Orgulho e respeito: 4 artistas LQBTQI+ que revolucionam através de suas artes
O orgulho LGBTQI+ é sobre a construção do amor e desconstrução das amarras dos preconceitos e intolerâncias. Tem muita gente da comunidade fazendo acontecer e inspirando o orgulho por todo Brasil. Levantar a bandeira da diversidade é um compromisso da cultura. Orgulhe-se de ser, e respeite quem é.
Mineira, negra, lésbica a cantora e multi-instrumentista, Bia Ferreira não nega suas raízes e identidade, transmitindo isto através do seu trabalho. Suas canções expressam seus amores, dores e abordam pautas sociais pertinentes.
“Então ame, e que ninguém se meta no meio/ O belo definiu o feio pra se beneficiar/ Ame e que ninguém se meta no meio/ Por que amar não é feio neguinho, o feio é não amar”
Liniker chegou arrebentando nossos corações com suas letras românticas e voz hipnotizante. É vocalista da banda Liniker e os Caramelows e orgulha-se de servir de inspiração para outras pessoas trans.
“Não é em todo lugar que posso ir com tranquilidade. Sou uma mulher negra, eu sou travesti. Várias coisas me fazem pensar onde vou, com quem vou sair. É extremamente perigoso. Mas também libertador, quando resolvo sair de casa” comenta Liniker em entrevista à Carta Capital
Pernambucano arretado, Jonny é cantor, compositor, ator e roteirista. Levanta a bandeira LBGTQI+ na arte e na vida. Afirmou que “falar de amor é uma coisa transgressora”, em entrevista à revista Billboard. Sua música “Flutua”, gravada em parceria com Liniker, venceu o prêmio de melhor Clipe do Ano, em 2018, da MTV.
“O que vão dizer de nós?/ Seus pais, Deus e coisas tais / Quando ouvirem rumores do nosso amor / Baby, eu já cansei de me esconder / De olhares, sussurros com você / Somos dois homens e nada mais”
Direto de Paraty e bissexual assumida, Nanda Costa não esconde a felicidade e orgulho de ser. Em entrevista à revista Quem a atriz revelou “Não tenho culpa nem vergonha de ser quem eu sou”. Junto a sua atual noiva, a compositora e instrumentista Lan Lanh, compôs a música “Não é comum, mas é normal”, na qual as duas questionam a intolerância e celebram o amor homoafetivo.
“Por que você não aceita e vai viver a sua vida? / Amor de igual é igual não mal não faz mal, nenhum”
Annie Kpitú, é artista plástica e traduz em seu trabalho, experiências, vivências, encontros e memórias. Nascida em Salvador, é grafiteira e suas tintas expressam sua forma liberta de ver o mundo.
A cultura orgulha-se de ter nomes tão talentosos e importantes no repertório. Pessoas necessárias, vivências importantes de serem contadas. Para estender a nossa lista, criamos uma playlist especial do orgulho LGBTQI+, com vários outros artistas, de todo canto do Brasil.