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Secretaria de Cultura apoia o Festival Segunda Black via Lei de Incentivo à Cultura


Diferente das edições anteriores em que o aquilombamento se fez latente nas apresentações, o Festival Segunda Black, para não deixar de promover os pensamentos e narrativas pretas em um ano atípico como 2020, atendeu às configurações das medidas de segurança em virtude do novo coronavírus e levou a ocupação para o formato virtual. A programação, que contempla 26 performances, masterclass com a professora Leda Maria Martins e roda de conversa com Hilton Cobra, ocorrerá de segunda-feira (30) a 8 de dezembro, sempre às 19h30 e poderá ser assistida, gratuitamente, na página do Facebook @asegundablack.

A  4ª Edição do Festival Segunda Black, que homenageará os 150 anos do nascimento de Benjamim de Oliveira e o 30° aniversário do Bando de Teatro Olodum, tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Oi. Mais informações no site

A organização selecionou produções artísticas negras de todo país, o que consiste na realização de mostra não competitiva de performances ou experimentos teatrais nas modalidades de artes cênicas adulto, tendo como objetivos fomentar as artes cênicas, promover o intercâmbio, as atividades de formação e debates entre artistas e profissionais da área, destacar e divulgar novos talentos e dar continuidade ao movimento criado pelo TEN – Teatro Experimental do Negro: Inspirar e fortalecer a criação de novas narrativas a nível nacional e internacional.

Programação com masterclass e roda de conversa 

Além das performances, o Festival terá, em sua abertura, uma masterclass com a professora Leda Maria Martins, às 15h abordando o tema da Memória, um dos eixos curatoriais desta edição. E, no dia 7 de dezembro, no mesmo horário, haverá uma roda de conversa com perspectivas para o fomento e difusão para as artes negras da cena com Hilton Cobra (ex-presidente da Fundação Palmares), Aline Vila Real (diretora de Artes da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte), Galiana Brasil (gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural) e Marcos Rego (gerente de Cultura do Sesc Departamento Nacional).

Desde sua concepção, o projeto preza pela formação dos artistas e de plateia. Nesta edição, tendo a internet como plataforma, há a oportunidade de expandir os horizontes pelas fronteiras fluidas do mundo virtual, permitindo que o público de diferentes partes do Brasil – e também da lusofonia -, possa ter acesso a essas criações artísticas que nas edições anteriores ficaram limitadas à presença física no mesmo espaço-tempo. O Segunda Black encoraja e instiga a inovação como forma de construir um amanhã, portanto, é imprescindível que esta construção seja lúcida da realidade de seu tempo histórico. E a História está no convocando a ressignificar, repensar e produzir novas maneiras de refletir o mundo.

Incentivo à cultura 

A realização do projeto em formato online, irá gerar postos de trabalho, mesmo que temporários, em um cenário de desemprego e instabilidade econômica. Fomentar o festival em formato digital é proporcionar aos artistas participantes possibilidades de experimentações artísticas alinhadas a linguagem do audiovisual e da transmissão online. Construindo assim narrativas cênicas e performáticas de corpos negros em diálogo com aparatos tecnológicos.

Serviço

4ª EDIÇÃO DO FESTIVAL SEGUNDA BLACK

De 30 de novembro a 8 de dezembro – às 19h30

Plataforma: Facebook @asegundablack

Ingresso: Gratuito

Classificação Indicativa: 16 anos Mais informações no site