Postado por SECEC-RJ em 04/mar/2020 -
O Palco Cultura Presente diminuiu a distância entre a Central do Brasil e o Theatro Municipal. Não a física, de apenas quatro quilômetros, mas sim a de convivência entre os dois públicos. Nesta terça-feira (3), a união foi possível: a arte do templo da cultura carioca “visitou” os milhares de trabalhadores que passam pela maior estação de transporte coletivo do Estado. De surpresa, o Coro do Municipal, com aproximadamente 80 cantores, fez uma apresentação para quem passava pela Central no final da tarde. Os olhos e ouvidos despertaram atentamente para os trechos de óperas de Verdi e Beethoven, inaugurando o projeto Palco Cultura Presente, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
O Palco Cultura Presente tem a proposta de levar atrações culturais para diversos espaços do estado sempre na primeira terça-feira do mês. Na Central, com o apoio da SuperVia o evento teve o formato flash mob, quando um grupo se reúne repentinamente em ambiente público para realizar uma apresentação atípica por um curto período de tempo e rapidamente se dispersa como se nada tivesse acontecido. O formato tem sido bastante utilizado em todo o mundo para aproximar a arte da população.
— Nos reunimos na Central do Brasil para promover um ato de aproximação da cultura fluminense com o cidadão. E nada melhor que promover esse encontro na Central, um local com uma mistura de povos e que casa perfeitamente com o que pensamos como cultura: que seja para todos e presente na vida de todos — disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa.
O show de vozes chamou a atenção do público. Algumas pessoas até tentaram seguir a sua rotina, mas a curiosidade pela arte não passou despercebida. Além do coro do Theatro Municipal, o evento teve a participação do Dó Ré Mi, um grupo musical com crianças e adolescentes de Petrópolis, que se apresentou em turnê pelo estado do Rio, com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Estado.
— Fiquei maravilhada com o evento. Passo diariamente pela Central do Brasil e fui surpreendida hoje. Todos os trabalhadores necessitam desse tipo de ação, com música e cultura. O dia fica bem melhor para todos nós — conta a doméstica Jaqueline Benedita Antunes, de 47 anos, moradora de Nilópolis, Baixada Fluminense.
Para o presidente da Fundação do Theatro Municipal, Aldo Mussi, a abertura do Palco Cultura Presente mostra a importância de levar as atrações do equipamento para as áreas mais populares do estado. “ir até onde o público está é uma das principais funções do Theatro Municipal. Acompanhamos as reações do público, alguns assistiram ópera pela primeira vez e certamente foram embora com isso na cabeça. Esperamos muitos outros eventos desse tipo no estado”, disse Aldo Mussi.
Postado por SECEC-RJ em 03/mar/2020 -
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC) selecionou dez pessoas para bolsas de 100% para os cursos de cinema de Roteiro e Direção conjugada à montagem, malha sonora e fotografia e de Gestão – Propriedade Intelectual, Regulação, Gestão Empresarial e Estruturação de Negócios Audiovisuais.
Foram recebidos mais de 250 inscrições para o curso da Bússola Brasil Capacitação Audiovisual, que tem o apoio da SECEC, e terá aula inaugural nesta quarta-feira, dia 4 de março, às 18h, na Biblioteca Parque Estadual (BPE), na Avenida Presidente Vargas, 1261, Centro.
A primeira aula terá as presenças da secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros; do diretor da Ancine, Alex Braga; do diretor da Rio Filme, Cesar Miranda; do sócio diretor da Panela Filmes, Fábio Campos; e do coordenador acadêmico dos cursos, Petrus Barreto.
As aulas serão realizadas todos os sábados de março e abril e as palestras toda quarta. Saiba todas as informações sobre o curso, professores e inscrições!
Ingrid Xavier Henriques
Jeferson de souza pontes junior
Rennan Pereira Rebello
Sthefani de oliveira cruz
Vinícius Andrade de Melo
Pedro de Moraes Barroso
Asfilófio de Oliveira Filho
Camila Gouas Pires
Catharina Gil Oliveira Ferreira
Phillipe Fróes da Costa Silveira
Postado por SECEC-RJ em 03/mar/2020 -
O Projeto da Casa da Literatura inicia março com dois eventos na Biblioteca Parque Estadual. Na quinta-feira, dia 5, a partir das 17h, será realizada a mesa redonda “Leitor ou ledor: a formação do cidadão na contemporaneidade”. No dia 12, também às 17h, será a vez do debate “Mulher: papéis e desafios num mundo de impactantes mudanças” – homenagem ao 100 anos de nascimento de Clarice Lispector. As duas atividades são gratuitas.
O primeiro evento terá como debatedores os professores Marcos Scheffel, Carmen Pimentel e Renata Barcellos. O objetivo da apresentação é a reflexão da temática da formação do leitor de textos literários e não-literários. E também apresentar elementos para o desenvolvimento de estratégias adequadas voltadas para os diferentes tipos de leitura, procedimentos em conformidade com os objetivos do leitor.
No dia 12, a mesa redonda será uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Participam do debate as professoras Sofia Débora Levy, a gestora de projetos do INEAC, Ivanir Pereira e escritora e pedagoga Lucienne Marcelino Ernesto. O debate vai discutir a temática da mulher sob diversas óticas: a do Holocausto, a das literaturas africanas e negra na ficção e a da escritora judia Clarice Lispector (em comemoração aos seu aniversário de nascimento 10 de dezembro de 1920).
A Biblioteca Parque Estadual fica na Avenida Presidente Vargas, 1261, Centro.
Dia 05/03 – das 17h às 20h
Mesa Redonda: “Leitor ou ledor: a formação do cidadão na contemporaneidade”
Participantes da mesa:
Prof. Dr°. Marcos Scheffel: A descoberta dos livros que (não) devemos ler
Prof. Dr° Carmen Pimentel: Formação de leitores: ações de promoção de leitura
Prof. Dr° Renata Barcellos: Leitores de Poesia Experimental
Dia 12/03 – das 17h às 20h
Mesa Redonda: “Mulher: papéis e desafios num mundo de impactantes mudanças” – Evento em homenagem ao 100 anos de nascimento de Clarice Lispector
Participantes da Mesa:
Prof. Dr°. Sofia Débora Levy: A mulher em meio ao Holocausto
Gestora de projetos do INEAC Ivanir Pereira: A escrita que nos une
Escritora e pedagoga Lucienne Marcelino Ernesto (Lu-Ain- Zaila): Por um insólito outro: os primeiros passos de uma escritora negra na ficção especulativa
Prof. Dr° Renata Barcellos: Clarice Lispector
Postado por SECEC-RJ em 03/mar/2020 -
Após o período do Carnaval, a biblioteca infantil da Biblioteca Parque Estadual (BPE) iniciou a programação de março nesta segunda-feira, dia 2. Um dos destaques do mês são as atividades circenses em homenagem ao Dia do Circo, comemorado no dia 27. Estão na lista apresentação de palhaços, oficina de malabares e contação de história. Nesta terça-feia (3), às 10h, será realizada a oficina Brincando e Apredendo – Confecção de um relógio com material sustentável/História: De hora em hora – Ruth Rocha.
A biblioteca infantil teve as suas portas para o Saara reabertas no dia 5 de fevereiro, após quase dois anos fechadas. Desde então, o local está recebendo diversos eventos. Somente nos 15 primeiros dias, foram aproximadamente 400 visitantes. A unidade também possui um estande do projeto “Mais Leitura”, da Imprensa Oficial, que vende livros a preços que variam de R$ 2 a R$ 9, dos mais variados gêneros.
A biblioteca infantil da BPE fica na Rua da Alfândega (ao lado da igreja de São Jorge), no Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, de 10h às 17h. Para ser uma referência cultural para crianças de 0 a 10 anos, a biblioteca infantil passou por uma reestruturação, sendo um ambiente lúdico, com muitas cores e opções de cultura e entretenimento.
Confira a programação completa:
Para informações e agendamentos: bibliotecainfantilbpe@cultura.rj.gov.br
Postado por SECEC-RJ em 02/mar/2020 -
Uma seleção especial de filmes premiados em festivais, consagrados pela crítica e de grande sucesso nas bilheterias, está na programação de março na Sala Rio 40 Graus da Casa França Brasil. O evento integra o projeto Cineclube Rio de Telas, uma realização do Setor de Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
As sessões do Cineclube Rio de Telas são gratuitas, com dois horários de exibição (manhã, 12h20, e à tarde, 16h.) e acontecem sempre às terças-feiras.
Entre as atrações do Cineclube Rio de Telas, o público terá a oportunidade de assistir aos filmes “O Assalto ao Trem Pagador”, “Santo Forte”, “Uma História de Amor e Fúria”, “Outra Memória” e “Muamba”.
Nesta terça-feira (03/03), a Sala Rio 40 Graus apresenta a animação “Uma História de Amor e Fúria”, do diretor e roteirista Luis Bolognesi, vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2014, como melhor longa-metragem de animação e de efeito visual; Melhor Filme do Festival de Annecy, em 2013; competidor na Mostra Internacional de São Paulo, em 2012, e, também, no Festival do Rio, no mesmo ano.
O filme conta a história de um homem de 600 anos de idade e acompanha a história do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína. Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, passa pela Balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, até chegar ao enfrentamento da guerra pela água, em 2096.
Com um elenco estelar, os personagens centrais de “Uma História de Amor e Fúria” são narrados pelos atores Selton Mello, Camila Pitanga e Rodrigo Santoro. Tem duração de 1h15m, e classificação etária, de 12 anos.
Na terça-feira (10/03), a Sala Rio 40 Graus reviverá um momento histórico, através da apresentação de uma das produções mais reverenciadas do cinema nacional. Com direção de Roberto Farias, e estrelado por Reginaldo Faria – irmão do diretor -, o policial “O Assalto Ao Trem Pagador” (1962),foi grande sucesso de público e festivais.
O filme representou o Brasil no Festival de Veneza, tendo sido premiado em festivais de Portugal, Senegal, São Paulo, Bahia e Paraná. Em 2016, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) elegeu o longa-metragem o 19º melhor filme brasileiro de todos os tempos.
O filme é baseado em um assalto real, ocorrido em 14 de junho de 1960, às oito 8h25 da manhã, quando a quadrilha liderada por Tião Medonho, formada por cinco mascarados armados de metralhadoras e revólveres, invadiu o trem pagador, conduzido pelo maquinista José de Castro e o foguista Pedro José da Silva.
O elenco principal é formado pelos atores Reginaldo Faria, Eliezer Gomes, Luiza Maranhão e Grande Otelo. Tem duração de 1h30, e classificação etária de 16 anos.
Na terça-feira que cai no 17/03, a Sala Rio 40 Graus apresentará o documentário de um dos maiores realizadores deste gênero em nosso país, Eduardo Coutinho .
Premiado nos festivais de Brasília e de Gramado, “Santo Forte” é um estudo sobre a religiosidade dos brasileiros a partir de símbolos que representam a crença de cada um. É neste filme que começa a se popularizar o “estilo Eduardo Coutinho”, já que o documentário é calcado nas conversas com pessoas comuns e nas revelações feitas por elas ao diretor.
O documentário Santo Forte traz no elenco Vera Dutra dos Santos, Thereza Ferreira e Carla Daniela Santana. Tem 1h20 de duração, e classificação etária, de 12 anos.
Na terça-feira(24/03), a Sala Rio 40 Graus apresentará o longa-metragem “Outra Memória”, que tem roteiro e direção do catarinense Chico Faganello. Lançado para comemorar o 155º aniversário de Blumenau (SC), em 2 de setembro, o filme mistura ficção e documentário e recupera as trajetórias de dois personagens emblemáticos: o químico e filósofo Hermann Bruno Otto Blumenau (1819-99), fundador da cidade, e a atriz Edith Gaertner (1882-1967), sua sobrinha-neta, que depois de fazer carreira no teatro europeu voltou a Blumenau, onde manteve uma vida reclusa e misteriosa.
No elenco, os personagens centrais são interpretados por Ivo Müller e Paula Braun. O filme tem duração de 1h22, e classificação etária, livre.
Na última terça-feira de março, dia 31, o encerramento da programação leva para a tela da Sala Rio 40 Graus o filme “Muamba”, do diretor catarinense Chico Faganello. Com roteiro de Fábio Brüggemann, o filme foi vencedor do Edital Cinemateca Catarinense de 2007 e exibido no FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul.
O protagonista é o ator Eduardo Hoffmann, que interpreta Lian, um personagem perdido em uma região fronteiriça que tem conflitos existenciais e morais com o pai, um contrabandista disfarçado. A narrativa se desenrola em cenas que se alternam entre velórios, contrabandos e concurso de TV.
Lian, um jovem sacoleiro, compra uma câmera e tenta realizar o filme de sua vida. Mas ele acaba se enveredando por trajetórias não programadas. Assim, a câmera acaba flagrando o pai, em situações fortes, e mostrando, em contraponto, a fragilidade humana do filho, ao se deparar com situações surpreendentes, jamais imaginadas por ele.