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FMIS RJ alcança marco importante: a vitória sobre as caixas de guarda e a organização completa do acervo


A relação entre as caixas de guarda e o Museu vai muito além de garantir um transporte seguro. Elas representam o elo inicial entre o doador de um acervo, sua história e a memória que será preservada e compartilhada com a sociedade. Para um gestor, essa relação se transforma em uma das principais metas a serem alcançadas: retirar o acervo das caixas, catalogar cada item e, enfim, torná-lo acessível ao público.

Essa jornada, no entanto, não é simples. As metas são grandiosas, as etapas são muitas, e o caminho até a exposição é repleto de desafios. O processo de abertura, catalogação e organização das coleções envolve diversas áreas e, em muitos casos, pode ser lento ou até mesmo parecer impossível de ser conduzido de imediato. Quando isso acontece, os itens são inseridos em uma fila de espera, aguardando o momento de serem descobertos e apreciados.

Diversos fatores contribuem para essa espera. A necessidade de mais servidores técnicos para o manuseio, catalogação e preservação dos acervos é essencial para garantir que cada item seja devidamente tratado e disponibilizado. Além disso, os diferentes tipos de materiais sejam eles iconográficos, tridimensionais, sonoros, audiovisuais ou textuais, demandam cuidados específicos e, muitas vezes, envolvem mais de um setor do Museu para que sua organização seja realizada com excelência.

Outro ponto crucial é o espaço físico. Muitas instituições culturais enfrentam dificuldades para acomodar novas coleções, o que exige reorganizações constantes nas áreas de acondicionamento. O desafio é grande, mas a missão de preservar e compartilhar histórias e memórias torna cada esforço válido.

Para a Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, esse compromisso sempre esteve no centro de nossas ações. E é com imensa satisfação que informamos que, na quarta-feira, 11/06/2025, alcançamos um marco histórico: desde 2021, trabalhamos incansavelmente para reduzir o número de acervos em caixas na FMIS RJ, que aguardavam abertura e, hoje, temos a alegria de dizer que todas as caixas foram abertas, seus conteúdos estão em fase de catalogação e devidamente organizados, e o acervo está acessível em suas respectivas salas. Eliminamos as antigas caixas de armazenamento e garantimos que cada item está em processo de tratamento e preservação.

Essa vitória é a prova de compromisso com um museu democrático, transparente e sempre disponível ao público. Vencemos as caixas de guarda, e seguimos em frente com a certeza de que a história guardada em cada uma delas agora faz parte de um acervo vivo e acessível a todos.