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Carlos Nejar no Museu da Imagem e do Som

Depoimento para a posteridade eterniza o acadêmico, romancista e poeta brasileiro


Na próxima segunda-feira (4/12), o Museu da Imagem e do Som, equipamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro, eterniza a história do romancista, poeta e acadêmico Carlos Nejar com o seu Depoimento para a Posteridade. Único gaúcho membro da Academia Brasileira de Letras desde 1989, é chamado o “Poeta do pampa brasileiro”, com mais de cem obras publicadas.

“Foi uma grata e arrebatadora surpresa o nosso contato com o escritor Carlos Nejar para dar o seu Depoimento para a Posteridade, feito pelo seu amigo, Wander Lourenço. O MIS RJ se enche de orgulho e satisfação em salvaguardar para as futuras gerações, a excepcional trajetória de um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos”, afirma o presidente do museu, Cesar Miranda Ribeiro.

Carlos Nejar terá ao seu lado, como convidados, Wander Lourenço (Professor universitário, pesquisador, escritor e cineasta); Deonísio da Silva (Escritor, Doutor em Literatura Brasileira pela USP, membro brasileiro da Academia das Ciências de Lisboa); e Júlio Lellis (Cineasta). A gravação será na sede do MIS Praça XV, com duas câmeras, para melhorar a qualidade documental do material a ser pesquisado, possibilitando mais opções para as futuras gerações. A mediação será conduzida pela jornalista do MIS RJ, Márcia Benazzi, sem a presença do público.

Sobre Carlos Nejar

Luís Carlos Verzoni Nejar nasceu em Porto Alegre, em 11 de janeiro de 1939. Com mais de 60 anos de carreira, é celebrado no Brasil e no exterior, premiado autor de mais de uma centena de obras. Formou-se em Direito, foi promotor público e procurador de Justiça. A extensa contribuição de Carlos Nejar à literatura brasileira teve reconhecimento internacional. A publicação Quarterly Review of Literature, nos Estados Unidos, escolheu Carlos Nejar como um dos grandes escritores da atualidade. Foi considerado pela revista Literature World Today um dos 10 poetas mais importantes do Brasil. Foi indicado duas vezes ao Nobel de Literatura, em 2017 e 2021. Desde a sua estreia na década de 60, com as publicações de “Sélesis” e “O Livro de Silbion”, passando por “Carta aos Loucos”, “O Evangelho Segundo o Vento”, “Matusalém de Flores”, “História da Literatura Brasileira”, “Os Viventes”, “A República do Pampa”, Carlos Nejar, poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário, dedicou à vida a literatura.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado por Ricardo Cravo Albin para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, o teatro, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil e cem depoimentos de figuras notáveis, inclusive de 37 imortais da Academia Brasileira de Letras, como Carlos Heitor Cony, Rachel de Queiroz, Ana Maria Machado, Austregésilo de Athayde, Antônio Houaiss, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Marques Rebelo, Marco Lucchesi, Nélida Piñon, Fernanda Montenegro, Jorge Amado, Afonso Arinos de Melo Franco, Ferreira Gullar, Arnaldo Niskier e muitos outros.
O MIS RJ é um equipamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC RJ).

SERVIÇO:

Local: MIS RJ – Sede Praça XV – Praça Luiz Souza Dantas, nº 1.
Data: 4 de dezembro de 2023 (segunda-feira)
Horário: 10h às 12h, gravação sem a presença do público.
Contato MIS RJ: gerenciadeproducao@mis.rj.gov.br e comunicacao@mis.rj.gov.br