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“A História de um Silva”: Documentário com apoio da Cultura em exibição nesta sexta


Morador de Madureira, o cineasta e pesquisador Marcelo Gularte sabe da importância de participar dos editais culturais. Entre 2012 e 2015, foi selecionado em certames da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) e viu sua carreira no cinema decolar. Em 2020, apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19, teve o seu documentário “Bob Rum – A história de um Silva lançado na plataforma Amazon, mais um passo para a distribuição do filme para o Brasil e o mundo. A produção teve o apoio da Sececrj através do edital Favela Criativa, em 2015.

Nesta sexta-feira (18), às 16h, Marcelo Gularte participa de uma live no instagram da Sececrj para contar o seu exemplo de sucesso após participar de editais. Após o bate-papo, “Bob Rum – A história de um Silva” será exibido no Youtube da Secretaria de Cultura. O documentário conta a história do funkeiro Bob Rum, passando pela infância, a descoberta da música, o início da carreira e os altos e baixos da profissão.

– Participar dos editais abriu caminhos para a minha carreira no cinema. Foi um estímulo para que os projetos decolassem. Antes da pandemia, realizamos o lançamento do documentário em Santa Cruz, bairro do Bob Rum, reunindo mais de 20 mil pessoas, democratizando a arte. Agora, buscamos divulgar ainda mais esse filme – disse Marcelo Gularte, que em sua trajetória também ganhou um outro edital estadual, em 2012, para o lançamento do curta-metragem “MC Magalhães, uma lenda vida do funk”.

Investimento em editais

A realização de editais tem sido uma das principais formas de investimento na cultura fluminense. Somente em 2020, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio lançou seis editais com recursos da Lei Aldir Blanc, o Cultura Presentes nas Redes pelo Fundo Estadual de Cultura e também a liberação de projetos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura com investimento aproximado de R$ 170 milhões.

– Em 2020, tivemos um grande investimento na cultura fluminense através de editais democráticos, transparentes e responsáveis. Sempre com objetivo da manutenção do fomento à cultura não somente na capital, mas sim em todos os municípios do estado. Para isso, nossos editais possuem vagas por região, assim não existe a possibilidade de erros. Fazemos isso dialogando com a classe artística, ouvindo as demandas e sugerindo ideias para que os fazedores e cultura continuem produzindo arte – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.