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Arquivo de março 05America/Sao_Paulo 2021

Instalação tecnológica e interativa chega ao MAC de Niterói

Postado por SECEC-RJ em 05/mar/2021 -

Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, símbolo cultural e arquitetônico da cidade, recebe a experiência de 05/03 a 28/03. Com patrocínio do  Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Lei de Incentivo à Cultura,  Enel Distribuição Rio  e Youse, im.fusion permite interatividade, mas sem contato físico. Visitas seguem protocolos das autoridades sanitárias no combate à pandemia.

Uma experiência capaz de despertar reflexões sobre a maneira como interagimos com o micro e o macro, em diferentes ambientes e contextos. Assim é im.fusion, instalação tecnológica e interativa, que chega ao Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), nesta sexta-feira (05/03). As visitas seguem protocolos das autoridades sanitárias no combate à pandemia e podem ser feitas de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. 

Do micro ao macro, três cenários são explorados por im.fusion. A experiência começa pelo “contato” com moléculas, depois segue para a diversidade de uma floresta e, por fim, explora a imensidão do universo. Em 12 minutos, os visitantes estão imersos em formas coloridas, interagindo por meio de sensores com projeções plenas de efeitos especiais – gráficos e sonoros. A tecnologia utilizada não requer contato físico. 

Tudo acontece em uma sala escura, com 5,7 metros de largura, 4 metros de altura, e 10,4 metros de profundidade. Câmeras e sensores captam a movimentação das pessoas que passam a interferir randomicamente nas exibições. É uma metáfora da interação do Homem com a natureza. 

“O desenvolvimento de novas tecnologias e as conquistas científicas têm impactado a forma como nos relacionamos com a natureza. Ao mesmo tempo que manipulamos formas diminutas, como vírus e bactérias, exploramos imensidões como a Lua ou Marte. Essas relações inspiraram a criação de im.fusion ”, conta Felipe Reif, um dos idealizadores da experiência, criada por mais de dez pessoas entre Brasil, Chile e Estados Unidos.

Acesso ao MAC sem contato

Para respeitar o distanciamento social, imposto pela pandemia, apenas seis pessoas são admitidas por sessão. Uma cortina de tecido, com tratamento antibacteriano, e equipamentos de filtragem do ar também são parte dos cuidados. Desde o princípio, a instalação previa a interação do público sem necessidade de contato físico num trajeto de sentido único para os visitantes, impedindo o retorno ao início. 

“Diante da pandemia, essas características foram essenciais para a escolha do projeto, que é produzido pela Dellarte e co-realizado pela BM Produções”, aponta Steffen Dauelsberg, diretor executivo da Dellarte. 

Para a visitação no MAC foram estabelecidos protocolos para preservar a saúde dos visitantes, funcionários e demais colaboradores do espaço. São obrigatórios o uso de máscara, cobrindo nariz e boca, medição da temperatura na entrada do Museu, uso de álcool em gel para higiene das mãos e distanciamento de dois metros.

“Estamos muito animados por receber a im.Fusion no MAC como a primeira atividade dentro do Museu desde o início da pandemia. A mostra une arte e tecnologia, caminho que pretendemos seguir ao longo do ano”, afirma Victor De Wolf, Diretor do MAC Niterói.

Terceira etapa no MAC de Niterói

Esta é a terceira cidade que recebe a instalação. im.fusion estreou no Rio de Janeiro, em dezembro, e depois seguiu para Belo Horizonte. “Temos observado que as pessoas se divertem e se sentem seguras com as medidas adotadas”, afirma Byron Mendes, da BM Produções. 

im.fusion é apresentada pelo Ministério do Turismo, com o patrocínio master do  Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Lei de Incentivo à Cultura e  Enel Distribuição Rio.  Patrocínio da Youse e apoio da On Projeções. Criada pela Deeplab Project e realizada pela Dellarte Soluções Culturais, permanece no MAC até 28/03. 

Serviço

Data: de 05 de março a 28 de março de 2021

Horário: terça-feira a domingo, das  (a partir das 17:45h a rampa de acesso às galerias é fechada).

Ingressos: R$ 12 (válido durante o horário de funcionamento do dia da compra) 

R$ 6 (meia-entrada – comprovação do benefício é obrigatório na entrada do museu. O ingresso é válido durante o horário de funcionamento do dia da compra)

Às quartas-feiras a entrada é gratuita

Local: Mirante da Boa Viagem, sem número, Boa Viagem, Niterói 

Superintendência de Artes dará apoio à estrutura de segmentos artísticos

Postado por SECEC-RJ em 03/mar/2021 -

Taydara Araújo assume setor da SECEC para ampliar oportunidades para fazedores das artes cênicas, circo, música, dança e artes visuais e promete diálogo e amparo a essas áreas.

– Como a Superintendência de Artes pode contribuir com a elaboração de políticas públicas e ações no âmbito da SECEC?

– A Superintendência tem muito a contribuir. Por isso, fiquei tão honrada pelo convite feito pela secretária Danielle Barros. É uma responsabilidade imensa, porque a cultura é muito importante na vida das pessoas. Ela transforma vidas e tem uma função social valiosíssima. A Superintendência de Artes lida com segmentos da cultura como artes cênicas, circo, música, dança e artes visuais, que estão sendo organizados de acordo com o que rege o Sistema Estadual de Cultura promovendo o diálogo com os fazedores de cultura para fortalecimento das políticas públicas já existentes e novas que possibilitem um estímulo permanente a esses segmentos.

-É possível contemplar esses segmentos com os orçamentos atuais?

-Sim. Já iniciamos um processo de estruturação que ajudará no encaminhamento das ações. O setor de dança, por exemplo, já está bem fortalecido com fóruns regionais formados, o que permite aos grupos terem mais acesso aos editais de fomento e outras oportunidades que se criam. Isso é bom para a cadeia da economia criativa. Também já temos incentivado a criação de planos setoriais e de conselhos. Quando estive na Assessoria de Relações Intermunicipais, constatei obviamente a grande concentração de equipamentos e de atividades culturais na capital, mas o mapeamento que fizemos mostrou também o enorme potencial da Baixada e do Interior, que também têm seus espaços, mesmo que apenas uma praça. Portanto, é preciso democratizar a cultura e fazer sempre mais com menos recursos.

-Com o fim do atendimento dos editais emergenciais da secretaria, como será o futuro do setor cultural?

-A retomada plena das atividades culturais ainda depende da aplicação da vacina. Muitos produtores estão se adaptando e se reinventando, mas grande parte das atividades culturais e da economia criativa necessita de público presencial. Estamos atentos às demandas do setor e prontos a ajudar no que for preciso, mantendo o Gabinete Humanitário da Cultura como apoio aos artistas. O próximo passo será o um edital de carnaval, para ajudar esse segmento da economia criativa e cultural. Além disso, reabrimos as inscrições de projetos incentivados da Lei de Incentivo Estadual, o que é também uma ferramenta de apoio à cultura.

-Como as políticas públicas podem contribuir para a democratização do acesso à cultura no estado?

-A atual gestão da Secretaria tem se pautado pela descentralização e democratização dos recursos e projetos e tem visto o Interior e a Baixada Fluminense, com carinho. O mapeamento que fizemos, e daremos continuidade, nos auxilia nas futuras políticas públicas. Através dele, percebemos que existem equipamentos e espaços culturais no Interior e que muitos produtores culturais desconhecem. É possível incrementar a cultura em todos os municípios sem onerar mais o poder público.

-A Superintendência terá um olhar especial para os grupos circenses?

Sim. Já avançamos ao lançarmos um edital específico para esse segmento, no âmbito da Lei Aldir Blanc. Mas é um setor que enfrenta algumas dificuldades estruturais, principalmente por conta da informalidade. Temos dado orientações para o registro de pelo menos um CNPJ para que possam ser beneficiados pelos editais. Vamos manter nosso apoio e contato com os circos, que realizam espetáculos belíssimos e que agregam muito às famílias.

IMERSÕES: ARTE E ARQUITETURA

Postado por SECEC-RJ em 02/mar/2021 -

Como pensar as relações entre arte, arquitetura, o homem e a habitação social? A quem a arquitetura se destina? A quem, de fato, atende? Quais questões permeiam e afetam, sobretudo, a vida urbana? Estas e outras questões serão debatidas no seminário Imersões: arte e arquitetura, que será realizado de forma virtual nos dia 2, 3, 4 e 5 de março de 2021, de 17 às 20h, com a participação de convidados nacionais e internacionais. O seminário vai promover um debate crítico sobre temas que se inserem no contexto do 27 o Congresso Mundial de Arquitetos – UIA 2021, quando o Rio receberá da UNESCO o título de Capital Mundial da Arquitetura.

O objetivo do Imersões é propor uma reflexão mais contestatória dos padrões hegemônicos da arquitetura no Rio, tradicionalmente eurocentristas, colocando em evidência as características urbanas da própria cidade, como suas favelas.

“Nosso objetivo é trazer a discussão para o mundo real. Imersões será complementar ao Congresso Mundial de Arquitetos e se dará a partir de um olhar alternativo. Uma discussão sobre arte e arquitetura que fuja do modelo neoliberal e da ótica dos colonizadores. Afinal, precisamos falar de desigualdades, da favela e de uma arquitetura e urbanismo que se voltam
para esses espaços. É necessário pensar a arquitetura contemporânea mais vinculada ao mundo real”, Tania Queiroz, organizadora de Imersões.

Totalmente gratuito, o ciclo de debates propõe tornar a arte contemporânea e a arquitetura mais acessíveis ao público em geral, rompendo barreiras e aproximando o tema dos moradores da cidade, muitas vezes restrito ao debate acadêmico.

“Precisamos de outros olhares para repensar novas possibilidades para o Rio, uma cidade que recebeu altos investimentos para transformá-la em função dos grandes eventos, mas pensados dentro de modelos internacionais, que não geraram de fato nenhum legado”, aponta o
arquiteto André Carvalho, um dos organizadores do seminário.

A abertura e as mesas do seminário serão transmitidas ao vivo e contarão com tradução simultânea para LIBRAS . Será produzido ainda um caderno digital de textos com o conteúdo apresentado nos debates, a ser disponibilizado gratuitamente pela plataforma ISSUU. Tais estratégias permitirão o acesso de públicos que, em especial nas cidades, são apartados dos acontecimentos.

“Vamos falar também sobre o esvaziamento dos centros urbanos, da desigualdade de ocupação e do modelo de valorização dos centros das cidades. O caso do Rio de Janeiro é bem interessante a partir do processo de valorização dos bairros da zona sul. O Rio tinha mais praias, no Caju, em São Cristóvão e na Glória, por exemplo. O pensamento dominante sempre
foi o de construir e embelezar em detrimento da natureza. Ninguém investiu nas praias da região portuária e também por isso a cidade perdeu em humanidade. Precisamos buscar equilíbrio entre as regiões e esse é um dos temas que vamos discutir no evento”, explica Marcelo Campos, curador de arte e também organizador do seminário.

O evento irá abrir a programação do ano da Casa França-Brasil, um dos prédios históricos mais importantes do país que completou 200 anos em 2020. Para a diretora da Casa, Helena Severo, o evento trata de um tema instigante. “A mesa de abertura do evento digital vai se debruçar sobre a questão da revitalização do centro histórico do Rio, através dos projetos
existentes, além de lançar perspectivas sobre o futuro dessa área”, afirma.

Imersões: arte e arquitetura é realizado em parceria pela Escola sem Sítio, Casa França-Brasil, CURA/UERJ, LINDA/PUC-Rio e Uia 2021 Rio. O evento é patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal por meio da Lei Aldir Blanc.

PROGRAMAÇÃO

Além da abertura, serão realizadas mais três mesas, abordando três eixos diferentes – Arte e arquitetura, Habitação social e Arquitetura e alteridades – em que artistas, arquitetos, urbanistas e pensadores discutirão as relações sociais, a participação daquele que habita, sua circulação, os aspectos visuais e ambientais que são, ou devem ser computados na elaboração
de projetos que se proponham a redimensionar ou reconfigurar o espaço urbano. A proposta é oferecer aos ouvintes uma intensa reflexão sobre os papéis da arquitetura e urbanismo na contemporaneidade e a sua intercessão com a arte.

PRIMEIRO DIA

2 de março

16h às 17h30
– Patrimônio e Cidade (Mesa Institucional)

Palestrante: Augusto Ivan (Arquiteto/RJ)
Participação de Danielle Barros (Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro/RJ) e Helena Severo (Diretora da Casa França-Brasil/RJ)
Mediador: Jocelino Pessoa (Organização/RJ)

18h às 20h – Atravessamentos Contemporâneos (Mesa de Abertura)

A condição contemporânea dos atravessamentos entre arte e arquitetura, no campo ampliado da cultura, reconfiguram e desestabilizam os pensamentos da formação clássica no campo da arquitetura, uma disciplina que se desenvolveu, historicamente, voltada para classes sociais
mais abastadas. Situar o debate nessa relação fronteiriça, potencializando esta zona de contato, apresenta-se como caminho possível de insurgência e enfrentamento diante das históricas desigualdades envolvidas nas questões de classe, gênero e etnicidade.

Convidados: André Carvalho (Curador de Arquitetura do Imersões/RJ) e Patti Anahory (Arquiteta, Cabo Verde).
Mediadora: Tania Queiroz (Organização/RJ)

SEGUNDO DIA

3 de março


17h às 20h – Arte e Arquitetura

As relações entre arte e arquitetura ampliam-se, desde criações de ambientes e construções aos projetos que se efetivam, a partir das urgências sociais. A forma, paradigma comum às duas áreas, atravessa compreensões sociais que se direcionam aos distintivos de gênero,
classe e etnicidade.

Convidados: Bárbara Copque (Artista/RJ), Cadu (Artista e Professor da PUC Rio) e Joice Berth (Arquiteta, urbanista e escritora/SP)
Mediador: João Paulo Quintella (Curador/RJ)

TERCEIRO DIA

4 de março


17h às 20h – Habitação social

As desigualdades sociais marcam a ocupação dos espaços urbanos. Com isso, as tarefas da arquitetura tornam-se necessárias na solução de questões básicas da moradia. Porém, iniciativas, muitas vezes, destinadas ao lucro criam segregações ainda mais complexas, nas quais o pensamento modular retira elementos da subjetividade de moradores e a valorização imobiliária segue em busca de lucros irresponsáveis. Esses modelos hegemônicos não abarcam outras ideias de morar, habitar e existir. De que modo equacionar o direito à cidade com interesses políticos especulativos na compreensão de soluções já existentes, advindas dos próprios grupos segregados?

Convidados: Maurício Hora (Artista e ativista social/RJ), Raquel Rolnik (Arquiteta e urbanista/SP) e William Bittar (Arquiteto e Professor emérito da FAU-UFRJ)
Mediador: Patricia Oliveira (Arquiteta/RJ)

QUARTO DIA

5 de março

17h às 20h
– Arquitetura e alteridades

Pobreza, subdesenvolvimento, etnicidade são interseções que se apresentam ao tratarmos dos modos de habitar. Sempre houve um intervalo, um abismo entre desenhar, projetar, construir e os usos da casa com suas tradições ancestrais. O encontro entre arquitetura e sonho,
arquitetura e reza, arquitetura e natureza tornou-se, cada vez mais, fundamental.

Convidados: Gabriela Gaia (Artista/BA), Sallisa Rosa (Artista/RJ) e Gabriela de Matos (Arquiteta/SP)
Mediador: Marcelo Campos (Curador de Arte do Imersões/RJ)

CONVOCATÓRIA

Durante o evento serão exibidos 30 vídeos enviados pelo público, com até 4’ 59” de duração, através do site oficial, do canal no YouTube, da plataforma Even3 e das redes sociais. Os vídeos deverão abordar vivências, reflexões, impressões, práticas artísticas, urbanísticas e arquitetônicas que possam contribuir para as discussões, proporcionando outras interfaces ao
ampliar o debate para além das falas das palestrantes. O interesse dos organizadores é exibir trabalhos que tratem de experiências oriundas do meio acadêmico, artístico e/ou de comunidades e movimentos sociais, que se coloquem como insurgência ou alternativa às estruturas hegemônicas.

A seleção é de responsabilidade da organização do seminário e as inscrições vão até às 18h de 12 de fevereiro. Dúvidas podem ser encaminhadas pelo e-mail seminario@imersoes.arq.br.

INSCRIÇÕES

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://imersoes.arq.br/

Os participantes previamente inscritos receberão certificado. As vagas são limitadas.

Assessoria de Imprensa de Imersões: Arte e Arquitetura
Trevo Soluções em Comunicação / Tess Ideias e Comunicação
Márcio Martins – (21) 99192-4894 – marcio.martins@trevocomunicativa.com.br
Carolina Feital – (21) 98362-2234 – carolina.feital@trevocomunicativa.com.br
Raquel Gentil – (21) 97126-4944 – raquel.gentil@trevocomunicativa.com.br
Rita Fernandes – (21) 99991-8728 – rita.fernandes@tessideias.com.br