Postado por SECEC-RJ em 17/mar/2022 -
O resultado dos recursos e listagem final de habilitados do maior edital em vigência da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), o “Retomada Cultural RJ 2”, foi publicado em Diário Oficial nesta quinta-feira (17). Agora, os proponentes seguirão para a etapa de classificação e seleção, que será divulgada no dia 31 deste mês. A chamada pública vai premiar 800 produções artísticas, com um total de R$ 40 milhões de investimento na cultura fluminense.
Dividido em duas categorias, o edital vai conceder o valor de R$ 50 mil para ações nas áreas culturais de música, dança, teatro, circo, audiovisual, leitura e literatura, museu e memória, patrimônio cultural, artes plásticas e visuais, moda e gastronomia.
“A cultura tem o papel de transformar para melhor a vida de todos. E ela é a cara do estado do Rio de Janeiro. O que fizemos desde o primeiro dia que pisamos na Sececrj foi universalizar e democratizar o acesso aos recursos da pasta. Este aporte vem para contemplar a classe artística e fomentar a retomada cultural do estado”, afirma a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
O maior edital da cultura fluminense é dividido em duas categorias. Na Categoria A são aceitas ações presenciais de circulação de obras artísticas e produções culturais já produzidas, estreadas ou inéditas a serem realizadas no Estado do Rio de Janeiro; podendo ser circulação de espetáculos, apresentações, performances, shows, mostras, festivais, exposições, instalações, exibições e eventos.
Já a Categoria B é voltada para projetos relacionados ao Bicentenário da Independência do Brasil. Os projetos aceitos são relacionados à criação, desenvolvimento, elaboração e produção de obras artísticas cuja temática faça referência histórica-social à data, desde que a proposta faça menção a valores, fatos reais, momentos simbólicos, podendo ter conotação histórica ou de memória cultural, referente ao Bicentenário da Independência do Brasil.
31/03: Publicação do resultado da seleção e classificação
01/04 a 05/04: Interposição de recurso ao resultado da seleção e classificação
14/04: Publicação do resultado dos recursos e listagem final de selecionados e classificados
15/04 a 14/05: recebimento de documentação dos selecionados para contratação e liberação de recursos
Outro edital que teve o resultado da classificação e seleção publicado nesta quinta-feira foi o “Cultura Inclusiva nas Redes”. Os proponentes terão prazo de cinco dias, das 9h do dia 18 até às 18h do dia 22, para apresentar recurso através da plataforma Desenvolve Cultura.
Serão selecionadas produções culturais nas áreas de música, dança, teatro, circo, audiovisual, leitura e literatura, museu e memória, patrimônio cultural, artes plásticas e visuais, moda e gastronomia.
“Nosso propósito é democratizar e diversificar a cultura, então, nada mais justo do que promover um edital que garanta mais oportunidades às pessoas com deficiência. Estamos fomentando a inclusão através da cultura, dando vez, voz e visibilidade aos nossos artistas”, afirma a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
A plataforma Desenvolve Cultura pode ser acessada através do link: http://cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura.
18/03 a 22/03: interposição de recurso ao resultado final de seleção e classificação
31/03: publicação do resultado dos recursos e listagem final de selecionados e classificados
01/04 a 30/04: recebimento de documentação dos selecionados para contratação e liberação de recursos
Postado por SECEC-RJ em 14/mar/2022 -
A Casa Escola de Arte e Tecnologia (CEAT) já está de portas abertas para receber a população de Itaboraí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O novo equipamento de cultura e educação foi inaugurado nesta segunda-feira (14), durante cerimônia que contou com a presença da Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros. O espaço vai garantir 1200 vagas em cursos gratuitos ao longo dos próximos dois anos.
“Dentro da Secretaria, trabalhamos com muita transparência e empenho para universalizar o acesso à cultura no Rio de Janeiro. Em 2019, a Secretaria fechou o ano com 96% dos recursos da Lei de Incentivo à Cultura investidos na capital. Depois que assumimos, com muito trabalho nos últimos dois anos, conseguimos fechar 2021 com 32% de investimento na capital e 68% no interior. Este é o propósito do nosso governo e a inauguração do CEAT reflete isso”, ressalta Danielle Barros.
O CEAT vai garantir quatro espaços para cursos e atividades: biblioteca, midiateca e palco de atividades culturais; cozinha industrial para cursos na área de Gastronomia; sala multiuso para formações nas áreas de Artes e Expressões; e laboratório para cursos de Artes Técnicas. Serão 19 cursos gratuitos com ciclos de cinco meses de duração, proporcionando a oferta de 280 vagas imediatas para alunos de todas as idades.
De acordo com Priscila Seixas, uma das gestoras da unidade e diretora de produção da Burburinho Cultural, idealizadora do projeto, além das 1200 vagas nos cursos gratuitos ao longo dos dois anos, o CEAT pretende estender o atendimento para cerca de 17 mil alunos da rede municipal de ensino de Itaboraí, através de atividades lúdicas e apresentações artísticas com apoio da Companhia Ánsar e da prefeitura local. O espaço vai receber, diariamente, grupos para a realização de contação de histórias e pequenos espetáculos.
Para a Subsecretária de Estado de Cultura e Diretora da Escola da Cultura RJ, Cláudia Viana, o trabalho desenvolvido em Itaboraí trará muitos resultados positivos para a cidade.
“Acreditamos que a cultura e a educação podem fazer a diferença na formação do cidadão. Por isso, a Escola da Cultura entra como mais um parceiro, dando todo o suporte para que este projeto deixe um legado para as próximas gerações”, declara.
Ao longo do evento de inauguração, o público foi presenteado com performances de dança da Companhia Ánsar, recital de poemas e apresentações musicais. O artista e grafiteiro Celio Alma, 41 anos, responsável pela pintura de uma grande parede dentro do CEAT, levou a família para prestigiar a cerimônia.
“Fui convidado para pintar, aqui dentro do CEAT, um painel com inspiração na arte urbana. Foi um enorme prazer, pois passei minha vida inteira em Itaboraí e o meu trabalho é a arte. Não lembro de ter um projeto dessa proporção dentro da cidade”, conta o artista, que trabalha há 25 anos como grafiteiro.
Para encerramento da programação, foi realizada a introdução à “Imersão Burburinho”, programa que visa expandir o processo de capacitação dos fazedores de cultura de Itaboraí e fará parte da grade do CEAT.
O equipamento cultural nasce dentro do projeto “Energia para Transformar”, patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela ENEL, com apoio da Escola da Cultura e da Prefeitura de Itaboraí. O projeto conta com realização do Burburinho Cultural e Vila Musical.
Os interessados poderão escolher dentre as seguintes áreas: Dança Urbana/Hip Hop, Ballet, Dança de Salão, Percussão, Violão, Coral, Teatro, Animação Digital, Criação de Games, Design Gráfico, Edição de Imagens, Edição de Vídeo, Youtube e Conteúdo para Redes, Confeitaria, Design de Bolos, Pizzaiolo, Salgados para Eventos, Bartender e Garçom/Maitre.
As inscrições para os cursos começaram hoje e devem ser realizadas através do site www.energiaceat.com.br. A Casa Escola de Arte e Tecnologia fica localizada na Avenida 22 de Maio, n° 3677, Outeiro das Pedras, e funciona de terça a sábado, das 13h às 21h.
Postado por SECEC-RJ em 12/mar/2022 -
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) publicou em Diário Oficial, nesta sexta-feira (11/3), a listagem final de contemplados de dois editais que fazem parte do Pacto Cultural RJ: o “Povos Tradicionais Presentes RJ” e o “Rua Cultural RJ”. As duas chamadas públicas somam investimento de R$ 11 milhões no setor cultural fluminense.
“Os editais do nosso Pacto Cultural RJ já estão entrando na fase de habilitação e pagamento dos artistas. A retomada cultural é essencial para o setor artístico do estado, e não estamos medindo esforços para que ela aconteça em todo o território fluminense, incentivando a cultura rica e plural do Rio de Janeiro”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
Os proponentes contemplados no “Povos Tradicionais” terão o período das 9h do dia 14 de março até às 18h do dia 27 de abril para informar os dados bancários na plataforma Desenvolve Cultura e anexar a documentação obrigatória para contratação, conforme edital. Já no caso do “Rua Cultural”, o prazo é um pouco menor, começando na mesma data e se encerrando às 18h do dia 12 de abril.
As listas dos contemplados nos dois editais podem ser visualizadas no Diário Oficial, através dos links: http://www.ioerj.com.br/portal/modules/conteudoonline/mostra_edicao.php?session=VWtSck5VMUVaM2ROUkdOMFQwVktSRkZwTURCUmVsRTFURlZKZUUxNldYUlBWRTB3VVd0V1EwOVZVWGhTUkdNeVRWUlpNRTU2UVhoT1JFVjVUVUU5UFE9PQ==
O “Povos Tradicionais” vai premiar 123 projetos, com investimento total de R$ 5 milhões. O objetivo principal do edital é preservar a memória, a ancestralidade e o patrimônio cultural fluminense.
As premiações do ficarão divididas entre 35 projetos de pessoas jurídicas, no valor de R$ 80 mil cada; e 88 propostas de pessoas físicas, no valor de R$ 25 mil cada uma. Serão aceitas manifestações culturais nas áreas de música, dança, teatro, circo, audiovisual, leitura e literatura, museu e memória, patrimônio cultural, artes plásticas e visuais, moda e gastronomia.
São considerados povos tradicionais para o edital: povos indígenas; comunidades quilombolas; povos e comunidades de terreiro e comunidades de matriz africana; povos ciganos; pescadores artesanais; extrativistas; extrativistas costeiros e marinhos; caiçaras; faxinalenses; benzedeiros; ilhéus; raizeiros; geraizeiros; caatingueiros; vazanteiros; veredeiros; apanhadores de flores sempre vivas; pantaneiros; morroquianos; povo pomerano; catadores de mangaba; quebradeiras de coco babaçu; retireiros do Araguaia; comunidades de fundos e fechos de pasto; ribeirinhos; cipozeiros; andirobeiros e caboclos.
Com uma premiação total de R$ 6 milhões, a chamada pública visa fomentar a produção cultural urbana em território fluminense. Serão selecionadas 48 ambientações urbanas que utilizem as seguintes linguagens artísticas: grafite, stencil, pintura livre, mosaico, sticker, lambe-lambe, muralismo, pintura mural, entre outros. Os escolhidos receberão o valor de R$ 125 mil para realização do projeto.
As propostas precisam contemplar no mínimo 100m² de ativação cultural, sendo obrigatória a realização de contrapartida, detalhada em edital. É necessário que pelo menos três artistas estejam incluídos nas criações, vinculados a apenas uma pessoa jurídica.
Também é indispensável que o proponente esteja sediado no Rio de Janeiro e comprove atuação cultural há pelo menos um ano. O mesmo período de experiência é exigido de cada artista, que também precisa ser morador do estado.
Postado por SECEC-RJ em 11/mar/2022 -
A cidade de Itaboraí terá um novo equipamento de arte e educação, com cursos e atividades gratuitas para a população. A Casa Escola da Arte e Tecnologia (CEAT) será inaugurada na próxima segunda-feira (14), às 12h30, no bairro Outeiro das Pedras. O espaço faz parte do projeto “Energia para Transformar”, patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela ENEL, com apoio da Escola da Cultura.
A CEAT vai garantir quatro espaços para cursos e atividades: biblioteca, midiateca e palco de atividades culturais; cozinha industrial para cursos na área de Gastronomia; sala multiuso para formações nas áreas de Artes e Expressões; e laboratório para cursos de Artes Técnicas. Serão 19 cursos gratuitos com ciclos de cinco meses de duração, proporcionando a oferta de 280 vagas imediatas para alunos de todas as idades.
“Dentro da Secretaria, trabalhamos com muita transparência e empenho para universalizar o acesso à cultura no Rio de Janeiro. Por este motivo, estamos aqui, enquanto Estado, para incentivar projetos como este, que possibilitem a capacitação de fazedores de cultura não só na capital, mas também no interior. A população de Itaboraí só tem a ganhar com essa iniciativa”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
Os interessados poderão escolher dentre as seguintes áreas: Dança Urbana/Hip Hop, Ballet, Dança de Salão, Percussão, Violão, Coral, Teatro, Animação Digital, Criação de Games, Design Gráfico, Edição de Imagens, Edição de Vídeo, Youtube e Conteúdo para Redes, Confeitaria, Design de Bolos, Pizzaiolo, Salgados para Eventos, Bartender e Garçom/Maitre.
As inscrições para os cursos começam no dia da inauguração do CEAT e devem ser realizadas através do site www.energiaceat.com.br. A Casa Escola de Arte e Tecnologia fica localizada na Avenida 22 de Maio, n° 3677, Outeiro das Pedras. O evento de inauguração será aberto ao público.
O projeto conta com realização do Burburinho Cultural e Vila Musical, apoio da Escola da Cultura RJ e patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e ENEL.
12h30 – Início das performances e chegada das autoridades;
12h30 às 13h20 – Circuito de performances com a Companhia Ánsar;
13h – Abertura para o público;
13h20 às 13h30 – Fala da Secretária de Cultura e Economia Criativa, Daniele Barros;
13h30 às 13h50 – Fala do Relator da Lei Aldir Blanc e da Lei Paulo Gustavo, Deputado Federal Áureo Ribeiro;
13h50 às 14h – Fala do representante da ENEL;
14h às 14h20 – Fala do Secretário de Cultura de Itaboraí, Roberto Costa;
14h20 – Fala da Priscila Seixas e do Thiago Ramires, da Burburinho Cultural, e chamada para a apresentação de Carimbó;
14h30 às 14h45 – Apresentação no palco;
14h45 às 15h – Intervalo para coffee break;
15h – Abertura do Imersão Burburinho: formação para fazedores de cultura.
A Burburinho Cultural é uma empresa de cultura fundada em 2006, especializada em gestão criativa de projetos culturais, com a missão de multiplicar as formas de participação na indústria da cultura, desenvolvendo mecanismos e estratégias para criação de parcerias entre os fundos públicos de incentivo e as iniciativas privadas, em prol de empreitadas culturais com efeitos concretos, de curto, médio e longo-prazo.
Atualmente gerenciada por Priscila Seixas e Thiago Ramires, a produtora atua em diversos segmentos da arte, cultura e educação em grande parte do país.
A Companhia Ánsar é uma escola brasileira de teatro fundada em abril de 2000, em Itaboraí – Rio de Janeiro, onde um grupo de artistas locais fundou a companhia, em que pese o “amadorismo” pretendido inicialmente, décadas de invejável e apaixonado profissionalismo fariam da Cia. Ánsar parte importante da história e da cultura itaboraiense, seja como celeiro de talentos, seja como templo do teatro e das artes.
A Vila Musical visa democratizar a formação musical no Estado do Rio de Janeiro. A escola prevê o aprendizado livre, através da construção do olhar para o aluno sobre duas óticas: como aprendiz e como cliente. Durante as aulas de instrumentos pode-se abordar percepção dos sons, intervalos dos sons, apreciação musical, análise das partituras, conhecimento de história da música, interpretação, origens de estilos, suas influências, etc.
Postado por SECEC-RJ em 09/mar/2022 -
A Biblioteca Parque de Maguinhos (BPM) sediará, no próximo dia 17, seminário com o tema “Elaboração de Projetos Culturais”. O foco será a capacitação de fazedores de cultura, com palestra para 200 profissionais do setor. As inscrições serão realizadas de forma on-line.
O evento faz parte das ações da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) dentro do programa Cidade Integrada e conta com realização da Escola da Cultura RJ, em parceria com o Sebrae.
“Esta é mais uma etapa fundamental do nosso Favela Criativa que queremos antecipar desde já. Identificamos com as conversas realizadas com fazedores de cultura da região a necessidade de apoio imediato na formação de projetos culturais para que mais artistas possam ingressar na política de editais. Estamos procurando qualificar os profissionais para uma melhor elaboração, execução e prestação de contas dos seus projetos em todo estado”, explica a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
Através de uma cartilha que reúne técnicas e procedimentos, o Sebrae busca capacitar o empreendedor cultural, ou fazedor de cultura, para que o seu projeto seja devidamente executado, de acordo com as legislações vigentes.
“Este é o objetivo da Escola da Cultura: atuar na formação e capacitação dos nossos fazedores de cultura em todo território fluminense. Por este motivo, buscamos a parceria com o Sebrae, que tem nos atendido sempre com muito carinho, para executar ações, seminários e palestras para a classe artística”, ressalta Claudia Viana, subsecretária de Estado de Cultura e Diretora da Escola da Cultura RJ.
A cartilha garante uma oportunidade de aperfeiçoamento da prática do projeto, potencializando as chances em futuros editais. A palestra conta com textos de fácil entendimento, em formato dinâmico e interativo.
Data: 17/03 (quinta-feira)
Horário: 16h
Local: Cine Teatro – Biblioteca Parque de Manguinhos
Vagas: 200
Plataforma de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfR6oxY9yCBxQeNeOBVdUgO5aicPO_dG6OlIJJocfJQxYXzWQ/viewform
Postado por SECEC-RJ em 07/mar/2022 -
O projeto Formação, Arte e Sustentabilidade nas Escolas (FASES) foi lançado nesta segunda-feira (07/03), durante cerimônia realizada na Biblioteca Parque Estadual – Centro. A iniciativa estende-se ao longo de todo mês de março e vai atender 250 escolas públicas, em 50 cidades do estado. O programa foi idealizado pela produtora Universus e conta com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e da distribuidora de energia Enel Rio.
Com base em uma metodologia que une cultura, educação, meio ambiente e acessibilidade, o projeto FASES conta com três eixos de execução: seminário on-line para professores, circulação teatral nas escolas e distribuição de livro temático para alunos e educadores.
“Através da Lei de Incentivo à Cultura, podemos permitir que o Estado incentive e democratize a cultura em todo o território fluminense. O projeto FASES tem exatamente este conceito e propósito. Ele contribui para a retomada das atividades escolares, motivando os professores a trabalharem uma temática tão importante atualmente como a educação ambiental”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
Para a diretora geral do projeto, Priscylla Mesquita, a articulação entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil são fundamentais para a efetivação de políticas que integrem educação, cultura e meio ambiente.
“Quando os esforços se unem na mesma direção, os resultados são as mudanças que tanto almejamos”, destaca Mesquita. Diretora artística e pedagógica do projeto, Flávia Fernandes complementa: “A cultura tem o poder de transformar a visão de mundo de uma sociedade. Atrelada à educação ambiental, torna-se ferramenta potente e necessária aos tempos em que vivemos”, conclui.
Durante o encerramento do evento, cerca de 30 alunos da Escola Municipal Hermínia Caldas, em Duque de Caxias, assistiram à peça “UPA – Uma Aventura Cósmica”, por intermédio da Escola da Cultura. A apresentação teatral, que faz parte de um dos eixos do programa FASES, vai circular por outras cinco cidades do Rio de Janeiro: Duque de Caxias, Magé, Silva Jardim, Rio das Ostras e Quissamã.
A cerimônia de lançamento ainda contou com participação do gerente de sustentabilidade da Enel, Leonardo Soares, e de secretários de Cultura e de Educação de municípios participantes do FASES.
Para mais informações, o projeto disponibiliza o site oficial, através do link www.projetofases.com.br.
O livro “Eu, você, o mundo: As 3 Ecologias no Ambiente Escolar”, de Flávia Fernandes, é uma publicação especialmente desenvolvida pelo projeto FASES para distribuição gratuita nas 250 escolas atendidas. Além dos 1500 exemplares físicos, será disponibilizada uma versão em e-book no site oficial. O livro apresenta uma metodologia para o exercício prático da educação ambiental na escola e em outros ambientes educativos.
O seminário FASES para professores ocorre de 28/03 a 01/04. Gratuito, on-line e aberto para professores de todos os níveis de ensino, o seminário será composto por palestras, rodas de conversa com pesquisadores, professores e gestores da educação e da cultura, além de oficinas de formação em educação ambiental. Serão também homenageados educadores com práticas inovadoras na área da educação ambiental.
As inscrições ficam disponíveis no site www.projetofases.com.br entre 09 e 22 de março. No dia 25/03 será realizada a divulgação dos 150 selecionados e, entre os dias 28/03 e 01/04, acontece a realização do seminário pelo Youtube, através do @projetofases. O público-alvo são professores da rede pública de ensino.
Após a estreia em capital fluminense durante o lançamento do projeto FASES, o espetáculo “UPA – Uma Aventura Cósmica” vai circular por cinco cidades do Rio de Janeiro, em um total de 17 apresentações acessíveis em Libras, por escolas de Duque de Caxias, Magé, Silva Jardim, Rio das Ostras e Quissamã.
A peça teatral se passa em uma Unidade Planetária de Atendimento (UPA), um pronto-socorro para estrelas, cometas e planetas, onde trabalham a sábia estrela anciã, Dr Salud, e seus assistentes Celeste e Salvador. Em um dia aparente de folga, os três são surpreendidos com a chegada de uma paciente inesperada, a Terra. Nesta aventura cósmica, Dr Salud, Celeste e Salvador são convidados a conhecer mais sobre o nosso planeta. Flávia Fernandes assina o texto e direção do espetáculo com o jornalista e escritor Thiago Andrade.
Postado por SECEC-RJ em 04/mar/2022 -
O Dia Internacional da Mulher (08) terá dupla comemoração no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ): homenagem a Chiquinha Gonzaga através do concerto “Encontro com Chiquinha Gonzaga”; e o lançamento no Brasil do documentário Explante, de Ingrid Gerolimich, ambos na Sala Mário Tavares. A programação começará às 17h com o concerto e, às 19h, acontece a exibição do filme.
Com a soprano Georgia Szpilman, e participações da pianista Maria Luisa Lundberg e do clarinetista Moises Santos, o Encontro com Chiquinha contará um pouco sobre a trajetória da renomada musicista. O outro destaque da noite, o Explante, traz um debate sobre a pressão estética e suas consequências na vida da mulher, com Ellen Paes – apresentadora e editora-chefe do Canal Saúde da Fiocruz; Joana Novaes – psicanalista e coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-RIO; Wescla Vasconcelos – apresentadora do programa Transcinema e militante da causa LGBTQI+ e com a própria Ingrid Gerolimich – que passou pelo procedimento.
Vale lembrar que o implante de silicone é a cirurgia plástica mais procurada no mundo. De acordo com o último censo (2018), realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, totaliza 1.8 milhão de cirurgias de implante de silicone ao ano em todo o planeta e o Brasil é o campeão neste quesito.
É uma retrospectiva política e social da época em que viveu Chiquinha. Em uma conversa com a “plateia” Georgia Szpilman revive as ousadias e vitórias da grande musicista. A conversa é mesclada com algumas das mais importantes composições da maestrina. A cantora é acompanhada por Maria Luisa Lundberg ao piano e por Moises Santos, na Clarineta.
Aos nove anos, meiga, criança; aos treze, filha pretendente. Piano, bordado e dote preparam o destino de uma mulher. Assim, era a vida de uma moça na época de Chiquinha Gonzaga. De acordo com os padrões daquele período, Chiquinha casou-se quase menina, porém, jamais deixou que o marido a afastasse da música. No entanto, com temperamento forte e uma paixão arrebatadora pela música, ela teria uma vida diferente e hoje é lembrada como desafiadora do rígido regime patriarcal, por sua luta abolicionista e pela defesa do direito dos socialmente excluídos.
Depois de lançar em Portugal, a documentarista, socióloga, psicanalista e colunista da Revista Fórum,Ingrid Gerolimich, apresenta no Brasil o filme EXPLANTE. A partir da própria experiência, de sofrer diversos sintomas no corpo pelo simples fato de utilizar o silicone no peito, Ingrid resolveu fazer o explante. E mais do que isso, através de um documentário, decidiu mergulhar fundo em questões importantes que afetam a vida de muitas mulheres, trazendo à tona as consequências de introduzir no corpo próteses nos seios. O documentário aborda o tema das cirurgias estéticas e o crescente movimento de mulheres que estão fazendo o chamado Explante, que é a retirada das próteses, seja pela sua relação com essas doenças, como também por um exercício de maior aceitação do corpo. A diretora filmou todo o processo da sua cirurgia, entrevistou mulheres que passaram pelo procedimento, como também conversou com os maiores especialistas sobre o tema, nacionais e internacionais.
No filme Explante, Ingrid questiona a necessidade de se submeter a essa moda, aborda como a pressão estética sobre os corpos femininos tem colocado em risco a vida das mulheres, e revela que o “ficar mais bonita” ou tentar fazer parte do modelo de beleza imposto pela sociedade, pode trazer sequelas graves
Programação Especial no Dia Internacional da Mulher
Data: 08 de março de 2022
Horário: 17h30 – Encontro com Chiquinha Gonzaga, no Foyer do TMRJ
19h – Lançamento documentário Explante, de Ingrid Gerolimich, na Sala Mário Tavares – após a exibição do filme haverá debate
Endereço: Av. Alm. Barroso, 14/16 – Centro – Anexo do Theatro
Entrada franca
Classificação: Livre
Postado por SECEC-RJ em 04/mar/2022 -
O tom alegre e festivo tomou conta da primeira reunião entre o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ), sede Lapa, e o Grêmio Recreativo Cacique de Ramos. De um lado, a instituição museológica que preserva e salvaguarda a cultura brasileira há 56 anos; do outro, o Bloco fundado pelo Mestre Bira Presidente, referência do carnaval carioca há 61 anos. Juntos, celebraram em fevereiro, um protocolo de intenções que tem por objetivo promover e realizar ações integradas de projetos e programas que desenvolvam a arte e a cultura do Rio de Janeiro.
“Em cada esquina desse país, em cada bar, palco e nos fundos dos quintais, cada roda de samba tem um pouco do Cacique de Ramos. E esta memória está preservada aqui no Museu por meio dos discos, depoimentos para a posteridade, fotos, partituras, objetos e documentos textuais, informações preciosas sobre o samba e sobre a maior festa popular do mundo, o carnaval. Tudo à disposição do Cacique”, afirmou o Presidente do MIS-RJ, Cesar Miranda Ribeiro.
As ações visam estabelecer empréstimo e trânsito de acervo entre o Centro de Memória do Grêmio Recreativo Cacique de Ramos e a Fundação Museu da Imagem e do Som, seguindo as normas de proteção estabelecidas pelas instituições; e a participação do Bloco Cacique de Ramos no Programa Frequência MIS.
“As emoções ficam afloradas quando falamos do Cacique de Ramos. Esta iniciativa vai dar mais visibilidade a um segmento que é a cara do Rio de Janeiro e do povo fluminense: o samba. Através deste acordo de contribuição, as duas instituições vão contribuir e se beneficiar mutuamente”, explicou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
Para Bira Presidente, porta-voz do Bloco Cacique de Ramos, respeito, gratidão e amizade nortearam o encontro.
“Eu devo muito ao MIS, e não é só por hoje, não. Sempre tive portas abertas aqui. Adoraria, em forma de gratidão e por entender a potência deste lugar, ter uma ala do MIS no nosso Bloco”, ressaltou Bira.
A primeira reunião para celebração do acordo aconteceu entre o presidente do MIS, Cesar Miranda Ribeiro; a coordenadora do setor de Memória Institucional do MIS, Aline Soares; o líder do grupo, Bira Presidente; o gestor do Cacique, Márcio Nascimento; o vice-presidente, Walter Pereira; e o historiador Walter Pereira Jr. O termo de parceria deve ser assinado ainda neste mês.
Postado por SECEC-RJ em 04/mar/2022 -
Referência arquitetônica no município de Três Rios, o Casarão de Generozo Portella foi tombado, na última semana, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Outros dois imóveis no mesmo quarteirão foram definidos como bens especialmente tutelados, compondo o conjunto visual do local preservado.
O Casarão foi construído no final do século XIX para servir como residência. Ao longo dos anos, em parceria com a prefeitura local, o imóvel passou a funcionar como uma escola. De acordo com a diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho, o ato do tombamento é de vital importância para a preservação e manutenção da memória fluminense.
“Nossa equipe tem trabalhado com o objetivo de reafirmar os papéis de proteção e de fiscalização conferidos legalmente ao Instituto. Esperamos que este espaço seja ocupado de forma que valorize sua importância histórica e cultural para a cidade de Três Rios”, ressalta.
Além do tombamento do Casarão de Generozo Portella, mais dois imóveis foram definidos como bens tutelados: o antigo Cine Rex e o Edifício Irmãos Chimelli. A diretora do Inepac explica o motivo.
“Todo bem tombado tem uma área de ambiência definida e, dentro dela, podem existir imóveis que conversem de certa forma – seja por estilo arquitetônico, período de construção ou por também possuírem valor cultural, mas não o suficiente para um tombamento próprio. Desta forma, esses imóveis foram incluídos para compor o conjunto visual junto com o bem tombado”, conclui Ana Cristina Carvalho.
A fachada principal, voltada para a Praça Salim Chimelli (Rua Nelson Viana), apresenta rica decoração, com arquitrave sustentado por mísulas, platibanda e frontão com medalhão em leque. As entradas se dão por varandas nas fachadas laterais, uma na Rua Nelson Viana, decorada por lambrequim e paravento rendilhado, e outra na Rua da Maçonaria, com paravento de caixilhos para vidros coloridos.
O Casarão fica localizado na Rua Nelson Viana, nº 135.
Este é o segundo bem tombado pelo Inepac em 2022. Em fevereiro deste ano, o terreiro de candomblé Egbe Ile Iya Omidaye Asé Obalayo, em Sacramento – São Gonçalo, pertencente aos povos tradicionais de matrizes africanas, foi o primeiro patrimônio tombado. O local possui grande relevância cultural e social para os municípios do leste da Região Metropolitana do Estado.
O terreiro está em funcionamento há mais de 50 anos e acolhe psicologicamente, religiosamente e socialmente centenas de pessoas por mês. O espaço ainda aborda temas atuais durante os encontros, como direitos humanos, direito da mulher e igualdade social e racial.