Postado por SECEC-RJ em 17/dez/2020 -
Neste mês, foram definidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) as datas para a sequência do projeto em 2021. As licitações publicadas e em fase de habilitação/abertura dos envelopes de São Fidélis e São Pedro serão realizadas nos dias 5 e 12 de janeiro, respectivamente. As licitações prosseguem com o projeto executivo de Bom Jardim (carta convite) no dia 7 de janeiro e a tomada de preço de Miracema em 2 de fevereiro. Já o complexo de cinema de Cordeiro, que tá com mais de 50% da obra concluída, terá o pregão de equipamentos no dia 14 de janeiro.
Idealizado pela Sececrj e Ancine, o “Cinema da Cidade” – que integra o Programa Cinema Perto de Você – vai levar complexos de exibição de filmes a municípios de pequeno e médio porte (entre 20 mil e 100 mil habitantes) que não contam com salas de cinema comerciais – Cordeiro, Miracema, São Pedro da Aldeia, São Fidélis e a reforma da tradicional sala de Bom Jardim. As unidades fazem parte do projeto recuperado pela Secretaria de Cultura, que já estava liberado antes da pandemia da Covid-19, com investimento total de mais de R$ 18,750 milhões, dividido entre os Governos Federal e Estadual.
– Ficamos felizes em acompanhar a evolução do Cinema da Cidade em 2020, mesmo com a pandemia da Covid-19. Respeitando o protocolo de saúde, avançamos em mais de 50% da obra em Cordeiro e estamos agilizando os processos das outras cidades. Isso mostra o nosso projeto de democratização da arte em todo o estado, garantindo o emprego de fazedores de cultura quando os complexos estiverem em funcionamento – disse Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio.
Cada complexo exibidor terá duas salas com capacidade total para 168 lugares – em Bom Jardim, a sala tradicional da cidade será reformada. Com isso, o setor audiovisual também vai movimentar a economia local com previsão da geração de pelo menos 300 empregos diretos e indiretos, com uma plateia de 80 mil espectadores por ano.
A equipe da Sececrj tem realizado vistorias constantes nas obras em Cordeiro, com mais de 50% concluídas. O serviço está na parte de montagem da laje superior da edificação.
Postado por SECEC-RJ em 16/dez/2020 -
A poucos dias da chegada do Ano Novo, 2020 segue recebendo investimento na Cultura. Nesta semana, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) chegou a 70 projetos com patrocínio via Lei Estadual de Incentivo à Cultura. “Um Café Lá em Casa”, que marca o retorno da Petrobras, e “Criação de games sobre cultura local”, com patrocínio da Enel, foram publicados na edição do Diário Oficial desta terça-feira, com a soma superior a R$ 1 milhão.
– Mesmo em meio à pandemia a cultura atua em diversas frentes, na Lei Aldir Blanc, mas também com a retomada cultural via Lei de Incentivo à Cultura. Chegamos a marca de 70 projetos aprovados em 2020 com recursos do ICMS. Isso é fruto de muito trabalho da nossa equipe, que realizou a análise desses projetos para que o patrocínio fosse aprovado o mais rápido possível. Com esse investimento, garantimos fomento à cultura e trabalho para os profissionais do setor em um momento delicado – avalia a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.
Em um universo de projetos de todos os segmentos da cultura, a Sececrj investiu, via Lei de Incentivo à Cultura, mais de R$ 61 milhões. Conforme a Lei 7.035/2015, um quinto do total das aprovações é destinado ao Fundo Estadual de Cultura, para a realização de apoio ao fomento da cultura em todo o espaço, como por exemplo o edital Cultura Presente nas Redes, que premiou 1,5 mil projetos durante o período de isolamento social da pandemia da Covid-19.
Um Café Lá em Casa
Este é um programa de música e entrevista, produzido para TV, Streaming e Internet, onde Nelson Faria, um dos mais prestigiados músicos brasileiros, apresenta grandes nomes e novos talentos da música com bate-papo sobre vida, carreira e, claro, muita música.
Criação de games sobre cultura local como metodologia pedagógica de incentivo à leitura – expansão
Este projeto tem como objetivo a implementação de uma metodologia pedagógica de incentivo à leitura e produção textual nas escolas públicas municipais do estado do Rio de Janeiro – de julho/21 a junho/22, através da criação de games narrativos pelos alunos, com temas da cultura local. Será viabilizado através da plataforma FazGame. O objetivo geral deste projeto é o incentivo à produção textual dos alunos, realizado através de roteiros pedagógicos com temas ligados à cultura do entorno das escolas
selecionadas para o projeto. O que será realizado através de uma ferramenta lúdica, que utiliza a linguagem dos games, e por isso é conectada à linguagem atual dos jovens. Através de uma parceria da TecZelt com até 6 secretarias municipais do Estado do Rio de Janeiro, implementaremos o projeto em 60 escolas.
Postado por SECEC-RJ em 15/dez/2020 -
Um Natal especial para cerca de 100 crianças de Jardim Gramacho. A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj), por meio da Superintendência de Leitura e Conhecimento, realizou uma ação no bairro de Duque de Caxias, na segunda-feira (14), com a distribuição de kits lúdicos e literários, apresentações de dança e muitas atividades recreativas. O evento seguiu as normas de saúde exigidas neste período de pandemia da Covid-19, como a utilização de máscara, álcool em gel e divisão dos jovens em turnos para evitar aglomeração.
– Temos a missão de democratizar o fomento à cultura em todo o estado do Rio. Nessa ação em Caxias, apresentamos a importância da leitura de uma forma atraente em um período de Natal, quando as crianças ficam felizes. Em 2020, a data está sendo comemorada de uma forma diferente, sem muitas reuniões, mas seguindo todos os protocolos conseguimos ver a felicidade nos rostos dessas crianças – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.
Envolvidos pela literatura e por atividades lúdicas na sede da ONG Casa Semente, as crianças ganharam um kit com livro, revista em quadrinhos, marcador de página, um quebra-cabeças além de máscara, álcool em gel e um kit de higiene bucal. Pela manhã, elas foram apresentadas ao Badminton, uma das modalidades esportivas mais praticadas no mundo. Criador do projeto Miratus na comunidade carioca da Chacrinha, Sebastião Dias de Oliveira, que na infância vivenciou na pele a dura realidade de catar lixo no Jardim Gramacho, levou atletas para apresentar o esporte com as crianças. À tarde, foi a vez do projeto social Cultura na Cesta, criado em 2005 por WG, com origem no Cesarão e em Seropédica, que une basquete com educação e cultura. Graças ao apoio de parceiros, além de todas as atividades, todas as crianças tiveram um farto banquete para se alimentar ao longo de todo o dia.
– É muito triste identificar na prática que, para além da pandemia e de todas as dificuldades que já nos assolam, algumas pessoas estão em desigualdade tão grande de condições. Quanto potencial reprimido mora em lugares de extrema vulnerabilidade social? Quantos médicos, engenheiros, professores, atletas, políticos, advogados e intelectuais não estão escondidos em lugares como o Jardim Gramacho? Foi muito especial e gratificante poder, neste final de ano, ajudar essas crianças a sonhar, em meio aos livros, as histórias e as brincadeiras. – disse o superintendente de Leitura e Conhecimento, Yke Leon.
Além dos projetos sociais, esportivos e da ONG Casa Semente, a ação da Secretaria de Cultura contou com o apoio de diversos órgãos, como Detran-RJ, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro e as Secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos e de Educação de Duque de Caxias e o Sesc. Além de empresas como a editora Rise UP & Care, o restaurante Vickings, Thissalea Padaria e Confeitaria, Doçuras da Sônia, McDonald’s, Duquesa Confeitaria, Boteco do Teixeira e Cevina Steak Bar.
Postado por SECEC-RJ em 11/dez/2020 -
O mundo do circo foi contemplado nos últimos dias com cinco projetos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj). Inscritos no Sistema Desenvolve Cultura, o documentário do Circo, Abracadabra – Clássicos do Circo, Unicirco Arte Educação & Comunidade V – Fase I, CircoLo Social e Caravana Carequinha terão investimento total superior a R$ 8,5 milhões. As publicações em Diário Oficial do Estado foram realizadas entre os dias 4 e 11 deste mês.
– Temos um carinho muito especial pelos profissionais do Circo do nosso estado. É uma tradição que encanta crianças e adultos e que deve ser sempre fortalecida. Além dos projetos via Lei de Incentivo à Cultura, também destinamos o edital Juntos pelo Circo RJ, com os recursos da Lei Aldir Blanc. Foram premiados 17 circos itinerantes de lona, com R$ 60 mil para cada, com investimento que superou R$ 1 milhão – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.
No total, a Sececrj chegou a 68 projetos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura em 2020, com investimento superior a R$ 58 milhões. Desse montante, 58% são de projetos da capital e 42%, do interior. Seguindo a Lei 7.035/2015, um quinto do total das aprovações é destinado ao Fundo Estadual de Cultura, que possibilita a realização de investimento na produção de projetos em todo o estado do Rio, como o edital Cultura Presente nas Redes.
Nesta sexta-feira (11), além do CircoLo Social, o Diário Oficial do Estado trouxe mais três projetos com patrocínio autorizado. O Energia para Cantar é uma live show de celebração da Música Popular Brasileira, que vai contar com artistas consagrados e também com músicos da nova cena da cidade de Niterói, interagindo com o público, com arrecadação financeira para organizações sociais beneficentes. O Projeto FASES – Formação, Arte e Sustentabilidade nas Escolas – tem o objetivo de promover experiências que articulem arte, educação e sustentabilidade, para alunos e professores de escolas públicas de cinco municípios: Niterói, Saquarema, Guapimirim, Angra dos Reis e Macaé.
Já a revista cultural Traços é um projeto editorial impresso voltado para a produção e difusão de conteúdos relacionados à cultura local. Serão 9 edições lançadas mensalmente, apresentadas e comercializadas pelos Porta-Vozes nos principais locais de fruição cultural e turística do Rio de Janeiro. No total, os três projetos somam um investimento aproximado de R$ 4 milhões.
Documentário do Circo
Realização da produção de um longa com a documentação da cultura circense, documentando os principais caminhos e determinantes históricos, traçando pontos de resgate da memória e da compreensão de uma manifestação cultural tão rica e ao mesmo tempo tão presente no hábito cultural brasileiro, em seus mais diversos fazeres.
Abracadabra – Clássicos do Circo
Montagem e temporada de 4 meses do novo espetáculo circense “Abracadabra 2 – O Sucesso Continua”, a ser realizado em 3 cidades do estado do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, realizando em cada localidade 5 semanas de apresentações, com 6 apresentações semanais, somando aproximadamente 30 apresentações por cidade, totalizando 90 apresentações ao final do projeto. A previsão é que a estreia seja realizada no primeiro semestre de 2021. Estimamos um público aproximado de 90.000 pessoas com doação de no mínimo 9.000 ingressos para estudantes da Rede Estadual de ensino.
Caravana Carequinha
O produto principal é uma caravana que irá circular no estado do Rio de Janeiro, com circos itinerantes/tradicionais ou grupos circenses locais, selecionados em chamada pública promovida pela produtora, para atuação com espetáculos e oficinas durante 15 dias em cada localidade, em 10 municípios do estado do Rio de Janeiro.
UNICIRCO ARTE EDUCAÇÃO & COMUNIDADE V – FASE I
Serão ofertadas 800 vagas, sendo previsto para a Fase I a inscrição de 400 participantes, crianças, jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade, com atendimento, orientação e acompanhamentos psicossociais, oficinas pedagógicas de circo-social nos núcleos das comunidades ou de circo-profissionalizante na lona-sede na Quinta da Boa Vista, além de atividades extracurriculares, palestras, ações de relacionamento comunitário, divulgação de campanhas e participação em eventos da Cia Unicirco e dos Patrocinadores. Na lona sede na Quinta da Boa Vista se dá a temporada de espetáculos circenses, com a criação de um novo musical e envolvimento dos participantes.
CircoLo Social
O CircoLo Social acontece em Búzios desde 2003 e oferece oficinas de Circo gratuitamente a toda população. O CircoLo Social tem como objetivo ajudar a formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, sensíveis, atentos e proativos a seu entorno e de forma geral, contribuir para uma sociedade mais humana participativa e integrativa em assuntos de interesse comum. A presente proposta tem o objetivo de aumentar o número de vagas.
Postado por SECEC-RJ em 11/dez/2020 -
Um dos artistas mais completos da sua geração, José Wilker terá o seu acervo imortalizado no Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro. O equipamento, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj), recebeu neste mês das filhas do ator, Mariana Vielmond e Isabel Wilker, um vasto material com mais de 17 mil itens, divididos em fitas de vídeo, CDs e DVDs, além de uma ampla biblioteca com diversos temas, em especial cinema e teatro. A coleção de Wilker, que morreu em 2014, está na sede da Lapa para preservação e salvaguarda e será exibida na exposição permanente do MIS.
– A preservação deste acervo vem ao encontro da missão do MIS em prol da manutenção das memórias de grandes personalidades da cultura nacional. A importância de Wilker nas artes é inegável e portanto ficamos muito gratos à família por confiar a guarda desse importante acervo a instituição – disse Clara Paulino, presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio.
Cinéfilo “de carteirinha”, Wilker nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, e estreou ao 13 anos na TV. Na Rede Globo desde 1971, interpretou personagens inesquecíveis em novelas como Roque Santeiro (1985) e Senhora do Destino (2004). Na telona, protagonizou clássicos como “Dona Flor e seus dois maridos”, dando vida ao finado Vadinho, e “Guerra de Canudos”, interpretando o histórico Antônio Conselheiro. Dono de humor refinado e sarcástico, nos deixou aos 67 anos, em 2014.
– O Museu da Imagem e do Som do Rio é um patrimônio de todo o estado e país, também com reconhecimento internacional. O acervo do ator José Wilker está em boas mãos, preservado por uma equipe muito qualificada. Em breve, esse material ficará exposto para a população, que terá uma grande oportunidade de conhecer ainda mais sobre a sua história – conta a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.
Inaugurado em 1965, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro é considerado o primeiro museu audiovisual do Brasil. São mais de 30 coleções que reúnem cerca de 330 mil itens nos mais variados suportes. São 93 mil fotografias, incluindo 1700 negativos em vidro e 26 mil estereoscópicas, de grande valor histórico, algumas raras; uma discoteca de quase 60 mil discos entre, LPs, compactos e 78 RPM.
Postado por SECEC-RJ em 11/dez/2020 -
Tradicional evento católico, o Festival Halleluya vai ser realizado pela primeira vez em formato de live show, devido a pandemia da Covid-19. O espetáculo acontece neste sábado (12), a partir das 18h30, no Santuário Cristo Redentor e será transmitido ao vivo pelos canais de Youtube do Festival e do Padre Omar, além do canal de televisão Rede Vida. Dentro da programação do Natal Cultura Presente, o evento tem o apoio do Governo do Estado do Rio e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, com patrocínio através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Os artistas internacionais Athenas (Argentina), Gen Rosso (Itália) e Dr. Rob Galea (Austrália) farão parte da programação do festival, além das atrações nacionais Rosa de Saron, Sinal D`Paz, Davidson Silva, Adriana Arydes, Missionário Shalom e Padre Omar, que esperam a presença virtual do público.
O festival promoverá também o Halleluya Solidário, ações sociais com o objetivo de atender à população em situação de rua, por meio de atendimento médico e odontológico, banho, corte de cabelo e alimentação, sendo almoço e lanche.
– Será uma grande alegria receber esse grande festival, do qual já participei cantando, desta vez no Santuário Cristo Redentor. Será uma linda noite de evangelização e solidariedade – destaca o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar.
A programação do evento começará às 9h e se estenderá até às 18h, nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Segundo os organizadores, o objetivo é atender cerca de 500 pessoas em situação de rua ao longo do evento.
A ação social contará com a parceria de instituições e comunidades religiosas que têm como carisma o atendimento às pessoas em situação de rua, entre eles Toca de Assis, Hospital São Francisco, Comunidade Maranathá, Arquidiocese do Rio de Janeiro, O Caminho, Sementes do Verbo, Fraternidade São Francisco da Providência, Irmãs da Caridade, São Martinho e Aliança de Misericórdia. Serão em média 140 voluntários trabalhando no atendimento às pessoas em situação de rua na Lapa.
1ª Edição do Festival Halleluya Live Show
Data: Sábado, dia 12 de dezembro
Horário: A partir das 18h30
Local: Santuário Cristo Redentor –
Transmissão ao vivo para o público:
YouTube Festival Halleluya: youtube.com/festivalhalleluya
YouTube Padre Omar: youtube.com/padreomar
Rede Vida de Televisão
Postado por SECEC-RJ em 10/dez/2020 -
A exposição Luiz Zerbini – Campo Expandido, em cartaz no Centro Cultural Oi Futuro, no Rio até o dia 13 de dezembro, está disponível também numa visita virtual pelo link. A exposição é apresentada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Oi, com apoio cultural do Oi Futuro.
Com tecnologia de fotografia digital 360º, o tour virtual permite o visitante caminhar aleatoriamente ou escolher o percurso e usar os ícones de informação – com legendas das obras ou texto – e de áudio – com falas do artista. O som do vídeo Xamãpacurá (obra inédita do artista Luiz Zerbini produzida durante a pandemia) compõe a trilha sonora do tour virtual. Este produto possibilita que pessoas de fora da cidade do Rio possam visitar a exposição.
Com obras inéditas de Luiz Zerbini, um dos mais destacados artistas da chamada Geração 80, a exposição marcou a reabertura do Centro Cultural Oi Futuro à visitação presencial após sete meses de fechamento por conta da pandemia. Na visita digital, o público tem acesso a todos os espaços e atrações da mostra, que ocupa as três galerias do Oi Futuro, fachada lateral de vidro e claraboia, com instalações e intervenções inéditas que combinam arte, tecnologia e natureza viva.
Em uma das instalações, composta de cerca de 50 árvores e arbustos naturais, o visitante pode caminhar por uma passarela, como se atravessasse uma floresta. “A proposta da exposição é pensar a natureza em relação ao futuro, evocando o passado. E o mesmo com a tecnologia, trazendo a interação para algo cotidiano, menos espetacular, mais reflexivo”, diz Luiz Zerbini.
Serviço
Luiz Zerbini – Campo Expandido
Exposição: até 13 de dezembro de 2020
Centro Cultural Oi Futuro
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo
Telefone: (21) 3131-3060
De terça a domingo, de 11h às 13h, 13h30 às 15h30; 16h às 18h
Agendamento: site do Oi Futuro ou pelo telefone (21) 3131-3060
Entrada franca
Postado por Gabriel Saboia em 10/dez/2020 -
Ao todo serão investidos mais de R$ 100 milhões nos editais da Lei Aldir Blanc em todo estado
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) publicou, em Diário Oficial extra nesta quarta-feira (9), o resultado final dos dois maiores editais com recursos da Lei Aldir Blanc no estado: O Retomada Cultural RJ e o Fomenta Festival RJ. Juntas as duas chamadas vão investir mais de R$ 80 milhões na cultura fluminense com recursos da lei emergencial. Com isso, todos os editais da Lei Aldir Blanc no estado já têm seus resultados divulgados.
– Em todos os momentos, buscamos o diálogo com todo setor cultural e trabalhamos muito para que os recursos da Lei Aldir Blanc atendessem quem produz cultura no estado. Tivemos mais de 80% dos inscritos habilitados após a análise do recurso. Sabemos que teremos projetos que não serão contemplados, uma vez que os recursos são finitos, mas fizemos todo esforço para aprovar projetos variados em todo estado – afirmou o governador em exercício Cláudio Castro.
RETOMADA CULTURAL GARANTIDA COM MAIS DE R$ 63 MILHÕES
Com objetivo de selecionar e premiar financeiramente propostas de produção cultural dos diversos segmentos culturais existentes em todas as regiões do estado do Rio, o Retomada Cultural selecionou 822 projetos, entre as categorias A e B que tiveram um aumento de vagas por remanejamento de recursos dos editais da Lei Aldir Blanc e pela reversão dos recursos não usados nos municípios. Este é o edital com mais investimento dos recursos da Lei Aldir Blanc no Rio, com os fazedores de cultura recebendo até entre R$ 50 e R$ 100 mil, totalizando R$ 63 milhões.
– O Retomada Cultural vai proporcionar um investimento para que as produções voltem a ser realizadas no estado. Por isso, é o edital com mais selecionados e que foi montado com vagas distribuídas por região. É a democratização garantindo a oportunidade dos profissionais do setor no Rio – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.
Festivais culturais do estado com investimento de R$ 19 milhões
A cultura do estado do Rio de Janeiro vai investir R$ 19.995.000,00 em 211 festivais em todo estado. Um dos editais voltados para garantir o investimento em territórios de todo estado, o Fomenta Festival RJ teve 467 inscrições submetidas no sistema Desenvolve Cultura. A chamada foi dividida em duas categorias: Categoria A, com 117 vagas com premiação de R$ 50 mil e a Categoria B, com total de 94 vagas e prêmio de R$ 150 mil. Juntos os prêmios somam o investimento de R$ 16.196.163,20. Este é o segundo maior edital da Lei Aldir Blanc no Estado.
– Nosso edital de festivais foi fruto de diálogo com o setor cultural e que garante ativação cultural valorizando as especificadas de cada região e a cultura local, do norte ao sul do nosso estado. Vamos garantir a retomada de pequenos festivais culturais que ao longo dos anos foram perdendo sua característica e valorizando os territórios e sua cultura – disse a secretária Danielle Barros.
Editais da Lei Aldir Blanc
O Retomada Cultural e o Fomenta Festival se juntam a outros quatro editais com recursos da Lei Aldir Blanc no Rio. O Juntos pelo Circo RJ premiou 17 circos itinerantes de lona, com R$ 60 mil para cada, com investimento que superou R$ 1 milhão; Na última semana, foram anunciados os 139 pontos de cultura que vão receber R$ 60 mil do edital Cultura Viva RJ, que oficializa o repasse de R$ 8 milhões de fomento à cultura. O Diário Oficial também trouxe o Cultura Presente RJ, que selecionou 1.206 técnicos da cultura e da economia criativa, e o Passaporte Cultural RJ, de formação de plateia em equipamentos culturais, que habilitou 45 projetos. Juntos, os projetos somam mais de R$ 7 milhões em investimento.
Postado por SECEC-RJ em 08/dez/2020 -
O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) vão realizar workshop sobre Patrimônio Religioso nesta quinta-feira (10), a partir das 10h, na Biblioteca Parque Estadual (Avenida Presidente Vargas, 1261, Centro). Por causa da pandemia da Covid-19, todas as medidas de saúde serão adotadas, como o número de participantes reduzido a 30 pessoas, com inscrições gratuitas e informações pelo email eventosinepac@gmail.com.
De acordo com o diretor-geral do Inepac, Claudio Prado de Mello, o instituto tem como característica oferecer palestras, workshops e debates sobre diversos temas para a preservação histórica no Rio. Porém, devido a pandemia, muitos desses eventos foram realizados virtualmente.
– Nesses eventos sempre buscamos a difusão do conhecimento e a sensibilização pelo Patrimônio do Estado do Rio. Contamos com a presença de especialistas respeitados e, dessa vez, vamos receber profissionais da linha do Patrimônio e Arquitetura Sacra. Uma área muito importante para a preservação da história do estado do Rio – disse Claudio Prado de Mello.
Os participantes receberão certificado no término do curso. Vale ressaltar que o uso de máscara e o distanciamento das cadeiras serão obrigatórios. Para a oficina da tarde, também será necessário o uso de luvas e jaleco.
Quinta-feira – 10 de dezembro
10h – Abertura
10h30 às 12h30 – Mesa: O impacto da crise diante da grandiosidade do Patrimônio Religioso Fluminense.
Participantes:
13h às 14h – Almoço Livre
14h às 15h – Mesa: Perspectivas da Restauração de Bens Sacros no Rio de Janeiro.
Participantes:
15h as 15h10h – Perguntas
15h15 às 17h45 h – Oficina de Restauração de Arte Sacra com Gilson Andrade e apoio de Dawson Nascimento da Silva
17h45 – Lançamento dos Livros de Sebastião Carvalho e Rosa Maria Werneck Rossi de Carvalho – “Álbum das Fazendas Históricas de Cantagalo” e na mesma oportunidade serão lançados os seguintes livros do mesmo autor segunda edição do Tesouro de Cantagalo, A Odisseia de Mão de Luva e Amargura e Gênio na Vida de Euclides da Cunha.
18h – Esquete teatral “D Maria I e o Mão de Luva na SECEC”, performance da Multi Atriz Beth Araujo dando vida a história do MAO DE LUVA
18h30 – Hors d’Ouevre
19h30 – Encerramento
Postado por SECEC-RJ em 07/dez/2020 -
Florestan Fernandes teve trajetória brilhante e realizou uma carreira consagradora. Foi sociólogo, antropólogo, escritor, político e professor brasileiro. Nascido em São Paulo, em 26 de julho, completaria cem anos agora, em 2020. De origem humilde, sua biografia foi marcada por ser um dos primeiros sociólogos de destaque formados pelo primeiro curso superior de Sociologia do Brasil, criado em 1933, na FESSP, órgão que pertence desde 1934 à Universidade de São Paulo (USP). Foi o capítulo inicial de uma história de vida surpreendente. Pela sua intensa contribuição à sociologia foi agraciado com o título de Patrono da Sociologia Brasileira, sob a lei nº 11.325.
Também na USP, o sociólogo cursou seu mestrado em Antropologia e iniciou uma intensa pesquisa etnográfica que resultou na dissertação A Organização Social dos Tupinambás, apresentada em 1947. Na década de 1950, o sociólogo se dedicou a uma nova abordagem temática e passou a estudar os resquícios da escravidão, o racismo e a difícil inserção da população negra na sociedade altamente dominada por pessoas brancas.
A vivência na USP proporcionou a Florestan grandes oportunidades, desde quando era estudante. Antes da conclusão de seu mestrado, o sociólogo tornou-se assistente de ensino de seu orientador na universidade, o professor Fernando Azevedo. Também nessa época iniciou sua atuação na política, quando se filiou ao Partido Socialista Revolucionário (PSR), um extinto partido brasileiro de esquerda. Em 1951, Florestan Fernandes defendeu sua tese de doutorado, A função social da guerra na sociedade Tupinambá. Em 1953, com a saída do sociólogo francês Roger Bastide da USP, Florestan Fernandes ocupou seu lugar, como professor titular. Destacando-se como um brilhante acadêmico, em 1964, Fernandes defendeu sua tese de docência, que mais tarde se tornaria o célebre livro A inserção do negro na sociedade de classes. Percebe-se aqui uma mudança de visão sociológica e de objeto de estudo, que mudou do índio tupinambá para a questão étnico-racial no capitalismo.
Em grande parte, a matéria essencial dos estudos e pesquisas do sociólogo foi extraída de sua própria existência, pois viveu na periferia de São Paulo, morando em guetos quando criança. Foi também na infância, quando trabalhava para ajudar sua mãe, que Florestan percebeu que os empregos e a renda das pessoas das periferias eram drasticamente inferiores e que havia um tratamento diferente dado ao povo desses lugares.
A origem pobre foi determinante para o desenvolvimento de sua análise sobre a disparidade de classes sociais brasileiras.. A luta pela sobrevivência desenvolveu nele uma visão aguda e madura sobre a sociedade brasileira e o levou a ultrapassar barreiras, transformando-se em um dos brasileiros mais respeitados do século XX.
Florestan contava com muito orgulho os fatos marcantes de sua existência. Ele não conheceu o pai, era filho único de mãe solteira. O avô materno trabalhou como colono numa fazenda no interior de São Paulo, tendo morrido por tuberculose, e a mãe, após se mudar para a capital paulista, trabalhou como empregada doméstica. Era afilhado de Herminia Bresser Lima, que despertou nele o gosto pelo conhecimento, como ele sempre contava: “Embora eu não estudasse organizadamente, o fato de ter nascido na casa de dona Herminia Bresser de Lima me levou a entender o que era o livro e a importância de estudar. Com pouco mais de seis anos, adquiri uma disciplina’,
Começou a trabalhar, como auxiliar numa barbearia aos seis anos de idade. Também foi engraxate, trabalhou em uma padaria e em um restaurante. Estudou até o terceiro ano do primeiro grau e teve que largar os estudos para trabalhar e completar a renda familiar. No entanto, o jovem pensador jamais abandonou o gosto pelo estudo e pelos livros. Seu retorno aos estudos formais deu-se em 1937, quando tinha 17 anos. Ele fez um curso de educação básica acelerada, parecido com o que chamamos hoje de supletivo, ficando apto a concorrer a uma vaga no Ensino Superior.
Florestan conciliava a atividade acadêmica com a militância política. Por conta da atuação em um partido de esquerda em defesa dos desfavorecidos e da atuação docente, Florestan foi preso em 1964, quando estourou o golpe militar. Em 1969, poucos meses após a promulgação do Ato Institucional número 5 (o AI-5), Fernandes foi preso novamente, destituído de seu cargo na USP e deportado para o exílio. Retornou ao Brasil somente em 1972.
No período de exílio, o sociólogo viveu e lecionou nos Estados Unidos e no Canadá, o que alavancou a sua carreira internacional. Em 1977, ele lecionou como professor convidado na tradicional Universidade de Yale. Também nesse ano, regressando novamente ao Brasil, Fernandes tornou-se professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1979, ele ministrou um curso de férias na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, seu antigo ambiente de trabalho. O que era para ser um simples curso sobre a experiência do sociólogo em Cuba, tornou-se uma oportunidade para se conhecer sua visão bastante singular sobre o socialismo, que mesclava as interpretações clássica e moderna do marxismo.
Na década de 1980, o sociólogo filiou-se ao recém-nascido Partido dos Trabalhadores (PT), sendo eleito deputado federal constituinte em 1986 e deputado federal em 1990, permanecendo na Câmara dos Deputados até o fim de seu segundo mandato, em 1994. A importância de Florestan Fernandes na defesa da educação pública e nos direitos pode ser medida por sua participação na elaboração da Constituição Federal de 1988 como deputado constituinte e por sua participação na elaboração da lei 9394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).
Em 1994, Fernandes enfrentava problemas de saúde relacionados ao seu fígado. Em 1995, o sociólogo precisou ser internado por complicações do seu quadro de saúde e passou por um transplante de fígado, aos 75 anos de idade, que, infelizmente, terminou com o seu falecimento, no dia 10 de agosto de 1995.
O sociólogo deixou um vasto e profundo legado. O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual. Também derrubou o chamado mito da democracia racial, levando ao questionamento a tese central da obra de outro sociólogo, Gilberto Freire. Florestan colocou uma lente de aumento sobre a questão racial, ao afirmar que a população negra era a mais atingida pela desigualdade social e que a raiz disso se encontrava no capitalismo.
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que foi orientado em seus trabalhos acadêmicos por Florestan, estabeleceu com ele forte relação afetiva, mantida até a morte do sociólogo.
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Principais obras
.Organização social dos Tupinambás (1949)
. A função social da guerra na sociedade Tupinambá (1952)
. A etnologia e a sociologia no Brasil (1958)
.Fundamentos empíricos da explicação sociológica (1959)
. Mudanças sociais no Brasil (1960)
.Folclore e mudança social na cidade de São Paulo (1961)
.A integração do negro na sociedade de classes (1964)
.Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968)
.Capitalismo dependente e Classes Sociais na América Latina (1973)
.A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975)
.A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica (1975)
.Da Guerrilha ao Socialismo: A Revolução Cubana (1979)
.O que é Revolução (1981)
.Poder e Contrapoder na América Latina (1981)