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Biblioteca Parque recebe mesa de debate da exposição de enredo da Mocidade em homenagem a Elza Soares  


Na semana da abertura oficial do Carnaval 2020, a Biblioteca Parque Estadual (BPE) recebe, nesta terça-feira (18), às 18h, a mesa de debate “Mulheres Negras no Samba”, com as cantoras Teresa Cristina, Milena Wainer e Silvia Duffrayer e a historiadora Taisa Ferreira. O evento faz parte da exposição “Elza Deusa Soares”, que apresenta detalhes do enredo de 2020 da Mocidade Independente de Padre Miguel em homenagem a cantora Elza Soares. A exposição, que tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, vai até quinta-feira (20). A entrada é gratuita.

Elza Soares nasceu na favela carioca de Moça Bonita, a atual Vila Vintém, e sempre foi um desejo do torcedor da Mocidade que a cantora virasse tema da escola. Em sua trajetória, a cantora passou por diversas adversidades, mas sempre dando a volta por cima e contribuindo de diferentes formas para a cultura do Brasil. A exposição também conta com o trono que a cantora sentou no abre-alas da Mocidade no desfile de 2019.   

A organização do evento também está fazendo uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão doados para instituições de caridade. A exposição tem a curadoria do departamento cultural da Mocidade e a organização da agência de marketing Twelve. A Biblioteca Parque fica na Avenida Presidente Vargas, 1261, Centro. A visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.  

Biografia das integrantes da mesa “Mulheres Negras no Samba” 

  • Teresa Cristina é considerada uma das vozes de maior destaque no samba. Já interpretou músicas de grandes nomes do samba, como Noel Rosa, Cartola, Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara, Lecy Brandão, Jovelina Perola Negra, entre outros.
  • Milena Wainter é integrante do carro de som da Mocidade e já fez um documentário chamado “ A voz das mulheres do Samba”.
  • Silvia Duffrayer é carioca e tem no samba as suas próprias raízes, fincadas na liberdade feminina e no poder da música como instrumento de revolução. É cantora, percussionista e compositora, integra o Samba que elas querem (uma roda de semana protagonizado por mulheres).    
  • Taísa Ferreira é historiadora e integrante do departamento cultural da Mocidade.