Atriz terá falará sobre sua trajetória na teledramaturgia brasileira e
Christiane Torloni é a próxima convidada do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) para a série ‘Depoimentos para a Posteridade’. A gravação será realizada nesta sexta (05/04), na sede museu, na Praça XV, no Centro do Rio e terá a presença de amigos e integrantes do seu fã-clube.
A consagrada atriz da teledramaturgia brasileira, vai registrar a sua trajetória, cuja arte pulsa na genética familiar. Seus pais, Geraldo Matheus e Monah Delacy foram os fundadores do Teatro de Arena, em São Paulo. Estreou profissionalmente na TV Globo, a convite de Walter Avancini, e a primeira novela foi “Duas Vidas”, de Janete Clair. Em quarenta e oito anos de carreira consagrada, Torloni interpretou protagonistas marcantes na TV, cinema e teatro, conquistando importantes prêmios no Brasil e exterior. Sob a direção de José Possi Neto, parceiro constante, Christiane brilhou em espetáculos musicais em todo o país.
Christiane Torloni terá ao seu lado, como convidados entrevistadores, sua mãe, a atriz Monah Delacy ; Cláudio Gomide (Advogado, artista, professor, produtor e gestor cultural); Miguel Przewodowski (Jornalista, diretor e autor de televisão, cinema e teatro); e a participação especial em vídeo de José Possi Neto (Diretor de teatro). A Série Depoimentos para a Posteridade está sendo gravada com duas câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi.
“O MIS RJ tem contribuído, em quase 60 anos de fundação, com essa produção pioneira e relevante para a preservação da memória da cultura fluminense e nacional, os depoimentos de importantes personalidades brasileiras. Muito nos orgulha essa aproximação com a Christiane Torloni, que deixará para as futuras gerações o seu registro de amor à arte, assim como a sua mãe, Monah Delacy, em gravação realizada em outubro de 2002. Tenho certeza que será um depoimento magnífico”
afirmou o presidente Cesar Miranda Ribeiro.
Artista engajada em causas ambientais e sociais, participou das “Diretas Já” e liderou o movimento “Amazônia para Sempre”, que coletou mais de um milhão de assinaturas contra a devastação da Floresta Amazônica. Venceu como melhor ambientalista os Prêmios “Global Shift Awards” e “Benchmarking Brasil”, e Troféu “Super Cap de Ouro”. Em 2019, lançou o seu documentário “Amazônia, o despertar da florestania”, juntamente com o diretor Miguel Przewodowski.
Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado por Ricardo Cravo Albin, para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema, o esporte e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos de figuras notáveis, como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Pelé, Hamilton de Holanda, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Radamés Gnatalli, Elizeth Cardoso, Braguinha, Turíbio Santos, Abel Ferreira, Dorival Caymmi, João Bosco, Hermeto Pascoal, Di Cavalcanti, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Nara Leão, Nélida Piñon, Nelson Rodrigues, Clementina de Jesus, Roberto Menescal, Chico Buarque, Fernanda Montenegro e muitos outros.
O MIS RJ integra a rede de equipamentos culturais do Governo do Estado e é vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ).