O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) realizou um mapeamento de monumentos históricos no Norte e Noroeste Fluminense na última semana. A ação faz parte da abertura do escritório técnico do instituto em Campos, que vai ser responsável pelo acompanhamento da preservação histórica nas duas regiões. A equipe também esteve nas cidades de Miracema, São Fidélis e Santo Antônio de Pádua. A previsão é que a inauguração do espaço seja realizada em setembro e outras visitas serão agendadas nos próximos meses.
Representando a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Claudio Prado de Mello, diretor-geral do Inepac, se reuniu com a gerente do Museu Histórico de Campos, Graziela Escocard, e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes, Genilson Soares. O escritório será instalado no Museu, que é um equipamento municipal da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
– As regiões Norte e Noroeste necessitavam de um escritório do Inepac para a auxiliar na preservação dos monumentos históricos. São áreas ricas e que sofrem com o passar dos anos. A secretária Danielle Barros foi muito sensível a causa e autorizou a instalação do escritório, em um movimento estadual para o resgate da história fluminense – disse Cláudio Prado de Mello, diretor do Inepac.
No total, a equipe visitou cerca de 150 bens nos municípios das regiões Norte e Noroeste. Em alguns casos, o abandono foi visto e será acompanhado mais de perto com a instalação do escritório. Inicialmente, em Campos, o Inepac vai abrir o processo para o tombamento do Solar dos Airizes, conhecido como a “A Casa da Escrava Isaura”. Também já está concluído o processo de tombamento do Mercado Municipal. A expectativa é que a entrega seja realizada no dia 15 de setembro, quando o prédio completa 99 anos.
– O escritório técnico do Inepac na região é um pedido antigo do município de Campos. Nesta gestão vamos colocar em funcionamento. Ressaltamos a parceria com a Prefeitura de Campos, que cedeu a estrutura para a instalação. Ficamos felizes por entender que a defesa do patrimônio histórico deve ser feita em todo território fluminense – conta Danielle Barros, secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio.