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Biblioteca Parque Estadual recebe seminário sobre discriminação racial e intolerância religiosa

Evento atendeu professores da rede pública de ensino e contou com exibição de documentário, apresentação musical e roda de conversa


Discriminação racial, intolerância religiosa e igualdade social são alguns dos temas que foram debatidos na Biblioteca Parque Estadual (BPE), Centro – RJ, nesta quarta-feira (29/3). A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), realizou um seminário voltado a professores da rede pública de ensino. O objetivo foi preparar os profissionais para essas pautas tão presentes na sociedade e na rotina de uma sala de aula.

O evento abriu espaço para discussão a respeito das leis 10.639/2003, que fala sobre a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira em sala de aula, e 9.301/2021, que estabelece abril como o mês dedicado ao combate à intolerância religiosa no estado do Rio de Janeiro.

“A biblioteca está sempre de portas abertas para discutir temas tão importantes para a nossa sociedade. A integração entre as pastas de governo, como ocorreu hoje com a Cultura e a Educação, construindo juntas esse diálogo, amplia o debate e potencializa o seminário”, ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.

O público foi formado por professores da rede pública, incluindo membros do Comitê Étnico Racial da Secretaria de Estado de Educação. Eles participaram de um conjunto de ações pedagógicas, visando orientá-los sobre a importância da educação antirracista e da implementação das referidas leis nas salas de aula, com o intuito de provocar uma reflexão sobre os temas debatidos.

“É importante conhecermos sobre as nossas origens, porque é isso que nos fortalece na luta contra o racismo, algo que diz respeito a todos que fazem parte da nossa sociedade. Temos que olhar para a África como um lugar onde resgatamos a nossa história e a nós mesmos”, explica a assessora de Promoção da Cultura Afro-brasileira da Sececrj, Tânia Amorim.

A programação contou com a exibição do documentário “Bangbala, que eu receba riqueza”, apresentação da Companhia Musical Africanamente e roda de conversa com a presença de autoridades relacionadas aos temas debatidos.