Em comemoração aos 60 anos da Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi relançado o vídeo institucional no canal da FMIS RJ no YouTube. A produção reúne imagens inéditas, registros históricos e uma trilha sonora especialmente adaptada para celebrar seis décadas de preservação da memória nacional. Mais do que um vídeo comemorativo, é um retrato sensível da alma carioca e da trajetória de um museu que é, ao mesmo tempo, cápsula do tempo e vitrine viva da cultura brasileira.
“É impossível assistir sem se emocionar. O vídeo nos faz revisitar uma trajetória marcada por pioneirismo, afeto e compromisso com a história do Brasil. Esses 60 anos não são apenas do museu, são de todos que acreditam na força da cultura como ponte entre o passado e o futuro”, afirmou o presidente da FMIS RJ, Cesar Miranda Ribeiro.
Celebrar 60 anos da FMIS RJ é celebrar a própria identidade cultural do povo brasileiro. Cada disco arquivado, cada fotografia preservada, cada depoimento gravado é prova de que o tempo não apaga o que é feito com propósito. Mais do que datas e documentos, a Fundação guarda emoções, e por isso emociona. Porque lembrar é um ato de amor. E amar o Brasil passa, também, por manter viva a sua memória.
A trilha, escrita em tom de crônica rimada, conduz o espectador por momentos que marcaram gerações. “A expressão da alma carioca está registrada na memória de um lugar”, anuncia a abertura, que nos leva de volta a 1965, quando Carlos Lacerda, então governador da Guanabara, presenteou o Rio com o nascimento do MIS, “era tudo de bom, o Museu da Imagem e do Som”.
A narrativa mistura música, poesia e memória, destacando nomes, acervos e prêmios que ajudaram a construir a identidade do museu, os postais do Rio antigo, as fotografias de Augusto Malta, a Discoteca de Lúcio Rangel, os troféus Estácio de Sá e Golfinho de Ouro. E, entre tantos tesouros, a criação do projeto Depoimentos para a Posteridade, que desde o início registra as vozes que moldaram a cultura brasileira. “E o primeiro foi João da Baiana, seguido de Heitor dos Prazeres e Pixinguinha…”.
Produzido integralmente por Renato Alencar, sonoplasta da FMIS RJ, o vídeo impressiona não apenas pela sensibilidade, mas também pela inovação. Letra, melodia, arranjo, edição de som e imagem foram criados por ele, com o apoio de ferramentas de inteligência artificial para ampliar possibilidades criativas e dar um tom ainda mais contemporâneo à produção.
Disponível no canal oficial da FMIS RJ, o vídeo é um convite à celebração, mas também à reflexão sobre o valor de preservar o que somos e sobre o papel essencial de um museu que “entrega o passado direto pro futuro”.
Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=6H57fb2i2wQ