Eugene Oneguin é uma história fascinante recheada de drama, intriga e morte, que é tida como a personificação da alma russa
O Theatro Municipal recebe a ópera Eugene Oneguin de Tchaikovsky em comemoração aos 220 anos de Aleksandr Púchkin. A ópera foi estreada, há 140 anos no Teatro Maly, em Moscou. Depois de três décadas, será encenada novamente no Theatro Municipal do RJ.
A estreia terá entrada gratuita no próximo dia 26 de novembro, terça-feira, às 20h. Para as demais récitas, os ingressos já estão à venda.
Um presente ao público carioca, dentro de uma política de acesso à cultura, o Theatro Municipal vai abrir as portas para quem quiser apreciar a estreia da Ópera Eugene Oneguin de Tchaikovsky, cenas líricas em 3 atos e 7 quadros, de Tchaikovsky.
A temporada terá mais três apresentações para o público pagante, nos dias 28 e 30 de novembro, às 20h e dia 01 de dezembro, às 17h.
Apresentada em 1989, esta é a segunda vez que a obra – prima do repertório romântico lírico sobe à cena no maior teatro do Rio de Janeiro. Piotr Ilitch Tchaikovsky, graduado no Conservatório de São Petersburgo, foi o primeiro compositor russo a conquistar fama internacional. Por isso em 1884, foi homenageado pelo imperador Alexandre III e recebeu uma pensão vitalícia como reconhecimento ao seu trabalho.
Eugene Oneguin é uma de suas obras mais famosas. Descrita pelo compositor como “Cenas líricas em 3 atos e 7 quadros”, Eugene Oneguin terá estreia apresentada às 20h, na terça-feira, com retirada de senhas 1h antes do início do espetáculo.
A ópera é baseada no “romance em versos” de Alekandr Púchkin, um dos grandes poetas russos que estaria completando 220 anos de idade neste ano, mostra a história de Eugene Oneguin, que muda-se para o campo e lá conhece o poeta Lensky, sua noiva Olga e a irmã Tatiana — jovem apaixonada pela literatura.
Uma história fascinante recheada de drama, intriga e morte, que é tida como a personificação da alma russa. Com uma nova montagem mais arrojada, o espetáculo discute a importância do tempo na vida de seus personagens, e conta com a participação do Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal.
A direção musical e regência são do maestro titular da casa, o americano Ira Levin. A direção cênica é assinada por André Heller-Lopes, que coincidentemente é neto de russos e o único diretor brasileiro a já ter encenado essa ópera. Heller levou sua leitura da obra, de Tchaikovsky, à Salzburgo, na Áustria, em 2014.
Elenco
Eugene Oneguin – Homero Velho, barítono
Tatiana – Marina Considera, soprano
Lensky – Eric Herrero, tenor
Olga – Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Príncipe Gremin – Pedro Olivero, baixo
Larina – Fernanda Schleder, soprano
Filipievna – Andressa Inácio, contralto
Tricquet – Geilson Santos, tenor
Zaretsky/Capitão – Ciro d’Araújo, barítono
Um camponês – Ivan Jorgensen, tenor
Orquestra Sinfônica, Coro e Ballet do Theatro Municipal
Direção musical e regência – Ira Levin
Maestro titular do Coro – Jésus Figueiredo
Coreografia – Mônica Barbosa
Concepção e direção – André Heller-Lopes
Cenário – Manoel Pucci e André Heller-Lopes
Figurinos – Marcelo Marques
Serviço:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Praça Floriano s/n° – Centro
Lotação – 2.226 lugares
Datas e horários:
26 /11 – Estreia com entrada gratuita, às 20h. Para esta data haverá 2.077 ingressos disponíveis (ingressos somente na bilheteria no dia do espetáculo)
28 e 30/11 às 20h
01/12 às 17h
Duração total do espetáculo – 2 horas e 40 min (contando com os intervalos)
Classificação: 12 anos
Garanta já o seu ingresso
Preços dos ingressos:
Frisas e camarotes – R$ 600
Plateia e balcão nobre – R$ 100
Balcão superior – R$ 70
Balcão superior lateral – R$ 40
Galeria – R$ 40
Galeria lateral – R$ 20