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A trajetória cinematográfica e a poderosa arte de Silvio Tendler no MIS RJ

Um dos maiores documentaristas do Brasil será o convidado da série “Depoimentos para a Posteridade”


“O cineasta dos sonhos interrompidos”, Silvio Tendler, registra pela segunda vez, para o Museu da Imagem e do Som (MIS), a sua brilhante trajetória cinematográfica de 48 anos dedicados ao cinema. O encontro faz parte da série “Depoimentos para a Posteridade” e acontece nesta quarta-feira (7/12).

“O MIS salvaguarda o primeiro depoimento de Silvio Tendler. Trinta anos depois, vamos dar continuidade ao registro de 1992, preservando a brilhante carreira de um dos maiores documentaristas do Brasil para as futuras gerações”, afirmou o presidente do MIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro.

Silvio Tendler terá ao seu lado, como entrevistadores, Ricardo Cravo Albin (escritor, pesquisador e produtor musical), e Ricardo Cota (crítico cinematográfico, escritor e curador do Festival do Rio e do Festival Inffinito de Cinema Brasileiro). A Série Depoimentos para a Posteridade está sendo gravada com três câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi, na sede da Praça XV, sem a presença do público.

O MIS RJ é um equipamento vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).

História

O cineasta começou sua trajetória no Movimento Cineclubista na década de 60. Foi Secretário de Cultura e Esporte do governo Cristovam Buarque, no Distrito Federal; Diretor da Coordenação de Audiovisual para o Brasil e o Mercosul da Unesco, organismo vinculado às Nações Unidas; membro fundador da Fundação Novo Cine Latino-Americano e do Comitê de Cineastas da América Latina, e desde 1979 é professor do departamento de comunicação social da PUC-RJ. Fundou, em 1981, a Caliban Produções Cinematográficas, direcionando a empresa para a especialização em filmes históricos de cunho social. Possui um dos mais volumosos acervos particulares de imagens, são mais de 80 mil títulos sobre a história do Brasil e do mundo dos últimos sessenta anos.

É o detentor das três maiores bilheterias do documentário brasileiro com “Os anos JK”- Uma trajetória política”, “O Mundo Mágico dos Trapalhões” e “Jango” . No currículo, mais de 70 prêmios nacionais e internacionais, tendo recebido pelo conjunto da sua obra o Prêmio Salvador Allende no Festival de Trieste, Itália. São mais de 70 filmes entre curtas, médias e longas metragens em formato documental e vídeos, e séries para televisão.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Bruno Barreto, Cacá Diegues, Carla Camurati, Carlos Manga, Domingos Oliveira, Eduardo Coutinho, Fabio Barreto, Hugo Carvana, Humberto Mauro, J.B.Tanko, José Wilker, Jurandyr Noronha, Lúcia Murat, Nelson Pereira dos Santos, Oswaldo Caldeira, Roberto Farias, Sylvio Back, Tetê Moraes, Tizuka Yamazaki, Walter Carvalho, Walter Lima Junior, Zelito Viana, Cavi Borges e muitos outros. Vale lembrar que a gravação fica à disposição do público, nas salas de consulta do MIS, 72 horas depois do término da entrevista.

SERVIÇO
Local: Museu da Imagem e do Som – Praça Luiz Souza Dantas, nº 1, Praça XV
Telefone MIS RJ: (21) 2216-8500
Data: 7 de dezembro de 2022 (quarta-feira).
Horário: 15 às 17h, gravação sem a presença do público.
Contatos MIS RJ: gerenciadeproducao@mis.rj.gov.br & comunicacao@mis.rj.gov.br