Postado por SECEC-RJ em 29/Maio/2019 - Sem Comentários
A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa foi fundada em 1927, sendo, portanto, a mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino da dança e à formação de bailarinos clássicos. Sua fundadora, a bailarina russa Maria Olenewa (1896-1965), esteve no Brasil em tournée como integrante das companhias de Ana Pavlova e Leonide Massine, em 1918 e 1921, respectivamente. Entre 1922 e 1924 foi professora e diretora da Escola de Dança do Teatro Colón de Buenos Aires. Em 1926 se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde iniciou importante trabalho pedagógico. Com o apoio de Mário Nunes, crítico teatral do Jornal do Brasil, Olenewa apresentou ao governo do então Distrito Federal a proposta de criação de uma escola de formação de bailarinos. O objetivo principal era possibilitar a futura organização de um corpo de baile para atuar nas temporadas líricas, evitando a constante contratação de profissionais no exterior, como também de viabilizar o estabelecimento de uma temporada de dança voltada para a apresentação dos balés de repertório. A aula inaugural realizou-se em 11 de abril de 1927. Em 19 de novembro a escola realizou seu primeiro espetáculo com o balé Les Sylphides e Divertissements.
Entre 1928 e 1929 Maria Olenewa afastou-se de suas atividades para tratamento de saúde na Suíça, período no qual Ricardo Nemanoff e Luisa Carbonell se responsabilizaram pela direção da escola. Olenewa retornou em 1930 e reassumiu suas funções. Os decretos 3.506 e 3.507 de 1931 do prefeito Adolpho Bergamini oficializaram e sistematizaram as atividades da escola, com a criação do primeiro regimento, passando a chamar-se Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal. O trabalho de Maria Olenewa resultou, em 1936, na criação do Corpo de Baile com alunos oriundos da escola. Maria Olenewa permaneceu à frente da escola até 1943, quando se transferiu para São Paulo, onde criou a Escola de Bailados do Teatro Municipal da capital paulista. O bailarino estoniano Yuco Lindberg (1906-1948) a sucedeu. Foram diretores da escola Madeleine Rosay (1923-1986), Américo Pereira (1911-1989), Magdala da Gama Oliveira (1908-1978), Lydia Costallat, Tânia Granado e Maria Luisa Noronha.
Ao longo de sua trajetória a escola foi vinculada a diferentes organismos. Em 1963 foi desvinculada do Theatro Municipal e passou a chamar-se Escola de Danças do Estado da Guanabara. Em 1965 voltou a fazer parte da estrutura administrativa do Theatro Municipal até 1975, quando foi mais uma vez dele desligada para integrar o Instituto Nacional das Escolas de Arte, passando a denominar-se Escola de Danças do INEART. A atual denominação foi estabelecida em 1982 por decisão do governador Chagas Freitas a partir de sugestão da Associação de Ballet do Rio de Janeiro em homenagem a fundadora da Escola de Dança.
Em 1995 a já então chamada Escola Estadual de Dança Maria Olenewa retornou ao seu lugar de origem e foi reintegrada ao Theatro Municipal. Além do antigo prédio anexo do Theatro Municipal, hoje demolido, a escola teve como sede o prédio que abrigou também o Museu da Imagem e do Som, localizado na Rua Visconde de Maranguape no15, no Largo da Lapa.
Atualmente utiliza as instalações do terceiro andar do novo prédio anexo do Theatro Municipal, enquanto aguarda a finalização de sua nova e definitiva sede na Central Técnica do Porto. A Escola de Dança oferece curso profissionalizante com aulas de balé clássico, pas-de-deux, repertório clássico, danças características, dança espanhola, balé contemporâneo, composição e improvisação, história da arte, história da dança, terminologia da dança clássica, educação musical, comportamento e atitude profissional. Ao longo de sua existência vem sendo responsável pela formação dos mais importantes nomes brasileiros que atuam como bailarinos, coreógrafos, maitres, professores e ensaiadores no Brasil e no exterior.
Endereço: Praça Floriano, s/nº | Cinelândia, Rio de Janeiro. Sala Mário Tavares: Av. Almirante Barroso, 14-16
Telefone: (21 55) 2333-4110 / 2332-9129
E-mail: eedmotheatromunicipal@gmail.com
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Desde sua fundação, a EAV desenvolve programas de ensino em arte voltados para a formação de artistas, curadores, pesquisadores e interessados em estabelecer ou aprofundar o contato com a arte. Fundada por Rubens Gerchman em 1975, a EAV passou a ocupar a mansão em estilo eclético, tombada pelo IPHAN como patrimônio histórico e paisagístico, substituindo o Instituto de Belas Artes. Projetada pelo arquiteto Mario Vodret em 1920, a residência do armador brasileiro Henrique Lage e sua esposa, a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni, foi tomada pela efervescência cultural gerada pelo modelo de escola aberta – um espaço para novas concepções estéticas – implementado por Gerchman.
A EAV abrigou alguns dos eventos culturais mais importantes da época, como a 1ª Exposição Mundial de Fotografia, uma montagem da peça O Rei da Vela elaborada por José Celso Martinez Corrêa, uma exposição inédita de fotografias de Mario de Andrade, além de inúmeros shows de música com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Cazuza, Fagner e Chico César, realizados no âmbito do projeto Verão a Mil, organizado por Xico Chaves.
Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), localizada dentro do palacete do Parque Lage, está voltada prioritariamente para o campo das artes visuais contemporâneas, com ênfase em seus aspectos interdisciplinares e transversais. Abrange também outros campos de expressão artística contemporânea (música, dança, cinema, teatro), assim como literária (literatura, poesia), vistos em suas relações com a visualidade. As atividades da EAV contemplam tanto as práticas artísticas como seus fundamentos conceituais.
A EAV configura-se como centro educacional aberto de formação de artistas e profissionais do campo da arte contemporânea; como polo cultural voltado para a formação de público a partir da realização de exposições e eventos; e como núcleo de documentação, compreendendo uma biblioteca e seu arquivo de documentos históricos sobre arte e artistas. Como referência nacional, com uma consistente imagem no meio da arte, a EAV busca criar mecanismos internos e linhas de atuação externa que permitam um diálogo produtivo com a cidade e com o circuito de arte nacional e internacional.
Endereço: Rua Jardim Botânico, 414, Rio de Janeiro- RJ.
Telefone: (21) 2334-4088.
Entrada: Gratuita.
Funcionamento: Aberto todos os dias, de 08h às 17h.
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O MIS / Museu da Imagem e do Som foi inaugurado em 3 de setembro de 1965, como parte das comemorações do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro. A instituição lançou um gênero pioneiro de museu audiovisual, que seria seguido em outras capitais e cidades brasileiras. Além de ter se qualificado como centro de documentação de música e imagem, foi também um centro cultural de vanguarda nas décadas de 60 e 70 do século XX, lugar de encontros e de lançamento de ideias e novos comportamentos.
Além de preservar importantes coleções que atendem aos interesses de um público pesquisador amplo e diversificado, o prédio da Praça XV, tombado em 1989, é em si mesmo uma das mais belas peças de sua coleção, constituindo um exemplar histórico raro dos pavilhões construídos para abrigar a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, realizada em 1922. Em 1990, o prédio passou por uma grande restauração que lhe devolveu o fausto do estilo eclético original, desfigurado pelas intervenções que ao longo dos anos modificaram sua fachada. Além desse prédio da Praça XV, o MIS começou a ocupar, nesse mesmo ano, um outro edifício, localizado no bairro da Lapa. Essa sede é atualmente ocupada por setores administrativos do MIS e abriga parte do acervo disponível à pesquisa.
Endereço:
Sede Administrativa
Rua Visconde de Maranguape, 15
Largo da Lapa, CEP 20021-390
Rio de Janeiro/ RJ
Sede Praça XV
Praça Luiz Souza Dantas, 01
Praça XV, Rio de Janeiro/ RJ
Rio de Janeiro/ RJ, Brasil
Tel +55 21 2332-9509/ 2332-9507 (Lapa)
Tel +55 21 2332-9068 (Praça XV)
Email: olamisrj@gmail.com
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Situada na área de maior charme de Ipanema, a Casa – antiga residência de Guilherme Araújo, uma das figuras mais importantes para o movimento musical dos anos 1970 e 1980 – tem espaços compartimentados em 14 cômodos com piso nobre em madeira Parquet Paulista.
De origem simples, Guilherme foi ator, relações-públicas e produtor antes de virar o maior festeiro do Rio de Janeiro. Seu nome era sinônimo de eventos e glamour no eixo Rio-SP e suas aparições eram sempre polêmicas.
Guilherme foi o responsável por mudanças importantes na carreira de Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Ficou conhecido por atuar na seleção de repertório e de músicos, nos roteiros dos shows e na imagem dos artistas.
O Gabinete recebe leituras dramatizadas e pocket shows intimistas.
Endereço: R. Redentor, 157 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22421-030
Telefone: (21) 2523-1553
E-mail: amiga@mattosovinicius.com.br
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Instalada em duas edificações geminadas do início do século XX, totalizando 470 m², a Casa Rio é um espaço multiuso dedicado a residências de artistas nacionais e internacionais envolvidos em intercâmbios culturais, aberto a criações, futuras exposições, instalações e performances.
Ela comporta dois tipos de ocupantes: os permanentes, que possuem estações de trabalho fixas, e os temporários, oriundos de residências artísticas, estações de trabalho ocasionais ou de projetos específicos instalados ou desenvolvidos no local (exposições, oficinas, ocupações artísticas e debates).
Endereço: R. São João Batista, 105 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, 22270-030
Telefone: (21) 2148-6999
E-mail: virginia.pppdobrasil@gmail.com
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Antes mesmo de ser transformada em centro cultural, a Casa – um centro cultural completo à beira-mar, em Ipanema – já era ponto de encontro de artistas como Tônia Carreiro, Fernanda Montenegro, Camila Amado e o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que ensaiavam na casa, com a presença constante da anfitriã, Laura Alvim, uma dedicada apoiadora das artes, que doou o imóvel ao Governo do Rio de Janeiro em 1983, através da FUNARJ, seis meses antes de sua morte.
Mulher à frente de seu tempo, Laura queria ser atriz, mas sua família nunca o permitiu. Resolveu fazer desta frustração um estímulo: construiu nas dependências da casa um palco, onde declamava e encenava para amigos, promovia encontros entre veteranos e jovens artistas, sempre incentivando a cultura.
A Casa iniciou suas atividades em 1986 como espaço multicultural com um teatro, um cinema, um auditório para palestras, uma galeria de arte destinada a exposições, lançamentos de livros e disco, e três salas de aula para cursos da área artística e cultural.
Após ter passado por extensa reforma, em 2016, que modernizou suas instalações, a Casa adquiriu nova identidade visual, adequada a sua nova fase, com seus dois teatros completamente modernizados, três cinemas, um grande salão para eventos, de frente para o mar, salas multiuso, galeria de arte e espaço para gastronomia, sempre oferecendo uma programação variada e de qualidade.
O teatro principal ganhou 200 novas poltronas, equipamentos, camarins e outras instalações. Já o Teatro Rogério Cardoso – também conhecido como o Porão –, com 60 lugares, passou a receber tanto peças teatrais quanto saraus, performances e outras possibilidades de eventos. As salas de cinema tiveram a acústica melhorada e ficaram mais confortáveis.
Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22420-004
Telefone: (21) 2332-2040/2042
E-mail: lauralvim@gmail.com
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O imóvel onde está sediada a Casa da Marquesa de Santos/Museu da Moda Brasileira foi presente do Imperador D. Pedro I para Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, em 1827.
Raro exemplar arquitetônico do século XIX, é uma das primeiras edificações tombadas pelo IPHAN, em 1938. Projetada por Jean Pierre Pézerat, arquiteto do Imperador, é adornada com pinturas decorativas de Francisco Pedro do Amaral e trabalhos em estuque dos irmãos Ferrez. Apresenta uma aura graciosa e romântica, mesclando temas do universo feminino com o universo neoclássico.
A Casa da Marquesa é o ponto de partida para apresentar a importância da mulher na História brasileira e da moda na cultura, apresentando uma aura graciosa e romântica, mesclando temas do universo feminino com o universo neoclássico. O Museu da Muda Brasileira buscará também valorizar a Casa e, ainda, contribuir para a requalificação do bairro de São Cristóvão, enfatizando seu status de polo da moda carioca por reunir mais de 300 empresas com atuação no segmento.
A história da propriedade remonta ao ano de 1826, quando
o imperador Dom Pedro I adquiriu o terreno que abrigava um prédio de dois
pavimentos e designou o arquiteto francês Pierre-Joseph Pézerat para conceber
um novo projeto arquitetônico para o imóvel.
A reforma e adaptação do antigo casarão colonial que ali existia fizeram surgir
um palacete em estilo neoclássico, graças ao arquiteto do Imperador. As
pinturas decorativas foram confiadas a Francisco Pedro do Amaral, aluno de
Debret.
A mitologia greco-romana, nos baixos-relevos, dá o tom
nas decorações no exterior da casa e nos forros dos salões superiores, sendo
atribuídos aos irmãos Marc e Zephirin Ferrez, escultores da missão artística
francesa. A maioria das janelas e portas do solar possui bandeiras de vidro,
com caixilhos decorados na forma de corações, conferindo um ar de romantismo à
casa. Os assoalhos são de madeira brasileira trabalhada.
Entre 1827 e 1829, o Palacete do Caminho Novo, que mais tarde se tornou
conhecido como Solar da Marquesa, foi cenário do romance vivido pelo Imperador
e a Marquesa de Santos.
Da Quinta da Boa Vista, residência do Imperador, Dom
Pedro podia avistar o solar. Na fachada interna, duas escadarias, em um
elegante desenho de curvas sinuosas, conduzem a um agradável jardim com um
largo cercado de árvores frondosas.
Em 1829, o romance de Dom Pedro I e a Marquesa de Santos chegou ao fim. O
solar, então, foi vendido. Ao longo do século XIX, passou por vários
proprietários, entre eles o barão de Vila Nova do Ninho – que o
reforma e imprime na fachada a data de 1851, como marco da reinauguração – e o
barão de Mauá, que lá residiu entre 1869 e 1882, sendo responsável por novas
adaptações, inclusive as sobreposições de pinturas na sala de música, no piso
superior.
Endereço: Av. Pedro II, 293 – São Cristóvão, Rio de Janeiro – RJ, 20941-070
Telefone: (21) 2216-8500, ramal 267 – 2332-4512
E-mail: casadamarquesa@cultura.rj.gov.br
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O nome do teatro homenageia o maranhense Arthur Azevedo, que, dando continuidade à obra de Martins Pena, consolidou o gênero da comédia de costumes brasileira do final da Monarquia e do início da República. O jornalista e escritor foi também um dos responsáveis pela construção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado logo após sua morte, em outubro de 1908.
Localizado em Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense, oferece uma variada programação teatral e musical ao longo do ano – dando destaque à produção local – e disponibiliza uma série de cursos.
Ao longo de mais de seis décadas de atividade, nomes consagrados das artes cênicas – como Procópio Ferreira, Dercy Gonçalves, Jorge Dória, Eva Todor, Fernanda Montenegro e Stênio Garcia – passaram pelo Arthur Azevedo. A música brasileira também escreveu sua história neste palco, que recebeu grandes artistas, como Raul Seixas, Gonzaguinha, Nana Caymmi, Djavan, Ivan Lins e Alceu Valença.
Endereço: R. Vítor Alves, 454 – Campo Grande, Rio de Janeiro – RJ, 23080-180
Telefone: 21 2332-7516
E-mail: teatroaazevedo@gmail.com
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Situado na Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, o teatro oferece uma programação intimamente ligada à comunidade, privilegiando a manutenção de cursos e oficinas, shows de música e espetáculos teatrais.
O teatro leva o nome do ator, poeta e compositor carioca Mário Lago, que, nos anos 1940, se tornou um dos mais renomados galãs do teatro de comédia brasileiro. Mário Lago também teve a carreira marcada pela atuação política em favor de sua classe.
Durante a década de 1980, o espaço conviveu com programações intensas e lotação esgotada – o teatro de revista foi o gênero mais encenado. Artistas consagrados, como Sérgio Britto, Blecaute e Zezé Motta, já se apresentaram aqui. O diretor Luiz Antônio Pilar e o vocalista da Banda Brasil, Nelson Kaê, iniciaram nele suas trajetórias profissionais.
Grupos locais encenaram textos de grandes autores, como Martins Penna, Bertold Brecht, Maria Clara Machado, Chico Buarque e Ruy Guerra. Em sua inauguração como espaço cênico em 1979, foi montado o espetáculo “A Prima Dona”, de José Maria Monteiro.
Endereço: R. Jaime Redondo, 2 – Bangu, Rio de Janeiro – RJ, 21850-363
Telefone: (21) 2333-4851
E-mail: bilheteriatml@gmail.com
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Um espaço versátil, situado na Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, é uma referência para atores e companhias iniciantes e um teatro de muita história.
Tendo o ator Rogério Fróes como primeiro diretor, nasceu a partir da adaptação do auditório do Centro de Recreação e Cultura da Escola Municipal Dom Aquino Correa, anexa ao teatro, e foi batizado de Teatro da Praça por causa de sua localização. Em 1965, o governador Carlos Lacerda cedeu o teatro à atriz Maria Fernanda – filha da poetisa Cecília Meireles – que, auxiliada pela administração regional e por outros órgãos governamentais, conseguiu realizar uma série de reformas. Neste mesmo ano o espaço recebeu o nome de Teatro Glaucio Gill, em homenagem ao ator e autor teatral que morreu, precocemente, em 1965, aos 33 anos.
Durante a década de 1960, as pautas eram sorteadas entre as companhias teatrais da época, levando-se em consideração as condições estruturais e a utilização de textos brasileiros no repertório.
Assim, companhias como Torres e Brito Produções, Tereza Raquel e Eva Todor puderam encenar no palco do teatro espetáculos inesquecíveis, como “Navalha na Carne”, com Tônia Carrero, Emiliano Queiroz e Nelson Xavier; “O exercício”, com Glauce Rocha e Rubens de Falco; e “Réveillon”, com Fernanda Montenegro e Sérgio Brito.
Em 2010, passou por uma reforma que, entre outras melhorias, transformou o antigo palco italiano num espaço multiuso. Hoje possui um espaço principal, com 152 lugares, e o Café do Glaucio, uma pequena sala com 23 lugares.
Endereço: Praça Cardeal Arcoverde, s/n – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, 22040-030
Telefone: (21) 2332-7970
E-mail: tgg.funarj@gmail.com