100 anos após a Independência, em 1922, o Rio de Janeiro era a capital do Brasil republicano. Por aqui, comemorou-se a data sediando um evento chamado “Vitrines do Progresso”. Ele acontecia ao redor do mundo e tinha como objetivo o intercâmbio comercial e cultural entre países. Além de expor os setores produtivos nacionais e de ter realizado a primeira transmissão de rádio do Brasil, a comemoração também recebeu pavilhões internacionais. São eles: Estados Unidos, Argentina, México, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Dinamarca, Suécia, Tchecoslováquia, Bélgica, Noruega e Japão. Prédios foram construídos para cada um mostrar suas riquezas, destacando-se a edificação francesa, aos moldes do Petit Trianon, localizado no Palácio de Versalhes.
Em 1923, o prédio da França foi cedido para abrigar a Academia Brasileira de Letras (ABL), fundada pelo escritor Lúcio de Mendonça, e cujo primeiro presidente foi Machado de Assis. Até os dias atuais, a ABL é guardiã das nossas letras e da nossa literatura.
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