 foi apresentada para o corpo diplomático dos países membros em encontro em Brasília

Queremos divulgar o Estado do Rio para o mundo e também abrir nossa Casa para que os países possam se apresentar em suas manifestações culturais

explicou o subsecretário Bruno Costa.

A secretária Danielle Barros lembrou que o Rio de Janeiro é referência mundial em termos de paisagem, patrimônio cultural e pelas pessoas que habitam e constroem o Estado.

Estamos felizes de poder promover o Rio e orgulhosos de oferecer como diferencial essa Casa, que é símbolo de acolhimento. Uma casa na orla da Praia de Ipanema, cantada no mundo inteiro, que será palco de manifestações e ideias para vencer as desigualdades,

comentou Danielle.
Embaixada Cultural foi apresentada para o corpo diplomático dos países membros do G20

As ações do Governo do Estado também foram destacadas em outras frentes. Representando o gabinete do Governador, a assessor Jéssica Ohana apresentou o panomara do programa Cidade Integrada, que pretende realizar atividades, eventos e visitas que aproximem do primeiro escalão mundial as experiências bem-sucedidas em territórios e favelas do Rio de Janeir, que são referências de políticas públicas que funcionam de forma integrada no contexto desses locais.

O programa Cidade Integrada foi apresentado para os países membros do G20

Sobre a Casa G20

A iniciativa da Casa G20 – idealizada pelo governo do estado na Casa de Cultura Laura Alvim, com o patrocínio da Enel – promoverá principalmente a identidade do Rio de Janeiro no mundo graças à programação artística assinada pelos jornalistas e escritores Rui Castro e Nelson Mota. A realização é da Quitanda Produções e o Instituto BR, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Paulo Feitosa, da Quitanda Soluções, apresentou o cronograma de ações da Casa G20 até novembro

MIS RJ celebra três anos de webrádio com recorde de audiência

Postado por Gabriel Saboia em 02/abr/2024 -

A Web Rádio MIS RJ faz aniversário nesta terça-feira (02/04). São três anos popularizando o acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, divulgando e produzindo conteúdo para os ouvintes. Para marcar a data, o museu preparou uma série de novidades. Uma delas é a estreia do programa especial dedicado à Rádio Nacional com os radialistas Osmar Frazão e Roberto Salvador. O dia também conta com playlist comemorativa e novas vinhetas com trechos extraídos da série “Depoimentos para a Posteridade”.

Os ouvintes dos 74 países alcançados pela primeira web rádio oficial de museus do Estado do Rio de Janeiro, a Web Rádio MIS RJ, farão uma viagem no tempo, especificamente, até a “Era de Ouro do Rádio” (1940). O programa gravado com o ator, crítico, jornalista e radialista que dirigiu a Rádio Nacional de 1995 até 2003, Osmar Frazão, e com o locutor, professor e escritor que iniciou a carreira aos 13 anos na emissora campeã de audiência, Roberto Salvador, é uma verdadeira aula de história.

Webrádio MIS RJ é sucesso de programação em mais de 70 países

Idealizado e produzido pela jornalista e curadora da Web Rádio MIS RJ, Márcia Benazzi, o programa utiliza elementos da Coleção Rádio Nacional, que reúne 82 mil itens incorporados em 1972 para salvaguarda do MIS. O ouvinte vai se encantar com as músicas da época e os bordões dos programas de auditório que revolucionaram a comunicação. Os radialistas também passam pelo jornalismo no rádio, pelo radioteatro, pelas criações humorísticas e pelas apresentações de orquestras.

A gravação e exibição do programa conta com o trabalho da equipe do MIS, que inclui o técnico de gravação e informática, André Luis Pereira; o técnico de vídeo, Klaus Wilken; a responsável pelas mídias sociais, Vitória Felsemburgh; o designer gráfico Vítor Sant’Anna e o sonoplasta Renato Alencar. O conteúdo tem mais de duas horas e vai ao ar em três horários: 9h, 15h e 21h.

Acervo do MIS é destaque em programação nos últimos três anos

Outra novidade que visita o passado são as vinhetas com trechos nas vozes de Chico Buarque, Tom Jobim, Jacob do Bandolim, Nara Leão, Clementina de Jesus e Elizeth Cardoso gravados durante a série “Depoimentos para a Posteridade”. A ideia das novas “chamadas” dentro da programação segue a essência da própria web rádio, que é a de disponibilizar para o público o acesso a materiais exclusivos e históricos. Os testemunhos orais dos Depoimentos para a Posteridade são colhidos pelo Museu da Imagem e do Som desde 1966 e permitem ouvir, por exemplo, Nara Leão afirmar: “ninguém escutava o que eu cantava (…). Então eu não sei como é que virou, virei… como é que eu consegui cantar, né?”.

Inaugurada em abril de 2021, a Web Rádio MIS RJ tem a programação musical feita exclusivamente com os mais de 50 mil itens salvaguardados no setor sonoro. Algumas músicas têm versões únicas, que podem ser ouvidas nas playlists disponibilizadas na programação. O projeto foi idealizado pelo presidente do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, Cesar Miranda Ribeiro, com o objetivo de popularizar o acervo da instituição e ser um canal entre as produções do MIS e o público.

“Não há como se conformar apenas em preservar as riquezas que temos no museu. É preciso que a sociedade saiba e tenha acesso ao que os nossos artistas deixaram como legado, ao passado da cultura fluminense e brasileira, que é belo e merece ser trazido para o presente. Além de uma rádio na internet, a página também traz diversos conteúdos produzidos por nossas equipes. Vale a pena acompanhar”,

afirma Cesar Miranda.
Depoimento para a Posteridade com Chico Buarque faz parte do acervo do MIS RJ

Ao longo de três anos, foram 457 notícias, 147 produções audiovisuais, 112 programas, 98 playlists e 22 podcasts publicados na Web Rádio MIS RJ, além de exposições e eventos virtuais. A rádio conquistou ouvintes dentro e fora do Brasil, sendo acompanhada até pela equipe do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), instalada no continente gelado. Ultrapassando fronteiras, a música brasileira chega até os Estados Unidos, Argentina, Japão e África, sendo capaz de aliviar a tensão de quem sofre com as guerras, como é o caso da Ucrânia e de Israel.

A Web Rádio MIS RJ pode ser ouvida no endereço https://www.webradio.mis.rj.gov.br/, no site do MIS RJ ou no aplicativo para Apple ou Android. Todo o acervo do museu, que integra a rede de equipamentos culturais do Governo do Estado e é vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ), está à disposição do público e dos pesquisadores. Para acessar o material basta enviar e-mail para saladepesquisa@mis.rj.gov.br e agendar uma visita ao Centro de Pesquisa e Documentação Ricardo Cravo Albin.

Primeira edição do Encontro das Artes acontece nesta quarta-feira

Postado por SECEC-RJ em 26/mar/2024 -

Em comemoração ao Dia Nacional do Circo (27/03), a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) realiza, nesta quarta-feira, o primeiro Encontro das Artes, com o tema “Criação, Diversidade e Territórios”. A programação conta com mesas de conversas, convidados especiais e apresentações artísticas voltadas à prática circense. O evento acontece na Biblioteca Parque Estadual (BPE) – Centro, gratuitamente.

“Os encontros são oportunidades de compartilhamento de experiências e saberes entre diferentes artistas, agentes culturais e parceiros institucionais, em uma troca simultânea com o público. Essa é mais uma iniciativa da nossa gestão em prol da democratização da cultura, da ampliação do acesso, com base no processo de escuta que temos construído nos últimos anos”, destaca a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros. 

Ao longo do ano, cinco encontros serão organizados pela Superintendência de Artes da Sececrj, seguindo as temáticas: dança, teatro, música, artes visuais e, para inaugurar a agenda, circo. O objetivo é destacar e valorizar a pluralidade das criações artísticas em território fluminense, considerando as dez regiões do estado.

“São muitos os artistas e fazedores de cultura na área do circo. Neste dia 27 de março, vamos comemorar e homenagear alguns deles no Dia Nacional do Circo. Será uma oportunidade de estarmos juntos, gestores, artistas, produtores e o público, para estabelecermos trocas e reflexões sobre arte e cultura”, completou a Superintendente de Artes, Cristina de Pádula.

O evento acontece no Teatro Alcione Araújo, na Biblioteca Parque Estadual, localizada na Avenida Presidente Vargas, 1261.

Programação – Encontro das Artes

9h30 – Credenciamento

10h – Painel I: “O Circo na atualidade: contextos, territórios, projetos e desafios.”

  • Convidados:
    . Renato Rocha: diretor artístico de teatro e fundador do Núcleo de Artes Integradas
    . Júnior Perin: empreendedor cultural, co-fundador e CEO do Circo Crescer e Viver e ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro
    . Richard Riguetti: palhaço, ator, gestor cultural, diretor artístico e fundador do grupo Off-Sina
    . Luiz Frota: fundador e coordenador de planejamento do Instituto Unicirco
  • Mediação: Cristina de Pádula: Superintendente de Artes da Sececrj

11h – Recepção das crianças com o Palhaço Fininho, representado pelo artista João Pedro Bernardo, cria da Baixada Fluminense e, atualmente, técnico do núcleo de eventos da Sececrj

11h30 – Oficina com apresentação artística do grupo Unicirco Acaps Dirce Galvão

12h – Intervalo

13h30 – Painel II: “Ensino e formação: caminhos, percursos e possibilidades do circo nos territórios.”

  • Convidados:
    . João Guerreiro: professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), onde coordena o Curso Técnico em Artes Circenses
    . Letícia Lisboa: co-fundadora da Cia. Artística Sol sem Dó, produtora cultural, atriz, palhaça e ilustradora
    . Luciana Belchior: coordenadora geral da Escola Nacional de Circo Luis Olimecha, da Funarte
    . Luiz Frota: fundador e coordenador de planejamento do Instituto Unicirco
  • Mediação: Cristina de Pádula: Superintendente de Artes da Sececrj

15h30 – Encerramento com apresentação do Palhaço Will Will das Candongas: representado pelo artista Wildson França, cria de Belford Roxo. É ator, palhaço, produtor cultural e empresário, CEO da produtora “Os 3 Marketeiros”, idealizador do espetáculo “Will Will conta Benjamin de Oliveira” e vencedor do prêmio Heloneida Studart 2022.

Edital chega a quarta edição e vai premiar tradições juninas no Rio de Janeiro

Postado por SECEC-RJ em 20/mar/2024 -

Prepare sua melhor roupa xadrez e separe o chapéu de palha porque a festa junina deste ano está garantida. A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro publicou nesta quarta-feira (20/3), em Diário Oficial, o lançamento da quarta edição do edital Arraiá Cultural RJ, que vai oferecer 115 vagas, com premiação total de R$ 7.25 milhões. As inscrições ficam abertas das 9h do dia 21/3 até às 18h do dia 10/4, na plataforma Desenvolve Cultura.

“A política de fomento às tradições juninas já vai chegar ao terceiro ano consecutivo. É um movimento muito importante, especialmente para quem mora fora da capital e enxerga nessa data uma forma não só de celebrar a cultura local, mas também gerar emprego e renda para a sua comunidade. Seguimos cumprindo a nossa missão de democratizar o acesso e fazer o fomento chegar nas mãos de quem realmente faz a cultura acontecer”, afirma a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Os proponentes poderão escolher entre duas categorias para concorrer: na A, dedicada à apresentação de quadrilhas juninas, serão contempladas cem propostas culturais, no valor de R$ 50 mil cada; já na B, voltada para festivais de quadrilhas juninas, o “Arraiá” vai atender 15 projetos, com o valor de R$ 150 mil para cada um.

Entenda o edital

Na categoria A, o proponente vai precisar realizar, no mínimo, uma apresentação de quadrilha junina composta por, pelo menos, 12 pares, desenvolvendo inúmeras figurações coreográficas, ordenadas por um “marcador”, que orienta os movimentos dos participantes. A realização deve respeitar denominações e movimentos tradicionais e incorporar criações adaptadas pelos marcadores.

Já na B, o proponente deverá realizar evento aberto ao público, reunindo apresentações de, no mínimo, cinco quadrilhas juninas, podendo ser, ou não, oriundas do mesmo município no qual o festival é realizado, a ser organizado por associação, federação ou liga com comprovada atuação na área.

O edital é voltado para pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, podendo ser Microempreendedor Individual (MEI) no caso da categoria A, estabelecido no Estado do Rio de Janeiro, que seja comprovadamente representante de uma ou mais quadrilhas juninas. A proposta precisa ser executada presencialmente em território fluminense.

Serviço – Quarta edição do Arraiá

Período de inscrição: 21/3 até 10/4
Link para inscrição: clique aqui.
Minuta do edital: clique aqui.
E-mail para dúvidas: arraiaculturalrj@cultura.rj.gov.br

Cultura do Estado abre convocatória para artesãos fluminenses

Postado por SECEC-RJ em 19/mar/2024 -

A Rio Artes – maior feira de artesanato da América Latina – terá um estande destinado apenas aos artesãos fluminenses. E para preencher o espaço com as cores e formas do Rio de Janeiro, está aberta a convocatória online e gratuita da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj). A oportunidade vai garantir oito vagas para cada uma das regiões administrativas e abrir espaço para até 240 obras. O termo de compromisso para a realização da ação foi assinado nesta terça-feira (19/03), entre Sececrj e empresa Caçula, responsável pelo evento.  

Para promover o pleito de forma justa e democratizar o acesso aos artesãos que moram em locais distantes da capital, o processo preparatório para a convocatória começou em fevereiro e contou com quase um mês de capacitação. A caravana itinerante “Caminhos Criativos” passou pelas dez regiões do estado, ofertando palestras gratuitas sobre como participar da ação e auxiliando na montagem dos portfólios.

“O artesanato cultural é uma importante ferramenta de fomento à economia criativa no estado. Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Fomos a todas regiões para poder chegar na ponta e dar oportunidade para que todos disputem, de forma igualitária, essa chance de participar gratuitamente da maior feira de artesanato da América Latina”, destaca a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

A convocatória ficará aberta até o dia 28 de março, que é o prazo final para recebimento dos formulários e envio da documentação exigida. A lista final dos vencedores será publicada no dia 15/04. A inscrição deve ser realizada pelo link https://forms.gle/BNoYeHEgFtWJTrLr7.

Mais informações sobre a convocatória em: http://cultura.rj.gov.br/convocatoria-publica-para-selecao-de-participacao-na-rio-artes-manuais-16a-edicao/.

Sobre o estande

Neste ano, a Sececrj disponibiliza aos artesãos fluminenses, mais uma vez, o estande mais democrático do evento, com um espaço de 187m² para exposição e área total de 504m², com tamanho duas vezes maior ao de 2023. A curadoria, já tradicional, será feita novamente pelo artista plástico Cocco Barçante, responsável pelo processo de capacitação dos artesãos durante os encontros nas cidades fluminenses.

O estande pode comportar objetos artesanais de diferentes tipos, como modelagem em argila, barro ou cerâmica, modelagem em biscuit, reaproveitamento de materiais, costura criativa, entalhe em madeira, trabalhos em cestaria, bordado livre e criativo, pintura manual, crochê, pintura em madeira, colagem e macramê.

Sobre o evento

A 16ª edição da Rio Artes acontece entre os dias 24 e 28 de abril, no Centro de Convenções Expomag, na Cidade Nova – RJ. Com o tema “A Feira da Economia Criativa”, escolhido por meio de votação popular via internet, o evento deste ano terá como objetivo difundir o artesanato de raiz, valorizar a classe artística, mostrar o valor da economia criativa no estado e promover a capacitação técnica.

A organização do evento espera mais de 30 mil visitantes na edição deste ano, que terá, pela primeira vez, participação internacional, com a vinda de artesãos de Portugal. Desde 2008, mais de 330 mil pessoas prestigiaram a Rio Artes Manuais.

A Expomag fica localizada na Rua Beatriz Larragoiti Lucas, Cidade Nova – RJ. Ingressos e outras informações podem ser obtidas no site https://rioartesmanuais.com.br/.

O MIS RJ celebra e eterniza a história do compositor e poeta Abel Silva

Postado por SECEC-RJ em 19/mar/2024 -

Nesta quinta-feira (21/3), o Museu da Imagem e do Som, equipamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro, registra para a série “Depoimentos para a Posteridade”, a história do poeta, compositor e escritor, Abel Silva. São mais de trezentas músicas compostas e parcerias importantes com Sueli Costa, João Bosco, Roberto Menescal, Moraes Moreira, Fagner, João Donato, Dominguinhos e Ivan Lins, ao longo de cinquenta anos de carreira.

“Mais um importante compositor terá sua história eternizada e salvaguardada no MIS. Autor de obras-primas da Música Popular, reconhecido e respeitado no meio artístico brasileiro, Abel Silva tem muito o que contar para as futuras gerações sobre a sua trajetória de sucesso”, disse o presidente do museu, Cesar Miranda Ribeiro.

Abel Silva se formou em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi professor da UFRJ e da PUC-Rio. Nos anos 70, lançou com o poeta Capinam a revista literária “Anima”, e foi editor de cultura do jornal “Opinião”. Entre os seus maiores sucessos, como letrista, destacam-se “Festa do interior” (ganhou versões em mais de 10 idiomas) e “Espírito esportivo” (parcerias com Moraes Moreira), “Jura secreta” e “Primeiro jornal” (com Sueli Costa), “Simples carinho” e “Brisa do mar” (com João Donato), “Sangue e pudins” (com Fagner), “Primeiro olhar” (com Mú Carvalho), “Desenho de giz” e “Quando o amor acontece” (com João Bosco), “Água na boca” (com Tunai), e “Transparências” (com Roberto Menescal). Sua música “Raios de luz”, parceria com Cristóvão Bastos, foi gravada pela cantora americana Barbra Streisand.

Suas canções foram interpretadas por grandes nomes da MPB – Gal Costa, Simone, Elis Regina, Nara Leão, Zizi Possi, Leila Pinheiro, Moraes Moreira, João Bosco, João Donato, Luiz Gonzaga, Emílio Santiago, Nelson Gonçalves, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Isabella Taviani, e muitos outros. Letrista premiado, conta com dois “Prêmio Sharp”, pela autoria de “Voz de mulher” com Sueli Costa, e “Sempre você”, com Dominguinhos. Abel Silva também escreveu diversos livros de poesia, contos e romance, e integrou a diretoria da União Brasileira de Compositores(UBC).

Abel Silva terá ao seu lado, como convidados entrevistadores, Hugo Sukman (Jornalista e escritor); Roberto Menescal (Compositor, músico, arranjador, diretor e produtor musical); Leila Pinheiro (Cantora, compositora e pianista); e Eliana Caruso (Bacharel em Letras e Literatura, com pós-graduação em Comunicação, funcionária aposentada da Secretaria de Estado de Cultura). A Série Depoimentos para a Posteridade está sendo gravada com duas câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi, na sede da Praça XV, sem a presença do público.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado por Ricardo Cravo Albin, para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema, o esporte e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Pelé, Hamilton de Holanda, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Radamés Gnatalli, Elizeth Cardoso, Braguinha, Turíbio Santos, Abel Ferreira, Dorival Caymmi, João Bosco, Hermeto Pascoal, Di Cavalcanti, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Nara Leão, Nélida Piñon, Nelson Rodrigues, Clementina de Jesus, Roberto Menescal, Chico Buarque, Fernanda Montenegro e muitos outros.

O MIS RJ é um equipamento vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).

Governo realiza 4º Encontro Anual de Gestores de Cultura do Estado do Rio de Janeiro

Postado por SECEC-RJ em 18/mar/2024 -

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) promoveu, nesta segunda-feira (18/03), o 4º Encontro Anual de Gestores de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. O evento aconteceu na sede do Sesc Copacabana e reuniu representantes de mais de 80 municípios fluminenses. Na ocasião, foram apresentados os resultados da Lei Paulo Gustavo e os planos de execução da Política Nacional Aldir Blanc.

Estamos fazendo uma gestão voltada para o fortalecimento dos territórios, da cultura local potente, criativa e democrática. Neste diálogo, as cidades aprendem, trocam experiências e nós também aperfeiçoamos o nosso saber e fazer cultural. É um momento único para olhar e entender a realidade de cada um.

Afirmou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

O 4º encontro começou com a apresentação dos resultados da Lei Paulo Gustavo no Rio de Janeiro. O Estado foi responsável por executar R$ 139 milhões em fomento, que resultaram em 1190 projetos contemplados em todas as regiões do território fluminense.

“O investimento na cultura gera uma economia importante, que impacta na vida de muitas pessoas. É uma cadeia produtiva que representa mais renda, emprego e manutenção dos talentos dentro do próprio setor da cultura,

destacou Luiz Gustavo Barbosa, gerente executivo de projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ao longo do dia, o Ministério da Cultura realizou apresentação para falar sobre a Política Nacional Aldir Blanc e, finalizando o encontro, uma roda de conversa abordou o tema gestão pública. Representando a Câmara Federal, o deputado Aureo Ribeiro elogiou o momento vivido pela cultura fluminense.

“Tenho orgulho de ter participado da criação da Lei Aldir Blanc, que garantiu recursos para todos os estados e municípios do Brasil. Já estamos vivendo um novo momento na política de fomento, onde temos a continuidade da Aldir Blanc e a chegada da Lei Paulo Gustavo. Todos estão entendendo a importância de olhar para a cultura enquanto ferramenta de geração de emprego e renda, e o Rio de Janeiro é exemplo para os outros estados.

afirmou Ribeiro.

A representação dos municípios fluminenses teve destaque durante todo o dia, com os gestores participando ativamente das rodas de conversas através de perguntas e sugestões. O secretário municipal de Cultura de Cambuci, José Vicente Rangel, percorreu cerca de 200 quilômetros para estar no evento.

“Cada encontro é um aprendizado. Quando assumi à frente da cultura em meu município, nós nem éramos uma secretaria. Estamos mudando essa realidade aos poucos, com apoio das políticas de fomento e com o olhar humano da secretária Danielle Barros, que vê a cultura do estado como um todo, sempre valorizando o interior,

completou Rangel.

O evento contou com apoio do Ministério da Cultura (MinC), Sesc e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Veronica Lima, também participou do encontro.

Biblioteca pública do Rio de Janeiro completa 151 anos de existência

Postado por SECEC-RJ em 14/mar/2024 -

Com uma história centenária, cravada no coração da Cidade Maravilhosa – mais precisamente na Avenida Presidente Vargas -, a biblioteca pública, conhecida atualmente como Biblioteca Parque Estadual, completa 151 anos de existência nesta sexta-feira (15/03). O equipamento cultural, ligado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, conta com um acervo de mais de 170 mil exemplares e realiza o empréstimo de cerca de 900 livros por mês.

“É um privilégio muito grande poder trabalhar cercada por milhares de livros aqui na biblioteca. Temos um super time, que cuida para que tudo esteja pronto para receber o público de braços abertos, com um atendimento humanizado e técnico, para dar todo o suporte aos amantes da leitura”, destaca a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

Equipe da Biblioteca Parque Estadual

Além da parte principal, onde ficam abrigados os livros, os usuários da Biblioteca Parque também podem ter acesso à biblioteca infantil, bistrô, auditório, teatro, sala de dança, estúdio de rádio (gravação mediante agendamento) e laboratórios digitais. A Biblioteca Parque Estadual funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, na Avenida Presidente Vargas, 1261 – Centro, RJ.

151 anos de história

A biblioteca foi criada em 15 de março de 1873 em proposta do então presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o Tenente-Coronel Antônio Barroso Pereira, durante o governo de Dom Pedro II, na esquina da Rua Frei Caneca, se chamando então de Biblioteca Municipal do Rio de Janeiro. Em 1882, na sua primeira transferência, foi para o Palácio da Prefeitura, na Praça da República, no entorno do Campo de Santana. Mais tarde foi provisoriamente transferida para a Escola Orsina da Fonseca. Depois, na mesma rua da escola, a antiga rua General Câmara, ganhou instalações próprias. Em 1891, mudou de nome para Biblioteca Municipal do Distrito Federal, com a criação do Distrito Federal após a Proclamação da República.

Em 1943, mudou-se para a recém-inaugurada Avenida Presidente Vargas, no número 1261, seu último e atual endereço. Com a mudança do Distrito Federal para Brasília, em 1960, passou a se chamar Biblioteca Estadual da Guanabara. Em 1975, com a fusão dos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro, virou Biblioteca Estadual do Rio de Janeiro.

Em 1980, ganhou nova denominação: Biblioteca Estadual Celso Kelly. Mas um incêndio em 20 de janeiro de 1984 destruiu parte do prédio e do acervo da biblioteca, que continuou no mesmo endereço, em um novo edifício, inaugurado em 12 de março de 1987, refletindo a visão progressista para as áreas da educação e da cultura de Darcy Ribeiro, à época vice-governador de Leonel Brizola e com a denominação de Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro. Em 1990, o espaço voltou a se chamar Biblioteca Estadual Celso Kelly.

Fechou para obras em outubro de 2008 e foi reinaugurada em 29 de março de 2014 como Biblioteca Parque Estadual, com a exposição sobre Vinicius de Moraes. Durante as obras de modernização, entre 2008 e 2014, um sítio arqueológico foi encontrado no terreno que pertencia à Igreja de São Gonçalo e Garcia e São Jorge, vizinha à biblioteca.

Rio de Janeiro terá 20 unidades do CEU da Cultura em todo o estado

Postado por SECEC-RJ em 07/mar/2024 -

O Estado do Rio de Janeiro será a unidade federativa do Brasil com o segundo maior número de CEUs da Cultura construídos através do Novo Pac, do Governo Federal. As obras serão executadas em parceria com o Governo do Estado, responsável por pleitear a vinda dos recursos, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. O investimento será de mais de R$ 40 milhões e vai contemplar 19 cidades fluminenses.

“Chegar a tantas cidades com um projeto que fala sobre democratização do acesso à cultura é exatamente a nossa missão à frente da Secretaria. Somente através do diálogo entre poder público, passando por todas as esferas, e sociedade civil, que podemos avançar em prol de políticas que beneficiem a população de forma plena”, afirma a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

O CEU da Cultura é um equipamento de pequeno a médio porte e caráter comunitário, 300 a 500m², composto por espaços associados à expressão corporal, educação cidadã, arte e educação, trabalho e renda e meio ambiente. A capital, Rio de Janeiro, receberá duas unidades, enquanto outras 18 cidades fluminenses serão contempladas com uma unidade.

O projeto prevê módulos para biblioteca, incubadora cultural e espaço multiuso, além de um conjunto de módulos eletivos, que serão selecionados pela comunidade local, como: laboratório de economia criativa, cineteatro, cozinha comunitária, estúdio de gravação, sala de dança, equipamento de ginástica, quadra policultural e parque infantil.

Conheça as cidades contempladas

Angra dos Reis, Barra Mansa, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Japeri, Macaé, Magé, Piraí, Queimados, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João da Barra, Seropédica, Tanguá, Teresópolis e Vassouras.