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Conselho Estadual de Políticas Culturais tem novo presidente

Postado por SECEC-RJ em 10/jun/2024 -

O Conselho Estadual de Políticas Culturais (CEPC) tem um novo presidente: Tales Gomes. A votação foi realizada no início deste mês e promoveu o revezamento, garantido em Lei, passando a presidência do poder público para a sociedade civil, em um novo mandato de dois anos.

Petropolitano radicado no Rio de Janeiro, Tales Gomes tem 36 anos. Iniciou sua carreira no Coral dos Canarinhos de Petrópolis, onde cantou por mais de 10 anos. Estudou história da música, teoria, solfejo, ritmo e instrumentos musicais e apresentou-se em importantes palcos do Brasil, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala Cecília Meireles (RJ), Sala São Paulo, Teatro Guaíra (Curitiba), dentre outros, além de igrejas históricas. Com anos de estrada, agora, suas atenções se voltam à promoção de políticas públicas para o setor cultural fluminense. 

  • Quais os principais desafios durante o próximo ano?

Os principais desafios incluem a implementação dos mecanismos de repasse e execução dos recursos da PNAB, garantindo que estes cheguem de forma justa e eficiente a todos os estados, municípios e Distrito Federal. Outro desafio será a capacitação dos gestores locais e dos agentes culturais, para que possam acessar e utilizar os recursos de maneira adequada, além de assegurar transparência e prestação de contas em todo o processo. Outro elemento importante é o de ajudar a gestão com dados que subsidiem a tomada de decisão. Precisamos fortalecer a cultura com base em dados, criando o Observatório de Cultura do Estado, que, junto com o Sistema de Indicadores Culturais, vai contribuir para o mapeamento do setor e de análises que ajudem na criação de políticas públicas estruturantes.

  • De que forma você enxerga o papel do conselho durante a execução da PNAB?

A Secerj realizou uma consulta pública que obteve quase mil respostas em uma mobilização importante com participação do Conselho e de todo o Estado do Rio. Participamos ainda da audiência com a comissão da cultura da ALERJ para uma escuta com a sociedade civil. Depois disso, o plano de ação foi revisado e aprovado pelo Conselho. Agora, o CEPC vai assumir a função de acompanhar e fiscalizar a execução da PNAB.
  

  • Agora que a presidência passou do poder público para a sociedade civil, de que forma você entende que pode contribuir para a política pública cultural do estado?

Como representante da sociedade civil na presidência do CEPC, pretendo contribuir trazendo uma perspectiva mais próxima das realidades e necessidades dos agentes culturais e dos setores e territórios onde eles atuam. Queremos facilitar o diálogo entre o poder público e os setores culturais, assegurando que as políticas sejam realmente efetivas e respondam às demandas de quem está na ponta. Isso fortalece a democratização do acesso aos recursos e incentiva a diversidade no setor cultural. Além disso, entendo que o CEPC pode ser mais propositivo, atuando para que projetos importantes sejam executados, como a criação do Observatório Permanente de Cultura do Estado. 

Reunião ordinária da eleição e troca de presidência entre Eric Herrero, representante do poder público, e Tales Gomes
  • Gostaria de deixar uma mensagem final para os produtores e agentes culturais?

A todos os produtores e agentes culturais, gostaria de reafirmar o compromisso do CEPC com a valorização e o fortalecimento da cultura em nosso estado. Os representantes da sociedade civil no CEPC são a voz da sociedade no Conselho e devem ser acessados quando os fazedores de cultura precisarem. Sejam ativos, propositivos e cobrem uma atuação dos seus representantes. A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura é uma oportunidade histórica para consolidarmos um sistema de financiamento contínuo e estruturado. Contem com o CEPC para ser uma voz ativa na defesa dos interesses culturais e para assegurar que cada recurso seja utilizado de forma transparente e eficaz.

Tradicional Cine Santa Teresa é reinaugurado

Postado por SECEC-RJ em 10/jun/2024 -

Entre os bairros mais charmosos e tradicionais do Rio de Janeiro, Santa Teresa é conhecido por seus bares, restaurantes e paisagens turísticas. Mas agora, a sétima arte voltará a ser uma opção de lazer para os moradores e visitantes. O popular Cine Santa retornou às atividades na última sexta-feira (7/06), após quatro meses de espera, com uma grande festa gratuita de reabertura para a população. A casa, localizada no famoso Largo dos Guimarães, passou por reforma após ser contemplada no edital de Apoio aos Espaços de Audiovisual, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj). 

“O cinema de rua desempenha um papel importante na formação de público e plateia, mas também no resgate da história de um determinado local. No ano passado, lançamos o maior pacote de fomento da história do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, com investimento de R$ 139 milhões ao setor cultural. Foram mais de 1200 projetos contemplados em todo o território fluminense, com foco no segmento de audiovisual, tão afetado durante a pandemia. É muito importante ver essa política pública chegando até a ponta e ajudando espaços como o Cine Santa”, ressalta a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

A história do Cine Santa começou em 2003, em outro ponto do bairro, mas foi em 2005 que se estabeleceu no endereço atual, no Largo dos Guimarães. O projeto foi um dos selecionados na Categoria A, destinada a salas de cinema independentes, e ganhou o aporte de R$ 400 mil. O valor foi utilizado na modernização da estrutura, instalação de rampas acessíveis, banheiros adaptados, iluminação especial e melhoria do sistema de som e imagem. O investimento também possibilitou a ampliação do escopo de atendimento, abrindo portas para ONGs e instituições de ensino participarem de exibições gratuitas. 

“O apoio do poder público é importantíssimo, imprescindível e indispensável. Este tipo de política pública não ajuda só os produtores culturais estabelecidos, mas também cria condições para que pessoas com boas ideias tenham ferramentas para adentrar essa área. Estamos preparados para seguir levando cultura e cidadania para a população através do cinema”, conta Fernanda Oliveira, idealizadora do Cine Santa. 

Apesar de privilegiar filmes ligados à arte, seja nacional ou estrangeiro, o Cine Santa também exibe os famosos “blockbusters”, com a intenção de atender todos os públicos e promover formação de plateia: “Os filmes famosos têm a qualidade de atrair o grande público, o que vai criando o costume da população de ir ao cinema”, completa Fernanda. 

A reabertura foi realizada por meio do edital Apoio aos Espaços do Audiovisual, apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Paulo Gustavo. 

Serviço

O espaço retornou com três filmes em cartaz: “Grande Sertão”, de Guel Arraes; “Meu Sangue Ferve Por Você”, de Paulo Machline; e “Amigos Imaginários”, dirigido por John Krasinski. Moradores de Santa Teresa têm direito a ingressos a preços populares.

Informações de vendas no site: https://cinecasal.com.br/cinema/cine-santa-teresa/

Endereço: Rua Paschoal Carlos Magno, 136 – Santa Teresa.

Com apoio do Estado, Ponto Cine, em Guadalupe, reabre as portas

Postado por SECEC-RJ em 03/jun/2024 -

O maior pacote de fomento da história do Estado do Rio de Janeiro, lançado no fim do ano passado através da Lei Paulo Gustavo (LPG), investiu R$ 139 milhões no setor cultural e ajudou a patrocinar cerca de 1200 projetos em todo o território fluminense. Um deles é o premiado Ponto Cine, cinema popular em Guadalupe, no subúrbio carioca, que conseguiu reabrir as portas após um hiato de quatro anos. O tão esperado retorno foi realizado na última segunda-feira (27/5), com a exibição gratuita do filme brasileiro “A Festa de Léo”, de Luciana Bezerra e Gustavo Melo. 

“O cinema de rua desempenha um papel importante na formação de público e plateia, mas também no resgate da história de um determinado local. E o Ponto Cine retorna para ocupar exatamente esse espaço de prestígio, que tanto merece, na cultura suburbana do Rio. Viva o cinema fluminense e vida longa ao Ponto Cine”, destaca a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

Plateia cheia durante a reabertura do Ponto Cine

O cinema, com 73 lugares, tornou-se ao longo dos anos o maior exibidor de filmes brasileiros do país. Desde filmes independentes até blockbusters, o Ponto Cine sempre privilegiou o cinema nacional mais do que qualquer outra rede de cinemas. Além disso, os ingressos sempre foram populares, custando muito abaixo da média nacional. No último ano de funcionamento, por exemplo, os ingressos custavam R$4,50 (a meia entrada) e R$9,00 (a inteira), destacando, assim, sua vocação de democratização ao acesso às produções audiovisuais.

“A reabertura do Ponto Cine deve-se a São Paulo Gustavo, padroeiro do Cinema Brasileiro. Esse ator que deu tanta alegria ao povo, detentor da maior bilheteria de filmes nacionais e que nos deixou como legado a Lei que leva seu nome, foi através dela que vencemos os Editais de Chamada Emergencial de Apoio aos Espaços do Audiovisual, da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, e o do Viva o Cinema de Rua, do Pró-Carioca Audiovisual, através da RioFilme, graças a eles que estamos de volta prontos para voar”, comemorou Adailton Medeiros, idealizador e diretor do Ponto Cine.

Adailton Medeiros comemorou a reabertura do espaço

Sobre o espaço

O Ponto Cine conta com equipamentos de ponta, poltronas ergométricas e confortáveis, projeção e som de última geração e acessibilidade total. Tudo pensado para dar ao público da Zona Norte da cidade, num dos bairros com menor IDH do município, uma experiência de cidadania plena. O equipamento cultural fica localizado na Estrada do Camboatá, 2300 – Guadalupe. 

A reabertura foi realizada por meio do edital Apoio aos Espaços do Audiovisual, apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Paulo Gustavo. O projeto também foi premiado no edital Viva o Cinema de Rua, que faz parte do Pró-Carioca Audiovisual, programa de fomento da RioFilme, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio.  

Nota de pesar

Postado por SECEC-RJ em 02/jun/2024 -

Artista e ativista cultural do Norte Fluminense, Adriana Moraes de Oliveira faleceu neste domingo aos 52 anos. Natural da cidade de São Fidélis, Adriana era parecerista suplente – representante da sociedade civil – da Comissão de Avaliação de Projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, nas linhas de Teatro e Circo.

Durante a sua vida, atuou como instrutora de dança, educadora social, professora de teatro e coreografa, além de outras ocupações dentro do universo da cultura. A equipe Sececrj presta condolências aos amigos e familiares de Adriana Moraes e agradece às contribuições prestadas à cultura fluminense. 

Escola da Cultura completa três anos capacitando artistas e produtores fluminenses

Postado por SECEC-RJ em 24/Maio/2024 -

Criada para promover inclusão social e qualificação dos agentes públicos e privados, a Escola da Cultura, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), completa três anos neste domingo (26/05). E, durante este período, o programa atendeu cerca de 210 mil pessoas e ajudou a capacitar milhares de fazedores de cultura em todo o estado, mudando a vida de muitos artistas e produtores.

Dentro desta realidade de mudança de paradigmas e descentralização do acesso à cultura, Tiago Dumard, 38 anos, foi um dos beneficiados pelas aulas de capacitação da Escola da Cultura. Nascido em Teresópolis e artista há mais de 24 anos, ele conseguiu alavancar o seu projeto de artes integradas, que incorpora aspectos da literatura, teatro, dança e música, e percorrer o estado todo com sua trupe.

“Fazer cultura no interior do estado é uma luta feroz e um ato de resistência. A Escola da Cultura veio para nos ajudar a elaborar, executar e prestar contas dos projetos. Depois que fomos contemplados no primeiro edital, o Retomada Cultural, continuamos ganhando não só pela Secec, mas por outras instituições, como o Sesc e Sesi. Para a gente, nos emociona ter esse reconhecimento e nos traz a condição de conseguir realizar sonhos. Essa oportunidade muda paradigmas e ajuda a ocupar lugares que historicamente ficaram reservados aos produtores da capital”, revela Dumard. 

Tiago Dumard realizando apresentação teatral para estudantes

Desde a sua criação, em 26 de maio de 2021, a Escola da Cultura conseguiu atender artistas e produtores culturais dos 92 municípios fluminenses. O programa de formação e qualificação tem como foco o aperfeiçoamento dos fazedores de cultura para que eles possam estar preparados quando participarem de editais públicos ou privados, com formações que englobam temas como elaboração de projetos, execução de projeto, prestação de contas e captação de recursos.

“Completamos três anos com essa política pública existindo e mudando a vida dos fazedores de cultura fluminenses. Com o auxílio de grandes parceiros, conseguimos executar diversas ações e atender empresas, equipamentos públicos e instituições, chegando a todas as cidades do estado. É a cultura gerando emprego, renda e oportunidade para as pessoas”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Danielle Barros durante capacitação da Escola da Cultura na Rio Artes

Ao longo deste período, a Escola da Cultura contou com o apoio de projetos incentivados, como o Energia para Ler, Casa Escola de Arte e Tecnologia (CEAT) e a Escola de Patrimônio, e de parceiros institucionais importantes, como o Sebrae e empresa Caçula, para promover formação cultural e auxiliar a produção criativa. 

“Nossa intenção ao criar a Escola da Cultura foi de garantir apoio aos municípios, incentivando atividades em todo o estado. O impacto na economia local e na geração de renda tem sido de grande importância desde o início do programa”, destaca a subsecretária adjunta e diretora da Escola da Cultura, Claudia Viana.

Escola completa três anos – Mais sobre:

Criada a partir do Decreto nº 47.620, de 26 de maio de 2021, a Escola da Cultura, programa de formação e qualificação cultural, já estava prevista no artigo 11 da Lei Estadual nº 7035/2015, mas foi implementada apenas cerca de seis anos depois, durante a gestão do governador Cláudio Castro e da Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Os interessados em saber mais sobre o programa podem entrar em contato pelo e-mail escoladaculturarj@cultura.rj.gov.br ou acompanhar as informações pelas redes através do @sececrj. 

Governo regulamenta Lei da Cota de Tela Estadual

Postado por SECEC-RJ em 23/Maio/2024 -

O governador Cláudio Castro instituiu, nesta quinta-feira (23/5), uma iniciativa pioneira no país. A partir de agora o Estado do Rio de Janeiro conta com a Lei de Cota de Tela Estadual, que regulamenta a quantidade mínima de exibição de 135 sessões de obras cinematográficas brasileiras por sala de cinema, anualmente, com uma variedade mínima de três títulos nacionais de longa-metragem.

O projeto legislativo é de autoria do deputado estadual Munir Neto, que esteve presente na cerimônia de formalização realizada no Jardim de Inverno do Palácio Guanabara. A autoridades estaduais e representantes do setor, Castro destacou que o dia de hoje representa a conquista de mais oportunidades para os fluminenses.

“A Lei de Cota de Tela é um incentivo à cultura, ao audiovisual e ao turismo fluminense. As produções audiovisuais nacionais são uma grande oportunidade de levar o estado do Rio para o mundo inteiro e esse incentivo é fundamental para que a gente consiga efetivar isso”, afirmou o governador Cláudio Castro.

Para a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros, esta ação conjunta entre legislativo e executivo é mais uma prova do compromisso da gestão com o segmento de audiovisual, que foi tão afetado durante a pandemia. O Rio de Janeiro é o primeiro estado do país a garantir, de forma legal, que a lei seja cumprida.

“A cota de tela vai garantir mais visibilidade às produções nacionais, fortalecendo o setor e impulsionando o mercado. Vamos poder ver o investimento feito através da Lei Paulo Gustavo, que concedeu mais de R$ 88 milhões e premiou quase 350 projetos, chegando aos cinemas das mais diversas cidades do território fluminense. O audiovisual movimenta toda cadeia produtiva da cultura e temos trabalhado para que o segmento seja cada vez mais valorizado”, ressaltou Danielle Barros.

A cota de tela é adotada em países que são referência na produção audiovisual, como Coreia do Sul, Espanha e Itália. Atualmente, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) também está investindo na ampliação da rede de cinemas no interior do estado. Já foram entregues salas de cinema em cinco cidades e outras três serão lançadas ainda em 2024.

O projeto que resultou na lei foi elaborado pela Frente Parlamentar do Audiovisual da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em parceria com entidades do mercado, como Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA), Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (SICAV), Associação dos Distribuidores Brasileiros (ADIBRA) e Brasil Audiovisual Independente (BRAVI).

Últimos dias para o Cadastro Fluminense da Capoeira

Postado por SECEC-RJ em 21/Maio/2024 -

Os Mestres e Mestras de Capoeira e demais capoeiristas do Rio de Janeiro têm menos de um mês para preencher a inscrição no Cadastro Fluminense da Capoeira. A iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj), através do Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), fica aberta até o dia 15 de junho e visa mapear as atividades realizadas nos 92 municípios. O órgão planeja lançar políticas públicas de fomento para o segmento e, para participar dos certames, será necessário estar com o cadastro em dia.

“Essa ação demonstra que estamos atentos à gestão compartilhada que concorre a todos os entes quando se trata da salvaguarda do patrimônio cultural imaterial. A Roda de Capoeira e o Ofício de Mestra e Mestre de Capoeira são bens culturais de todos os cidadãos brasileiros, incluindo todos que habitam os 92 municípios do RJ, e nós, enquanto poder público, devemos cumprir com o papel de garantir que tais bens sejam protegidos”, ressalta Ana Cristina Carvalho, diretora do Inepac.

A iniciativa foi estabelecida com o objetivo de construir informações sobre a prática da capoeira e o ofício dos Mestres e Mestras no estado, como base para a elaboração de políticas públicas que contemplem o segmento e salvaguardem os bens culturais relacionados à prática.

O Cadastro deve ser realizado de forma online e todos os documentos comprobatórios precisam ser enviados até o dia 15 de junho. Quem já iniciou o processo de inscrição mas ainda não enviou os documentos, tem até a data anunciada para fazê-lo. É importante destacar que a realização do cadastro é condição fundamental para que os Mestres e Mestras participem e concorram aos mecanismos de fomento que serão criados.

Serviço

Link para cadastro: https://forms.office.com/r/9vTs6uHTbg

Vídeo explicativo sobre a inscrição: https://www.youtube.com/watch?v=sbzXaUQZNDk

E-mail para envio de documentos: capoeira@inepac.rj.gov.br

História de lutas e conquistas

Os primeiros registros da palavra “Capoeira” correspondem ao início do século XIX. Ela foi desenvolvida de maneiras distintas em cidades portuárias do Brasil Império, como o Rio de Janeiro, Salvador e Recife, e era, então, realizada em sua grande maioria por escravizados africanos de origem banto e, com algumas exceções, por membros do exército e da polícia.

Por muito tempo, a Capoeira sofreu preconceito e foi considerada uma luta violenta, sendo alvo de repressão policial e coibida em âmbito legal. Foram necessárias décadas de desconstrução e conscientização e, a partir de 1930 e 1940, a prática começa a livrar-se, aos poucos, desse estigma e começa a ser reconhecida como um saber genuinamente brasileiro.

A Roda de Capoeira e o Ofício de Mestre e Mestra de Capoeira foram registrados como bens culturais imateriais do Brasil em 2008, por indicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão do Ministério da Cultura (IPHAN/MinC).
 

Organizado em tempo recorde, show dia 19 de maio, no Imperator, terá bilheteria destinada às vítimas da tragédia no RS

Postado por SECEC-RJ em 15/Maio/2024 -

Em prol do Rio Grande do Sul, o Instituto Burburinho Cultural e a Vila Musical se engajam à campanha “Cultura de Mãos Dadas”, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) e RioSolidário. A organização do evento foi realizada em tempo recorde para reunir os artistas que estão no show beneficente domingo, dia 19 de maio, no Centro Cultural João Nogueira Imperator, Méier. Com uma line-up diversificada, a casa abre às 15h. 

O Imperator vai receber nomes como DiBob, Uns e Outros e El Efecto. Toda a renda arrecadada será destinada à compra de mantimentos. “Tivemos menos de 10 dias para convidar os artistas, todos querendo ajudar. No Instituto Burburinho Cultural estamos envolvidos com os preparativos em tempo integral. Nós doamos nosso trabalho. Essa é a primeira ação social em que nos engajamos”, afirma Priscila Seixas, Presidente do Instituto Burburinho Cultural.

A banda de rock alternativo, Uns e Outros, marcará presença no evento

Músico, produtor e gestor da Vila Musical, Rafael Galhardo destaca: “Como artista e produtor, viajo muito para o Rio Grande do Sul. A cultura e a arte têm a ver com celebração, mas também com ajuda humanitária. A sociedade pode se mobilizar cada vez mais. Esse projeto é o primeiro que vamos fazer para ajudar a levantar o RS. Vamos mandar recursos materiais e também afeto, tudo importa agora”, completa.

A banda DiBob será a atração principal da noite

Line-up completa

15h às 15h40: Vem cá minha flor
16h às 16h40: Fogo e Paixão
17h às 17h40: Amigos da Onça
18h às 18h40: Diabo Verde
19h às 19h40: Uns e Outros
20h às 20h40: El Efecto
21h às 21h45: Dibob

Público poderá viver um pouco do carnaval carioca com o Fogo e Paixão

Serviço

Local: Imperator – Centro Cultural João Nogueira
Endereço: Rua Dias da Cruz, 170 – Rio de Janeiro – RJ
Início do Evento: 15h
Classificação: Livre

Ingressos
Inteira: R$ 70
Meia: R$ 35
Meia solidária: R$ 30 e um quilo de alimento

Link para compra: https://showpass.com.br/comprar/1385/show-cultura-de-maos-dadas

Campanha Cultura de Mãos Dadas

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) e o RioSolidario estão disponibilizando diversos pontos de coleta  para arrecadação dos seguintes mantimentos: alimentos da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de limpeza, itens de cama, mesa e banho e ração para pets.

“Precisamos nos mobilizar para ajudar os nossos irmãos gaúchos. Beneficiários da cultura, proponentes, artistas e população: convoco todos para que se juntem a essa ação coletiva e contribuam com a causa. Vamos mostrar a nossa fraternidade e solidariedade neste momento de tanta necessidade”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

Entre os pontos de coleta de doações estão o Theatro Municipal do Rio de Janeiro (TMRJ), na Cinelândia; o Parque Lage, no Jardim Botânico; o Teatro Nova Iguaçu, no Caonze; e o Centro Cultural João Nogueira (Imperator), no Méier. Este último contará com uma doação do cantor Diogo Nogueira, além de ações conjuntas com o Clube do Samba. Toda a logística será realizada pelo RioSolidario, que ficará responsável por realizar a entrega dos produtos arrecadados às autoridades do Rio Grande do Sul.

Data e horário para doação: segunda a sexta-feira, de 10h às 18h (TMRJ); todos os dias, das 13h às 20h (Imperator); todos os dias, das 10h às 17h (Parque Lage).

Endereços
TMRJ: Praça Floriano, S/N – Centro
Imperator: Rua Dias da Cruz, 170 – Méier
Parque Lage: Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico
TNI: Rua Coronel Bernardino de Melo, 1081 – Caonze

Projeto de internacionalização da cultura fluminense terá segunda edição neste ano

Postado por SECEC-RJ em 15/Maio/2024 -

Depois do sucesso da primeira edição do edital de internacionalização da cultura fluminense, realizado em Madri – Espanha, em 2023, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) vai cruzar o continente para desembarcar, desta vez, na Colômbia. A riqueza artística do estado irá passar por seis cidades do país vizinho, promovendo um intercâmbio que celebra a diversidade, com apresentações de teatro, dança, música, artes visuais e urbanas e ações formativas. A chamada pública “Ano Rio-Colômbia”, publicada em Diário Oficial nesta quarta-feira (15/5), fica aberta das 9h do dia 16 até às 18h do dia 31 deste mês e vai premiar 21 projetos, com investimento total de R$ 3,45 milhões.

“Se em 2023, a cultura fluminense tomou conta das ruas, praças e instituições de Madri, com uma expedição que levou 110 artistas e garantiu 30 ativações em um mês, desta vez, a missão internacional será ainda maior. O festival planeja contar com mais de 400 produtores culturais e 70 ações espalhadas pelas cidades colombianas. O objetivo é promover um grande encontro destinado à troca de experiências, através de um diálogo que transcende fronteiras e abre portas para os artistas e instituições que produzem cultura”, explica a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros. 

Apresentação realizada em 2023, em Madri, durante a primeira edição do edital de internacionalização / Foto: Leonardo Ferraz

Todas as propostas deverão ser executadas e apresentadas obrigatoriamente na Colômbia, nas cidades de Medellín, Cali, Bogotá, Santa Fé de Antioquia, San Juan Del Pasto e Mocoa, dentro do calendário da programação do edital. A chamada pública é voltada apenas para pessoa jurídica, com natureza e finalidade culturais. 

Calendário e links úteis

Recebimento de inscrições: 9h do dia 16/5 até às 18h do dia 31/5
Plataforma de inscrição: http://cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura/inscricao/
Email para dúvidas: anoriocolombia@cultura.rj.gov.br
Acesse o edital em: http://cultura.rj.gov.br/wp-content/uploads/2024/05/Edital-RIO-COLÔMBIA.pdf

Conheça as categorias

Categoria A: Festival Música del Pacífico Petronio Álvares

Três propostas contempladas, no valor de 100 mil reais cada, prevendo a realização de apresentações musicais, por grupos de artistas brasileiros residentes no Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Cali. O repertório musical deve ser unicamente de natureza afro-brasileira ou de povos originários.

Os artistas deverão possuir comprovada experiência em atividades ligadas à música por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro, e precisarão realizar duas apresentações. 

Categoria B: Festival Internacional de Teatro de Bogotá

Linha B.1: Cinco propostas contempladas, no valor de 100 mil reais cada, prevendo apresentações teatrais de artistas brasileiros, e com textos de autores brasileiros, residentes no Estado do Rio de Janeiro, a serem realizadas na cidade de Bogotá.

Os proponentes deverão possuir comprovada experiência em atividades ligadas ao teatro por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro, e deverão prever duas apresentações, sendo em uma sala de espetáculos ou nas ruas de Bogotá. 

Linha B.2: Uma proposta contemplada, no valor de 250 mil reais, prevendo a realização de um show musical, como abertura do festival, por artistas brasileiros e com texto de autores brasileiros, residentes no Estado do Rio de Janeiro, a ser executado em Bogotá.
Os proponentes deverão possuir comprovada experiência em atividades ligadas à música por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro, além de comprovação de pelo menos duas atividades ligadas à música realizadas no exterior. 

Categoria C: Confama, Medellín – Artes de La Calle, Santa Fé de Antioquia

Cinco propostas contempladas, no valor de 110 mil reais cada, prevendo realizações artísticas nas linguagens de dança, teatro, música e circo, por grupos de artistas e autores brasileiros, residentes no Estado do Rio de Janeiro, a serem executadas nas cidades de Medellín e Santa Fé de Antioquia.

Os artistas deverão possuir comprovada experiência em atividades ligadas à linguagem escolhida por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro, e precisarão realizar duas apresentações, sendo uma em cada festival.
Vagas: teatro para infância e juventude (1), teatro para adultos(1), show de música (1), circo (1) e dança (1).

Categoria D: Arte Urbana – Museu Aberto de Bogotá

Cinco propostas contempladas, no valor de 70 mil reais cada, prevendo a colaboração entre artistas brasileiros e colombianos para a criação de murais de pintura e grafite nas ruas da cidade de Bogotá.

Os artistas deverão possuir comprovada experiência em atividades ligadas às artes visuais por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro. A proposta deverá prever a ampla colaboração do selecionado para a criação de dois murais urbanos, sendo um na cidade de Bogotá, em setembro, e o outro, na cidade do Rio de Janeiro, em outubro, com tamanho mínimo de 100m². 

Categoria E: Encontros Culturais

Uma proposta contemplada, no valor de 300 mil reais, prevendo a realização de encontros entre fazedores de cultura do Estado do Rio de Janeiro e Colômbia nas seguintes modalidades: seminário sobre patrimônio imaterial, rodada de negócios e carnavais na América Latina.

O proponente deverá possuir comprovada experiência em atividades ligadas à produção de eventos por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro, além de experiência internacional comprovada. 

Categoria F: Internacionalização Artística e Cultural

Uma proposta contemplada, no valor de 1,2 milhão de reais, prevendo a realização de um conjunto de ações específicas de apoio, capacitação, produção, registro e divulgação da programação e dos participantes de todos os festivais e eventos oficiais.

Os proponentes deverão possuir comprovada experiência em atividades ligadas à produção cultural por pelo menos dois anos, no Estado do Rio de Janeiro, além de experiência internacional comprovada.

Sececrj tem programação especial durante a Semana Nacional de Museus

Postado por SECEC-RJ em 13/Maio/2024 -

Na Semana Nacional de Museus, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), por meio da Superintendência de Museus, vai promover uma série de iniciativas, trazendo como tema a reflexão fundamental sobre o papel dos museus como impulsionadores da educação e da pesquisa.

Com o objetivo de fortalecer as políticas públicas no campo museal, os técnicos e servidores da superintendência participarão de palestras e treinamentos destinados à capacitação de profissionais e instituições museais. Na terça-feira (14), a partir das 13h, acontece o MEDIARIO no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro (MHCRJ), localizado no Parque da Cidade, na Gávea. O curso aborda a mediação cultural, articulando os conceitos de mediação e acessibilidade cultural, combinando teoria e prática ao longo de um período formativo. O curso contará com a participação da historiadora e integrante da Rede de Educadores de Museus e Centros Culturais do Rio de Janeiro (REM/RJ), Beatriz Barcelos, abordando o histórico da rede de educadores de museus do RJ e as políticas públicas do campo da educação museal.

Também no dia 14 de maio, às 14h, as museólogas Ingrid Fiorante e Laura Ghelman farão uma palestra sobre o Projeto Reserva Técnica do MHCRJ, abordando a adequação de acondicionamento, documentação e marcação do acervo do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro.

Na quarta-feira (15), às 10h, a Superintendente de Museus e Coordenadora do Sistema de Museus, Lucienne Figueiredo, participará de uma Roda de Conversa, a convite do Museu Marinheiro João Cândido (MMJC). O encontro com autoridades locais será o ponto de partida para discutir o papel do museu na comunidade, as propostas de abertura do espaço e os planos de gestão que nortearão suas atividades. O encontro será realizado no CIEP Brizolão 175 – José Lins do Rego. Endereço: Rua Juparanã- Parque Barreto, São João de Meriti, RJ

Já no dia 25 de maio, ocorrerá a IV Jornada São João Marcos de Museologia Social, em Rio Claro. Em parceria com a Superintendência de Museus, o evento promoverá o tema “Memória e Cidadania: Presente, a Memória do Futuro”, oferecendo um espaço para refletir sobre a memória e sua relação com o exercício da cidadania.

Por fim, no dia 28 de maio, de 10h às 18h, no Museu de Arte do Rio, terão início os preparativos para o 8° Fórum Nacional de Museus. Esta iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em parceria com a Superintendência de Museus e a Gerência de Museus da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), visa debater e articular as demandas do setor museal do Estado do Rio de Janeiro a serem apresentadas no fórum nacional que ocorre em agosto, em Fortaleza.