fbpx
Arquivo de fevereiro 16America/Sao_Paulo 2022

Biblioteca Parque Estadual recebe doações para as vítimas das chuvas em Petrópolis

Postado por Gabriel Saboia em 16/fev/2022 -

Frente as fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis na última terça-feira, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro será um ponto de coleta de doações para as vítimas. As doações podem ser enviadas para a Biblioteca Parque Estadual, localizada no Centro do Rio. A ação conta com parceria do RioSolidario.

A Biblioteca Parque Estadual está arrecadando a doação de água, itens de higiene pessoal, alimentos não perecíveis, roupas de cama e banho além de material de limpeza como pano de chão, vassoura, cloro, água sanitária, baldes, desinfetantes. As contribuições na Sede da Biblioteca Parque Estadual (Avenida Presidente Vargas, 1261 – Centro), são recebidas das 10h às 18h.

Biblioteca Parque Estadual recebe doações de segunda a sexta, das 10h às 18h

“Este ´é um momento de solidariedade e união de todos para ajudar a população de Petrópolis e a cultura abre as portas da Biblioteca Parque para receber doações em parceria com o RioSolidário. É o momento de união para colaborar com quem mais precisa”, afirmou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

As doações também podem ser feitas diretamente na sede do RioSolidario (Travessa Euricles de Matos, 17 – Laranjeiras). De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.

“Neste momento tão triste e crítico para Petrópolis e a Região Serrana do Rio de Janeiro, toda equipe do RioSolidario está mobilizada, parceiros estão sendo acionados e uma força-tarefa sendo estruturada em prol dos atingidos. É muito importante nos unirmos, faço um apelo pela solidariedade de todos”, declarou a presidente de honra do RioSolidario, Analine Castro.

O RioSolidário também conta com um número para apoiar a coordenação de doações e um pix para recebimento de verba para socorrer as vítimas.

Contato para contribuir, também WhatsApp: 21 99202-9314 – Coordenação de Doações.
Pix: CNPJ 00517666000111

Cidade Integrada promove dia com ações sociais e culturais em Manguinhos

Postado por SECEC-RJ em 15/fev/2022 -

Ações sociais e culturais marcaram o sábado (12) dos moradores das comunidades de Manguinhos e Jacarezinho. A Biblioteca Parque de Manguinhos (BPM) recebeu programação com mostra literária, apresentações musicais, orientações sobre saúde bucal e da mulher, feira de artesanato e espaço para crianças. A iniciativa foi realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do projeto Parque de Ideias, do programa Cidade Integrada.

“O Governo do Estado, através do Cidade Integrada, está retomando a dignidade nos territórios. E a Secretaria de Estado de Cultura está presente neste programa com seus parceiros, promovendo a arte, oficinas e com uma série de ações para os moradores. Entendemos que a cultura é um motor de desenvolvimento social e que precisa estar cada vez mais presente na vida de todos”, afirmou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Abrindo o dia, às 9h, o público pôde visitar a mostra literária com representações do trabalho dos renomados artistas Millôr Fernandes e Paulo Leminski. A exposição é fruto de uma parceria com o Sesc RJ. Entre 11h e 15h, integrantes dos grupos Tapetes Contadores e Cia Solo realizaram sessões de contação de histórias.

Também através do Sesc RJ, foram colocadas duas tendas de atendimento na BPM. A primeira, com foco na saúde da mulher, ofertou orientações, realização de exames de mamografia e preventivo (Papanicolaou). Já a outra, trouxe exposição com imagens ilustrativas sobre saúde bucal e atividades lúdicas para crianças.

Dando prosseguimento às ações sociais e culturais, a Feira da Economia Solidária ocupou o local com artesãos das comunidades de Manguinhos e Jacarezinho. Para dar o tom do evento, a Orquestra da Biblioteca Parque de Manguinhos trouxe muita música para os visitantes durante o dia.

A ação é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, em parceria com o Sesc RJ, ONG Ação Social pela Música, Feira da Economia Solidária e Missão Beneficente Bom Samaritano.

A Biblioteca Parque de Manguinhos fica localizada na Avenida Dom Hélder Câmara, 1184 – Benfica. O evento acontece das 9h às 16h.

Mostra literária

Além da exposição neste sábado (12), a mostra literária de Millôr Fernandes e Paulo Leminski vai acontecer no sábado seguinte (19).

A mostra sobre o jornalista, escritor, chargista e poeta Millôr Fernandes é composta por hai-kais (pequenos poemas) e ilustrações do próprio autor, que utiliza sátira e ironia como condutores de suas obras. Já os poemas de Paulo Leminski serão retratados pelo ilustrador, artista plástico e músico Fábio Dudas. O trabalho em pintura é baseado na figuração da realidade e ficção, nas memórias de infância, interpretação do cotidiano e imaginação.

Nos dias 12 e 19, além das mostras, o público poderá assistir a sessões de contação de histórias conduzidas por integrantes dos grupos Tapetes Contadores e Cia Solo, às 11h e às 15.

Orquestra de Manguinhos

Estão abertas as inscrições para participar da Orquestra da Biblioteca Parque de Manguinhos. Os alunos poderão escolher o seu instrumento e terão aulas práticas e de teoria musical, permitindo que os jovens tenham formação completa dentro do segmento.

O projeto é voltado para crianças e jovens a partir de dez anos, com perspectiva de atender até 150 alunos. Para se inscrever, o interessado deve levar identidade, CPF e comprovante de residência (serão aceitos comprovantes de pais ou responsáveis) na própria Biblioteca Parque de Manguinhos, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.

Professores da rede pública vão assistir espetáculo “A Cor Púrpura” gratuitamente

Postado por SECEC-RJ em 12/fev/2022 -

Ferramenta essencial na formação e desenvolvimento das crianças e jovens, os professores são importantes fontes de aprendizado e condutor de cultura para os alunos. Por este motivo, o programa Passaporte Cultural vai começar a atender a classe docente através de capacitação e oferta de serviços. Neste domingo (13), 160 profissionais da rede pública de ensino vão ser levados para assistir, gratuitamente, o espetáculo musical “A Cor Púrpura”, no Teatro Riachuelo – Centro.

Criado em junho de 2021, o programa, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), atendeu mais de 18 mil pessoas no último ano. A democratização da cultura norteou as ações, contemplando pessoas de municípios de todas as regiões do estado, em sua maioria crianças de escolas da rede pública de ensino. Agora, a oferta de serviços vai ser dividida com quem forma estes alunos: o professor.

“O Passaporte Cultural permite que as pessoas conheçam, gratuitamente, museus, casas de espetáculo, cinemas e bibliotecas. O programa atende escolas, entidades beneficentes, associações de moradores e organizações culturais comunitárias. Neste ano, vamos abrir para também atender os professores da rede pública de ensino”, explica Cláudia Viana, Subsecretária da Escola da Cultura, setor da Sececrj que administra o Passaporte.

Para assistir ao espetáculo, os 160 professores contemplados serão divididos em três grupos. As apresentações acontecem nos dias 13, 17 e 19 deste mês, no Teatro Riachuelo – Centro.

O Passaporte Cultural trabalha em parceria com equipamentos como o Theatro Municipal, Museu da Imagem e do Som (MIS), AquaRio, Planetário, Biblioteca Parque, Centro Cultural João Nogueira – Imperator, Casa França-Brasil e Parque Lage.

Sinopse – A Cor Púrpura

Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro A Cor Púrpura, lançado em 1982, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas de amor, poder e ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar.

Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região.

O espetáculo apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Ester Freitas) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro).

Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Erika Affonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Analu Pimenta (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); Caio Giovani (Grady Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Gabriel Vicente (Bobby Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Renato Caetano (Soldado Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).

Duração: 180 minutos

Terreiro de candomblé se torna primeiro patrimônio tombado pelo Inepac em 2022

Postado por SECEC-RJ em 11/fev/2022 -

O terreiro de candomblé Egbe Ile Iya Omidaye Asé Obalayo, em Sacramento – São Gonçalo, pertencente aos povos tradicionais de matrizes africanas, é o primeiro patrimônio tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) neste ano. O local possui grande relevância cultural e social para os municípios do leste da Região Metropolitana do Estado.

Liderado por Mãe Márcia de Oxum há cerca de 27 anos, o terreiro está em funcionamento há mais de 50 anos e acolhe psicologicamente, religiosamente e socialmente centenas de pessoas por mês. O espaço ainda aborda temas atuais durante os encontros, como direitos humanos, direito da mulher e igualdade social e racial.

“Este é um centro de referência para muitos terreiros de São Gonçalo e dos municípios vizinhos. Então, este marco é uma celebração para toda a comunidade candomblecista. É a certeza que contamos com o governo para nos ajudar em qualquer eventualidade e dividir conosco essa responsabilidade de proteção do patrimônio”, ressalta Mãe Márcia.

De acordo com a diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho, a comunidade Egbe Ile Iya Omidaye Asé Obalayo se mostrou comprometida com a preservação das edificações, árvores e objetos que fazem parte do espaço tombado, que agora é patrimônio cultural fluminense.

“Quando o proprietário ou possuidor do bem tombado anseia pelo tombamento e se compromete com a sua preservação e conservação, como no caso do terreiro de candomblé Egbe Ile Iya Omidaye Asé Obalayo, a proteção legal conferida ao patrimônio pelo ato de tombamento fica, sem sombra de dúvida, muito mais fortalecida”, completa Ana Cristina. 

O Egbe Ile Iya Omidaye Asé Obalayo é o terceiro terreiro tombado pelo Inepac, somando-se assim ao Ilê Axé Opô Afonjá, localizado em São João de Meriti e tombado em 2016, e ao Manso Bantuqueno Ngomessa Kat’espero Gomeia da Nação Kongo/Angola – o Terreiro da Gomeia, localizado em Duque de Caxias e tombado em 2021.

O terreiro fica localizado na Rua Dalmir da Silva, lote 8, bairro Sacramento, São Gonçalo.

Governo lança Centro de Referência do Artesanato da Baixada

Postado por SECEC-RJ em 11/fev/2022 -

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) lançou, nesta quinta-feira (10), o programa Centro de Referência do Artesanato da Baixada. A apresentação do projeto aconteceu na Biblioteca Parque Estadual, no Centro, e contou com a participação dos secretários de cultura dos municípios que compõem a Baixada Fluminense. A inauguração do espaço ocorre neste sábado (12), no Shopping ELA, em Duque de Caxias.

O Centro de Referência vai funcionar como a casa do artesão na Baixada, oferecendo capacitação em diversas técnicas de artesanato, gratuitamente, e contribuindo para a geração de renda familiar para a população daquela região.

“Percebemos a necessidade de colocar o artesanato no lugar que ele merece. Esse projeto vai trazer melhores condições de trabalho e financeira, possibilitando que os alunos aprendam o empreendedorismo para estarem envolvidos na sociedade. O artesanato não é só renda. Ele é hobby, é arte, ele cura as pessoas”, destaca Cláudia Viana, Subsecretária da Escola da Cultura, setor da Sececrj que contribui para a execução do Centro de Referência. 

Apresentação do Centro de Referência do Artesanato da Baixada / Foto: Gui Maia

A princípio, o projeto acontecerá durante 10 meses, realizando aulas técnicas de segunda a sexta-feira, nos horários da manhã e à tarde. Aos sábados, o foco será para atender crianças de 8 a 13 anos, com aulas pela manhã. As oficinas abordam segmentos como pintura em tecido, modelagem de biscuit, tricô, crochê e reciclagem.

“A Baixada Fluminense é um grande celeiro do artesanato no estado, então, implementar o Centro de Referência vai atender essa demanda. A perspectiva é de fazer 5 mil atendimentos neste projeto, em 10 meses”, explica Roberto Santos, diretor de marketing da empresa Caçula, uma das patrocinadoras do projeto.

Imagem de uma das salas onde serão realizadas as oficinas / Divulgação

De acordo com a Secretária de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, cada região manifesta o artesanato de forma diferente. Por este motivo, a intenção é usar o Centro de Referência em Duque de Caxias como projeto piloto e, aos poucos, seguir expandindo para outras regiões do estado.

“O artesanato é muito rico no Rio de Janeiro, é diverso, plural. É um mercado que oferece muitas oportunidades, mas exige capacitação. Então, estamos aqui, enquanto Estado, para incentivar projetos como este, que abram portas e garantam a geração de renda para o povo fluminense”, ressalta Danielle Barros.

Representante do legislativo federal, o deputado Áureo Ribeiro esteve presente ao evento e comemorou a criação do Centro de Referência do Artesanato da Baixada.

“Estamos vivendo um momento em que o Brasil precisa de união. E podemos ver no artesanato do Rio de Janeiro a possibilidade de alavancar, gerar renda e oportunidades para as pessoas. É mais do que artesanato, é dignidade, é a possibilidade de poder prover o seu sustento. Temos muito a avançar ainda, mas acredito que hoje demos um grande passo”, completa Áureo Ribeiro.

O Centro de Referência vai atender os 13 municípios da Baixada Fluminense: Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Itaguaí, Japeri, Magé, Guapimirim, Mesquita, Nilópolis, Paracambi, São João de Meriti, Queimados e Seropédica.

Foto com todos os presentes na reunião / Foto: Gui Maia

O projeto é apresentado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, realização da Sagre, patrocínio da Caçula, parceria da Associação de Artesãos do Rio de Todos e apoio do Shopping ELA.

Serviço – Centro de Referência do Artesanato da Baixada

As inscrições para participar das oficinas estão abertas até o dia 5 de março e podem ser realizadas pela internet. As aulas começam na próxima segunda-feira (14).

Período de inscrição: 10/02 a 05/03
Idade: a partir de 8 anos
Exigência: ser morador de um dos municípios da Baixada Fluminense
Site para inscrição: www.artesanatonabaixada.com.br
Endereço: Shopping ELA – Avenida Presidente Kennedy, 1777, Centro, Duque de Caxias

Governo lança selo de reconhecimento “Amigo da Leitura”

Postado por SECEC-RJ em 09/fev/2022 -

Segundo o filósofo e escritor francês, Voltaire, “A leitura engrandece a alma”. E para prestigiar pessoas, coletivos e instituições que contribuem para o fomento desta prática, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro lançou o selo de reconhecimento “Amigo da Leitura”. Nesta quarta-feira (9), as primeiras 26 honrarias foram concedidas pela Superintendência de Leitura e Conhecimento (SLC), durante solenidade na Biblioteca Parque da Rocinha (BPR).

Todos os contemplados nesta primeira cerimônia são professores e entidades que atuam de forma voluntária e mantêm projetos permanentes na BPR. Como é o caso de Rodrigo Nascimento, 26 anos, que atua há 8 anos na Rocinha com o grupo de valsa Magia de um Sonho.

“Esse reconhecimento é uma honra para mim. É a confirmação que o meu trabalho não está sendo em vão, e isso é muito gratificante. O meu pai sempre foi líder comunitário dentro da Rocinha, então, esta premiação é uma sensação de dever cumprido. Estou dando continuidade ao legado dele”, contou Rodrigo. Atualmente, o projeto de valsa atende cerca de 30 jovens da comunidade, através de aulas gratuitas na BPR.

Rodrigo Nascimento recebendo o selo “Amigo da Leitura”. / Foto: Gui Maia

De acordo com a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, o selo de reconhecimento Amigo da Leitura terá como público-alvo pessoas, projetos, espaços e entidades que contribuem positivamente para a cadeia do livro e da leitura no estado do Rio de Janeiro.

“O talento, dedicação e entusiasmo de pessoas como o Rodrigo contribuem de forma significativa para o fomento da cultura e da inclusão social em território fluminense. Com tantos homenageados neste dia, fica o sentimento de gratidão por ter ao lado pessoas que ajudam a promover a cultura de forma tão plural e inspiradora”, destacou Danielle Barros.

Para o Superintendente de Leitura e Conhecimento, Yke Leon, o certificado de reconhecimento “Amigo da Leitura” foi criado justamente para que a SLC possa, de maneira mais direta, se conectar com pessoas, coletivos e instituições que atuam de forma a impactar suas comunidades e o seu entorno.

“É muito significativo que os primeiros homenageados sejam professores que atuam em nossas bibliotecas localizadas em território popular. Nosso interesse é seguir adiante, contemplando e premiando a cadeia produtiva do livro e da leitura, assim como todos os seus atores. Esse é só o começa do que a gente idealiza e sonha”, afirmou.

Ainda no mês de fevereiro, acontece a entrega de mais 13 selos de reconhecimento, desta vez na Biblioteca Parque de Manguinhos (BPM), em cerimônia que acontece às 10h. As honrarias também serão distribuídas para pessoas e instituições que incentivam projetos dentro do referido espaço.

Escola de Artes Visuais do Parque Lage oferece cursos gratuitos

Postado por SECEC-RJ em 01/fev/2022 -

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage vai garantir 40 bolsas sociais integrais para cursos livres no primeiro semestre – online e presencial. Para participar do processo seletivo, o candidato deve realizar inscrição até o dia 6/02, através do site http://eavparquelage.rj.gov.br/. Não é necessário estar cursando ensino superior ou ter formação em artes para concorrer à vaga.

Ligada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, a instituição está oferecendo cursos semestrais, de curta duração e contínuos, nas áreas de pintura e desenho, oficinas gráficas e fotográficas, desenvolvimento de projetos, estudos críticos e curatoriais, artes visuais e sonoras, entre outros.

“Este projeto contribui de maneira significativa com a inclusão social ao garantir, de forma plural, acesso gratuito a cursos de diferentes áreas da cultura. Através dessa capacitação, buscamos promover a difusão cultural e democratização das artes”, destaca a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

O projeto tem um caráter plural e inclusivo. Os critérios de seleção dos candidatos levam em conta a realidade financeira e social de cada um, considerando a diversidade de gênero, étnico-racial, de sexualidade e de território.

“Nosso objetivo é ter 50% de alunos bolsistas, através de ações sustentáveis que garantam o caráter público desta escola que tem a formação de artistas como vocação, privilegiando pessoas racializadas e oriundas de territórios periféricos. Não é filantropia, é a EAV atuando como agente de transformação”, informa Yole Mendonça, diretora da instituição..

No segundo semestre, uma nova chamada será feita para oferta de outras 40 vagas. As bolsas de estudos são custeadas pela Coleção Impacto, através do investimento de todo lucro das vendas de obras de arte durante a Feira ArtRio em 2021. Também foram vendidas obras de acervo doadas por artistas renomados, como Angelo Venosa, Antonio Dias, Brígida Baltar, Carlos Vergara, Ernesto Neto, Iole de Freitas, Laura Lima e Luiz Zerbini.

Serviço – Escola de Artes Visuais do Parque Lage

Encerramento das inscrições: 6/02
Divulgação dos selecionados: 25/02
Período de matrícula: 26/02 a 10/03
Período letivo: 10/03 a 24/06

Escola de Arte Visuais do Parque Lage

Rua Jardim Botânico, nº 414 – Rio de Janeiro
Website: http://eavparquelage.rj.gov.br/
Instagram: @parquelage
Whatsapp: (21) 99228-7955 – Secretaria 1 | (21) 96654-3179 – Secretaria 2

Sobre a EAV Parque Lage

A Escola de Artes Visuais foi criada em 1975, pelo artista Rubens Gerchman, para substituir o Instituto de Belas Artes (IBA). Seu surgimento acontece em plena Guerra Fria na América Latina, durante o período de forte censura e repressão militar no Brasil. A EAV afirma-se historicamente por seu caráter de vanguarda, como marco da não conformidade às fronteiras e categorias, e propõe regularmente perguntas à sociedade por meio da valorização do pensamento artístico.

Alguns exemplos marcantes da história do Parque Lage são a utilização do palacete como sede do governo da cidade de Alecrim em Terra em Transe, dirigido por Glauber Rocha em 1967; e a exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, que reuniu 123 jovens artistas de diferentes tendências numa mostra que celebrava a liberdade e o fim do regime militar. O palacete em estilo eclético foi também palco de “Sonhos de uma noite de verão”, clássico shakespeariano, e serviu como locação para Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade.

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage está voltada prioritariamente para o campo das artes visuais contemporâneas, com ênfase em seus aspectos interdisciplinares e transversais. Abrange também outros campos de expressão artística (música, dança, cinema, teatro), assim como a literária, vistos em suas relações com a visualidade. As atividades da EAV contemplam tanto as práticas artísticas como seus fundamentos conceituais.

A EAV Parque Lage configura-se como centro educacional aberto de formação de artistas e profissionais do campo da arte contemporânea. Como referência nacional, com uma consistente imagem no meio da arte, a EAV busca criar mecanismos internos e linhas de atuação externa que permitam um diálogo produtivo com a cidade e com o circuito de arte nacional e internacional. A instituição integra a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado do Rio de Janeiro.