A Estátua Equestre de D. Pedro I é um monumento de bronze projetado por Maximiano Mafra e executado pelo francês Louis Rochet. Sua idealização data de 1824, quando Jean-Baptiste Debret integrou a comissão que planejava a estátua. Contudo, a execução não foi para frente devido aos acontecimentos que culminaram na abdicação do primeiro imperador: após a Independência, o debate político girou em torno da aprovação de uma Constituição. O clima começou a esquentar, pois os constituintes desejavam que D. Pedro I não tivesse tanto poder concentrado em suas mãos. Em decorrência dessa disputa, ele dissolveu a Assembleia, prendeu deputados e criou a própria Constituição, em 25 de março de 1824. Gastos militares, aumento no custo de vida, suspeitas de que D. Pedro voltaria a governar o trono português, entre outros motivos, levaram-no a abdicar em favor de seu filho, D. Pedro II, em 1831.
As controvérsias em torno de sua figura fizeram com que alguns planos de construir a Estátua Equestre não saíssem do papel. Até que, em 1855, foi aberto um concurso para que artistas nacionais e estrangeiros apresentassem seus projetos. Vencedor, Rochet construiu a homenagem na França com base nos desenhos de Mafra. A Estátua foi inaugurada no dia 30 de março de 1862, provocando opiniões fortes. Havia quem ainda se lembrasse dos equívocos cometidos pelo monarca e se incomodasse com tal exaltação. No entanto, a Estátua Equestre preserva até hoje a ideia de um líder imponente, erguido num cavalo sobre os rios Amazonas, Paraná, Madeira e São Francisco, representados por indígenas e pela fauna nacional.
Endereço: Praça Tiradentes, Centro – IIR.A. Centro _ – Rio de Janeiro