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Arquivo de fevereiro 29America/Sao_Paulo 2024

MIS RJ inaugura exposição “Drops Cinematográficos”

Postado por SECEC-RJ em 29/fev/2024 -

Os profissionais, amantes e pesquisadores da “sétima arte” vão se encantar com a exposição “Drops Cinematográficos”, inaugurada nesta quarta-feira (28/02) pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, com a presença do produtor e diretor de cinema Cavi Borges. Recepcionado pelo presidente do MIS, Cesar Miranda Ribeiro, Cavi foi o primeiro a visitar a mostra, que reúne itens de setores do museu, como o tridimensional, textual e iconográfico.

O diretor de cinema destacou a importância de expôr os itens, entre eles, equipamentos que eram usados nas produções entre as décadas de 1940 e 1980, como uma forma de incentivo para a nova geração de profissionais. Cavi conversou com a equipe do museu, deu sugestões para o desenvolvimento de projetos e parcerias, além de visitar as instalações da Coleção “Na Cabeça do Zé – Acervo José Wilker”. Para o presidente do MIS, a exposição ganhou um brilho especial com a presença do diretor na inauguração.

“Cavi é um incentivador e parceiro do MIS, além de um grande conhecedor do setor audiovisual. A opinião dele sobre esse trabalho nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. O MIS entende o mundo como sendo um lugar de comunicação. Conhecer os processos pelos quais passamos é importante não apenas para a compreensão do atual cenário, mas também para a evolução. Tudo é continuidade e com a tecnologia que temos hoje é no mínimo curioso imaginar como as produções eram feitas de forma analógica”, afirma Cesar Miranda.

A mostra tem a curadoria da museóloga Eliane Vilela e se apresenta em duas versões: a presencial, no segundo piso da sede da Lapa, e a virtual, que pode ser acessada pelo link disponível no site da Web Rádio MIS RJ. A visita presencial poderá ser feita mediante o agendamento pelo e-mail saladepesquisa@mis.rj.gov.br ou conforme a disponibilidade. Na página on-line da exposição, o visitante terá todas as informações sobre o contexto histórico das fotografias, documentos e equipamentos, como os projetores de filmes, câmeras e lentes das décadas de 1940 a 1980.

Dentre os objetos do setor tridimensional que fazem parte da exposição “Drops Cinematográficos”, estão o projetor de filme de 35 mm, da Rangertone Research Inc.; o “emendador” de filmes, da Griswold; o editor Viewer Dual-8 de filmes de 8 mm, da Goko; o projetor de slides de 35 mm, da Kodak; e câmeras de diversos formatos e tamanhos.

Os equipamentos, filmes e fotos são salvaguardados pelo museu, que integra a rede de equipamentos culturais do Governo do Estado e preserva o acervo audiovisual do século XX mais importante do Estado Fluminense. Desde a sua inauguração, em 1965, o MIS RJ se configura como um importante centro de referência para a pesquisa da indústria cultural brasileira.

Na exposição, os visitantes também podem contemplar imagens, como a fachada do antigo cinema Odeon, que ficava na Cinelândia, e cujo registro pertence à Coleção Augusto Malta. A mostra traz ainda fotografias que refletem o comportamento da época, como a que retrata um grupo exclusivamente formado por homens na entrada do Cinematógrafo Rio Branco, na Rua Gomes Freire, no Centro do Rio, com data de registro do começo do século XX.

As fotografias, preservadas no setor iconográfico, trazem ainda flagrantes do universo cinematográfico, como o cineasta Glauber Rocha em ação, além de José Wilker contracenando com Beth Farias, e cenas de filmes de Oscarito, Carmen Miranda e outros ícones da produção audiovisual brasileira. O cineasta Cavi Borges ressaltou o cuidado com detalhes e a riqueza do material exposto.

“É um resumo sobre filmagem e exibição. Esse tipo de iniciativa é um incentivo para atrair quem trabalha na produção de filmes e documentários. O acesso a estes equipamentos acaba sendo um estímulo ao setor audiovisual, porque o mais jovem pensam que se os caras faziam cinema mesmo diante de toda essa dificuldade, como hoje, com tanto apoio, tecnologia e facilidade a gente não faz? É olhar para trás e fazer melhor à frente. É uma honra estar aqui nesse momento histórico e ver esse material tão especial, que relembra toda a história do cinema analógico”, afirmou Cavi Borges.

Após a visitação presencial na exposição “Drops Cinematográficos”, Cavi Borges, o presidente Cesar Miranda e a jornalista do MIS Márcia Benazzi gravaram um podcast especial. O bate-papo circulou pela experiência do profissional, que tem mais de 300 produções, sendo algumas premiadas em festivais nacionais e internacionais, como o de Cannes, Berlim, Locarno e Rotterdam. O cineasta falou sobre a evolução do cinema, retratada na mostra inaugurada nesta quarta-feira, e sobre a importância do museu como instituição que preserva e, ao mesmo tempo, mantém viva a história da “sétima arte”.

Sobre a ampliação do acervo audiovisual do MIS RJ

No começo de fevereiro, o MIS RJ recebeu formalmente livros, DVDs e CDs que pertenceram ao ator, diretor e crítico de cinema José Wilker. O acervo, que dará origem à Coleção “Na Cabeça do Zé – Acervo José Wilker”, tem mais de 18 mil itens. Aproximadamente nove mil livros e 750 DVDs já foram catalogados.

O material se soma a outras preciosidades já preservadas pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro relacionadas também ao universo do cinema. A Coleção Jurandyr Noronha (escritor, roteirista e diretor de cinema), reúne especialmente obras e documentos sobre a atriz e diretora de cinema Carmen Santos. Já a Coleção Salvyano Cavalcante, do crítico de cinema, escritor e jornalista, é composta, em sua maioria, por documentos de divulgação, de produtoras, sinopses e catálogos de festivais.

As visitas presenciais ao segundo piso da sede do MIS na Lapa, onde está montada a exposição “Drops Cinematográficos”, será feita por meio de agendamento. O processo é o mesmo do adotado para as pesquisas ao material salvaguardado pelo Museu da Imagem e do Som, equipamento vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), que está à disposição do público e dos pesquisadores. Basta enviar e-mail para saladepesquisa@mis.rj.gov.br.

Cultura do Estado capacita artesãos durante ação em Tanguá

Postado por SECEC-RJ em 28/fev/2024 -

A cidade de Tanguá recebeu, nesta terça-feira (27/02), o primeiro encontro da caravana itinerante “Caminhos Criativos”. A ação, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), através da Escola da Cultura, tem como objetivo preparar os artesãos fluminenses para a convocatória da Rio Artes, que será realizada em março. Representantes das dez regiões serão escolhidos para compor a programação da 16ª edição da maior feira de artesanato da América Latina.

O encontro foi marcado por conversas, trocas de experiências e explicações sobre como participar da convocatória. Neste ano, a Sececrj disponibiliza aos artesãos fluminenses, mais uma vez, o estande mais democrático do evento, com um espaço de 187m² para exposição e área total de 504m², com tamanho duas vezes maior ao de 2023. A curadoria, já tradicional, será feita novamente pelo artista plástico Cocco Barçante, responsável pelo processo de capacitação dos artesãos durante os encontros nas cidades fluminenses.

“A ação Caminhos Criativos irá qualificar e valorizar as técnicas artesanais desenvolvidas no nosso estado, tendo como foco a importância da criatividade no desenvolvimento de produtos artesanais. A criatividade empreendedora proporciona novas oportunidades e, consequentemente, o aumento de renda para os artesãos e artesãs do estado do Rio de Janeiro”, explica Cocco Barçante.

A artesã Cristina Mannarino, de 66 anos, trabalha com técnicas de bordado e tira sua renda através de encomendas de enxovais, blusas e outras peças de vestuário. Ela elogiou a ação e espera participar da Rio Artes este ano como expositora.

“Toda ação que provoque e instigue o crescimento de um segmento é vital. O artesanato é um organismo vivo, que precisa ser alimentado com ideias novas e levado a descobrir caminhos ricos em diversidade. Em 2017, nosso grupo de artesãs foi à Rio Artes pela primeira vez para conhecer e desde então não paramos, foi um divisor de águas em nossas vidas. Agora, quero deixar de participar como visitante e ser pela integral do evento”, conta.

A caravana Caminhos Criativos segue com os encontros hoje, dessa vez na Baixada Litorânea, em Rio das Ostras, às 16h, no Teatro Municipal Joel Barcelos, Av. Amazonas s/ nº – Centro.

Estande Sececrj

O estande pode comportar objetos artesanais de diferentes tipos, como modelagem em argila, barro ou cerâmica, modelagem em biscuit, reaproveitamento de materiais, costura criativa, entalhe em madeira, trabalhos em cestaria, bordado livre e criativo, pintura manual, crochê, pintura em madeira, colagem e macramê.

“O artesanato cultural é uma importante ferramenta de fomento à economia criativa no estado. Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Nossa intenção, ao ir até as regiões, ao interior, é chegar na ponta e dar oportunidade para que todos disputem, de forma igualitária, essa chance de participar gratuitamente da maior feira de artesanato da América Latina”, destaca a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

O link para inscrição na convocatória será divulgado no dia 15 de março, nas redes sociais e no site oficial da Sececrj. Os artesãos podem tirar dúvidas através do e-mail: rioartesmanuais@cultura.rj.gov.br.

Caminhos Criativos – Próximas datas

  • Região Serrana
    Petrópolis: 01/03, às 18h; Colégio Estadual Princesa Isabel, R. General Rondon, s/nº – Quitandinha
  • Região Noroeste
    Itaperuna: 04/03, às 17h; Rua Thomaz Teixeira dos Santos, 148 – Cidade Nova
  • Região Norte
    São João da Barra: 05/03, às 17h; Cine Teatro São João, R. Dr. Roberto Silveira – Centro
  • Região da Costa Verde
    Angra dos Reis: 11/03, às 17h; Teatro Municipal Dr. Câmara Torres, Praça Guarda Marinha Greenhalgh – Centro
  • Região do Médio Paraíba
    Barra do Piraí: 12/03, às 18h; Central Sport Club, Rua João Pessoa, 399 – Chácara Farani
  • Região Centro-Sul
    Miguel Pereira: 13/03, às 18h; Hotel Fazenda Montanhês, Estrada Manuel Guilherme Barbosa, 1050 – Pantanal
  • Baixada Fluminense
    Nova Iguaçu: 18/03, às 18h; Teatro Nova Iguaçu, Rua Coronel Bernardino de Melo, nº 1081 – Caonze. Ingressos online em: https://forms.office.com/r/5MaV5bZzZG

Sobre o evento

A 16ª edição da Rio Artes acontece entre os dias 24 e 28 de abril, no Centro de Convenções Expomag, na Cidade Nova – RJ. Com o tema “A Feira da Economia Criativa”, escolhido por meio de votação popular via internet, o evento deste ano terá como objetivo difundir o artesanato de raiz, valorizar a classe artística, mostrar o valor da economia criativa no estado e promover a capacitação técnica.

A organização do evento espera mais de 30 mil visitantes na edição deste ano, que terá, pela primeira vez, participação internacional, com a vinda de artesãos de Portugal. Desde 2008, mais de 330 mil pessoas prestigiaram a Rio Artes Manuais.

A Expomag fica localizada na Rua Beatriz Larragoiti Lucas, Cidade Nova – RJ. Ingressos e outras informações podem ser obtidas no site https://rioartesmanuais.com.br/.

Cultura do Estado inicia cadastro da capoeira nos 92 municípios fluminenses

Postado por SECEC-RJ em 22/fev/2024 -

Patrimônios culturais imateriais do Brasil, o ofício de Mestra e Mestre de Capoeira e a Roda de Capoeira serão oficialmente catalogados no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), será executada pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac) e tem como objetivos levantar informações para construção de políticas públicas e garantir a salvaguarda dos bens culturais relacionados à prática.  

Através do cadastro, a Sececrj e o Inepac vão poder mapear a presença de capoeiristas nos 92 municípios fluminenses. O formulário de inscrição já está disponível para acesso.

“Essa ação demonstra que estamos atentos à gestão compartilhada que concorre a todos os entes quando se trata da salvaguarda do patrimônio cultural imaterial. A Roda de Capoeira e o Ofício de Mestra e Mestre de Capoeira são bens culturais de todos os cidadãos brasileiros, incluindo todos que habitam os 92 municípios do RJ, e nós, enquanto poder público, devemos cumprir com o papel de garantir que tais bens sejam protegidos”, ressalta Ana Cristina Carvalho, diretora do Inepac.

O cadastro servirá para que o Inepac e a Sececrj tenham um banco de informações sobre os capoeiristas para definir as melhores ações para promoção e valorização tanto do Mestre e Mestra, quanto das Rodas de Capoeira. O formulário está disponibilizado no link: https://forms.office.com/r/9vTs6uHTbg. É importante enviar todos os documentos comprobatórios para o e-mail capoeira@inepac.rj.gov.br. Só assim o cadastro será finalizado.

História de lutas e conquistas

Os primeiros registros da palavra “Capoeira” correspondem ao início do século XIX. Ela foi desenvolvida de maneiras distintas em cidades portuárias do Brasil Império, como o Rio de Janeiro, Salvador e Recife, e era, então, realizada em sua grande maioria por escravizados africanos de origem banto e, com algumas exceções, por membros do exército e da polícia.

Por muito tempo, a Capoeira sofreu preconceito e foi considerada uma luta violenta, sendo alvo de repressão policial e coibida em âmbito legal. Foram necessárias décadas de desconstrução e conscientização e, a partir de 1930 e 1940, a prática começa a livrar-se, aos poucos, desse estigma e começa a ser reconhecida como um saber genuinamente brasileiro.

A Roda de Capoeira e o Ofício de Mestre e Mestra de Capoeira foram registrados como bens culturais imateriais do Brasil em 2008, por indicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão do Ministério da Cultura (IPHAN/MinC).

Caravana itinerante vai capacitar artesãos em todas as regiões do estado

Postado por SECEC-RJ em 20/fev/2024 -

A partir desta sexta-feira (23/02), a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) realiza uma caravana itinerante por todas as regiões que compõem o território fluminense. A ação, denominada “Caminhos Criativos”, tem como objetivo promover uma imersão sobre o artesanato cultural e preparar os artistas deste segmento para convocatória que será realizada em março. Representantes das dez regiões serão escolhidos para compor a programação da 16ª edição da Rio Artes – maior feira de artesanato da América Latina.

Neste ano, a Sececrj disponibiliza aos artesãos fluminenses, mais uma vez, o estande mais democrático do evento, com um espaço de 187m² para exposição e área total de 504m², com tamanho duas vezes maior ao de 2023. A curadoria, já tradicional, será feita novamente pelo artista plástico Cocco Barçante, que vai participar do processo de capacitação dos artesãos durante os encontros nas cidades fluminenses.

“O artesanato cultural é uma importante ferramenta de fomento à economia criativa no estado. Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Nossa intenção, ao ir até as regiões, ao interior, é chegar na ponta e dar oportunidade para que todos disputem, de forma igualitária, essa chance de participar gratuitamente da maior feira de artesanato da América Latina”, destaca a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

O estande pode comportar objetos artesanais de diferentes tipos, como modelagem em argila, barro ou cerâmica, modelagem em biscuit, reaproveitamento de materiais, costura criativa, entalhe em madeira, trabalhos em cestaria, bordado livre e criativo, pintura manual, crochê, pintura em madeira, colagem e macramê.

“A ação Caminhos Criativos irá qualificar e valorizar as técnicas artesanais desenvolvidas no nosso estado, tendo como foco a importância da criatividade no desenvolvimento de produtos artesanais. A criatividade empreendedora proporciona novas oportunidades e, consequentemente, o aumento de renda para os artesãos e artesãs do estado do Rio de Janeiro”, explica Cocco Barçante.

O link para inscrição na convocatória será divulgado no dia 15 de março, nas redes sociais e no site oficial da Sececrj. Os artesãos podem tirar dúvidas através do e-mail: rioartesmanuais@cultura.rj.gov.br.

Caminhos Criativos – Caravana Itinerante

  • Baixada Fluminense
    Nova Iguaçu: 23/02, às 18h; Casa do Professor, Rua Ana Cardoso – Vila São Jorge
  • Região Leste Fluminense
    Tanguá: 27/02, às 18h; Centro Cultural Ana Maria Gac, Rua Ver. Manuel de Macedo, 1040 – Centro
  • Região das Baixadas Litorâneas
    Rio das Ostras: 28/02, às 16h; Teatro Municipal Joel Barcelos, Av. Amazonas s/ nº – Centro
  • Região Serrana
    Petrópolis: 01/03, às 18h; Colégio Estadual Princesa Isabel, R. General Rondon, s/nº – Quitandinha
  • Região Noroeste
    Itaperuna: 04/03, às 17h; Rua Thomaz Teixeira dos Santos, 148 – Cidade Nova
  • Região Norte
    São João da Barra: 05/03, às 17h; Cine Teatro São João, R. Dr. Roberto Silveira – Centro
  • Região da Costa Verde
    Angra dos Reis: 11/03, às 17h; Teatro Municipal Dr. Câmara Torres, Praça Guarda Marinha Greenhalgh – Centro
  • Região do Médio Paraíba
    Barra do Piraí: 12/03, às 18h; Central Sport Club, Rua João Pessoa, 399 – Chácara Farani
  • Região Centro-Sul
    Miguel Pereira: 13/03, às 18h; Hotel Fazenda Montanhês, Estrada Manuel Guilherme Barbosa, 1050 – Pantanal

Sobre o evento

A 16ª edição da Rio Artes acontece entre os dias 24 e 28 de abril, no Centro de Convenções Expomag, na Cidade Nova – RJ. Com o tema “A Feira da Economia Criativa”, escolhido por meio de votação popular via internet, o evento deste ano terá como objetivo difundir o artesanato de raiz, valorizar a classe artística, mostrar o valor da economia criativa no estado e promover a capacitação técnica.

A organização do evento espera mais de 30 mil visitantes na edição deste ano, que terá, pela primeira vez, participação internacional, com a vinda de artesãos de Portugal. Desde 2008, mais de 330 mil pessoas prestigiaram a Rio Artes Manuais.

A Expomag fica localizada na Rua Beatriz Larragoiti Lucas, Cidade Nova – RJ. Ingressos e outras informações podem ser obtidas no site https://rioartesmanuais.com.br/.

Podcast “Dois Dedos de Prosa” estreia com o samba de Nelson Sargento e Mário Lago

Postado por SECEC-RJ em 19/fev/2024 -

Estreia segunda(19/2), 15h, na Web Rádio MIS RJ, o podcast “Dois Dedos de Prosa”, reverenciando o samba e dois mestres, Nelson Sargento e Mário Lago. As gravações aconteceram no estúdio Chacrinha, sede Lapa, sob a batuta de Wander Lourenço, escritor, professor universitário e diretor de documentários, e da jornalista do museu, Márcia Benazzi, com as participações especiais de Agenor de Oliveira e Mariozinho Lago, embaladas por muitas histórias, músicas inesquecíveis, revelações e curiosidades sobre os compositores e o gênero musical que melhor representa o Brasil.

“Estamos felizes com mais esse projeto de valorização das nossas raízes, da nossa identidade cultural, tendo como fonte de pesquisa o acervo do MIS RJ, que salvaguarda mais de 50 mil itens sobre o samba e, também, pelas participações especiais do Agenor de Oliveira, Mariozinho Lago e Wander Lourenço! O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro é a casa da Música Brasileira e a nossa missão é divulgar e compartilhar essas riquezas com o público, espero que os ouvintes da Web Rádio gostem”, afirmou o presidente Cesar Miranda Ribeiro.

Os três primeiros episódios, de segunda a quarta, são dedicados a Nelson Sargento, um ícone da história do samba. Compositor, cantor, artista plástico, escritor e ator, que nasceu no Rio de Janeiro em 1924, e recebeu o carinhoso apelido de “Filósofo do Samba”, marcou com o seu vozeirão grave interpretações antológicas. O podcast “Dois Dedos de Prosa” vai revelar um olhar diferenciado sobre Nelson Sargento, de quem conviveu muito próximo e compartilhou experiências únicas com o Mestre Mangueirense, do seu parceiro Agenor de Oliveira. Juntos, escreveram diversas composições, se apresentaram em diferentes palcos, viajaram o Brasil levando para o público espetáculos de música e poesia, e apresentaram o programa “Eles tem histórias para contar”, durante 10 anos, na Rádio Roquette Pinto. Agenor de Oliveira é cantor, compositor, violonista e produtor cultural do Selo “Olho do Tempo”. Trouxe para abrilhantar a prosa do MIS RJ o seu violão, transformando o bate papo em uma viagem musical emocionante, cantando à lapela canções compostas com o amigo e parceiro Nelson Sargento.

Os dois últimos episódios, quinta e sexta-feira, tem a marca de um artista genial, Mário Lago! Carioca da gema, nasceu no Rio de Janeiro em 1911, pertinho do MIS Lapa, na Rua do Resende. Foi advogado, poeta, radialista, escritor, autor teatral e ator. Compôs clássicos para o carnaval, músicas que cantamos até hoje, animando várias gerações, como “Ai! Que saudade da Amélia”, “Atire a primeira pedra” e “Aurora”. Mário Lago sempre foi versátil e criativo, compositor não só de sambas, mas também de choros, valsas, foxtrotes, samba-canção e samba-choro. Para o bate papo sobre esse incrível homem multimídia, seu filho, Mariozinho Lago, que também é poeta, compositor, mangueirense e tricolor, vai contar as histórias sobre o seu pai, desde a infância e adolescência sob a influência do avô Giuseppe Croccia, como as parcerias com Ataulfo Alves e Custódio Mesquita, além de cantar músicas e revelar curiosidades sobre a trajetória do grande sambista Mário Lago. Você, querido ouvinte, vai se encantar com essa prosa regada com muito bom humor e alto astral.

É importante ressaltar que o MIS RJ salvaguarda em diversas Coleções mais de 340 itens sobre Nelson Sargento, nos setores sonoro, textual, iconográfico, partituras e biblioteca, além da sua preciosa gravação para os “Depoimentos para a Posteridade”, em 7 de novembro de 1978, em que narrou a sua trajetória e cantou diversas músicas. Assim como Nelson Sargento, Mário Lago também registrou a sua história, seu depoimento para o MIS RJ aconteceu em 17 de fevereiro de 1992, cercado pelos amigos Artur Poerner, Sérgio Cabral, Albino Pinheiro, Luiz Carlos Saroldi, Jairo Severiano e Edson Brenner, além de muitos fãs que lotaram o auditório do museu na Praça XV para prestigiar o artista excepcional. Para acessar essa rica fonte de pesquisa, além de mais de 50 mil itens sobre o SAMBA, basta escrever um e-mail para o Centro de Pesquisa e Documentação Ricardo Cravo Albin, no endereço saladepesquisa@mis.rj.gov.bre agendar uma visita! O público, leitor, ouvinte e pesquisador vai se surpreender com tantas relíquias salvaguardadas no museu.

O MIS RJ integra a rede de equipamentos culturais do Governo do Estado e está vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ).