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O MIS RJ celebra e eterniza a história do compositor e poeta Abel Silva


Nesta quinta-feira (21/3), o Museu da Imagem e do Som, equipamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro, registra para a série “Depoimentos para a Posteridade”, a história do poeta, compositor e escritor, Abel Silva. São mais de trezentas músicas compostas e parcerias importantes com Sueli Costa, João Bosco, Roberto Menescal, Moraes Moreira, Fagner, João Donato, Dominguinhos e Ivan Lins, ao longo de cinquenta anos de carreira.

“Mais um importante compositor terá sua história eternizada e salvaguardada no MIS. Autor de obras-primas da Música Popular, reconhecido e respeitado no meio artístico brasileiro, Abel Silva tem muito o que contar para as futuras gerações sobre a sua trajetória de sucesso”, disse o presidente do museu, Cesar Miranda Ribeiro.

Abel Silva se formou em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi professor da UFRJ e da PUC-Rio. Nos anos 70, lançou com o poeta Capinam a revista literária “Anima”, e foi editor de cultura do jornal “Opinião”. Entre os seus maiores sucessos, como letrista, destacam-se “Festa do interior” (ganhou versões em mais de 10 idiomas) e “Espírito esportivo” (parcerias com Moraes Moreira), “Jura secreta” e “Primeiro jornal” (com Sueli Costa), “Simples carinho” e “Brisa do mar” (com João Donato), “Sangue e pudins” (com Fagner), “Primeiro olhar” (com Mú Carvalho), “Desenho de giz” e “Quando o amor acontece” (com João Bosco), “Água na boca” (com Tunai), e “Transparências” (com Roberto Menescal). Sua música “Raios de luz”, parceria com Cristóvão Bastos, foi gravada pela cantora americana Barbra Streisand.

Suas canções foram interpretadas por grandes nomes da MPB – Gal Costa, Simone, Elis Regina, Nara Leão, Zizi Possi, Leila Pinheiro, Moraes Moreira, João Bosco, João Donato, Luiz Gonzaga, Emílio Santiago, Nelson Gonçalves, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Isabella Taviani, e muitos outros. Letrista premiado, conta com dois “Prêmio Sharp”, pela autoria de “Voz de mulher” com Sueli Costa, e “Sempre você”, com Dominguinhos. Abel Silva também escreveu diversos livros de poesia, contos e romance, e integrou a diretoria da União Brasileira de Compositores(UBC).

Abel Silva terá ao seu lado, como convidados entrevistadores, Hugo Sukman (Jornalista e escritor); Roberto Menescal (Compositor, músico, arranjador, diretor e produtor musical); Leila Pinheiro (Cantora, compositora e pianista); e Eliana Caruso (Bacharel em Letras e Literatura, com pós-graduação em Comunicação, funcionária aposentada da Secretaria de Estado de Cultura). A Série Depoimentos para a Posteridade está sendo gravada com duas câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi, na sede da Praça XV, sem a presença do público.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado por Ricardo Cravo Albin, para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema, o esporte e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Pelé, Hamilton de Holanda, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Radamés Gnatalli, Elizeth Cardoso, Braguinha, Turíbio Santos, Abel Ferreira, Dorival Caymmi, João Bosco, Hermeto Pascoal, Di Cavalcanti, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Nara Leão, Nélida Piñon, Nelson Rodrigues, Clementina de Jesus, Roberto Menescal, Chico Buarque, Fernanda Montenegro e muitos outros.

O MIS RJ é um equipamento vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).