Postado por SECEC-RJ em 28/jun/2024 -
O município de Miracema, no Noroeste Fluminense, será o primeiro a receber uma unidade do projeto Cinema da Cidade em todo o Brasil. O Governo do Estado do Rio de Janeiro entrega, no dia 7 de julho, a conclusão das obras, que foram realizadas através de convênio com o Governo Federal e executadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj). O espaço conta com duas salas, com capacidade para 53 e 67 lugares, e funcionará gratuitamente nos primeiros três meses.
A noite de abertura terá apresentação musical especial do cantor Buchecha, inspiração do filme “Nosso Sonho”, que será exibido ao público a partir das 18h, com a colocação de um telão também na parte externa do complexo, através do projeto Cine Enel, com realização da Novo Traço e patrocínio da Enel via Lei de Incentivo à Cultura. A solenidade de inauguração tem início a partir das 17 horas.
“Todo cidadão tem o direito de acesso à cultura e, no Rio de Janeiro, nosso sonho vira realidade para que ela seja cada vez mais democrática e acessível. Este é o caso do complexo exibidor de Miracema, fruto de convênio com o Governo Federal, através do projeto Cinema da Cidade. Ele será o primeiro equipamento a ser concluído pelo programa em todo o Brasil e funcionará como um motor para a geração de emprego, renda e oportunidades de negócios para o mercado de audiovisual na região”, ressalta a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
As duas salas de exibição são equipadas com rampas de acesso e assentos para pessoas com deficiência, e uma delas possui projetor 3D. O equipamento cultural também conta com espaço multiuso para realização de outras atividades. Entre os dias 11 de julho a 29 de setembro, o complexo ficará sob a curadoria da Superintendência de Audiovisual e, durante este período, serão apresentadas, gratuitamente, mostras com temáticas variadas de filmes nacionais.
O cinema funcionará de quinta a domingo, com duas sessões por dia, nos horários de 16h e 19h. O espaço fica localizado na Rua Coronel Armando Ribeiro, Santa Tereza – Miracema.
Em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e financiamento da Caixa Econômica Federal, o Governo do Estado está construindo seis complexos audiovisuais em: Cordeiro, São Fidélis, São Pedro da Aldeia, Bom Jardim, Mendes e o primeiro a ser inaugurado, em Miracema.
O investimento total é de R$ 27,5 milhões e tem como público-alvo cidades de pequeno e médio porte (entre 20 mil e 100 mil habitantes). A expectativa é de mais de 300 empregos diretos e indiretos gerados, além de 80 mil espectadores por ano.
O Cinema da Cidade é destinado à ampliação, diversificação e descentralização do mercado de salas de exibição cinematográficas no Brasil. Envolve um conjunto de mecanismos e ações diversificadas destinadas à melhoria do ambiente de negócios e da oferta de capital para os empreendedores do mercado audiovisual.
Em 2023, a Sececrj operacionalizou R$ 139 milhões através da Lei Paulo Gustavo e realizou 19 editais, que contemplaram 1190 projetos de diferentes áreas da cultura, passando por todas as regiões do território fluminense. Deste montante, R$ 88 milhões foram destinados apenas ao setor de audiovisual, com a premiação de mais de 350 projetos. O investimento representou a reabertura de importantes equipamentos culturais, como o Ponto Cine, em Guadalupe, e o Cine Santa Teresa, ambos na capital.
Por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a Sececrj também tem garantido grandes aportes a projetos ligados ao segmento. Entre 2020 e junho de 2024, mais de R$ 47 milhões foram destinados a projetos de audiovisual por meio do mecanismo de concessão de benefício fiscal para empresas contribuintes de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Um dos projetos contemplados foi o Cine+, que recebeu patrocínio de R$ 3,6 milhões e foi responsável pela instalação de complexos exibidores em Areal, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Itaocara e Paraty – cidades de até 250 mil habitantes – em 2023.
Data: 7/07
Cerimônia de abertura: 17h
Exibição do filme “Nosso Sonho”: 18h
Show do cantor Buchecha: 20h
Endereço: Rua Coronel Armando Ribeiro, Santa Tereza – Miracema
Postado por SECEC-RJ em 26/jun/2024 -
Depois do sucesso da temporada em Madri, na Espanha, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro já tem data para nova apresentação internacional. Em julho, o corpo de baile do equipamento cultural fará cinco apresentações em Portugal, em mais um intercâmbio cultural, e leva no repertório atos de grandes espetáculos como Lago dos Cisnes e Don Quixote, além de Suíte Brasileira, que mistura danças típicas do Brasil com movimentações clássicas do balé.
As apresentações serão realizadas entre os dias 17 e 27 de julho, nas cidades de Pombal, Cascais, Estarreja e Valença do Minho, que contará ainda com uma Masterclass e integra a programação do Festival de Dança de Valença, que acontece há mais de 10 anos.
“O objetivo desta missão internacional é promover um grande encontro destinado à troca de experiências, através de um diálogo que transcende fronteiras e abre portas para os artistas e instituições que produzem cultura”, explica a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
Para a presidente do Theatro Municipal, Clara Paulino, o intercâmbio cultural do Theatro Municipal reforça a imagem do Estado do Rio de Janeiro como potência cultural e criativa do país.
“Apresentações como esta reforçam a importância da cultura fluminense em todo mundo. Depois da temporada em Madri, promoveremos um intercâmbio cultural com Portugal, valorizando o corpo artístico e os seus servidores, mas também reforçando os laços de união e parceria que a arte proporciona. O Theatro Municipal já recebe diversas apresentações de outros países e agora também estamos fazendo essa ocupação promovendo a nossa arte além das nossas fronteiras”, afirma.
Para as apresentações em terras lusitanas, o Theatro Municipal levará cinco primeiros bailarinos, entre eles Claudia Mota, Cicero Gomes, Márcia Jaqueline, Juliana Valadão, Filipe Teixeira, e os solistas José Ailton, Carla Carolina e Edifranc Alves.
As performances serão divididas em dois momentos. O Primeiro Ato será dedicado a trechos de clássicos que são apresentados nos palcos do Theatro Municipal, como Lago dos Cines e Don Quixote. Já o Segundo Ato será o espetáculo “Suíte Brasileira”, montado pelo Diretor do Ballet do Theatro Municipal Hélio Bejani e o maitré Jorge Teixeira, que ano passado ocupou a Casa de América, em Madri, e promove uma performance que apresenta ritmos brasileiros como a bossa nova, baião, forró e samba.
Postado por SECEC-RJ em 25/jun/2024 -
Investir em cultura pode gerar mais postos de trabalho, emprego e renda. É o que mostra o estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a aplicação da Lei Paulo Gustavo pelo Governo do Estado. Em 2023, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) foi responsável por executar R$ 139 milhões em recursos destinados pela União. De acordo com o levantamento, este valor gerou um impacto de R$ 852,2 milhões na economia fluminense. O resultado será apresentado durante evento no dia 1º de julho, a partir das 9h, no Centro Cultural FGV, em Botafogo.
Confira o estudo de impacto completo aqui.
Veja aqui o relatório de impacto econômico da FGV.
Na prática, a cada um real empregado, R$ 6,51 retornam para a sociedade e cofres públicos. Isso acontece porque a atividade econômica realizada pela cultura gera “ondas” que movimentam outros setores, o chamado efeito dominó. Esse fenômeno ocasionou a criação de 11.526 postos de trabalho, sendo 75,4% direto e 24,6% indireto. Segundo a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, no último ano, a Cultura do Estado foi responsável por executar o maior volume de recursos da história, de uma só vez, e em pouco tempo.
A cadeia econômica foi se formando a partir da execução dos 1190 projetos premiados nos 19 editais da Lei Paulo Gustavo, já que, para operacionalizar as propostas, os contemplados tiveram gastos em diferentes áreas. Segundo o levantamento da FGV, os valores foram direcionados, em sua maioria, para as seguintes atividades: contratação de equipe, artistas e palestrantes, estrutura, locação de espaço, aquisição de equipamentos de informática e audiovisual, logística de transporte, alimentação, hospedagem, comunicação e marketing, além de custos administrativos e tributários.
De acordo com Luiz Gustavo Barbosa, gerente executivo da FGV Projetos, o projeto da fundação para a Sececrj no apoio à aplicação da Lei Paulo Gustavo no Estado do Rio incluiu, além da criação de métodos para a elaboração de pareceres relativos à gestão dos recursos, a realização de estudos pioneiros sobre a cadeia de valor do setor cultural e criativo por meio do impacto econômico gerado pelos editais lançados pela Secretaria.
Durante a execução dos projetos, são esperados mais de 2 milhões de pessoas, sendo 85,3% residentes, 4,9% excursionistas, 9,0% turistas brasileiros e 0,8% turistas estrangeiros.
A FGV Projetos, unidade de assessoria técnica da Fundação Getulio Vargas, em parceria com a Sececrj, irá promover evento sobre os impactos da LPG no Estado do Rio de Janeiro. O encontro acontece no próximo dia 1º de julho, a partir das 9h, no Centro Cultural FGV, em Botafogo.
Serão apresentadas as metodologias utilizadas para análises das minutas dos editais, informações a respeito da avaliação e seleção dos projetos culturais e criativos beneficiados pela lei, além da análise do impacto socioeconômico. O encontro reunirá gestores, profissionais e agentes culturais, suscitando debates, proposições e oportunidades para diretrizes da formação de políticas públicas e privadas.
9h30 – Credenciamento, recepção e “welcome coffee”
10h – Atração musical
10h30 – Fala de abertura e boas-vindas, com presença de autoridades
11h – Entrega simbólica de declaração de contemplados da LPG
11h30 – Apresentação dos resultados
12h às 13h30 – Mesa “Contexto das políticas de fomento à cultura: balanço das leis emergenciais e desafios estruturais do setor”
13h30 às 14h30 – Almoço
15h às 17h – Mesas temáticas para produtores, gestores e agentes culturais inscritos previamente
Local: Centro Cultural da FGV – Praia de Botafogo, 190 – Botafogo
Data: 1/07
Horário: 9h às 17h
Credenciamento para a imprensa: ascomcultura@gmail.com
Postado por SECEC-RJ em 19/jun/2024 -
Hoje, 19 de junho de 2024, Francisco Buarque de Hollanda completa 80 anos. E o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro celebra em grande estilo o aniversário do cantor, compositor, dramaturgo e escritor Chico Buarque. A Playlist Chico 80, com músicas que viraram clássicos como “A banda”, “Pedro Pedreiro”, “Olê, olá”, “Gente humilde”, “Essa moça tá diferente”, “Meu refrão”, e muito mais, está disponível em três horários diferentes: 9h, 15h e 21h, na Web Rádio MIS RJ. Além de um vídeo comemorativo, com trechos do Depoimento para a Posteridade, quando Chico Buarque tinha apenas 22 anos, e a participação especial de Ricardo Cravo Albin comentando a entrevista que conduziu em 11 de novembro de 1966.
“Chico Buarque é um grande artista e merece ser celebrado por todos os brasileiros! Genial compositor, um dos mais importantes da Música Popular Brasileira. São mais de mil itens do cantor que o MIS salvaguarda em todos os setores. E claro, o seu histórico Depoimento para a Posteridade. No vídeo, o público vai ouvir trechos da gravação, com o Chico narrando fatos do seu início de carreira, e também o relato de Ricardo Cravo Albin, então diretor do museu à época, contando a polêmica em torno desse depoimento”, afirmou o presidente do MIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro.
Trabalhar no MIS RJ é descobrir pérolas em um acervo infinitamente rico, diverso, múltiplo, de quase um milhão de itens, cada qual com brilho próprio! Cada projeto tem um quê de muita história, pesquisas em fontes primárias e uma gama de possibilidades, como na homenagem ao Chico 80! Foi um mutirão no melhor sentido da palavra, a equipe toda contribuindo para que a celebração estivesse à altura do aniversariante! E aquele sexto depoimento, na sequência de nomes como João da Baiana, Heitor dos Prazeres, Pixinguinha, Capiba e Bororó, gravado na manhã de sexta-feira, às 11 horas e trinta e cinco minutos, de 11 de novembro de 1966, na sede da Praça XV, com um Chico Buarque muito tímido, cercado de jornalistas, estudantes e curiosos, era uma dessas raridades à espera do momento certo para ser revelada.
Para descobrir porque o nome do Chico foi vetado pelos 40 membros do Conselho de Música Popular Brasileira, e o que levou Cravo Albin a insistir com a gravação do compositor, passando à frente de outros artistas com uma trajetória consolidada como Dorival Caymmi, Ataulfo Alves e Braguinha, era necessário ouvir a única pessoa responsável pelo feito histórico!
E Ricardo Cravo Albin recebeu a equipe do museu, Klaus Wilken, cinegrafista; Mariana Cigolo, Mídias Sociais; e Márcia Benazzi, gerente de produção, em uma tarde quente de maio de 2024, no Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA), na Urca. Emocionante vê-lo lembrar daquela gravação de 1966, com tanta alegria e vivacidade, mesmo passadas quase seis décadas. Foi um mergulho no tempo, voltar aquele início do MIS RJ para compreender o impacto que os Depoimentos para a Posteridade causavam no público, na imprensa e na sociedade.
Em seu relato, Cravo Albin disse – ” Foi o depoimento mais original do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, que estava no auge. Foi excepcional, de grande polêmica na época, o de Chico Buarque, aos 22 anos. Essa admiração de crítico e de diretor do MIS por um jovem talento era, naturalmente, muito visível, porque o Chico Buarque sempre chamou a atenção da crítica e das pessoas atentas aos desenvolvimento da música popular, por um talento fulgurante, e atingiu a mim, a percepção desse talento fulgurante. Então, eu levei ao Conselho Superior de Música Popular, com 40 titulares, a proposta de Chico Buarque gravar, cumprindo 22 anos de idade. Todos se espantaram. Como? Mas nós estamos aqui a gravar ainda, Dorival Caymmi, Di Cavalcanti, Humberto Mauro, Luís Peixoto, Patrício Teixeira. Como? Ultrapassar Chico Buarque essa gente que tem mais 70, talvez 80, alguns deles. Eu disse, lembrava que a vida era surpreendente! E surpreendeu a música popular a morte de Noel Rosa antes de cumprir 27 anos de idade. A primeira vez o Conselho negou a minha proposta. Eu insisti, e na segunda vez o Conselho aprovou, fui vitorioso, e Chico Buarque veio ao museu, aos 22 anos, e fez o seu registro para a posteridade”.
Conduzido por Ricardo Cravo Albin, Ary Vasconcelos e Ilmar Carvalho, o depoimento de Chico Buarque começou da forma clássica: filiação, nascimento no Rio de Janeiro, a infância em São Paulo, quando destacou que sempre foi moleque; a mudança para Roma quando criança; as composições antes dos 8 anos de idade; que ouvia Noel Rosa porque os pais gostavam muito (Sérgio Buarque e Maria Amélia); cantou a primeira música que compôs aos 15 anos “Anjinho de papel”; a influência da Bossa Nova, Vinícius de Moraes e João Gilberto. Revelou também que a primeira música que começou a gostar de ouvir foi “Pedro Pedreiro” – “Pedro Pedreiro pra mim é diferente de tudo, eu já comecei a gostar mesmo do que eu fazia, como eu gostava antes das coisas que os outros faziam”; que o seu sucesso estrondoso, “A Banda” surgiu, segundo ele – “eu estava com fome, foi na hora do almoço”; perguntado sobre a máquina do sucesso, timidamente disse, rindo – “me sinto mal pra burro”. Chico Buarque cantou seus sucessos neste registro histórico, músicas recém lançadas naquele emblemático ano de 1966, e que passados muitos anos, décadas, o Brasil inteiro continua cantando!
Quer ouvir este depoimento na íntegra? Ou pesquisar outros itens, são mais de mil, que o MIS RJ salvaguarda em seu acervo referentes a Chico Buarque? Para acessar os textos, fotos, discos, partituras, entrevistas, livros, o seu célebre Depoimento para a Posteridade (1966), e a sua participação, como entrevistador no Depoimento de Tom Jobim, de 1967, ao lado de Vinicius de Moraes e Oscar Niemeyer, basta enviar e-mail para saladepesquisa@mis.rj.gov.br e agendar uma visita ao Centro de Pesquisa e Documentação Ricardo Cravo Albin.
Todo esse rico material sobre Chico Buarque, trajetória tão fundamental para a nossa cultura, que continua a encantar gerações em 2024, com a sua música, seus versos, livros premiados e obras consagradas no Brasil e no exterior, está à disposição do público e dos pesquisadores. Será um prazer recebê-lo! O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro integra a rede de equipamentos culturais do Governo do Estado e está vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).
Postado por SECEC-RJ em 14/jun/2024 -
Em comemoração aos 20 anos da Política Nacional do Cultura Viva, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Sececrj) realiza na próxima segunda-feira (17/6), às 14h, na Biblioteca Parque Estadual – Centro, um grande encontro com os representantes dos Pontos de Cultura de todo o território fluminense. A iniciativa tem como objetivo mapear e coletar informações sobre os coletivos e instituições, visando o desenvolvimento de políticas públicas efetivas voltadas à área. A expectativa é de um investimento em torno de R$ 25 milhões neste ano.
O evento contará com bate-papo com agentes culturais, debate sobre metas e explicação sobre a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) e Sistema Desenvolve Cultura. Para participar, será necessário realizar inscrição prévia através de formulário online.
“Acreditamos que o mapeamento irá resultar em indicadores importantes para o entendimento do cenário da Rede Estadual dos Pontos e Pontões de Cultura. Isso contribui para o fortalecimento, a valorização e a promoção de ações conjuntas em prol da rede como um todo. É um trabalho de continuidade que estamos realizando desde o início da gestão”, explica a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
O mapeamento, promovido pela Assessoria de Cultura e Sociedade, consiste no diagnóstico das situações atuais dos integrantes da Rede Cultura Viva – RJ, que engloba todos os Pontos de Cultura cadastrados. A aproximação com as instituições visa, também, migrar toda essa rede para a plataforma Desenvolve Cultura, facilitando a coleta de dados para a criação de editais e outros tipos de mecanismos de fomento.
A ferramenta já é utilizada para inscrição de projetos e comunicação com proponentes da Lei de Incentivo à Cultura e dos editais realizados pela Sececrj. A plataforma foi atualizada para receber o mapeamento dos Pontos de Cultura do Estado e deve ser acessada pelos seus representantes entre os dias 18 de junho e 18 de julho, no site http://cultura.rj.gov.br/desenvolve-cultura.
O levantamento destina-se a toda instituição ou coletivo, estabelecidos obrigatoriamente no Estado do Rio de Janeiro, já certificadas, e que compõem a Rede Cultura Viva. Atualmente, estima-se que hoje, a Rede tenha aproximadamente 440 instituições.
Data: 17/06
Horário: 14h
Local: Biblioteca Parque Estadual – Auditório Alcione Araújo
Link para inscrição no evento: https://docs.google.com/forms/d/1JykIhb8azczg_c6FNs3Y1EFyZg-cFwZ5ubxpqUL87To/viewform?edit_requested=true
Em caso de dúvidas, podem encaminhar e-mail para: pontodecultura@cultura.rj.gov.br ou 2216-8500 (ramal 371)
Postado por SECEC-RJ em 10/jun/2024 -
O Conselho Estadual de Políticas Culturais (CEPC) tem um novo presidente: Tales Gomes. A votação foi realizada no início deste mês e promoveu o revezamento, garantido em Lei, passando a presidência do poder público para a sociedade civil, em um novo mandato de dois anos.
Petropolitano radicado no Rio de Janeiro, Tales Gomes tem 36 anos. Iniciou sua carreira no Coral dos Canarinhos de Petrópolis, onde cantou por mais de 10 anos. Estudou história da música, teoria, solfejo, ritmo e instrumentos musicais e apresentou-se em importantes palcos do Brasil, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala Cecília Meireles (RJ), Sala São Paulo, Teatro Guaíra (Curitiba), dentre outros, além de igrejas históricas. Com anos de estrada, agora, suas atenções se voltam à promoção de políticas públicas para o setor cultural fluminense.
Os principais desafios incluem a implementação dos mecanismos de repasse e execução dos recursos da PNAB, garantindo que estes cheguem de forma justa e eficiente a todos os estados, municípios e Distrito Federal. Outro desafio será a capacitação dos gestores locais e dos agentes culturais, para que possam acessar e utilizar os recursos de maneira adequada, além de assegurar transparência e prestação de contas em todo o processo. Outro elemento importante é o de ajudar a gestão com dados que subsidiem a tomada de decisão. Precisamos fortalecer a cultura com base em dados, criando o Observatório de Cultura do Estado, que, junto com o Sistema de Indicadores Culturais, vai contribuir para o mapeamento do setor e de análises que ajudem na criação de políticas públicas estruturantes.
A Secerj realizou uma consulta pública que obteve quase mil respostas em uma mobilização importante com participação do Conselho e de todo o Estado do Rio. Participamos ainda da audiência com a comissão da cultura da ALERJ para uma escuta com a sociedade civil. Depois disso, o plano de ação foi revisado e aprovado pelo Conselho. Agora, o CEPC vai assumir a função de acompanhar e fiscalizar a execução da PNAB.
Como representante da sociedade civil na presidência do CEPC, pretendo contribuir trazendo uma perspectiva mais próxima das realidades e necessidades dos agentes culturais e dos setores e territórios onde eles atuam. Queremos facilitar o diálogo entre o poder público e os setores culturais, assegurando que as políticas sejam realmente efetivas e respondam às demandas de quem está na ponta. Isso fortalece a democratização do acesso aos recursos e incentiva a diversidade no setor cultural. Além disso, entendo que o CEPC pode ser mais propositivo, atuando para que projetos importantes sejam executados, como a criação do Observatório Permanente de Cultura do Estado.
A todos os produtores e agentes culturais, gostaria de reafirmar o compromisso do CEPC com a valorização e o fortalecimento da cultura em nosso estado. Os representantes da sociedade civil no CEPC são a voz da sociedade no Conselho e devem ser acessados quando os fazedores de cultura precisarem. Sejam ativos, propositivos e cobrem uma atuação dos seus representantes. A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura é uma oportunidade histórica para consolidarmos um sistema de financiamento contínuo e estruturado. Contem com o CEPC para ser uma voz ativa na defesa dos interesses culturais e para assegurar que cada recurso seja utilizado de forma transparente e eficaz.
Postado por SECEC-RJ em 10/jun/2024 -
Entre os bairros mais charmosos e tradicionais do Rio de Janeiro, Santa Teresa é conhecido por seus bares, restaurantes e paisagens turísticas. Mas agora, a sétima arte voltará a ser uma opção de lazer para os moradores e visitantes. O popular Cine Santa retornou às atividades na última sexta-feira (7/06), após quatro meses de espera, com uma grande festa gratuita de reabertura para a população. A casa, localizada no famoso Largo dos Guimarães, passou por reforma após ser contemplada no edital de Apoio aos Espaços de Audiovisual, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj).
“O cinema de rua desempenha um papel importante na formação de público e plateia, mas também no resgate da história de um determinado local. No ano passado, lançamos o maior pacote de fomento da história do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, com investimento de R$ 139 milhões ao setor cultural. Foram mais de 1200 projetos contemplados em todo o território fluminense, com foco no segmento de audiovisual, tão afetado durante a pandemia. É muito importante ver essa política pública chegando até a ponta e ajudando espaços como o Cine Santa”, ressalta a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
A história do Cine Santa começou em 2003, em outro ponto do bairro, mas foi em 2005 que se estabeleceu no endereço atual, no Largo dos Guimarães. O projeto foi um dos selecionados na Categoria A, destinada a salas de cinema independentes, e ganhou o aporte de R$ 400 mil. O valor foi utilizado na modernização da estrutura, instalação de rampas acessíveis, banheiros adaptados, iluminação especial e melhoria do sistema de som e imagem. O investimento também possibilitou a ampliação do escopo de atendimento, abrindo portas para ONGs e instituições de ensino participarem de exibições gratuitas.
“O apoio do poder público é importantíssimo, imprescindível e indispensável. Este tipo de política pública não ajuda só os produtores culturais estabelecidos, mas também cria condições para que pessoas com boas ideias tenham ferramentas para adentrar essa área. Estamos preparados para seguir levando cultura e cidadania para a população através do cinema”, conta Fernanda Oliveira, idealizadora do Cine Santa.
Apesar de privilegiar filmes ligados à arte, seja nacional ou estrangeiro, o Cine Santa também exibe os famosos “blockbusters”, com a intenção de atender todos os públicos e promover formação de plateia: “Os filmes famosos têm a qualidade de atrair o grande público, o que vai criando o costume da população de ir ao cinema”, completa Fernanda.
A reabertura foi realizada por meio do edital Apoio aos Espaços do Audiovisual, apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Paulo Gustavo.
O espaço retornou com três filmes em cartaz: “Grande Sertão”, de Guel Arraes; “Meu Sangue Ferve Por Você”, de Paulo Machline; e “Amigos Imaginários”, dirigido por John Krasinski. Moradores de Santa Teresa têm direito a ingressos a preços populares.
Informações de vendas no site: https://cinecasal.com.br/cinema/cine-santa-teresa/
Endereço: Rua Paschoal Carlos Magno, 136 – Santa Teresa.
Postado por SECEC-RJ em 03/jun/2024 -
O maior pacote de fomento da história do Estado do Rio de Janeiro, lançado no fim do ano passado através da Lei Paulo Gustavo (LPG), investiu R$ 139 milhões no setor cultural e ajudou a patrocinar cerca de 1200 projetos em todo o território fluminense. Um deles é o premiado Ponto Cine, cinema popular em Guadalupe, no subúrbio carioca, que conseguiu reabrir as portas após um hiato de quatro anos. O tão esperado retorno foi realizado na última segunda-feira (27/5), com a exibição gratuita do filme brasileiro “A Festa de Léo”, de Luciana Bezerra e Gustavo Melo.
“O cinema de rua desempenha um papel importante na formação de público e plateia, mas também no resgate da história de um determinado local. E o Ponto Cine retorna para ocupar exatamente esse espaço de prestígio, que tanto merece, na cultura suburbana do Rio. Viva o cinema fluminense e vida longa ao Ponto Cine”, destaca a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
O cinema, com 73 lugares, tornou-se ao longo dos anos o maior exibidor de filmes brasileiros do país. Desde filmes independentes até blockbusters, o Ponto Cine sempre privilegiou o cinema nacional mais do que qualquer outra rede de cinemas. Além disso, os ingressos sempre foram populares, custando muito abaixo da média nacional. No último ano de funcionamento, por exemplo, os ingressos custavam R$4,50 (a meia entrada) e R$9,00 (a inteira), destacando, assim, sua vocação de democratização ao acesso às produções audiovisuais.
“A reabertura do Ponto Cine deve-se a São Paulo Gustavo, padroeiro do Cinema Brasileiro. Esse ator que deu tanta alegria ao povo, detentor da maior bilheteria de filmes nacionais e que nos deixou como legado a Lei que leva seu nome, foi através dela que vencemos os Editais de Chamada Emergencial de Apoio aos Espaços do Audiovisual, da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, e o do Viva o Cinema de Rua, do Pró-Carioca Audiovisual, através da RioFilme, graças a eles que estamos de volta prontos para voar”, comemorou Adailton Medeiros, idealizador e diretor do Ponto Cine.
O Ponto Cine conta com equipamentos de ponta, poltronas ergométricas e confortáveis, projeção e som de última geração e acessibilidade total. Tudo pensado para dar ao público da Zona Norte da cidade, num dos bairros com menor IDH do município, uma experiência de cidadania plena. O equipamento cultural fica localizado na Estrada do Camboatá, 2300 – Guadalupe.
A reabertura foi realizada por meio do edital Apoio aos Espaços do Audiovisual, apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Paulo Gustavo. O projeto também foi premiado no edital Viva o Cinema de Rua, que faz parte do Pró-Carioca Audiovisual, programa de fomento da RioFilme, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio.
Postado por SECEC-RJ em 02/jun/2024 -
Artista e ativista cultural do Norte Fluminense, Adriana Moraes de Oliveira faleceu neste domingo aos 52 anos. Natural da cidade de São Fidélis, Adriana era parecerista suplente – representante da sociedade civil – da Comissão de Avaliação de Projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, nas linhas de Teatro e Circo.
Durante a sua vida, atuou como instrutora de dança, educadora social, professora de teatro e coreografa, além de outras ocupações dentro do universo da cultura. A equipe Sececrj presta condolências aos amigos e familiares de Adriana Moraes e agradece às contribuições prestadas à cultura fluminense.