Este passaporte vai te acompanhar numa jornada através da Independência do Brasil, desde o momento histórico anterior ao 7 de setembro de 1822, passando pelos reinados de D. Pedro I e de seu filho, D. Pedro II, até o fim do Império, em 1889, terminando no primeiro centenário da data, que ocorreu em 1922. Aqui, a trajetória peculiar da família real no Brasil é traçada com a ajuda do nosso patrimônio. São espaços e monumentos que testemunharam grandes feitos e que vão te apresentar ao Rio de Janeiro, o Estado da Independência.
Vamos começar?
Caminho de Minas
A descoberta do ouro na região de Minas Gerais trouxe mudanças significativas ao curso da História.
O Cais do Valongo possui um significado ímpar para as gerações de outrora e para as de hoje. Isso se dá pela sua importância na história da escravização dos negros oriundos da África.
Buscando apoio para a Independência, D. Pedro I viajou em direção a Minas Gerais no ano de 1822. Numa de suas paradas, quando se hospedou na Fazenda Padre Correia, encantou-se com a região serrana do Rio de Janeiro.
À medida que o século XIX caminhava, o cultivo do café ia se tornando fundamental para a economia brasileira. Entre 1881 e 1890, a produção cafeeira correspondia a cerca de 60% do total das exportações.
100 anos após a Independência, em 1922, o Rio de Janeiro era a capital do Brasil republicano. Por aqui, comemorou-se a data sediando um evento chamado “Vitrines do Progresso”.
Criada em 1963, a Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico (DPHA) atendia ao disposto no artigo 75 da Constituição Estadual de 1962: “O Estado protegerá de modo especial, em colaboração com os órgãos federais competentes, os bens naturais, assim como as obras e os monumentos de valor histórico, artístico e cultural situados no seu território”. Posteriormente, em 1975, o DPHA deu origem ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), que possui a missão de preservar o patrimônio do estado do Rio de janeiro.
Sem o INEPAC este passaporte não seria possível. Os espaços e monumentos mencionados aqui são tombados pelo Instituto, ação que guarda a memória e a resgata numa constante preservação da qual todos somos parte. Quando o turista, ou mesmo o cidadão fluminense, visitam um bem tombado, sua história ganha vida novamente, o que ajuda na sua manutenção. Por isso, obrigado por ter chegado até aqui!